Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Geovana Sanches, TXXVI 
INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA
 
DEFINIÇÃO 
 A insuficiência venosa crônica consiste na 
incompetência valvular, associada ou não à 
obstrução do fluxo venoso, com hipertensão 
venocapilar e lesões tróficas. 
 
 
A disfunção venosa pode ser resultado de 
um distúrbio congênito ou pode ser adquirida. 
Além disso, pode acometem o sistema venoso 
superficial, profundo ou ambos. 
 
EPIDEMIOLOGIA 
• Maior frequência no sexo feminino 
• 40 a 60% dos casos acima de 60 anos 
• Estudo brasileiro (Maffei) 
o IVC presente em 36% da população 
analisada 
o Formas graves em 1,5% dos 
pacientes 
• 70 a 90% de todas as úlceras de membro 
inferior são decorrentes de IVC 
• Está entre as 50 doenças que mais afastam 
do trabalho 
 
ANATOMIA 
 A insuficiência venosa crônica acomete 
especialmente os membros inferiores. 
 
 
Nas veias normais, as válvulas fazem com 
que o fluxo sanguíneo seja unidirecional. Quando 
há disfunção, o sangue é impulsionado para cima, 
mas acaba retornando, o que leva a dilatação da 
veia e perda de função. 
 As mais acometidas são as veias safena 
magna e parva, pares venosos tibiais anteriores e 
posteriores. 
Comunicantes 
 As veias comunicantes são aquelas que 
comunicam o sistema venoso superficial ao 
profundo, perfurando as fáscias. Fisiologicamente, 
isso ocorre em sentido unidirecional, sempre do 
sistema superficial para o profundo. 
 
 
FISIOPATOLOGIA 
• Sistema venoso 
o Capacitância 
• “Coração periférico” 
o Veias da panturrilha 
o Musculatura e estruturas 
circundantes 
• Válvulas intravenosas 
• Pressão 
o Vis a tergo (sístole) 
o Vis a frontis (diástole) 
• Esponja plantar: o pisar faz com que os pés 
se tornem importantes no retorno venoso 
 
Geovana Sanches, TXXVI 
ETIOLOGIA 
Varizes/IVC primária 
• Processo multifatorial 
• Genética 
• Idade 
• Fatores hormonais (?) 
• Número de gestações 
• Obesidade 
• Sedentarismo 
• Tabagismo 
Varizes/IVC secundária 
• Síndrome pós-trombótica 
• Fístulas arteriovenosas 
• Falha na bomba da panturrilha 
• Lesão neuromuscular 
• Artrose tibiotársica 
• Congênita: Kippel-Trenaunay 
 
DIAGNÓSTICO 
• Anamnese e exame físico adequados 
• Propedêutica não invasiva 
• Doppler: informações hemodinâmicas 
Diagnóstico clínico 
 
 
 
Sinais 
• Edema 
• Varizes visíveis 
• Escurecimento 
o Dermatite ocre 
• Dermatolipoesclerose distal 
o Fibrose do tecido celular 
subcutâneoa 
• Úlcera distal 
Sintomas 
• Formigamento 
• Dor 
• Queimação 
• Cãibras musculares 
• Sensação de peso ou de latejamento 
• Prurido cutâneo 
• Pernas inquietas 
• Cansaço das pernas e fadiga 
Classificação 
CEAP 
• C: sinais clínicos 
• E: etiologia 
• A: anatomia 
• P: fisiopatologia 
 
Classe Características 
1 Telangiectasias e/ou veias reticulares 
(2 a 4mm) 
2 Veias varicosas (> 4 mm) 
3 Veias varicosas + Edema 
4 Veias varicosas + Edema + 
pigmentação, eczema e 
lipodermoesclerose 
5 Úlcera venosa cicatrizada 
6 Úlcera aberta 
 
• C3, C2 e C1 conseguem involuir 
• C4 normalmente não involui mais até C3 
• C6 pode involuir no máximo até C5 
Outras classificações 
• São mais subjetivas e relacionadas as 
queixas do paciente – não utilizadas no dia 
a dia 
• VCSS – Venous Clinical Severity Score 
• Questionário de Alberdeen 
• CIVIQ 
• VEINES 
Exames complementares 
Ecografia vascular com Doppler 
• Recomendada como teste diagnóstico 
primário em suspeita de doença venosa 
crônica (IA) 
• Recomendada como teste diagnóstico em 
recorrência de veias varicosas (IC) 
 
Geovana Sanches, TXXVI 
 
TRATAMENTO 
Clínico 
• Curativos e compressão na doença venosa 
o Evidência IA para IVC CEAP 6 
 
 
 
o A compressão é obrigatória no caso 
de úlcera 
• Flebotômicos 
o Tratamento sintomático 
o Diosmina + hesperidina (Daflon®) 
• Elastocompressão 
 
Procedimentos 
• Escleroterapia 
 
• Safenectomia por fleboextração 
• Escalonamento de varizes 
o Retirada com agulha de crochê 
• Termoablação por endolaser e 
radiofrequência 
 
CONCLUSÕES 
• Quadro crônico 
• Cirurgia: melhora do retorno venoso 
• Tratamento clínico fundamental 
• Melhora da hemodinâmica venosa – 
bomba da panturrilha e mobilidade 
 
QUESTÃO 
Paciente com varizes dos membros 
inferiores apresenta, além das dilatações 
varicosas, edema dos tornozelos bilateralmente. A 
classificação CEAP para este caso é: 
(A) CEAP 1 
(B) CEAP 3 
(C) CEAP 8 
(D) CEAP 6

Mais conteúdos dessa disciplina