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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Campus Paulo Afonso Componente Curricular: Biologia RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS Alan Gomes, Bruna Vitória, Genyfer Bianca, Letícia Souza, Pedro Simplício e Pedro Barreto Paulo Afonso – 2023 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Campus Paulo Afonso Componente Curricular: Biologia RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS Alan Gomes, Bruna Vitória, Genyfer Bianca, Leticia Souza e Pedro Simplício Relatório apresentado ao professor Rhuan Carvalho, como requisito parcial para obtenção de conceito referente à segunda avaliação da Unidade I do componente curricular Biologia no 4º ano do curso de Eletromecânica IFBA. Paulo Afonso - 2023 1. IDENTIFICAÇÃO Relatório: Aula prática de Protozoários e Fungos. Data de Realização da Aula: 7 e 21 de março de 2023 Nome dos autores: Alan Gomes, Bruna Vitória, Genyfer Bianca, Letícia Souza e Pedro Simplício 2. RESUMO Este trabalho tem como objetivo relatar passo a passo a aula de campo prática de Biologia realizada no dia 7 e 21 de março laboratório de Biologia, descrevendo os pontos importantes da atividade, tal como o objetivo da mesma, que era identificar os diferentes tipos de briófitas e pteridófitas de acordo com suas características, a metodologia utilizada, que foi a observação das briófitas e pteridófitas por meio da lupa seguindo as orientações do docente, resultando na confirmação de quais tipos de briófitas e pteridófitas foram coletados e quais eram suas estruturas e funções no meio em que estão, e a partir do aprendizado adquirido com essa nova experiência, foi possível compreender a relevância das briófitas e pteridófitas para o equilíbrio e desenvolvimento do ecossistema em que estão inseridas. Palavras-chave: Aula prática, Microbiologia, Briófita e Pteridófita. 3. INTRODUÇÃO: Este relatório tem como objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa sobre briófitas e pteridófitas, duas classes de plantas que foram estudadas no laboratório de biologia. As briófitas são plantas que pertencem ao grupo mais antigo de plantas terrestres e são compostas por musgos, hepáticas e antóceros. Elas são caracterizadas por não possuírem vasos condutores de seiva, o que significa que dependem da difusão para transportar nutrientes e água pelo corpo. As briófitas também possuem um ciclo de vida haplodiplobionte, no qual a fase haplóide (gametófito) é dominante e a fase diplóide (esporófito) é reduzida e dependente do gametófito. Já as pteridófitas são plantas vasculares, o que significa que possuem vasos condutores de seiva, e são compostas por samambaias, cavalinhas e licopódios. As pteridófitas possuem um ciclo de vida com alternância de gerações, no qual a fase esporofítica é dominante e a fase gametofítica é reduzida e dependente do esporófito. 4. OBJETIVOS 4.1. OBJETIVO GERAL Visualizar as características gerais das briófitas e pteridófitas. 4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Descrever as características das amostras analisadas em laboratório, com enfoque principalmente em suas estruturas de reprodução. 5. MATERIAL E MÉTODOS Os materiais utilizados na aula laboratorial foram: Lupa, musgo (briófita) e uma samambaia (também chamada de monilófita). O método referente a aula do dia 7 consistiu na coleta de briófitas pelo campus, logo após, no laboratório, com o auxílio da lupa foi possível visualizar os gametófitos formados por rizóides e filídios no musgo (briófita coletada) e os esporófitos (cápsula e esporos). A aula referente ao dia 20 teve enfoque nas pteridófitas, então foram exploradas as estruturas de uma samambaia; Nos folíolos, com ajuda da lupa, foram visualizados os soros, onde se desenvolvem os esporângios. O báculo também foi observado na lupa, ele é responsável por colonizar outras áreas, permitindo que novas pteridófitas se desenvolvam e sendo suporte para as folhas e brotos que crescem a partir dele. 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO A primeira parte da prática consistiu em debater sobre as briófitas, sendo representada pelo musgo (Figura 1), coletado no campus do IFBA campus Paulo Afonso, onde foi observado cada parte de sua estrutura com o auxílio de um microscópio. Foi retirado um gametófito (Figura 2) com auxílio de uma pinça e colocado em uma lâmina de vidro, assim com o auxílio da lupa foi possível analisar mais detalhadamente sua estrutura, da mesma forma foi feito com o esporófito (Figura 3), mas infelizmente não pode-se ver os esporos saindo da planta. (Figura 1) Um tufo de musgos com gametófitos (as estruturas baixas semelhantes a folhas) e esporófitos (as estruturas altas, pedunculadas). (Figura 2) Gametófito: formado por rizóides e filóides. (Figura 3) Esporófito : Formado pela seta, cápsula e esporos Na segunda parte da prática fizemos o reconhecimento das características das pteridófitas, as quais possuem uma estrutura mais organizada com caule, raiz e folhas. Dentro de uma planta, o caule desempenha um papel vital ao fornecer suporte estrutural às folhas e facilitar o transporte da seiva por meio de tecidos condutores. Em certas samambaias, o caule pode crescer paralelo à superfície do solo ou no subsolo, muitas vezes chamado de rizoma. As raízes, por outro lado, servem para ancorar a planta no solo e absorver água e minerais essenciais do solo. Embora as raízes sejam geralmente subterrâneas, algumas variedades podem crescer fora do solo. Por fim, as folhas são laminares com células ricas em cloroplastos, que auxiliam no processo de fotossíntese, produzindo compostos orgânicos, principalmente açúcares. Durante o segmento prático, a primeira etapa envolveu o exame das estruturas do corpo de uma pteridófita sob a lupa do microscópio (Figura 4) e (Figura 5), seguido da análise de soros extraídos de samambaias e avencas (Figura 6). Com pinças, coletamos cuidadosamente os soros da região inferior das folhas de avenca e fizemos uma incisão precisa acima delas para revelar os esporângios, além disso, foi possível observar o báculo ( Figura 7) . (Figura 4) Samambaia observada pelo microscópio ( Figura 5) Avenca observada pelo microscópio (Figura 6) Soros e fiolos da avenca. (Figura 7) Báculo observado pelo microscópio Tabela 1 – Briófitas e Pteridófitas (07/03/2023) e (21/03/2023) Amostra Descrição Identificação nº 1 Musgo O musgo (Bryophyta sensu stricto musgos) é um tipo de planta pequena e não vascular que cresce em locais úmidos e sombreados. Eles não possuem raízes verdadeiras, caules ou folhas típicas, em vez disso, eles têm estruturas simples chamadas filamentos que absorvem água e nutrientes do ambiente. Briófita nº 2 Avenca A avenca (Adiantum capillus-veneris) reproduz-se por meio de esporos e pode ser encontrada em uma variedade de habitats, incluindo florestas, margens de riachos e locais úmidos em jardins. Pteridófita nº 3 Samambaia As samambaias (Polypodium persicifolium) tem caules subterrâneos chamados rizomas, que produzem folhas grandes e frondosas em forma de pena. As samambaias reproduzem-se por meio de esporos e podem crescer em uma variedade de ambientes, desde regiões tropicais até climas temperados. Pteridófita 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em conclusão, a aula ministrada pelo docente Rhuan Carvalho sobre as briófitas e pteridófitas no laboratório de biologia foi extremamente enriquecedora. Durante o estudo, pudemos aprender sobre as características morfológicas, fisiológicas e ecológicas dessas plantas, bem como sobre seus ciclos de vida e importância no ecossistema. No período das atividades práticas, pudemos observar as diferentes estruturas dessas plantas, desde os gametófitos e esporófitos das briófitas até as frondes das pteridófitas, e pudemos entender como essas estruturas são importantes para a reprodução e adaptação das plantas ao ambiente. Portanto, as briófitas e pteridófitassão plantas importantes para o equilíbrio dos ecossistemas terrestres. 8. REFERÊNCIAS SOARES, Silvana O. Wenceslau. RELATÓRIO SOBRE AS AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA VEGETAL GRUPOS: BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS. Universidade do Estado da Bahia- Uneb Campus II Departamento de Ciências Exatas e da Terra - DCET Colegiado de Biologia. Alagoinhas, 2012.