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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO FAVENI
EUZENETE ALVES DA SILVA
O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM AUTISMO NA ESCOLA
NOVA CANAÃ DO NORTE - MT 2023
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO FAVENI
EUZENETE ALVES DA SILVA
O PROCESSO DE INCLUSÃO COM ALUNO AUTISMO NA ESCOLA
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em Psicopedagogia Instrumental Clínica e Educação Especial.
NOVA CANAÃ DO NORTE - MT
2023
RESUMO
Autor1, Euzenete Alves da Silva
Declaro que sou autor (a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO- O presente trabalho tem como temática mostrar as dificuldades de adaptação do aluno autista na sala de aula no qual, este é o problema dessa pesquisa. É necessário mostrar as principais dificuldades de adaptação do aluno autista no processo de inclusão, como também, quais os principais desafios dos professores para ensinar um aluno com Transtorno Aspecto Autista (TEA) em sala de aula. O trabalho busca identificar principais dificuldades do professor no processo de interação e reconhecer quais as medidas necessárias para garantir a inclusão da criança com TEA. Trata-se de uma pesquisa de campo e bibliográfica de cunho qualitativo, que visa analisar e interpretar o comportamento humano. Para o referente trabalho, a presente pesquisa foi constituída de uma bibliografia, utilizando alguns recursos, tais como; livros, artigos, revistas e sites. Assim foi possível concluir que ainda há vários processos inclusivos que precisam ser adaptados pelos professores, alguns não estão capacitados sentem-se despreparados para receber crianças com tal desenvolvimento atípico. É preciso muitas estratégicas para que haja mais interação dos pais com a escola, para facilitar a aprendizagem do aluno. Portanto, notou-se que é importante inserir brincadeiras e jogos que favoreçam a inclusão.
PALAVRAS-CHAVE: Inclusão. Autismo. Escola. Adaptação.
ABSTRACT- The theme of this work is to show the difficulties of adaptation of autistic students in the classroom. This is the problem of this research. What are the main difficulties of adaptation of autistic students in the inclusion process. What are the main challenges for teachers to teach a student with Autistic Disorder (ASD) in the classroom. The work seeks to identify the main difficulties of the teacher in the interaction process and recognize what measures are necessary to ensure the inclusion of the child with Tea. This is a qualitative field and bibliographic research that aims to analyze and interpret human behavior. For the referent work, we used bibliographic research such as; books, articles, magazines and websites, it was possible to conclude that there are still several inclusive processes that need to be adapted by teachers, some are not able to feel unprepared to receive children with such atypical development. It takes many strategies for there to be more interaction of parents with the school, to facilitate the student's learning. Therefore, it was noted that it is important to insert games and games that favor inclusion.
KEYWORDS: Inclusion. Autism. School. Adaptation.
1 euzenete_silva@hotmail.com
1 INTRODUÇÃO
No Brasil, a ampliação do acesso das pessoas com deficiência a Educação Básica foi marcada inicialmente pela Constituição Federal (1988), que instituiu o dever do estado de oferecer o atendimento Educacional Especializado (AEE), para as pessoas com deficiência, e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN- Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que definiu a Educação Especial como modalidade de ensino oferecida preferencialmente na escola regular.
O processo de inclusão com aluno autismo na escola. O presente trabalho tem a finalidade de apresentar a dificuldade que o professor enfrenta na sala de aula com a inclusão de alunos com aspecto autismo.
Portanto, o aluno com autismo ou TEA (transtorno aspecto autista), apresenta características variadas que comprometem, desde as suas relações com outras pessoas até a sua linguagem, necessitando, assim, de apoio no seu processo de ensino-aprendizagem.
Diante de tais argumentos, sugeriu o interesse de compreender as causas dessas dificuldades de inclusão das crianças autista nos anos iniciais do ensino fundamental, e assim buscar respostas para a seguinte problemática: Quais são as principais dificuldades de adaptação do aluno autista no processo de inclusão na sala de aula? Quais os principais desafios para ensinar um aluno com TEA em sala de aula?
No entanto, é importante ampliar os conhecimentos sobre aspectos legais referentes à Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Aprofundando o conhecimento sobre encaminhamentos destinados aos alunos que fazem parte do público alvo da Educação Especial. Ademais, ampliar os conhecimentos sobre espaços de aprendizagem dos alunos com deficiência, transtorno globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação.
No contexto da inclusão escolar, ou seja, o trabalho da escola comum articulada com o atendimento educacional especializado- AEE. Compreender a
importância de um trabalho considerando as diferenças dos alunos com ações voltadas a promover o acesso, a participação e a aprendizagem dos mesmos.
Essa pesquisa é de suma importância para o acadêmico aprofundar seu conhecimento, identificando assim algum comportamento de alunos que precisa de um olhar com mais atenção e poder transformar a vida de muitos que estão precisando de apoio, amor e carinho que mostra lhe qual o sentido da vida.
O presente trabalho trata-se um uma pesquisa de campo e bibliográfica para se apresentar o referencial teórico, que foi constituído através de livros, artigos cientifico e questionário respondido por alguns professores da Escola Estadual Nova Canaã MT. Sendo essa pesquisa de natureza descritiva e qualitativa, realizada através de resumo, introdução, desenvolvimento, conclusão e referencial bibliográfico.
Os resultados obtidos foram organizados e sistematizados. No primeiro capitulo, abordaram-se sobre os conceitos, causas e classificação do autismo. No segundo capitulo, buscou entender o processo de adaptação (inclusão) do aluno autista na turma de 1º ano do ensino fundamental I. Por último, no terceiro capitulo, foram discutidas as estratégicas pedagógicas adotadas pelo professor do ensino fundamental I para inclusão de aluno autista na sala de aula.
2 A INCLUSÃO DO AUTISMO NA SALA DE AULA
O processo de inclusão com aluno autista na escola requer atenção. A inclusão da pessoa com deficiência no âmbito escolar é um debate atual que demanda a organização de várias propostas de trabalho, pelas especificidades inerentes a pessoa humana e pelas diversas barreiras existentes no contexto escolar.
No Brasil, a ampliação do acesso das pessoas com deficiência a Educação Básica foi marcada inicialmente pela Constituição Federal (1988), que instituiu o dever do estado de oferecer o Atendimento Educacional Especializado (AEE), para as pessoas com deficiência, e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN- Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que definiu a
Educação Especial como modalidade de ensino oferecida preferencialmente na escola regular.
Atualmente a Educação Especial (AEE) é uma modalidadede ensino que atravessa toda a Educação Básica, não se caracterizando como um nível de ensino e nem substituindo a escolarização. Vale ressaltar que os alunos no contexto escolar, na perspectiva da Educação Inclusiva, a educação especial integra a proposta pedagógica da escola comum, vem promovendo o atendimento às necessidades a proposta pedagógica da escola comum, com atendimento às necessidades especificas dos alunos com autismo.
Portanto, o AEE deve estar contemplando no Projeto Político Pedagogo (PPP) da escola, e caso não esteja, a situação legal da escola está irregular e ela deve adequar, pondo com as normas federais, estaduais e municipais.
Vale ressaltar que, o aluno com autismo ou TEA (transtorno aspecto autista), apresenta características variadas que comprometem, desde as suas relações com outras pessoas até a sua linguagem, necessitando, assim, de apoio no seu processo de ensino-aprendizagem.
Deve-se tomar muito cuidado no momento de a inclusão, e ser atento ao comportamento da criança para não ser confundido, às vezes, achar que a criança é mal educada, sem disciplina e ignorante, certas condições do aluno que muitas vezes são mal interpretadas no momento de inclusão é que o mesmo não saber expressar seus sentimentos e emoções, cabe nos professores ter uma visão amplas para ser bem sucedido (COSTA, 2012).
Os professores, às vezes, agem como se todas as crianças fossem aprender ao mesmo tempo, com a mesma idade e com o mesmo ritmo. Às vezes agem como se esta homogeneidade fosse um ideal a ser atingido. Segundo David Rodrigues (2003), diz que parece muito sedutor pensar que todos os alunos aprendem através de uma única metodologia e estratégias pedagógicas.
É nesse momento que haja a exclusão no lugar da inclusão cada aluno é único, “escola exclui incluindo”, Barroso (2003 p.27).
A escola exclui porque não deixa entrar os que estão de fora; A	escola	exclui	porque	põe	fora	os	que	estão	dentro;
A escola exclui “incluindo”; A escola exclui porque a inclusão deixou de fazer sentido.
Segundo Barroso (2003) diz que a escola exclui porque não é aberta para questões relacionadas à desigualdade de oportunidades, em outras palavras está referindo a falta de apoio aos diferenciados. A escola exclui porque põe para fora os que estão dentro, isso se refere à falta de interesse do aluno o insucesso e o abandono escolar, e diante desse contexto ninguém pode fazer nada para conter a evasão.
Quando se descreve que a escola exclui incluindo, o autor deixa bem claro que a escola recebe o aluno, mas o sujeita a diversas formas de organização que são compatíveis, por exemplo, com sua moradia ou regime de trabalho entre outros aspectos. A escola exclui por que a inclusão deixou de fazer sentido, é porque os alunos não encontram um sentido para estar na escola em relação à utilidade social ou para a vida às vezes se sentindo inútil diante da sociedade.
Existem vários fatores que são de ordem das políticas, da economia, ideologia, entre outros. Um desses fatores é o currículo, que ocupa papel central da reflexão sobre as mudanças na escola e nas praticas pedagógicas. Mas, não é necessário não esquecer que a sociedade é responsável pela a elaboração e os currículos que recentemente elaborado nos conduzem a uma perspectiva multicultural.
O Brasil é signatário de Tratados e Convenções Internacionais que asseguram a inclusão, o combate a discriminação e sustentam a implementação de políticas educacionais de Educação Ambiental, educação em Direitos Humanos, Educação Especial, do campo, Indígena, Quilombola e Educação para as relações Eticas-Racionais. (VIENA, 2009, Artigo 25 e 66).
Diante de tais argumentos, sugeriu o interesse de compreender as causas dessas dificuldades de inclusão das crianças autista nos anos iniciais do ensino fundamental, e assim buscar respostas para a seguinte problemática: Quais são as principais dificuldades de adaptação do aluno autista no processo de inclusão na sala de aula? Quais os principais desafios para ensinar um aluno com TEA em sala de aula?
No dia 02 de setembro de 2022, realizei a entrevista por meio de questionário com alguns professores de 49 a 57 anos de idade, que reside na cidade de Nova Canaã do Norte Mato Grosso, que atua na Escola pública desse Município, “Escola Estadual Nova Canaã”. A turma na qual leciona: Educação Infantil e Ensino Fundamental I com alunos de 6 a 9 anos de idade, a escola tem 4 alunos com autismo moderado. Transtorno do Especto Autista (TEA). Os professores são todos graduados em pedagogia e pós-graduado especializado em Psicopedagogia Instrumental, Alfabetização e letramento entre outras especificidades há mais de seis anos que está exercendo o cargo de educador na mesma escola.
A entrevista realizada com os professores do Ensino Fundamental I (série iniciais do 1° ao 5° ano). Relatando os pontos positivos e negativos e alguns aspectos relevantes entre outros. Eles relataram em sua entrevista, que recebeu várias orientações, apoio e ajuda da equipe gestora da escola para desenvolver tanto as atividades que seriam impressas quantos as atividades práticas de inclusão de alunos com TEA.
A Escola Estadual Nova Canaã, tem sala de recurso multifuncional para Atendimento Educacional Especializado (AEE), e com funcionamento nos dois períodos, matutino e vespertino. Quando indagada sobre o planejamento das atividades pedagógicas os mesmos responderam que o planejamento é feito de acordo com a necessidade do aluno. Com atendimento individual ou coletivo em parceria, professor de sala de aula, professor da sala de recurso, apoio da coordenação e secretaria. Vale ressaltar que; a sala de recurso pode receber no máximo 3 alunos por vezes.
Quando questionado sobre como tem sido o trabalho realizado no processo de inclusão pedagógica, os professores relataram que no começo foi muito difícil para adaptação entre os alunos na sala de aula, pois a maior dificuldade é vencer a timidez para interagir com os colegas de classe e até mesmo pra sair no intervalo se sente inseguro. O aprendizado funciona com varias atividades, seguindo um planejamento anual com vários recursos pedagógicos para trabalhar de acordo com o especto de cada criança.
Os materiais e recursos utilizados para planejar as atividades de inclusão, são alfabeto móvel, livros de história infantil e livros didáticos, jogos da memória e jogos online; entre outro disponível na escola. Também são utilizados pequenos vídeos e atividades em grupos que valorizam a socialização.
Quando indagada sobre os desafios enfrentados, os mesmos relatam que, organizar o trabalho docente tem sido um desfio. Os principais desafios para ensinar um aluno com TEA em sala de aula é a socialização e superação de uma timidez, no aprendizado de uma matéria, entre outros, enfrentamos obstáculo na vida estudantil. Por exemplo, quando o autista perde o controle os professores relataram que tenta resolver a situação através de diálogo, mais sempre que o autista tem crise é necessária sua retirada da sala de aula e levar a um lugar seguro e tranqüilo pra que o mesmo se acalme.
Avaliação das atividades feitas pelos alunos TEA, são realizadas mediante o que o aluno constrói seus conhecimentos. Os professores sempre interagindo e orientando os pais para o desenvolvimento e participação no processo educativo, o dialogo é constante com os pais dos alunos, demonstrando cada avanço na aprendizagem de seu filho.
Vale ressaltar que a contribuição dos pais no processo de inclusão é de grande relevância, pois, a cada dia estão sempre priorizando às ideias para melhorar aprendizagem dos seus filhos juntos com os professores, a interação com a família faz toda a diferença na vida escolar da criança. E nesse momento tão difícil, mais com ajuda da família nas atividades a serem desenvolvidos em casa, os alunos tem demonstrado um resultado satisfatório na aprendizagem.
Os professores salientaram que o relacionamento com o autismo em sala de aula tudo depende do humor do momento, o mesmo é carinhoso mais é dependente, precisa trabalhar a auto-estimae valorizar a cada um, também relataram que a criança autista tem dificuldades pra adaptar a certas mudanças, pois, o mesmo, gosta de cumprir regras sem ter que sair de sua rotina diária, assim, o professor deve ter muita cautela pra lidar com a situação, colocando no lugar da criança para tentar minizar a situação do momento.
No entanto, os educadores preparam sempre atividades diferenciadas, cada semana uma novidade para poder atrair atenção dos alunos e melhorar aprendizagem. O registro é feito em um caderno, onde, anotados todas as observações feitas através das atividades e fala dos pais em relação criança.
Os docentes acreditam o que daria maior qualidade em relação à aprendizagem dos seus alunos autista, é acreditar em si mesmo, pois depende de muito esforço do professor, criar estratégica usar criatividade com os alunos TEA, e o aluno deve ter sempre um Técnico em Desenvolvimento Infantil (TDI), acompanhando na rotina da sala de aula, isso muitas vezes a escola deixa a desejar é a interação por parte da família é fundamental, porém, ainda há um distanciamento entre famílias e escola. No entanto, é preciso muitas ações e estratégicas para conseguir uma forte parceria, entre as partes. A responsabilidade na educação e no desenvolvimento intelectual da criança não deve ser apenas da escola e professores, mas também da família.
Todavia, a pandemia escancarou ainda mais essa lacuna existente. Enquanto professor eles complementaram aspecto importante, pois, os professores acreditam que a pandemia trouxe novos tempos e desafios para a educação. Precisando desconstruir e reconstruir muito conceitos e práticas. E esse é um trabalho árduo, pois tudo que é novo no ambiente escolar necessita de um planejamento, e com a pandemia, esse processo não foi realizado.
No entanto é necessário ampliar conhecimentos sobre aspectos legais referentes à Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Aprofundar conhecimento sobre encaminhamentos destinados aos alunos que fazem parte do público alvo da Educação Especial. Ampliar conhecimentos sobre espaços de aprendizagem dos alunos com deficiência, transtorno globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação.
2.1 Conceitos, causas e classificação do autismo.
Segundo Paiva Junior (2020). O autismo nome técnico oficial: transtorno do espectro do autismo (TEA) é uma condição de saúde caracterizada por déficit na
comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal), também é muito importante observar o comportamento (interesse restrito ou hiperfoco e movimentos repetitivos), que costuma aparecer logo nos primeiros anos de vida.
O autor refere que a vários níveis de autismo entre outras doenças e condições associadas; como deficiência intelectual e epilepsia, e existem algumas pessoas que nem sabem que são autistas, pois nunca tiveram diagnóstico.
Essas pessoas às vezes sofrem bullying ou até sejam mal entendida pela sociedade, assim desde cedo à escola deve-se preocupar em preparar os professores e todos os funcionários da demanda escolar para que haja a inclusão de forma acolhedora sem trazer constrangimento a esses alunos.
2.2 Autismo e sua principal característica.
Segundo o autor professor Caio (2019). Os quatro tipos de autismo mais comuns e suas principais características são:
· Síndrome de Asperger;
· Transtorno invasivo do desenvolvimento;
· Transtorno autista;
· Transtorno desintegrativo da infância;
· Diagnostico e níveis do Transtorno do Espectro Autista
O autor afirma que, a Síndrome de Asperger é considerada o mais leve entre os tipos de autismo e é três vezes mais comum em meninos do que em meninas normalmente. E também o mesmo possui uma inteligência bastante superior e pode ser chamado também de “autismo de alto funcionamento”.
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento essa é uma “fase intermediaria”, já que ela e um pouco mais leve que a Síndrome de Asperger, mas não tão forte quanto Transtorno Autista. Porém, os sintomas são muito variáveis. Em geral o paciente apresentará:
· Quantidade menor de comportamentos repetitivos;
· Dificuldades com a interação social;
· Competência lingüística inferior a Síndrome de,
· Asperger, mas superior ao Transtorno Autista;
O autor deixa bem claro que; Transtorno Autista são aqueles que apresentam sintomas mais graves que os dois outros tipos de autismo. Nesse caso, várias capacidades são afetadas de forma mais intensa, como os relacionamentos sociais, a cognição e a lingüística.
Outro fator bem comum e fácil de notar é a presença intensificada dos comportamentos repetitivos da criança. Os principais sinais que indicam a condições são:
· Falta de contato com os olhos;
· Comportamento repetitivo como bater ou balançar as mãos;
· Dificuldades em fazer pedidos usando a linguagem;
· Desenvolvimento tardio da linguagem.
Transtorno Desintegrativo da Infância é considerado o tipo mais grave do espectro autista e o menos comum. Em geral, a criança apresenta um período normal de desenvolvimento, porém a partir dos 2 aos 4 anos de idade, quando percebe que a criança passa a perder as habilidades intelectuais, lingüísticas e sociais sem conseguir recuperá-las.
Vale ressaltar que, além dos diferentes tipos de autismo, também existe as variações em relações aos níveis de gravidades. Eles são classificados por nível leve, médio e grave que deve ser diagnosticado pelo médico especialista.
2.3 O processo de adaptação do aluno autista na escola
Os principais desafios para ensinar um aluno com TEA em sala de aula é a socialização e superação de uma timidez, no aprendizado de uma matéria, entre
outros, enfrentamos obstáculo na vida estudantil. Por exemplo, quando o autista perde o controle os professores relataram que tenta resolver a situação através de diálogo, mais sempre que o autista tem crise é necessária sua retirada da sala de aula e levar a um lugar seguro e tranqüilo pra que o mesmo se acalme (COSTA, 2012
2.4 ESTRATÉGICAS PEDAGÓGICAS
Falar de inclusão quer dizer tratar todos na igualdade, sem discriminar ninguém e atender na diversidade para atender de fato. “A Constituição Brasileira de (1988) trouxe um dispositivo que tornou obrigatória a aceitação de alunos com deficiência nas escolas brasileiras”. (MANTOAN, 2008, p.86).
O Estatuto da Criança e do Adolescente Lei (ECA, nº. 8.069/90), em seu artigo 55, determina que “os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos na rede regular de ensino”.
Na década seguinte os documentos como a declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994), passaram a influenciar as políticas públicas dos diferentes países que aderiram a esse movimento na perspectiva da educação inclusiva, inclusive o Brasil.
As estratégicas pedagógicas que devem ser adotadas pelo professor do ensino fundamental I para inclusão de aluno autista na sala de aula seguem algumas dicas importantes;
1. Carneiro (2007) menciona que os alunos com deficiência intelectual “são os que forçam a escola a reconhecer a inadequação de suas práticas para atender as diferenças dos educandos”.
2. Padilha (2000) enfatiza que “os procedimentos de avaliação com base nos testes de QL negligenciam alguns aspectos que marcam a historia de vida da pessoa com deficiência”.
3. Prioste, Raiça e Machado (2006) argumentam que a educação da pessoa com deficiência tem sido um desfio para os educadores, provocados a reverem suas práticas homogeinizadoras e por isso, excludentes.
O trabalho do professor deve priorizar “o desenvolvimento intelectual e a autonomia dos seus alunos com deficiência intelectual, não enfatizando atividade mecânica, e sim o desenvolvimento das funções psicológicas superiores com aprendizagens significativas, conforme defende”. Vygotsky (1994; 1997).
A pessoa com deficiência intelectual é capaz de aprender dessa forma, o professor não deve considerar o laudo de deficiência intelectual como uma condição de incapacidade de aprendizagem.
O desejo de ensinar do professor e as estratégias utilizadas fazem uma diferença significativana aprendizagem da criança, que às vezes, é pouco percebida em curto prazo, mas certamente é fundamental ao longo da vida da pessoa com deficiência. Uma dica é o professor ter material didático projetado para propiciar a participação autônoma do aluno com deficiência no seu percurso escolar. (PRIOSTE; RAIÇA; MACHADO, 2006, p. 181).
Existe a diversidade de uso da linguagem oral pelas crianças com deficiência intelectual. A educação infantil inclusiva pode favorecer bastante o desenvolvimento da comunicação oral e a construção de sentidos pelas crianças com impedimentos cognitivos, pois a plasticidade neural desempenha um papel imprescindível nesse processo.
Segundo o autor Silva; Kleiman (2006) os educandos estão em fase de desenvolvimento, quanto mais estímulos receberem do meio, maior desenvolvimento haverá, podendo assim ter uma aprendizagem satisfatória.
3 CONCLUSÃO
A inclusão dos alunos autista no âmbito educacional não é uma tarefa fácil, pois contrasta à fixação de novos estilos de ensino e a adequação do espaço escolar a um novo estilo de proporcionar o saber, especialmente se pensarmos que muitos espaços escolares ainda vivem dentro de uma educação tradicionalista.
Falar de inclusão e de sua função social solicita refletir sobre inúmeras condições, considerando os impactos existentes no cotidiano, resistindo a velhos padrões existentes, extraindo do comodismo alguns professores e assim erguendo novas formas de trabalho.
Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, a inclusão inserida no ambiente educacional vem se transformando em realidade, exigindo alicerces e planejamento.
A pessoa com deficiência intelectual é capaz de aprender dessa forma, o professor não deve considerar o laudo de deficiência intelectual como uma condição de incapacidade de aprendizagem. Porém deve estabelecer um meio para que facilitem o aprendizado e tenha resultado satisfatório.
Os alunos se sentem mais motivados na medida em que a escola estabelece novas probabilidades de aprendizagem que vem abrir novos espaços para que eles passem de sujeitos inativos na educação para sujeitos construtores de sua própria aprendizagem, capazes de se anunciar de maneira objetiva em todo esse processo.
4 REFERÊNCIAS
ARTIGO 55 da Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 ECA - Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990 Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
BRASIL, MEC. Lei de Diretrizes e Bases no 9394/96. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL, MEC. Lei de Diretrizes e Bases no 9394/96. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB n.º 17 de 03 de julho de 2001. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
BARROCO, J. Factores organizacionais da exclusão escolar: a inclusão exclusiva. In: RODRIGO, D.(Org.). Perspectiva sobre a inclusão: da educação á sociedade. Porto: Editor Porto, 2003, p, 25-36.
CARNEIRO Moacir Alves. O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns. Possibilidades e limitações. Petrópolis, RJ: Editoras Vozes, 2007.
CAIO PEDRA Os quatros tipos de autismo. 26 de Fevereiro de 2019. Disponível: https://blog. psicologiaviva.com. br/tipos-de-autismo/. Acesso em 4 out. 2022
COSTA, Flávia Fernanda. Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul,
RS: ANPED, 2012.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Caminhos Pedagógicos da Inclusão. São Paulo: Memnon, edições científicas, 2001.
MACHADO. R. Educação especial na escola inclusiva: políticas, paradigmas e praticas. São Paulo: Cortez, 2009.
FRANCISCO Paiva Junior, editor-chefe da Revista Autismo 2020. Disponível: em: https://www.canalautismo.com.br/o-que-e-autismo/. Acesso em 24 de Set. 2022
HISTÓRIA Da Convenção de Viena Convenção de Viena de 1986 O Brasil E A Convenção de Viena O Brasil ratificou a Convenção de Viena em 25 de outubro de 2009 através do Decreto nº 7030/09.
PADILHA, Anna Maria Lunardi. Praticas educativa: perspectivas que se abrem para a educação especial. Educação & Sociedades, ano XXI, 71, 197-220, 2000.
VYGOTSKY, Lev Semonovitch. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins fontes,1994

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