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Displasia Coxo Femural (DCF) DCF - Introdução Principal enfermidade articular; Machos e fêmeas; Bilateral; Frouxidão articular; Exame radiográfico: 6 meses a 1 ano; 2 anos; 80% dos casos positivos. 2 Anatomia 3 DCF - Introdução Origem hereditária; Raças de médio e grande portes; Critérios de avaliação e seleção pouco rigorosos; Sintomas: Subluxação ou luxação com os trocânteres maiores proeminentes; Aproximação dos jarretes; Dificuldade de levantar, andar, correr e subir escadas; Sensibilidade dolorosa no(s) membro(s); Apoio defeituoso; Dorso arqueado; Abrasão das unhas; Atrofia muscular pélvica. 4 DCF - Prevenção Evitar pisos lisos; Usar superfície rugosa desde o nascimento; A partir dos três meses: exercícios moderados (natação); Evitar a obesidade; Evitar exercícios forçados; Predispõe displasia e artroses. 5 Evitar pisos lisos; Usar superfície rugosa desde o nascimento; A partir dos três meses: exercícios moderados (como a natação) visando fortalecer a musculatura pélvica; Evitar ao máximo a obesidade; Evitar exercícios forçados e/ou precoces que podem provocar não apenas a displasia como também artroses; Evitar exercitar o cão andando de bicicleta ou andando de carro e obrigando a cão a segui-lo, pois certamente estará forçando os limites do animal 5 Patogenia 6 Fatores genéticos e outros fatores Alterações hormonais Alterações musculares Super-alimentação, Def. Vit C Alterações da cápsula, lig. redondo, liq. sinovial Alterações biomecânicas e instabilidade articular Alterações articulares secundárias DCF - Caracterização 7 DCF - Diagnóstico Método radiográfico convencional (MRC) Ângulo de Norberg: Relação entre a cabeça do fêmur e o acetábulo ≥ 105º; 55% falso-negativo; Extensão dos membros pélvicos: Forçar a entrada da cabeça do fêmur no acetábulo. 8 DCF - MRC Observar o animal a partir de 06 meses: Regularidade do espaço articular; Cooptação da cabeça do fêmur com a cavidade acetabular; Forma da cabeça do fêmur (facetação ou cabeça do fêmur achatada); Presença de osteófitos articulares; Má-formação do colo do fêmur ou razamento da fossa acetabular; Ângulo de Norberg. 9 DCF - MRC Posicionamento correto: Sedação; Paralelismo e sobreposição da coluna e esterno; Calha. 10 DCF - Radiografia normal Paralelismo correto Ângulo de Norberg - > 105o 11 DCF - Ângulo de Norberg posicionamento correto 12 DCF - Ângulo de Norberg posicionamento correto Encaixe perfeito da cabeça do fêmur Razamento da fossa acetabular 83o 13 DCF – MRC (desenho esquemático normal) 14 DCF - Intensidade Sem displasia (A) Cabeça femoral e o acetábulo são congruentes; Borda acetabular crânio lateral apresenta-se pontiaguda e ligeiramente arredondada; Espaço articular é estreito e regular; Ângulo de Norberg é de 105º ou mais. 15 DCF - Intensidade Sem displasia (A) 16 DCF - Nível A 17 DCF - Intensidade Suspeito (B) Cabeça femoral e o acetábulo são ligeiramente incongruentes; Ângulo de Norberg, é de aproximadamente 105º; ou O centro da cabeça femoral se apresenta medialmente à borda acetabular dorsal. 18 DCF – Nível B (suspeito) 105o 19 DCF - Intensidade Leve (C) Cabeça do fêmur e acetábulo incongruentes; Ângulo de Norberg > que 100º < que 105º; e/ou Borda craniolateral um pouco achatada cranialmente; Indicativos de alterações osteoartróficas. 20 DCF - Leve (C) < 105o 21 DCF - Intensidade Média (D) Cabeça do fêmur e acetábulo com incongruência nítida (sub-luxação); Ângulo de Norberg entre 90º e 100º; Sinais de artrose bem evidentes; Ossos espessos e irregulares; Dor à palpação e claudicação. 22 DCF - Média (D) 98o 23 DCF - Média (D) 90o – 100o 24 DCF - Intensidade Grave (E) Sub-luxação ou luxação; Ângulo de Norberg menor que 90º; Sinais de artrose bem evidentes; Alterações osteoartróficas; Achatamento da cabeça do fêmur; Encurtamento do colo; Rasamento do acetábulo; Formação de osteófitos; Ossificação subcondral. 25 DCF - Grave (E) 88o 26 DCF - Grave (E) 27 DCF - Diagnóstico alternativo Método radiográfico por distração (MRD) Diagnóstico precoce; Índice de Distração (ID): ID = d/r d = distância entre o centro do acetábulo e o centro da cabeça do fêmur; r = raio da cabeça do fêmur; 4 a 12% de falsos-negativos; 28 DCF - MRD 29 DCF - MRD ID = d/r < 0,35 30 DCF - MRC versus MRD 31 DCF - Tratamento Dieta alimentar: Evitar obesidade; Analgésicos; Regeneradores de cartilagem; Fisioterapia; Hidroterapia; Ressecção da cabeça do fêmur. 32 Tratamento Clínico; Cirúrgico; Fisioterapia; 33 Dúvidas… 34