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Sistemas de produção e instalações SISTEMAS DE PRODUÇÃO extensivo extensivo com divisão de piquetes semi-intensivo intensivo 1. EXTENSIVO Animais são criados soltos no pasto sem necessidade de instalações grandiosas e uso de tecnologias de pro- dução. Para isso, são utilizados animais de menor exi- gência nutricional. Baixa produtividade, não recomendando-se, assim, pa- ra produção comercial; Ocupa grandes extensões de terra; Risco de predação; 2. EXTENSIVO COM DIVISÃO DE PIQUETES Consiste em um sistema inteiramente a pasto (extensi- vo), com a área dividida em piquetes. Faz ainda a rota- ção dos animais por um tempo pré-definido nesses pi- quetes. vantagens Fornecer descanso para a pastagem crescer, ou seja, enquanto os animais estão em um piquete, o outro es- tá vazio para ser recuperado; Evitar que os animais comam os brotos e destruam a pastagem; Maior controle de produção das pastagens; Maior controle dos animais; Menor contaminação por vermes; 3. SEMI-INTENSIVO Os animais são soltos pela manhã, de preferência após as 9 horas (isso serve para diminuir a contaminação com larvas de vermes), e presos novamente na parte da tarde, para que passem a noite fechados. Sistema recomendado para animais ordenhados 1x ao dia. vantagens Melhorar os índices produtivos; Melhorar o controle zootécnico e sanitário do rebanho; Diminuir a contaminação por vermes; Possuir menor risco de predação; desvantagens Estrutura, pois necessita de construção de abrigos com bebedouros e comedouros, além de cocho e cercas na divisão dos piquetes; 4. INTENSIVO Os animais ficam confinados, ou seja, permanecem em construções com área restrita, em que a água e os ali- mentos necessários são fornecidos nos cochos. vantagens Maior produtividade por animal; Maior produção por área, pelo uso de tecnologias para a produção de alimento, conseguindo, assim, colocar um maior número de animais em uma menor área; Melhor acompanhamento dos animais, garantindo a prevenção de doenças ou corrigi-las rapidamente; desvantagens Alto custo com alimentação e estrutura; Maior demanda de mão de obra; O sistema intensivo é aconselhável somente para os cordei- ros em engorda para abate. INSTALAÇÕES Pastagens (pastos + cercas + comedouros + bebedou- ros); Aprisco; Centro de manejo; Seringa + redondel; Tronco; Pedilúvio; Banheiro piolhicida-sarnicida; Local para tosquia; Equipamentos; As instalações e equipamentos são de fundamental impor- tância para proporcionar condições de manejos adequados ao sistema de produção. INSTALAÇÕES IDEIAS Fácil limpeza e desinfecção; Funcionais e seguras para os animais e trabalhadores; Evitar estresse dos animais; Favorecer o controle e prevenção de doenças; Proteger o rebanho de furtos e predadores; Otimizar o emprego da mão de obra; 1. APRISCO O aprisco é um galpão construído para abrigar os ani- mais à noite ou confiná-los durante o dia. As principais características que o aprisco deve ter são: - localização em terreno bem drenado; - apresentar correntes de ar adequadas, sem ventilação excessiva ou deficiente; - ser construído, preferencialmente, no sentido Leste- Oeste para evitar a incidência da radiação solar direta- mente nos animais; - ter piso de terra batida (apenas para pernoite), ripado de madeira ou coberto com cama de serragem, feno ou casca de arroz; - contar com comedouros protegidos, para que os ani- mais não entrem, evitando que defequem e urinem na ração; 2. CENTRO DE MANEJO Local onde é feita a contenção dos animais para: - vermifugações, vacinações, pesagem, casqueamento, entre outras atividades. Geralmente, é construído em conjunto com o aprisco; Recomenda-se 1 m² de área disponível para cada ani- mal, sendo que o piso pode ser de terra batida ou de ci- mento; Para facilitar o manejo dos animais, devem ser constru- ídas no curral de manejo as seguintes instalações: - tronco ou brete de contenção - pedilúvio; - banheira ou corredor sanicida; O centro de manejo é composto por: Mangueiras ou currais de manejo; Tronco de contenção; Pedilúvio; Banheiros antisárnicos; Galpão de tosquia; Bretes; Seringa; 3. TRONCO DE CONTENÇÃO O tronco de contenção deve permitir a passagem de um único animal de cada vez, sem que este consiga vi- rar. Para isso, deve ser feito um corredor de forma tra- pezoidal com tábuas unidas e sem frestas. O tronco deve ter as seguintes dimensões: - 30 centímetros na base inferior - 50 centímetros na base superior - 80 centímetros de altura 4. PEDILÚVIO Ele tem a finalidade de fazer a desinfecção dos cascos dos animais toda vez que entrarem ou saírem do apris- co; Deve ser localizado na entrada dos currais, de preferên- cia no piso do brete e com uma profundidade de 3 a 5 centímetros. Pode ser construído também em uma área lateral do centro de manejo para profilaxias pontu- ais Nessa estrutura são colocadas soluções, como o sulfa- to de zinco, em que as patas dos animais têm de ficar submersas por alguns minutos para combater os pro- blemas de casco. 5. BANHEIROS ANTISÁRNICOS Estrutura feita para combater piolho e sarna; Métodos como pulverização por bomba costal podem ser utilizados para combater piolho e sarna, embora não sejam muito eficazes. TIPOS DE PISO Ripado suspenso (0,8 - 1,2m); Chão batido; Cimento; INSTALAÇÕES PARA ALIMENTAÇÃO Adequação de acesso, operacionalidade, conforto animal e volume de alimento. CREEP FEEDING = local que só os cordeiros têm acesso. TIPOS DE CERCAS arame tela madeira pedra eletrificada QUAL VOLTAGEM MÍNIMA QUE OS ANIMAIS RESPEITAM? Mais que 3.000 volts, menos que isto você não tem cerca; Quanto maior a voltagem na cerca melhor ser;. Não podendo ultrapassar 12.000 volts; A amperagem nestes equipamentos não podem ultra- passar 0,025A; CERCA DE TELA (campestre) reduz o número de fios; alto custo; melhor manejo; maior proteção - predadores;