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Arcabouço geológico brasileiro
Apresentação
As formas de relevo no Brasil são embasadas por um conjunto de diferentes formações geológicas. 
Ao longo das eras, houve deposições de sedimentos, eventos vulcânicos e tectonismo de placas 
que alteraram e determinaram as formas da crosta que compõem o território do país. A geografia, 
aliada a outros ramos do conhecimento como a geologia, tem contribuído para o conhecimento e 
a apropriação das paisagens naturais. Ao serem ocupadas e destinadas de acordo com suas 
possibilidades, tornam-se recursos importantes à humanidade.
Dessa maneira, faz-se importante o conhecimento das condicionantes naturais que formaram e 
transformam as formas da crosta terrestre, mais conhecida como relevo. A geografia contribui de 
forma direta com a definição e a regionalização do relevo brasileiro, de acordo com forma, origem 
geológica e altitude.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender um pouco mais sobre os processos de 
(trans)formação do relevo brasileiro, a principal regionalização utilizada para explicar as diferentes 
formações. E também aprofundará seu conhecimento sobre os crátons, cinturões orogênicos 
e bacias sedimentares que dão base para as formas de relevo no Brasil.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar a estrutura e as formas do relevo brasileiro.•
Reconhecer os crátons e as áreas de dobramentos antigos no território brasileiro.•
Identificar as bacias sedimentares brasileiras.•
Desafio
São as formas de relevo que dão sustento às atividades humanas. Mas para um aluno do ensino 
médio ou fundamental, esses conceitos podem parecer um tanto abstratos, pois alguns fenômenos 
de formação do relevo o aluno não consegue enxergar por ele mesmo. Muitas vezes, até as formas 
de relevo em um ambiente urbanizado podem passar despercebidas pelos alunos.
 
Você, como professor de geografia, ao abordar o tema em sala de aula, depara-se com um 
questionamento de um aluno, que lhe pergunta o motivo de estar aprendendo sobre as formas de 
relevo e como isso influencia na vida dele.
 
Agora, imagine que você está trabalhando em sala de aula sobre esse assunto e está planejando 
como será feita a abordagem do conteúdo. Descreva possíveis alternativas didáticas para que os 
alunos se interessem mais pelo tema e entendam a importância dos conteúdos como as formações 
e as tranformações do relevo.
Infográfico
A formação do relevo brasileiro remete a sucessivos processos geológicos. O passado mais ativo 
das placas tectônicas, a formação dos grandes oceanos e a deposição sedimentar são alguns dos 
processos que contribuíram para a formação e a transformação do relevo brasileiro.
No Infográfico, veja um resumo sobre as condicionantes que formaram o relevo brasileiro, suas 
compartimentações e os substratos geológicos que formam a crosta terreste no território do Brasil, 
assim como as épocas em que se deram essas mudanças.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/1d95592c-d045-46bd-8669-fc6c965a856c/93c1ed9c-5c95-4a33-a1f8-b926389c10af.jpg
Conteúdo do livro
As estruturas geológicas dão base às formações de relevo, que foram esculpidas pela ação dos 
processos erosivos ao longo de milhões de anos. Segundo Ross (1995), as formações geológicas 
brasileiras têm origem muito antiga, porém a ação erosiva continua as transformando. Para 
compreender essa dinâmica, você precisará compreender como esse arcabouço geológico se 
formou, suas principais características e transformações.
No capítulo Arcabouço geológico brasileiro, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você irá 
conhecer um pouco mais a fundo o embasamento geológico do relevo brasileiro. Entenderá os 
processos que formaram as rochas e suas transformações ao longo das eras geológicas, que 
resultaram nas formas de relevos atuais, ainda em constante transformação. 
Boa leitura.
GEOGRAFIA FÍSICA 
DO BRASIL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Identificar a estrutura e as formas do relevo brasileiro.
 > Reconhecer os crátons e as áreas de dobramentos antigos no território 
brasileiro.
 > Identificar as bacias sedimentares brasileiras.
Introdução
A crosta terreste, parte mais externa do planeta Terra, é chamada de litosfera, 
que por sua vez é composta por litosfera continental e oceânica, as quais são, em 
um contexto de formação e transformação do planeta, dinâmicas. As variações 
em formas e origens da crosta terreste são denominadas relevo, sendo este o 
principal assunto abordado neste capítulo, com foco nas formas brasileiras, 
resultantes das forças internas e externas do passado e do presente, exercidas 
na crosta continental sul-americana.
Ross (1995) determina que o subsolo do Brasil desempenha papel importante 
no relevo, dividindo-o de forma simplificada em três grandes estuturas geológicas, 
chamadas por ele de macrocompartimentos do relevo, sendo: as plataformas ou 
crátons, os cinturões orogênicos e as grandes bacias sedimentares. Essas estru-
turas dão o embasamento para as formações de relevo no país, sendo possível 
regionalizar em três principais formações, sendo estas: planaltos, planícies e 
bacias sedimentares. 
Você vai identificar as condicionantes geológicas que contribuíram para a 
formação do relevo brasileiro, a fim de descrever algumas divisões e formas do 
Arcabouço geológico 
brasileiro
Diego Vila Guimarães
relevo brasileiro. Vai, ainda, reconhecer a importância dos crátons e dobramentos 
antigos, além de identificar as bacias sedimentares brasileiras.
Estruturas e formas do relevo brasileiro
O relevo brasileiro, sua composição, as alterações no passado e no presente e 
suas condicionantes para a vida humana têm sido foco de estudo da geografia 
e de seus principais estudiosos. Os principais geógrafos, com importantes con-
tribuições nessa área nas últimas décadas, foram Aziz Ab’saber e Jurandyr Ross. 
Em uma complementação de teorias integradas, primeiro proposta por Ab’saber 
e posteriormente complementada por Jurandyr Ross, é que se baseia a principal 
classificação de relevo utilizada e ensinada em sala da aula no ensino básico.
Segundo Ross (1995), para compreender o relevo brasileiro é necessário 
primeiro abordar as origens geológicas do continente sul-americano. De forma 
mais simplificada, o autor menciona que o continente tem em toda sua borda 
oeste a formação dos Andes, que atinge uma faixa estreita e chega até 4 mil 
metros de altitude, sendo esta a formação mais recente do continente — se 
deu a partir do período geológico Mesozoico, estendendo-se ao Cenozoico. 
As partes central e do leste do continente são marcadas por estruturas mais 
antigas, formadas no Pré-cambriano.
Ross (1995, p. 45), ao utilizar o contexto sul-americano para descrever o 
relevo brasileiro, menciona que:
Ao contrário da cordilheira dos Andes, que é relativamente estreita, alongada 
na direção norte-sul e muito alta, ultrapassando em várias áreas os 4000 m de 
altitude, os terrenos do centro e do Leste são mais baixos, prevalecendo altitudes 
inferiores a 1000 m. Nessa parte, os terrenos são mais desgastados por várias fases 
erosivas, que geraram simultaneamente as grandes bacias sedimentares. Entre os 
terrenos antigos do centro e do leste, representados pelos planaltos do Brasil e 
das Guianas, ao norte, encontra-se um corredor de terrenos baixos constituído por 
sedimentação recente que se estende da Venezuela e da Colômbia, ao norte, até 
a Argentina, ao sul, passando por Bolívia, Paraguai e extremidade oeste do Brasil. 
A origem litológica do território brasileiro é antiga, mas as formas de 
relevo são recentes, devido ao constante processo erosivo de desgaste, que 
sempre ocorreu e continua transformando. Ross (1995), em uma síntese às 
datações geológicas das formações, menciona que a maior parte das es-
truturas tem origem entre o Paleozoico e o Mesozoico, no casodas grandes 
bacias sedimentares. Os terrenos cristalinos têm origem no Pré-cambriano; 
já o Pantanal Mato-grossensse, a parte ocidental da bacia amazônica e do 
litoral nordestino têm origem no Cenozoico (Terciário e Quaternário).
Arcabouço geológico brasileiro2
As formas do relevo brasileiro têm como mecanismo genético as formações 
litológicas e os arranjos estruturais antigos, de um lado; do outro estão os 
processos mais recentes, associados à movimentação das placas tectônicas 
e ao desgaste por situações climáticas anteriores às atuais. Dessa forma, boa 
parte das rochas e estruturas que dão base às formas de relevo no Brasil 
são anteriores à configuração atual do continente sul-americano e remetem 
ao período dos grandes continentes, antes da abertura do oceano Atlântico, 
que se deu a partir do Mesozoico.
Para ajudá-lo com essas datações comuns na área da geologia e que 
remetem às eras e períodos geológicos, a Figura 1 demonstra a escala geo-
lógica do tempo com os principais acontecimentos em cada era. Note que à 
esquerda existe uma datação em milhões de anos, depois a era, o período e 
o acontecimento em cada um. 
Figura 1. Escala geológica e os principais acontecimentos na evolução do Planeta Terra.
Fonte: Carneiro, Mizusaki e Almeida (2005, p. 16).
Arcabouço geológico brasileiro 3
É importante salientar que as transformações de relevo e no planeta 
ocorreram em 6,5 bilhões de anos e continuam ocorrendo, sendo que as 
primeiras civilizações surgiram por volta de 6 mil anos atrás. 
A história da Terra, datada a partir das eras geológicas, é muito mais 
antiga do que a história humana e passou por diversas alterações na litos-
fera; portanto, quando se fala em intervalo de tempo na transformação do 
relevo, deve-se imaginar um intervalo de milhões de anos, em um processo 
de graus e intensidades diferentes, de acordo com as forças predominantes 
em cada período geológico.
Houve diferentes forças que predominaram no planeta Terra, pois ele já 
foi mais quente, ou mais frio, com maiores ou menores intensidades de forças 
vulcânicas e movimentação das placas tectônicas, alterações na formação 
dos continentes, ou seja, o planeta Terra e sua litosfera são muito dinâmicos, 
não estáticos e muitas vezes instáveis, o que gerou diferentes formas de 
relevo e formações geológicas, por meio de processos internos e externos. 
Ross (1995) determina a regionalização do relevo brasileiro em três grandes 
formas, sendo elas planícies, planaltos e depressões, a partir das quais re-
gionalizou o Brasil em 28 compartimentos. Essa regionalização é a mais atual 
e utilizada em materiais didáticos para o ensino de geografia do Brasil. Muito 
se deve pela facilidade de compreensão dos conceitos utilizados para essa 
regionalização, que remetem à forma (geomorfologia) e à altitude do relevo.
Ross (1995) considera que os planaltos são as regiões com mais de 300 me-
tros de altitude em relação ao nível do mar, podendo conter formas irregulares 
como serras, morros e chapadas. Sua formação remete a períodos anteriores 
ao Cambriano e por processos geológicos ligados a energias internas da Terra. 
Ainda são subdivididos por Ross (1995) quanto a macroestruturas geológicas, 
pois os planaltos podem estar associados em bacias sedimentares, intrusões 
ou coberturas residuais de plataformas em cinturões orogênicos ou em 
núcleos cristalinos arqueados.
As planícies são regiões com predomínio de processos erosivos e rela-
tivamente planas. Quanto às depressões, uma inovação na classificação 
trazida por Ross (1995), são as regiões de altitudes relativas mais baixas que 
seu entorno, situadas entre 100 e 500 metros de altitude, sendo áreas de 
conexão entre planície e planaltos onde predominam os processos erosivos.
A Figura 2 mostra a regionalização com a compartimentação de relevos 
que propôs Ross (1995), com a generilização do relevo em planalto, planícies 
e depressões. Note que as planícies se situam principalmente no litoral 
brasileiro e ao norte na bacia do Rio Amazonas. 
Arcabouço geológico brasileiro4
Os planaltos se distribuem por todo território, sendo que os cinturões 
orogênicos e os núcleos cristalinos arqueados estão localizados em uma faixa 
que se estende da porção sul do Nordeste até o litoral de Santa Catarina e em 
algumas ocorrências no Centro-Oeste. Já as intrusões e coberturas residuais 
das plataformas ocorrem principalmente na região extremo norte do país, 
na porção sul da bacia do Rio Amazonas. Quanto às bacias sedimentares, 
existem três grandes porções concentradas na região centro-sul, em parte 
das regiões Norte e Nordeste e próximo à foz do Rio Amazonas.
As depressões são bem distribuídas no país e estão associadas geralmente 
aos planaltos em regiões de transição entre escudos cristalinos, intruções 
de plataforma e cinturões orogênicos. Essa outra subdivisão usada para os 
28 compartimentos regionais do relevo brasileiro faz menção às estruturas 
geológicas que dão base para as formações de relevo — cinturões orogêni-
cos, plataformas ou crátons e as bacias sedimentares que embasaram as 
formações atuais do relevo.
Figura 2. Formas de relevo do Brasil: regionalização por Jurandyr Ross.
Fonte: Ross (1995, p. 53).
Crátons e dobramentos antigos brasileiros
Os crátons ou plataformas são os terrenos mais antigos e transformados 
pela ação dos processos erosivos. Formam uma complexidade litológica 
onde prevalecem as rochas metamórficas muito antigas, com 2 a 4,5 bilhões 
de anos, rochas intrusivas antigas do Pré-Cambriano (1 a 2 bilhões de anos) 
Arcabouço geológico brasileiro 5
e rochas sedimentares datadas do final do Pré-Crambiano, que encobriram 
parte das plataformas em alguma fase da história.
São terrenos muito rebaixados por diversos e longos processos erosivos, 
com características de baixo planalto ou até mesmo depressões. Sofreram 
processos de deposição de sedimentos em suas margens, sendo os terrenos 
mais estáveis em relação às atividades tectônicas. Estão posicionadas às 
margens de bacias sedimentares e dos cinturões orogênicos.
Segundo Ross (1995), regionalmente podem ser mencionadas três áreas de 
crátons no Brasil, sendo a das Guianas, a sul-amazônica e do São Francisco. 
A das Guianas cobre terrenos elevados do extremo norte brasileiro, na divisa 
com Venezuela e Guianas, formada por rochas intrusivas associadas a rochas 
metamórficas antigas. O limite sul do cráton das Guianas é formado por 
rochas metamórficas, encontrando-se encobertas parcialmente por rochas 
sedimentares da bacia amazônica.
A plataforma sul-amazônica é formada por terrenos mais baixos ao norte, 
com aumento de altitude em direção ao sul, composta principalmente por 
rochas metamórficas antigas. Com frequência encontram-se rochas intrusivas 
como granitos e depósitos sedimentares residuais, que sustentam relevos 
mais altos. Parte da porção sul dessa plataforma está encoberta por extensa 
formação sedimentar, que corresponde ao planalto e à chapada dos Parecis 
(ROSS, 1995).
A plataforma ou cráton do São Francisco se estende do norte de Minas 
Gerais até o centro da Bahia, sendo a de mais difícil delimitação, pois grande 
parte está encoberta por sedimentação antiga e as suas extremidades se 
confundem com as áreas dos cinturões orogênicos de seu entorno.
A Figura 3 demonstra um croqui de um corte transversal da área de contato 
entre a plataforma das Guianas, a bacia sedimentar amazônica e a plata-
forma sul-amazônica. Note que a imagem utiliza o termo “escudo” para as 
plataformas; esta é outra nomenclatura, que faz referência a “escudos cris-
talinos”, outra forma de nomear as formações antigas Pré-Cambrianas, que 
são estruturas estáveis em constante transformação pelas ações erosivas. 
As bacias sedimentares, por sua vez, são áreas de deposição de sedimen-
tos. Portanto, os crátons, ou plataformas, são áreas consolidadas em um 
passado geológico muito remoto, que sofreram e sofrem processos erosivos, 
resultando em formações sedimentares e relevos mais planos,como a bacia 
sedimentar amazônica ilustrada na Figura 3.
Arcabouço geológico brasileiro6
Figura 3. Esquema de corte transversal das áreas de contato entre bacia sedimentar do 
Amazonas e terrenos cristalinos.
Fonte: Ross (1995, p. 54).
Rochas metamórficas são aquelas resultantes de uma rocha preexis-
tente, cuja formação se dá por aumento de pressão e/ou temperatura 
sobre a rocha preexistente.
O metamorfismo regional ocorre em extensões do globo terreste, devido a 
eventos geológicos sequenciais de grande porte, como a edificação de cadeias 
de montanhas; há, também, o metamorfismo local, que ocorre em terrenos com 
centímetros e metros de extensão, como quando as rochas regionais submetidas 
ao contato com câmara magmática podem sofrer algum tipo de metamorfismo 
(TEIXEIRA et al., 2009).
A Figura 4 demonstra exemplos de rochas metamorfisadas: o argilito, depois 
de um processo de metamorfismo, se torna o xisto; o granito dá origem ao xisto; 
e o calcário alterado forma as rochas chamadas de mármore.
Figura 4. Rochas metamorfisadas.
Fonte: Blog do Professor Clebinho (2017, documento on-line).
Arcabouço geológico brasileiro 7
A crosta da Terra sofreu ao longo das eras geológicas movimentos re-
sultantes de um conjunto de forças internas chamado de orogenia. Esse 
processo resulta na formação de grandes cadeias de montanhas, geradas 
por dobramentos na crosta, acompanhados de vulcanismo, intrusões, abalos 
sísmicos e falhamentos. São os processos mais instáveis no contexto geoló-
gico, com forte atividade das placas tectônicas, ocorrendo principalmente 
nas bordas dos continentes.
Esse processo ocorreu tanto em eras geológicas antigas, como no Pré-
-Cambriano (entre 610 e 650 milhões de anos), gerando os chamados dobra-
mentos antigos, quanto em eras mais recentes, como a Terciária, formando 
os dobramentos modernos. No continente da América do Sul existem os dois 
tipos de dobramentos, sendo os Andes um exemplo de dobramento moderno 
e a Serra do Mar no Brasil uma formação orogênica mais antiga. 
Portanto, os cinturões orogênicos ou dobramentos antigos são formações 
do território brasileiro que remetem ao Pré-Cambriano, há 600 milhões de 
anos. Ross (1995) menciona três dobramentos antigos existentes no Brasil — o 
Atlântico, o de Brasília e o Paraguai-Araguaia.
Essas cadeias de montanhas antigas foram muito desgastadas pelas 
fases erosivas ocorridas durante as eras posteriores à sua formação, mas 
ainda guardam o aspecto de serras em grandes extensões. No passado, esses 
dobramentos foram grandes bacias sedimentares, dobradas por pressões 
da plataforma em razão da movimentação da crosta, o que resultou em 
metamorfismos, intrusões e efusões vulcânicas sobre os sedimentos que as 
formavam. O dobramento do Atlântico passou por até três fases de dobra-
mentos, com metamorfismo e intrusões alternando com longos períodos de 
fases erosivas (ROSS, 1995).
Os cinturões orogênicos estão associados à formação dos planaltos bra-
sileiros, podendo ser mencionados os planaltos e serras do Atlântico Leste-
-Sudeste, planaltos e serras de Goiás-Minas e serras residuais do Alto Paraguai.
Bacias sedimentares brasileiras
O outro tipo de estrutura geológica que embasa o relevo brasileiro é o das 
bacias sedimentares. Ross (1995) menciona três grandes bacias sedimentares 
no Brasil — Amazônica, do Parnaíba ou Maranhão e do Paraná. 
Essas bacias se formaram nos últimos 600 milhões de anos, originárias de 
deposição sedimentar de diferentes fases climáticas e geológicas do planeta. 
Elas se organizaram em um período em que o continente sul-americano tinha 
posições altimétricas distintas das atuais, bem mais baixas.
Arcabouço geológico brasileiro8
Segundo Ross (1995), as bacias sedimentares são extensas camadas de 
pacotes de rochas sedimentares, acumuladas em períodos posteriores ao 
Pré-Cambriano, e ocupam cerca de 75% da superfície continental do planeta 
Terra, recobrindo parcialmente as áreas cratônicas. Também são chamadas de 
bacias fanerozoicas, pois se formaram ao longo do Paleozoico, do Mesozoico e 
do Cenozoico em diferentes fases de deposição marinha, continental ou glacial. 
As formações desse tipo no Brasil se devem especificamente a depósitos 
marinhos e continentais, onde são encontradas rochas como arenitos, de 
diferentes granulações e idades, às vezes intercalados com siltitos, argilitos, 
conglomerados e calcários. 
Ross (1995) faz um resumo dos depósitos sedimentares brasileiros por eras 
geológicas; em cada uma das eras geológicas a deposição sedimentar se deu 
de acordo com as características climáticas e transformações geológicas pelas 
quais o planeta passava. Os sedimentos mais antigos são do Paleozoico, os 
intermediários do Mesozoico e os mais recentes do Cenozoico.
Segundo Ross (1995), os depósitos ocorridos no Cenozoico do Terciário são 
encontrados de forma mais extensiva na parte ocidental da bacia amazônica 
e no litoral do Nordeste. Os depósitos cenozoicos do período quaternário 
são predominantes no pantanal mato-grossense, no litoral gaúcho, na ilha 
do Bananal no rio Araguaia e nas planícies próximas ao rio Amazonas.
No Mesozoico, ocorre a última fase de grandes depósitos sedimenta-
res no Brasil, exceto a da Amazônia, que recebeu grandes sedimentos no 
período Terciário. Na era Cenozoica, o continente sul-americano passou por 
um conjunto de soerguimentos de contato de placas na borda ocidental, 
que resultaram na formação da cadeia de montanhas dos Andes, sendo que 
o restante do continente passou por intenso vulcanismo. Esse processo 
envolvendo tectônicas de placas e vulcanismo acabou em soerguimentos 
em todo o continente. 
O Brasil foi atingido por esse fenômeno de modo desigual, soerguendo 
tanto áreas de plataformas como depósitos sedimentares. Foi nesse contexto 
geológico que as bacias sedimentares ficaram em níveis altimétricos mais 
altos, surgindo as escarpas das serras do Mar e Mantiqueira.
Veja agora um pouco mais das características das três grandes bacias 
sedimentares do Brasil. 
Arcabouço geológico brasileiro 9
O termo bacia também é utilizado para bacias hidrográficas, por-
tanto você não deve confundir o termo bacia hidrográfica com bacia 
sedimentar, pois a hidrográfica remete a unidade de relevo drenada por um rio 
a partir de vertentes e espigões; enquanto as sedimentares são as formações 
geológicas que receberam sedimentos oriundos dos processos erosivos ao 
longo das eras geológicas.
Segundo a Morelatto (2017), a bacia sedimentar do Paraná localiza-se na 
região centro-oeste do continente sul-americano e abrange uma área apro-
ximada de 1.500.000 km², dos quais cerca de 73% são situados em território 
brasileiro. Essa bacia “Foi preenchida por rochas sedimentares associadas a 
vulcanismo e intrusões básicas, que podem alcançar até 7.000 m de espessura” 
(MORELATTO, 2017, p. 5).
Foi formada por seis principais fases, chamadas por Milani (1997) de su-
persequências de registro sedimentar e magmático:
1. Rio Ivaí (Ordoviciano–Siluriano);
2. Paraná (Devoniano);
3. Gondwana I (Carbonífero);
4. Gondwana II (Meso a Neotriássico);
5. Gondwana III (Neojurássico–Eocretáceo);
6. Bauru (Neocretáceo). 
A Bacia do Parnaíba localiza-se na região nordeste ocidental do território 
brasileiro, ocupando uma área de 665.888 km2. Distribui-se pelos estados de 
Piauí, Maranhão, Pará, Tocantins, Bahia e Ceará. 
Segundo a Morelatto (2017), essa bacia sedimentar foi formada por cinco 
depósitos em sequência, sendo eles:
1. o do perído silúrico, formado pelo Grupo Serra Grande;
2. o mesodevoniano e o carbonífero, representados pelo Grupo Canidé;
3. a sequência neocarbonífera triássica, referente ao Grupo Balsas;
4. a sequência jurássica, constituída pela Formação Pastos Bons;
5. a sequência cretácea, equivalente às formações Codó, Corda, Grajaú 
e Itapecuru. 
Arcabouço geológico brasileiro10
Além dessas sequências deposicionais, a sequência ainda inclui derrames 
vulcânicos e as intrusões magmáticas das formações Mosquito (Jurássico)e 
Sardinha (Cretáceo).
Segundo a Morelatto (2017), a Bacia do Amazonas é classificada como 
uma bacia paleozoica do tipo intracratônica. Localiza-se no Norte do Brasil 
e ocupa uma área de aproximadamente 620.000 km2, abrangendo parte dos 
estados do Amazonas e do Pará.
Todas essas bacias sedimentares foram recentemente mapeadas e passam 
por processos de prospecção de exploração de gás natural e petróleo em 
plataformas continentais por organizações estatais. Essas formações são 
importantes no contexto comercial, pois com a deposição e a sedimentação 
sobre fósseis de plantas e animais formam-se os chamados combustíveis 
fósseis, utilizados em automóveis, aviões e barcos, sendo fundamentais para 
a sociedade atual.
A estratigrafia é um ramo da geologia que estuda os estratos das 
rochas sedimentares e estratificadas. Considera a descrição vertical 
e horizontal da sequência, suas correlações e seu mapeamento (FÁVERA, 2001).
Ela é um ramo muito importante para a investigação geológica, pois é nos 
depósitos sedimentares que estão fontes energéticas importantes para o pla-
neta, como o petróleo e o gás natural.
As estruturas em estratos permitem a datação dos eventos geológicos, 
sendo os estratos mais acima da linha os depósitos em períodos geológicos 
mais recentes, e os abaixo mais antigos. A Figura 5 mostra perfis estratígrafos 
das três grandes bacias sedimentares; nota-se que estes são compostos por 
grupos de sedimentos que formam as rochas. Na bacia do Paraná, por exemplo, o 
grupo mais recente de rochas é o Serra Geral, que compreende o derramamento 
vulcânico que ocorreu na região, e o mais antigo é o Grupo Ivaí.
Arcabouço geológico brasileiro 11
Figura 5. Perfis estratígrafos das três grandes bacias sedimentares do Brasil.
Fonte: Petrobras (2001, documento on-line).
Arcabouço geológico brasileiro12
Exemplo
O trabalho de campo é fundamental para o conhecimento das diversas paisa-
gens e formações e faz parte do escopo do trabalho do professor de geografia. 
Em trabalhos de campo ao longo da bacia sedimentar do Paraná, por 
exemplo, um aluno em formação em geografia pode encontrar diversas 
formações rochosas — as sedimentares representadas pelos depósitos da 
Formação Botucatu ou Pirambóia, as formações sedimentares esculpidas 
pela ação erosiva do passado geológico no Parque Estadual de Vila Velha, os 
paredões das rochas basálticas da formação Serra Geral ou os fósseis encon-
trados em folhelhos de depósitos marinhos em Ponta Grossa são exemplos 
de formações que remetem a um passado geológico bem movimentado, de 
outras eras geológicas, em que essas áreas já foram desertos, geleiras e 
assoalhos oceânicos.
As Figuras 6 a 10 representam trabalhos de campo realizados ao longo da 
Bacia Sedimentar do Paraná; nelas, você pode identificar diversas formações 
rochosas e paisagens dessa região.
Figura 6. Basalto em decomposição da Formação Serra Geral da cidade de Ibiporã – PR.
Arcabouço geológico brasileiro 13
Figura 7. Fragmento de arenito da Formação Botucatu na cidade de São Jerônimo da Serra – PR.
Figura 8. Paredão de basaltos da Formação Serra Geral em Vera Cruz do Oeste – PR.
Figura 9. Arenitos formados por sedimentações variadas do Grupo Itararé e Arenito Vilha 
Velha em Ponta Grossa – PR.
Arcabouço geológico brasileiro14
Figura 10. Fóssil de Trilobita encontrado na Formação Ponta Grossa na cidade de Ponta 
Grossa – PR.
Neste capítulo, você pode aprender um pouco mais sobre o contexto geo-
lógico de formação do país. Percebe-se que é um contexto bem diversificado, 
com ocorrências de rochas sedimentares, magmáticas e metamórficas, que 
embasam as planícies, depressões e planaltos brasileiros. Os estudos sobre 
o relevo são importantes para a sociedade atual em diversas ocasiões, tanto 
economicamente como para planejamento territorial e melhores aproveita-
mento e preservação dos recursos naturais.
Referências
BLOG DO PROFESSOR CLEBINHO. Tipos de rochas. 2017. Disponível em: http://www.
clebinho.pro.br/wp/?p=8686. Acesso em: 15 fev. 2021.
CARNEIRO, C. D. R.; MIZUSAKI, A. M. P.; ALMEIDA, F. F. M. A determinação da idade das 
rochas. Terrae Didatica, Campinas, v. 1, n. 1, p. 6–35, 2015. Disponível em: https://perio-
dicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8637442. Acesso em: 22 fev. 2021.
FÁVERA, J. C. D. Fundamentos de estratigrafia moderna. Rio de Janeiro: UERJ, 2001.
MILANI, E. J. Evolução tectono-estratigráfica da Bacia do Paraná e seu relacionamento 
com ageodinâmica fanerozóica do gondwana sul-ocidental. 1997. Tese (Doutorado em 
Geociências) — Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 
Porto Alegre, 1997.
Arcabouço geológico brasileiro 15
MORELATTO, R. Bacia do Paraná: sumário geológico e setores em oferta. Brasília: ANP, 
2017. Disponível em: http://rodadas.anp.gov.br/arquivos/Round15/Mapas/Sumario_Ge-
ologico_R15_Parana.pdf. Acesso em: 20 fev. 2021.
PETROBRAS. Mapa tectônico do Brasil. [S. l.]: CPRM, 2001.
ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1995.
TEIXEIRA, W. et al. (org.). Decifrando a terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.
Leituras recomendadas
ARAÚJO, D. B. Bacia do Parnaíba: sumário geológico e setores em oferta. Brasília: ANP, 
2017. Disponível em: http://rodadas.anp.gov.br/arquivos/Round14/Mapas/sumarios/
Sumario_Geologico_R14_Parnaiba.pdf. Acesso em: 20 fev. 2021.
FERREIRA, A.; RIGUETI, A.; BASTOS, G. Bacia do Amazonas: sumário geológico e setores em 
oferta. Brasília: ANP, 2015. Disponível em: http://rodadas.anp.gov.br/arquivos/Round_13/
areas_oferecidas_r13/Sumarios_Geologicos/Sumario_Geologico_Bacia_Amazonas_R13.
pdf. Acesso em: 20 fev. 2021.
ROSS, J. L. S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para planejamento ambiental. São 
Paulo: Oficina de Textos, 2006.
VITTE, A. C.; GUERRA, A. J. T. (org.). Reflexões sobre a geografia física no Brasil. 6. ed. 
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.
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Arcabouço geológico brasileiro16
Dica do professor
As forças endógenas são aquelas que emanam do interior do planeta, como a ação das placas 
tectônicas, o vulcanismo e os terremotos. Essas são as formas mais instáveis que atuam na 
formação do relevo, e podem transformar toda uma região em questões de segundos. Já as forças 
exógenas são aquelas que atuam entre a crosta e a atmosfera, como o vento, a água e o sol.
Essas transformam as feições rochosas por desgastes físicos e químicos, são mais brandas que as 
endógenas, porém estão em ação permanente e direta sobre a crosta.
Na Dica do Professor, você irá aprender um pouco mais sobre as forças que alteram o relevo. Elas 
podem ser divididas em forças endógenas e exógenas.
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Exercícios
1) A maioria das estruturas geológicas que compõem o relevo brasileiro têm idades que vão do 
paleozoico ao mesozoico. Dessa forma, a formação das rochas brasileiras remetem a 
períodos geológicos muito antigos, sendo que as formas atuais de relevo foram 
transformadas recentemente. 
"As formações litológicas brasileiras são antigas, mas as formações de relevo são recentes."
Assinale a alternativa que explique a frase em destaque:
A) As origens geológicas do relevo brasileiro são oriundas da formação do continente sul-
americano.
B) A origem das rochas são antigas, mas o relevo brasileiro está em constante mudança por 
processos erosivos.
C) A formação do relevo brasileiro ocorreu em grande parte no período dos grandescontinentes, a partir do mezozoico.
D) Em comparação com a história da Terra, o relevo brasileiro é mais recente e formado pelos 
processos orogênicos.
E) Os relevos brasileiros são recentes, pois ocorreram a partir de um grande evento geológico, 
antes da abertura do oceano Atlântico.
2) Segundo Ross, o conhecimento do relevo é muito importante, pois a partir dele podemos 
determinar potencialidades e fragilidades em cada paisagem. Em relação ao relevo brasileiro, 
Ross (1995) determina a regionalização deste, a partir de três grandes formas de relevo: 
planaltos, planícies e depressões, que são subdividas em 28 compartimentos.
Quanto à regionalização realizada por Jurandyr Ross, assinale a alternativa que indique os 
principais conceitos utilizados nessa divisão.
A) Ele levou em conta a localização das formas de relevo, nomeando-as a partir da localização.
B) Ele compartimentou primeiramente 28 unidades de relevo, de acordo com a origem 
geológica.
C) A regionalização do relevo se deu a partir da origem geológica de cada unidade de relevo.
D) A regionalização do relevo se deu a partir da divisão entre bacias sedimentares, crátons e 
cinturões orogênicos.
E) Ele levou em conta a geomorfologia e a altimetria para subdividir o relevo brasileiro em 
planaltos, planícies e depressões.
3) As bacias sedimentares ocupam cerca de 75% do planeta Terra e recobrem parcialmente as 
áreas das plataformas. No Brasil, podemos citar três grandes bacias sedimentares. São elas: 
Amazônica, Parnaíba ou Maranhão e do Paraná.
Referente ao conceito de bacia sedimentar, escolha a alternativa que melhor o define:
A) São unidades de análise que respeitam o contexto geomorfológico, por divisores de água e 
um curso hídrico. 
B) São compostas por uma área que drena água da chuva, com uma saída de água por meio de 
um rio.
C) Foram formadas pela deposição de sedimentos marinhos e continentais, que se deram 
principalmente na era fanerozoica.
D) São unidades de escoamento de água muito utilizadas para análise integrada em geografia.
E) São delimitadas a partir de espigões e determinam uma região hidrográfica, tendo o formato 
de uma bacia, por isso o nome.
4) Os crátons ou plataformas são os terrenos mais antigos, rebaixados por diversos e longos 
processos erosivos, e têm características de baixos planaltos ou até mesmo depressões. 
Regionalmente, podem ser mencionadas três áreas de crátons no Brasil, sendo a das 
Guianas, a Sul-amazônica e da São Francisco. 
 
Segundo a definição de Ross (1995), os crátons são: 
 
A) Formações que foram soerguidas por atividade orogênica, sendo ligados às formações de 
relevo de planaltos como a Serra do Mar.
B) Terrenos muito rebaixados por diversos processos erosivos, e que estão ligados à formação 
de baixos planaltos ou até mesmo depressões.
C) Áreas de deposições de sedimentos que passaram por processos longos de deposição.
D) Também chamados de dobramentos antigos e que remetem à atividade das placas tectônicas.
E) Formados a partir do encontro de placas nas bordas continentais, o que resultou em seguidos 
dobramentos da crosta.
5) Os movimentos internos da Terra resultaram em grandes alterações no relevo da crosta, 
chamadas de dobramentos, sendo esses processos, originados do encontro das placas 
tectônicas, também chamados de orogênicos.
De acordo com o que você estudou sobre os dobramentos encontrados no Brasil, você pode 
mencionar que:
A) Foram formados em eras geológicas mais recentes, após o choque de placas tectônicas nas 
bordas da placa sul-americana.
B) São chamados de dobramentos antigos, pois foram formados há cerca de 600 milhões de 
anos e desgastados ao longo das eras.
C) São chamados de dobramentos, pois são originados de processos de deposição de 
sedimentos oriundos dos dobramentos modernos.
D) São antigos e foram formados a partir da deposição de longos processos de sedimentação 
ocorridos durante 400 milhões de anos.
E) São dobramentos antigos, formados a partir do desgaste das bordas dos cinturões 
orogênicos.
Na prática
As rochas magmáticas têm origens ligadas ao fenômeno denominado vulcanismo. Ocorrem em 
determinadas regiões do planeta com grande atividade tectônica, e têm origem na solidificação do 
magma expelido no processo.
Veja, Na Prática, um exemplo de aula expositiva sobre a dinâmica das rochas magmáticas, 
utilizando amostras desse tipo de rocha para exemplificar o processo de formação e transformação 
delas e como esse processo é dinâmico. Inovações para passar um conteúdo podem ser o 
diferencial para sua aula.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Introdução às bacias sedimentares
Aprofunde o seu conhecimento sobre bacias sedimentares. Nesse vídeo são apresentadas noções 
mais específicas da área da geologia, que permitem a você conhecer um pouco mais sobre bacias 
sedimentares no olhar dessa ciência.
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Crátons e faixas móveis
Aprenda de forma um pouco mais aprofundada os conceitos de crátons.
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Sumário das bacias sedimentares
Um aprofundamento sobre as bacias sedimentares e suas possibilidades de exploração comercial 
no Brasil, trazendo uma noção muito ampla sobre a questão da utilização delas como recursos 
naturais em várias regiões do país.
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https://www.revistas.usp.br/bigsd/article/view/45352/48964
http://rodadas.anp.gov.br/arquivos/Round_13/areas_oferecidas_r13/Roteiro_Sumarios_das_Bacias_R13_v06052015_revisado.pdf

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