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Suporte Avançado de Vida 
 
 
 
Suporte Avançado de Vida 
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Suporte Avançado de Vida 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O suporte avançado de vida cardiovascular, assim como o suporte básico de vida e os 
cuidados pós-retorno da circulação espontânea são um conjunto de habilidades aplicadas 
sequencialmente durante o cuidado dos pacientes que apresentam uma parada cardio-respiratória 
(PCR). 
Os cuidados avançados (ACLS: Advanced Cardiac Life Support) incluem compressões 
torácicas e a desfibrilação associado a técnicas mais complexas, como uso de dispositivos invasivos 
de vias aéreas, estabelecimento de um acesso venoso, etc. Pode ser iniciado no ambiente extra ou 
intra-hopitalar, podendo ser realizado apenas por médicos no Brasil. Nos Estados Unidos, 
profissionais não médicos treinados estão habilitados para esse tipo de assistência. 
 
Organização da equipe 
 
O médico (líder) deve solicitar o carrinho de parada e a comunicação da equipe deve ser 
feita em cadeia fechada, ou seja, toda vez que o líder pedir algo, o realizador deve informar que fez. 
A equipe é formada por: 
• Líder; 
• Quem comprime; 
• Quem ventila; 
• Quem monitoriza e encarregado pelo desfibrilador; 
• Quem pega o acesso venoso, prepara e administra as drogas; 
• Quem anota tempos e condutas. 
Princípios do suporte avançado de vida: 
• Compressões torácicas de alta eficácia intercaladas com a ventilação na taxa de 30:2. 
• Medidas adjuvantes: exemplos são o oxigênio, acesso venoso periférico ou intraósseo, 
manuseio de vias aéreas e ventilação e uso de vasopressor (epinefrina). 
• Desfibrilação com ou sem uso de antiarrítimicos. 
• Tratamento da causa da PCR. 
 
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Suporte Avançado de Vida 
 
 
MEDIDAS DE SUPORTE AVANÇADO DE 
VIDA 
 
Assim que é detectado que o paciente está em PCR, devido à ausência de pulso carotídeo, 
deve-se iniciar as compressões torácicas intercaladas com 2 ventilações (30 compressões : 2 
ventilações). A ventilação é feita através de um dispositivo bolsa-máscara (AMBU). 
Compressões torácicas de alta qualidade 
100-120 compressões por minuto. A cada ciclo deve-se trocar o profissional que realiza as 
compressões. 
Devem provocar uma depressão no tórax entre 5-6 cm 
Permitir o retorno do tórax a sua posição após cada compressão 
Minimizar interrupções nas compressões 
Figura 01. Depressão no tórax do paciente na RCP de alta qualidade. 
Fonte: Medicina de Emergência: Abordagem prática. 11ª edição, 
 
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Suporte Avançado de Vida 
 
 
O acesso venoso periférico calibroso, a oximetria de pulso e a monitorização devem ser 
realizadas concomitantemente com as medidas anteriores. O monitor∕desfibrilador deve ser ligado 
e o ritmo ser analisado (lembrar que se deve colocar gel nas pás). Os ritimos chocáveis são a 
fibrilação venticular (FV) e a taquicardia ventricular (TV), devendo ser realizado o choque de 
imediato. A assistolia e a atividade elétrica sem pulso (AESP) são ritmos não chocáveis, devendo-
se realizar os ciclos de RCP com medidas adjuvantes. 
 
Taquicardia ventricular 
 
 
REGULARIDADE Intervalos RR são geralmente, mas nem 
sempre, regulares. 
FREQUÊNCIA CARDÍACA 150-250 bpm 
ONDA P Complexo QRS não são precedidos por 
ondas P 
INTERVALO PR Não é medido, uma vez que esse ritmo é 
ventricular 
COMPLEXO QRS Amplo e bizarro (> 0,12s) 
 
 
 
 
 
 
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Suporte Avançado de Vida 
 
 
Fibrilação ventricular 
 
REGULARIDADE Ritmo desorganizado 
FREQUÊNCIA CARDÍACA Elevada, mas a atividade elétrica 
desorganizada impede o coração de 
bombear 
ONDA P Não há 
INTERVALO PR Não há 
COMPLEXO QRS Varia 
 
Assistolia 
 
 
 
 
REGULARIDADE Ritmo em linha reta 
FREQUÊNCIA CARDÍACA Não há 
ONDA P Não há 
INTERVALO PR Não há 
COMPLEXO QRS Não há 
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Suporte Avançado de Vida 
 
 
AESP 
 
 
REGULARIDADE Regular 
FREQUÊNCIA CARDÍACA Varia 
ONDA P Precede todo QRS 
INTERVALO PR Sem alterações 
COMPLEXO QRS Sem alterações 
 
Figura 02. Posição correta das pás do DEA. 
 
 
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Suporte Avançado de Vida 
 
 
DESFIBRILAÇÃO 
O Desfibrilador automático externo (DEA) determina uma assistolia elétrica, permitindo a 
recuperação de forma organizada a despolarização e o ritmo cardíaco. 
Tipos de aparelho: 
• Monofásico: tem corrente unidirecional. Para o adulto, deve-se utilizar 360 J. 
• Bifásico: corrente vai e volta. Deve-se utilizar 150-200 J para o adulto. 
Lembrar de que sempre que aplicar o choque, garantir que todos estão afastados do paciente 
(Sempre pensar: eu estou afastado? Minha equipe está afastada? Todos estão afastados?). 
 
 
A compressão deve ser reiniciada imediatamente após o choque. A análise do ritimo deve 
ser feita a cada 2 minutos. Após a análise do ritmo, se permanecer FV ou TV, realizar o choque e 
iniciar epinefrina 1 mg, IV, com um flushing de 20 mL de soro fisiológico (ou seja, infusão rápida), 
elevação do membro após a infusão, e repeti-la a cada 3-5 minutos. Se AESP ou assistolia, não 
realizar o choque, mas iniciar a epinefrina. A via aérea avançada com capnografia deve ser 
considerada. 
Após 2 minutos de RCP, o ritmo deve ser analisado novamente. Se ritmo chocável, realizar 
3º choque e iniciar amiodarona 300 mg, IV. Se não chocável, não realizar o choque e iniciar 
amiodarona. Fazer mais um ciclo de compressões. 
O ritmo deve ser analisado após esse ciclo e, se mantiver chocável, realizar 4º choque e 
repetir epinefrina. Realizar mais 2 minutos de compressão e, se ritmo chocável, realizar choque e 
fazer 150 mg de amiodarona. Agora em diante só serão feitos os ciclos de compressão de 2 
minutos, a análise de ritimo a cada ciclo e a manutenção da epinefrina de 3-5 minutos. 
Se indentificadas causas reversíveis durante o manejo da RCP, tentar fornecer o tratamento sempre 
que possível (tabela abaixo). 
 
 
 
 
 
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Suporte Avançado de Vida 
 
 
Possíveis causas de parada – 5 Hs e 5 Ts 
Causas Tratamento 
Hipovolemia Reposição volêmica 
Hipóxia Via aérea avançada 
H+ (acidose) Bicarbonato de sódio 
Hipotermia Reaquecimento 
Hipo∕hipercalemia Reposição de potássio e bicarbonato de 
sódio 
Tamponamento cardíaco Pericardiocentese 
TEP Tratar PCR e considerar fibrinólise 
Trombose de coronária (IAM) Tratar PCR e considerar fibrinólise 
Tensão no tórax (pneumotórax) Punção de alívio∕drenagem de tórax 
Tóxicos Tratar intoxicação∕antídotos específicos 
 
MANUTENÇÃO DA VIA AÉREA 
 
Manobras para reverter a queda da base de língua: 
• Chin lift (elevação do mento): não deve ser utilizada em pacientes com suspeita de 
lesão cervical. 
• Jaw thrust (elevação da mandíbula). 
 
 
 
 
 
 
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Suporte Avançado de Vida 
 
 
 
Figura 03. Da esquerda para direita: chin lift e jaw thrust. 
Fonte: ACLS, 2020. 
Cânula orofaríngea (Guedel): 
• Reverte a queda da base da língua. 
• O tamanho da cânula pode ser estimado pela distância vertical entre os incisivos do 
paciente e o ângulo da mandíbula. 
• Introduzida com a concavidade em direção cranial até o palato. Em seguida, a cânula 
é girada em 180°, posicionando-a sobre a língua. 
• Provoca reflexo do vômito. 
Cânula nasofaríngea: 
• Reverte a queda da base da língua. 
• Indicada em situações em que a inserção da cânula orotraqueal não é possível (ex: 
trauma maxilofacial e trismo). 
• O tamanho para o paciente deve ser estimado pela distância em linha reta entre o 
nariz e o lobo da orelha. 
• Inserir semelhante à sonda nasogástrica; deve-se lubrificá-la e inserir 
cuidadosamente. 
• Não induz vômito. 
 
 
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Figura 04. Da esquerda para direita: A. Cânula orofaríngea (Guedel); B. Cânula nasofaríngea; C.: 
Inserção da cânula orofaríngea. 
Fonte: ACLS, 2020. 
Cateter nasal de oxigênio: 
• Utilizar oxigênio em baixo fluxo, até 6 litros∕minuto. 
Máscaras: 
• Máscara de Venturi: oferta oxigênio, sendo indicado fluxo de 8-15 L∕min com FiO2 
de até 50%. 
• Máscara não reinalante:oferta oxigênio, com fluxo de 15L∕min e FiO2 a 100%. 
• AMBU: oferta oxigênio com pressão positiva, com fluxo de 15L∕min e FiO2 100%. 
Via aérea avançada: 
Indicações: 
PCR 
Parada respiratória∕hipoventilação 
Insuficiência respiratória 
Obstrução das vias aéreas 
Hipoxemia grave e refratária 
Redução da pressão intra-craniana 
Instabilidade hemodinâmica 
Proteção das vias aéreas 
 
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Suporte Avançado de Vida 
 
 
Pode ser obtida através da intubação orotraqueal ou dispositivo supraglóticos, como a máscara 
laríngea, tubo duplo esôfago-traqueal (Combitubo). 
• Máscara laríngea: oferta oxigênio com pressão positiva 15L∕min com FiO2 a 100%. 
• Combitubo: oferta oxigênio com pressão positiva 15L∕min com FiO2 a 100%. 
Após a colocação da via aérea avançada, a ventilação deve ser feita 1 vez a cada 6-8 segundos 
(10∕minuto), sem precisar sincronizar com as compressões torácicas. Lembrar que a 
hiperventilação deve ser evitada, pois piora o retorno venoso e reduz o débito cardíaco. 
 
CUIDADOS PÓS PARADA 
• Providenciar transferência do paciente para UTI; 
• Manter cabeceira elevada a 30⁰; 
• Manter PAS > 90 mmHg ou PAM > 65 mmHg; 
• Verificar saturação do paciente, que deve ser ≥ 94%; 
• Manter temperatura entre 34 e 36 ⁰C; 
• Controle glicêmico < 180 mg∕dL; 
• Solicitar exames complementares: ECG, radiografia, etc. 
• Considerar uso de lidocaína e beta-bloqueador 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. Herlon Saraiva Martins, Rodrigo Antonio Brandão Neto, lrineu Tadeu Velasco. Medicina de 
Emergência: Abordagem prática. 11ª edição, rev. e atual. Barucrl, SP: Manole, 2016. 
2. Disque, K. ACLS: Advanced Cardiac Life Support. 2020. 
 
 
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