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EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 1 
 
Tutorial 7 – mod XVI 
CA mama, MMG, doenças benignas da mama, USG 
Anatomia e fisiologia das mamas 
- Glândulas mamárias são sudoríparas modificadas e especializadas. 
- Espessamento ectodermal origina os brotos mamários, que se desenvolvem 
como sólidos crescimentos da epiderme até mesênquima subjacente, formado 
pela invaginação do ectoderma, onde 15-20 brotos se desenvolvem em ductos 
lactíferos e ramos. 
- Ducto desemboca na papila, que nasce invertida e se eleva durante infância. 
- Gland mamária subdesenvolvida até puberdade, onde por ação dos estrógenos 
e progesterona produzidos pelo ovário, há proliferação do epitélio e tecido 
conectivo. Desenvolve as gland e deposita tecido adiposo, levando ao aumento 
das mamas. 
ANATOMIA DA MAMA 
- Parede torácica anterior, base se estende da 2ª a 6ª costela. Limitado superior 
pela 2 ou 3ª costela, inferior pelo sulco inframamário; medial pela borda do externo 
e lateral pela linha axilar média. 
- 2/3 da mama repousa sobre peitoral maior, restante com serrátil anterior e 
oblíquo abdominal. Tecido mamário vai até axila (cauda de Spence). 
- Mama formada por pele, tecido subcutâneo, tec mamário. Com duas fáscias: 
superficial (abaixo da derme) e profunda (anterior a fáscia do peitoral maior). 
- Tec mamário ligado à pele pelos lig de Cooper, faixas de tec conectivo que 
correm pelo parênquima e se inserem na derme. 
- Tecido constituído por elementos epiteliais parenquimatosos (10-15%) e estroma 
(85-90%). 
Mama → 15-20 Lobos → 20-40 lóbulos(ramificações 
formadas por gland túbulo-alveolares) → Cada lobo drena 
para um ducto lactífero maior 
- Ducto lactífero se dilata sob a aréola e forma os seios 
lactíferos, e se abrem por um orifício para o mamilo. 
 - Maior volume mamário está nos quadrantes laterais, 
onde maior parte dos tumores mamários se encontram. 
Complexo areolopapilar 
- Papila rodeada pela aréola pigmentada. Na puberdade, pigmentação cada vez 
mais escura, papila se eleva da superfície. 
- Na gravidez, papila se alarga e pigmentação fica mais acentuada. 
- Aréola com glândulas sebáceas e sudoríparas, porém nenhum folículo piloso. 
- Glândulas de Montgomery podem 
secretar leite e são estágio 
intermediária entre gland sudorípara e 
gland mamária. 
- Complexo areolopapilar e o restante 
da mama são suprimidos por inervação 
sensorial, que é estimulada pela 
sucção do RN, que inicia os eventos da 
ejeção láctea. 
Vascularização: três vias arteriais principais 
1. Artéria mamária interna (art. Torácica interna), supre a porção medial 
e central da mama, 60% do suprimento sanguíneo mamário 
2. Ramo da art. Torácica lateral vindo da art. axilar e o ramo peitoral da 
art. toracoacromial suprem QSL, 30% do suprimento sanguíneo. 
3. Ramos das art., intercostais posteriores suprem o tecido mamário 
remanescente. 
- Drenagem venosa segue curso das artérias, com drenagem seguindo em direção 
à axila. As veias formam um círculo anastomótico ao redor da papila. 
- Ramos perfurantes da veia torácica interna (maior plexo), ramos perfurantes das 
veias intercostais posteriores, tributárias veias axilares. 
Drenagem linfática 
- Mais de 75% da drenagem linfática é feita pelos linfonodos axilares. 
1. Grupo da veia axila 
2. Grupo mamário externo 
3. Grupo escapular 
4. Grupo central 
5. Grupo supraclavicular 
6. Grupo interpeitoral 
- Mamam medialmente drenada por vasos linfáticos que acompanham os ramos 
perfurantes da mamária interna, desembocam no paraesternal dos linfonodos. 
- Linfáticos superficiais de uma mama podem se comunicar com os da mama 
oposta e parede abdominal anterior. Podem drenar diretamente para os linfonodos 
supraclaviculares e indicar doença avançada. 
- A drenagem linfática dos componentes epitelial e mesenquimal da mama é a via 
primária da difusão de metástases do CA de mama para outros sítios. 
Doenças benignas da mama 
Nódulo de mama 
- Uma das queixas mais comuns na mastologia, maioria benigna, princip. até a 3° 
década da vida. Após menopausa, importante diferenciar de CA. 
- Tumor sólido na glândula mamaria, palpável ou não ao exame clinico, podendo 
ter conteúdo solido ou cístico. 
- Maioria dos nódulos sólidos é decorrente de lesões fibroepiteliais, sendo o mais 
comum o fibroadenoma (15-20a), que tem fisiopatologia explicada por resposta 
exagerada na mama aos estímulos hormonais fisiológicos após a menarca, tendo 
normalmente crescimento limitado e <2cm, tendência a involução na pós-
menopausa. 50% tem adenose e hiperplasia ductal, os fibroadenoma complexos. 
- Cistos mamários são redondos 
ou ovoides preenchidas por 
liquido, vem da unidade ducto 
lobular terminal, mais na 4° 
década e início da menopausa, 
maioria microcistos. O diagnóstico 
é por US que detecta área sólida 
no interior, sendo importante 
histopatologia para diferenciar benignas de malignas. 
DIAGNÓSTICO 
- Anamnese: idade, status hormonal, fatores associados (dor, alteração cutânea, 
linfadenomegalia axilar ou supraclavicular), uso de medicamentos 
(anticoncepcionais, TH) 
- Melhor momento para EF das mamas é após menstruação, fazendo inspeção 
estática e dinâmica, palpação e avaliação de linfonodos axilares e supra 
claviculares. 
- Características do nódulo: consistência, limites, regularidade, tamanho e 
localização 
- USG para diferenciação de lesões solidas e císticas. É o mais indicado caso haja 
nódulo a palpação. 
- MMG importante no rastreamento de outras lesões, podendo diagnosticar lipoma 
e fibroadenoma calcificado 
- Punção ou biopsia do nódulo: pode fazer com PAAF (material citológico, 
diferencia cística de sólida) ou grossa (material histológico) 
- Core bipsy tira fragmento do nódulo, sendo mais específico e pega material para 
imunohistoquímica. 
- 80% das mulheres diagnosticadas com CA de mama apresentam poucos ou 
nenhum fator de risco!!! 
 
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS 
FIBROADENOMA: tumores firmes, elásticos, bordas regulares e lisas, geralmente 
aumenta na gestação e amamentação e involuem na menopausa. 
TUMOR PHYLLODES: características clinicas de fibroadenoma, mas dimensões 
maiores e crescimento rápido, mais entre 30-50 anos, são lesões proliferativas 
fibroepiteliais e maior celularidade do estroma, pode ser benigno, borderline e 
maligno dependendo do n° de mitoses e celularidade do estroma. Principal 
complicação: recorrência local, principalmente se margens <1cm, raramente faz 
metástase (pulmão) 
FIBROADENOMA JUVENIL: igual tumor phyllodes, mas em mulheres mais jovens 
(<20 anos), costuma surgir 2-3 anos após menarca. Sendo massa única, palpável, 
móvel, indolor, com crescimento rápido podendo causar assimetria mamaria 
HAMARTOMA: fibroadenolipoma, lesão benigna infrequente, por diagnosticada 
por exames de imagem, quando palpáveis é bem delimitadas de limites precisos. 
Histologia breast in a breast: área de tecido mamário normal encapsulado 
CISTOS: nódulos essencialmente benignos, bordas lisas e bem definidas, pouca 
mobilidade, únicos ou múltiplos, tamanho e consistência variáveis. Dor se crescem 
repentinamente. Pode ser simples (conteúdo liquido límpido) ou complexos 
(vegetações ou debris no interior) 
ALTERAÇÃO FUNCIONAL BENIGNA DAS MAMAS: dor localizada, geralmente 
quadrante superolateral das mamas, espessamento fibroelástico móvel que involui 
após menstruação. 
EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 2 
 
NEOPLASIAS MALIGNAS: nódulos endurecidos, limites indefinidos, aderidos a 
estruturas adjacentes, pode ter alteração cutânea (retração, hiperemia, edema), 
fluxo papilar suspeito, linfadenomegalia axilar e supraclavicular, geralmente 
indolores 
ESTEATONECROSE: parece neoplasia maligna, mas são por trauma ou cirurgia 
previa, sendo uma massa irregular, firme e nodular associada a retração cutânea 
ECTASIA DUCTAL: nódulo retroareolar endurecido, associado a sensibilidade 
dolorosa a palpação, inversão do mamilo e fluxopapilar. Acomete mais 4° vida e 
perimenopausa. Pode mimetizar neoplasia maligna 
PAPILOMA: entre 30-50 anos, fluxo papilar sanguinolento associado a nódulos 
próximos a aréola 
TRATAMENTO 
• CISTOS 
- Simples não palpáveis em USG não aborda ou acompanha, só tranquiliza pcte. 
- Cistos palpáveis podem fazer PAAF sendo diagnostico e terapêutica. 
- Citologia do liquido não recomendada, só pede nos casos suspeitos, como cistos 
com conteúdo hemorrágico, cistos que recidivam em curto espaço de tempo 
- Exérese cirúrgica só nos casos de cistos complexos (conteúdo solido) ou casos 
que não é possível biopsia percutânea assistida a vácuo, ou atipia e malignidade 
dessa biopsia 
- Papiloma sintomáticos ou com atipia ainda não completamente retirados por 
biopsia vácuo assistida, remove cirurgicamente 
- Cistos com conteúdo espesso, septos finos ou microcistos agrupados têm pouco 
risco de malignidade e podem ser acompanhados clinicamente. 
• NÓDULOS SÓLIDOS 
- Imagem suspeita = biopsia percutânea independentemente da idade, cirurgia 
depende da biopsia 
- < 30 anos com exame clinico e radiológico que sugere benignidade, sem 
incomodo clinico, não recomenda biopsia, só controle clinico e radiológico. 
Exérese cirúrgica só nos casos sintomáticos e nódulos >2cm. 
- Suspeita de tumor filoide ou fibroadenoma juvenil faz exérese do tumor com 
obtenção de margens livres, para reduzir risco de recorrência. 
Dor mamária/mastalgia 
- Comum principalmente em idade reprodutiva. 60-70%. 
- CÍCLICA: relacionada com o ciclo menstrual, não tem fisiopatologia totalmente 
conhecida, pode estar relacionada com desequilíbrio na relação 
estrogênio/progesterona no final da 2° fase do ciclo menstrual, que atua em nível 
central, podendo aumentar secreção de prolactina, o que aumenta sensibilidade 
do tecido mamário. 
- ACÍCLICA: sem interferência com o ciclo, pode estar relacionada a hipertrofia 
mamária, macrocistos, nódulos de grande dimensão, cirurgia mamária prévia, 
ectasia ductal, mastites, trauma, medicamentos... 
- Medicamentos hormonais (estrog/progest); antidepressivos, ansiolíticos, anti-
hipertensivos, antimicrobianos, ... 
- Causas de dor extra-mamária: dor referida por afecções em outras estruturas 
que se relacionam anatomicamente com as mamas: dor muscular, costocondrite, 
neurite intercostal, bursite escapular, radiculopatia cervical, trauma na parede 
torácica/fratura de costela, herpes-zoster, pericardite, RGE, ulcera péptica, 
doenças coronarianas. 
QUADRO CLÍNICO 
- Cíclica: dor frequentemente associada a ingurgitamento mamário, começa nos 
dias antes da menstruação e some após fluxo menstrual. Mais comum nos 
quadrantes superiores laterais (QSL), tende a ser bilateral e difusa, geralmente em 
pontada e de manifestação aguda. 
- Acíclica: mais intensa, geralmente unilateral, desconforto em um ponto da 
mama, podendo irradiar para axila, braço, ombro e mão. 
DIAGNÓSTICO 
- É clinico, avaliando início, duração, localização, intensidade, fatores 
desencadeantes, atenuantes, agravantes, relação com ciclo menstrual. Ingestão 
de medicamentos ou estimulantes também deve ser questionada. 
- EF: existência de sinais flogísticos na pele, nódulos ou espessamentos, descarga 
papilar, retração do mamilo, presença de dor focal e presença de 
linfonodomegalias 
- Imagem: pouca validade, restrito as pctes que precisam rastreamento ou com 
suspeita de lesões focais 
TRATAMENTO 
- Não medicamentoso: orientação verbal principal tratamento, depois que exclui 
presença de neoplasia. Explica pouca relação com ca de mama. Medidas 
comportamentais: sutiã esportivo, dieta livre de gorduras, exercícios físicos e 
redução da ansiedade 
- Medicamentoso: boa resposta a orientação verbal, até mesmo placebo tem taxa 
de sucesso, mas tem riscos desnecessários, como diuréticos, dieta livre de 
xantinas, progestágenos, derivados do óleo de prímula e polivitamínicos. Não tem 
recomendações de vitamina E, B1 e B6. AINEs melhoram dor, mas tem alto risco 
de efeitos colaterais com uso prolongado, melhor usar em forma de gel. 
Medicações ansiolíticas ou antidepressivos apresentam efeito global na melhora 
da dor. 
- Tratamento farmacológico preferencial na mastalgia cíclica consiste no bloqueio 
hormonal, inibidores de estrogênio e de prolactina atuam na melhora do quadro, o 
de escolha é tamoxifeno 10mg/dia VO 3-6 meses que é o que tem menos efeitos 
colaterais. 
- Óleo de prímula (fitoterápico com alta dose de ácido gamalinoleico) não tem 
eficácia no tratamento da mastalgia. 
Fluxo papilar: descarga ou derrame papilar 
- Exteriorização espontânea de material fluido pela papila mamaria fora do ciclo 
gravídico-puerperal. Se a saída do material for por expressão aí chama de 
secreção. Secreção láctea é galactorreia, não láctea é telorreia. 
- 90-95% têm origem benigna. É mais comum durante o menacme, mas se em 
pctes idosas, pode ser por causa de neoplasia. 
- Mecanismos causadores de fluxo papilar: 
→ Intraductais: inerentes a parte interna do ducto, por proliferações epiteliais 
(papilomas, adenomas, hiperplasias) e infecções intraductais (galactoforites) 
→ Extraductais: patologias que podem romper parcialmente a parede do ducto, 
ganhando a luz e exteriorizando-se, como neoplasias malignas, infecções... 
→ Galactorreia: secreção de coloração clara, por fatores não mamários, em geral 
por alterações que causam hiperprolactinemia, como no uso de fármacos 
supressores como dopamina, outras patologias são lesões no SNC, lesões em 
parede torácica, doenças sistêmicas. 
DIAGNÓSTICO 
- Patologias benignas associadas ao derrame papilar são papiloma intraductal, 
papilomatose juvenil, ectasia ductal, mastite periductal. 
 
TRATAMENTO 
- Avalia pelo fluxo, maioria precisa apenas de orientação e tranquilização, 
purulentos trata com atb, nos suspeitos o tratamento cirúrgico está indicado. 
- Nos não suspeitos (multiductais, bilaterais) como na ectasia ductal, pode precisar 
de cirurgia pelo desconforto pelo derrame continuo. 
- Galactorreia avalia medicações que podem estar causando. 
- Adenoma de hipófise avalia necessidade de tratamento medicamentoso ou 
cirúrgico. 
- Mulher deseja amamentar: ressecção seletiva do ducto acometido, orientado pelo 
ponto de gatilho 
- Mulheres sem desejo de amamentação ou pós menopausa: ressecção dos 
ductos principais, retirada em forma de cone invertido da arvore ductal 
Processos inflamatórios da mama (mastites) 
EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 3 
 
- Infecções que se instalam no tecido mamário. Incidência depende de fatores 
higiênicos, saneamento e dieta também, mais comum 18-50 anos. 
- Aguda: principal é mastite puerperal, evolução <30 dias e infecção do 
parênquima mamário no puerpério 
- Crônica: >30d ou recorrência após tratamento. Mais comum em jovens, 
dificilmente na pós-menopausa, divididas em infecciosas (abscesso subareolar 
crônico recidivante, mastite tuberculosa, mastite por micobacterias, mastite viral, 
mastite luética ou sífilis mamaria) e não infecciosas (mastite periductal, mastite 
granulomatosa idiopática, síndrome de mondor, sarcoidose mamaria). 
AGUDA (PUERPERAL OU LACTACIONAL) 
- Ocorre no período de amamentação, mais comum da 2-5° semana do puerpério, 
acomete mais primigestas e após cesarianas eletivas. Porta de entrada dos 
germes são fissuras nas papilas pela amamentação. Predisposição por má higiene 
e estase láctea. Geralmente em mamilos planos ou umbilicados, pele fina e pouca 
elasticidade. Germes mais relacionados: Staphylococcus aureus e o 
Staphylococcus epidermidis 
QC: edema, eritema e aumento da temperatura da mama, podendo ter sintomas 
sistêmicos como febre alta, anorexia, náuseas e vômitos. Forma mais comum é 
ocasionada por estafilococos, que levam a formação de abscessos multiloculados 
e com grande quantidade de pus. Estreptococicas tem celulites. Anaerobios fazem 
necrose tecidual, principalmente em imunodepressão ou diabetes.Diagnóstico: clínico, labs não usados usualmente, USG mamaria pode ajudar a 
avaliar abscessos mamários quantificando extensão da coleção purulenta 
Tratamento: manter a amamentação, ordenha manual delicada das mamas, uso 
de sutiã ou faixas para sustentar as mamas, uso de analgésicos, antitérmicos 
(paracetamol e dipirona) e atb (VO, se piora clinica usa EV), se abscesso mamário 
drenagem cirúrgica é obrigatória (secreção manda para cultura e antibiograma) 
ABSCESSO SUBAREOLAR CRONICO RECIDIVANTE 
- Infecção recorrente e crônica da região subareolar, associada ao tabagismo, 
diabete e obesidade, comum em jovens 
QC: geralmente unilaterais, começa com inflamação de área subareolar bem 
localizada, que evolui para formar pequeno abscesso, que tende a drenar 
espontaneamente com formação de uma fistula que cicatriza posteriormente, isso 
se repete várias vezes em meses-anos, sendo então crônico recidivante. No lugar 
do abscesso forma cavidade que reabre a cada ativação do processo infeccioso. 
Diagnóstico: anamnese + EF, MMG exclui malignidade, USG é o método mais 
utilizado até para guiar a drenagem. RM pouco utilizada. 
Tratamento: inicialmente atb VO, se fistula tratamento cirúrgico com ressecção do 
sistema ductal envolvido pode ser realizado. Recomendado abandonar o 
tabagismo para o sucesso do tratamento. 
MASTITE TUBERCULOSA 
História pessoal ou familiar de tratamento para tuberculose, com reativação do 
bacilo com infecção na mama. 
QC: abscessos de evolução lenta ou múltiplas fístulas periféricas, pode ter 
linfonodos axilares palpáveis. 
Diagnóstico: faz prova tuberculínica e Rx de tórax para avaliar foco primário 
pulmonar. Diagnóstico definitivo de tuberculose é por biopsia de lesão 
identificando granulomas caseosos. Cultura pode achar bacilo álcool ácido 
resistente (BAAR). 
Tratamento: tuberculostáticos e acompanhamento do infectologista. 
MASTITE POR MICOBACTERIAS 
Processos infecciosos nas mamas de evolução extremamente lenta, mais em 
HIV+ com CD4<50. 
Diagnóstico por hemocultura e/ou cultura de material retirado da mama, que 
encontra micobacterias atípicas. 
Tratamento: associação de claritromicina, etambutol e rifabutina por seis meses 
MASTITE VIRAL 
Herpes simples ou herpes-zóster, geralmente associada com herpes genital e/ou 
oral. Mais em Imunodeficientes. 
QC: lesões na pele da mama com vesículas dolorosas e recorrentes. Duração 
autolimitada de 7-10 dias. Sintomas sistêmicos como febre, mal-estar e exantema, 
24-48h antes do surgimento de lesões cutâneas. Herpes-zoster faz erupções 
cutâneas com vesículas, muito dolorosas, seguindo a linha de um dermátomo 
sobre a mama. 
Diagnóstico clinico com a visualização das lesões na pele da mama com 
vesículas. 
Tratamento: herpes simples aciclovir 400mg VO 8/8h 5-7 dias para abreviar 
sintomas. Herpes zoster usa aciclovir VO nos leves e EV nos graves. Para dor 
pode utilizar codeína na fase aguda. Faz curativos com antissépticos para prevenir 
infecções bacterianas. 
MASTITE LUETICA OU SIFILIS MAMARIA 
Complicação inflamatória em pctes com LES ou lúpus discoide. 
QC: começa com lesões cutâneas no complexo areolomamilar, pela inoculação do 
treponema, na forma secundária, ocorrem lesões cutâneas maculosas que 
evoluem para pápulas, e na forma terciária há nódulo endurecido que amolece, 
sofrendo ulceração ou fistulização. 
Diagnóstico laboratorial baseado em antígenos treponemicos como VDRL e FTA-
ABS e/ou treponema em microscopia de campo escuro. Diagnostico diferencial 
com doença de Paget 
Tratamento: penicilina G benzatina 2,4 milhões IM (metade em cada nádega), 
repetido em 7 dias 
MASTITE PERIDUCTAL: mastite plasmocitária 
Mulheres não lactantes na vida reprodutiva, relacionada a infecção bacteriana e 
tabagismo, mais em multíparas que amamentam. 
QC: mastalgia acíclica unilateral, secreção mamilar verde-escura ou serosa, 
retração do mamilo, massa subareolar com ou sem inflamação da mama 
sobrejacente, até fistula mamar. Pode mimetizar carcinoma de mama 
Diagnóstico diferencial por MMG e USG mamaria, citologia de derrame papilar 
pode fazer, mas se sem cels neoplásicas malignas não exclui definitivamente 
carcinoma mamário. Biopsia é importante no diagnostico diferencial 
Tratamento: atb eficazes contra os organismos isolados na cultura usa no quadro 
infeccioso, indicação de cirurgia para correção das fistulas mamilares ou nos casos 
de derrame papilar espontâneo que clinicamente incomodam a pcte 
MASTITE GRANULOMATOSA IDIOPÁTICA 
Condição crônica rara, processo inflamatório com alterações granulomatosas que 
ocorrem em torno dos lóbulos e ductos mamários, na ausência de infecção 
especifica, trauma, corpo estranho ou evidencia de sarcoidose. Não há relação 
consistente com amamentação, paridade e contraceptivo oral ou uso de hormônio 
QC: heterogênea, acometimento lobular, permitindo diferenciar de sarcoidose. 
Pode mimetizar lesões malignas quando associado a massa firme irregular ou 
retração mamilar. Processo mais difuso, quantidade de pus mínima, sempre em 
múltiplos pequenos lóculos. Achados em exames de imagem da mama geralmente 
inespecíficos 
Tratamento: corticoterapia em altas doses ou metotrexato, altas taxas de recidivas 
SÍNDROME DE MONDOR 
Tromboflebite das veias superficiais da mama (veia toracoepigástrica e/ou suas 
tributárias), autolimitada, acomete mais mamas volumosas e pendulares e após 
trauma 
QC: se apresenta como cordão fibroso e doloroso no subcutâneo que corresponde 
ao trajeto venoso comprometido. 
Pode fazer mastalgia acíclica unilateral. Diagnóstico clinico 
Tratamento: conservador, prescreve antiinflamatório e analgésicos para alivio da 
dor, Atb e anticoagulantes não indicados 
SARCOIDE MAMÁRIA 
Granulomas epitelioides não caseosos, sendo a sua etiologia desconhecida. 
QC: massa não dolorosa e móvel, com bordas lisas ou irregulares. Pode se 
apresentar como linfonodo inframamário ou granuloma 
Na MMG lesão pode ser bem definida ou espiculada, pode ser massa única ou 
múltiplas. USG mostra massa hipoecoica pode ter margens indistintas que podem 
ser diferenciadas de lesões malignas. Histologia confirma granuloma não caseoso, 
com PPD – e teste de Kveim + 
Tratamento: clínico, pelos sintomas sistêmicos da doença, não precisa de 
ressecção mamaria 
ATB PARA DIVERSOS QUADROS DE MASTITE 
• Cefalexina 500mg 6/6h por 7-14d 
• Cefadroxila 500 12/12 7-14d 
• Amoxi/clav 875 12/12h 7-14d 
• Ciprofloxacino 500 12/12 7-14d 
• Trimeto/sulfa 160-800mg 12/12h por 7-14d 
• Metro e cefalelexina 500 8/8 ou 6/6h 7-10d 
• Oxacilina 
• Cefoxitina e clinda 1g EV 
Rastreamento CA e Imagem em mastologia 
- CA de mama, pelo INCA 2018, 56,20 casos a cada 100 mil mulheres. Sem 
considerar CA de pele, esse é o mais frequente nas mulheres do Sul (74,3/100mil). 
AUTOEXAME: Não é recomendado como forma de rastreio. Não há efeito da 
prática na redução da mortalidade por CA de mama. 
- O exame torna a mulher consciente do aspecto normal de suas mamas, de forma 
que se pode identificar mais precocemente o aparecimento de sinais e sintomas 
suspeitos de CA de mama. 
- MMG é o método de escolha para rastreamento. 
EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 4 
 
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS 
Anamnese: queixas, idade da menarca, menopausa (qto mais cedo, ↓ risco pq ↓ 
exposição a estrog), exposição a hormônio/radiação. Antecedente pessoal de CA 
mamário. Dor mamária principal queixa. 
Inspeção estática: simetria, abaulamentos, retrações, inversão mamilo, 
hiperemia, alterações vasculares. 
Insp dinâmica: contração dos músculos peitorais, retração/assimetria 
Palpação mamária, axilar e expressão mamilar 
RASTREAMENTO 
- Aumentar os benefícios, em relação a sobrevida e qualidade de vida das 
mulheres portadoras de CA. 
- 5-10% das tem confirmação de CA na MMG. 
BIRADS (Breast Imaging Reporting and Data) 
- Universal, classifica lesões pelo risco de ser CA: 
BIRADS 0: exame incompleto, precisando complementarcom ampliação ou 
compressão seletiva ou USG, é categoria provisória. 
BIRADS 1: sem achados, continua rastreio anual. 
BIRADS 2: achados benignos, continua rastreio anual. 
- Achados benignos: calcificações vasculares, fibroadenoma calcificado, outras 
calcificações, linfonodo intramamário. 
BIRADS 3: achados provavelmente benignos (nódulo de baixa densidade, 
contorno regular, limites definidos, calcificações puntiformes). Acompanhamento 
por imagem em menor prazo, repete em 6m. 
- Indicações de biopsia nessa categoria: impossibilidade de acompanhamento por 
viagem/cirurgia plástica, pctes de altíssimo risco, cancerofobia persistente após 
explicação detalhadas, nódulos grandes já no primeiro diagnostico (>1,5-2cm) 
- Crescimento >20% no seu maior eixo no acompanhamento converte lesão de 
BIRADS3 em BIRADS 4 
BIRADS 4: achados suspeitos de malignidade. É subdividido em 4A (suspeita 
leve), B (moderada) e C (suspeita alta). Nódulo de contorno irregular e limite pouco 
definido, microcalcificação pleiomórfica, densidade assimétrica. Sempre indica 
biópsia. 
BIRADS 5: achados altamente sugestivos de malignidade. Nódulo denso e 
espiculado, microcalcificações agrupadas, ramificadas, ...Sempre indica biópsia. 
>95% chance de ser CA. 
BIRADS 6: CA já diagnosticado por biopsia. 
Febrasgo, CBR, SBM publicou em 2017 
Mulher < 40 anos 
- MMG apenas quando risco: BRCA (a partir dos 30a); histórico de lesões 
precursoras (hiperplasia ductal/lobular, CA invasivo de mama ou ovário) 
- USG: não faz, exceto se alto risco para CA, onde inclusive RM pode ser mais 
adequada. 
- RM: somente em mulheres com alto risco, como mutação BRCA, devendo 
começar aos 25. 
Mulher 40-69 anos 
• MMG anual 
• USG só se complementar à MMG nas mulheres com mama densa 
• RM só individual quando alto risco para CA 
Mulher > 70 anos 
- MMG em mulheres com expectativa de vida maior que 7 anos, que possam ser 
submetidas a TTO do CA, considerando as comobidades. 
Agência Nacional de Saúde (ANS) 2015: não recomenda iniciar antes dos 50 
anos; rastreio bianual; rastrear até 70 anos. 
MAMOGRAFIA 
- Método para rastreamento do CA de mama! Sensibilidade maior em mamas mais 
gordurosas, ou seja, menos densas. 
Tipos de lesões: nos canceres diagnosticas por MMG, 56% tinham forma de 
nódulos, 29% microcalcificações, 12% assimetrias de densidade e 4% distorção 
de arquitetura. Outras formas de apresentação mais raras do ca de mama são: 
espessamento e retração cutâneos, a linfonodopatia e a retração papilar. 
- Deve ser realizada SEMPRE em duas projeções: 
• Projeção craniocaudal: vê de cima para baixo, maior parte do tecido 
mamário, músculo peitoral entre mamas, mamilo, parte interna e 
externa 
• Projeção oblíquo externa: vê superior e inferior, também chamada de 
mediolateral. Pega a mama, prolongamento axilar e região axilar. 
ULTRASSONOGRAFIA 
Indicações: 
- Avaliação de nódulos palpáveis: USG é a primeira abordagem em nódulos 
palpáveis, diferenciando nódulos císticos de sólidos, se não encontra nódulos 
pode esclarecer achado palpatório como lóbulo de gordura, ligamento de Cooper 
saliente ou acúmulo localizado de tecido fibroglandular normal. 
- Avaliação de achados mamográficos: complementação de BIRADS 0, por ex 
um nódulo circunscrito não calcificado na MMG pode ser no USG um cisto 
(BIRADS2), nódulo sólido circunscrito (BIRADS3) ou complexo solido cístico 
(BIRADS4). 
- Avaliação de nódulos sólidos: avalia forma, margens e orientação, os nódulos 
analisados como provavelmente benignos (BIRADS3) tem valor preditivo – 
altíssimo. 
- Rastreamento complementar à MMG: USG + MMG aumenta taxa de detecção 
do ca de mama em mulheres de alto risco e de risco habitual, pela densidade 
mamaria alta reduzir sensibilidade da MMG. 
- Orientação de procedimentos percutaneos: guia de procedimentos, pois é 
precisa, utilizando pcte deitada com a mama não comprimida, se pré op faz na 
posição que a pcte vai ser operada, facilitando cirurgia com menor trajeto do fio 
guia da entrada da pele até lesão 
- Outras indicações: avaliar queixas mamarias no ciclo gravido puerperal, 
extensão de doença maligna já diagnosticada, avaliação de axilas, 
acompanhamento de já tratadas de CA, avaliação de mastites e abscessos, 
avaliação de desgarga papilar, avaliação de microcalcificações vistas a MMG, 
procura de componente invasor oculto a MMG, second look de achados suspeitos 
da RM, avaliação de portadora de implante mamário 
Tipos de lesão: 
- Nódulo sólido: lesão com potencial de malignidade mais comum na USG 
- Cisto simples: comuns, sempre benigno 
- Nódulos hipoecoicos: quando não consegue diferenciar nódulo solido de cisto 
com conteúdo espesso. Analisa como se fosse nódulo sólido, mas se precisar de 
biopsia inicia com punção aspirativa. 
- Cisto complicado: finos ecos em seu interior, normalmente acompanha 6-6m: 
BIRADS3 
- Aglomerado de pequenos cistos: BIRADS3 geralmente, com <2% de chance 
de malignidade 
- Complexo solido cístico: normalmente BIRADS4 
- Linfonodos: classificados entre típicos ou atípicos pela analise morfológicas, 
mas não consegue discriminar linfonodos com acometimento tumoral dos 
reacionais. 
- Desvantagens inerentes à ultrassonografia: sua documentação fotográfica não 
reflete o exame dinâmico e sua dependência do operador. 
Benignidade 
• Diâmetro laterolateral maior do que o crânio caudal 
• Ecogenicidade homogênea 
• Bordas bem delimitadas 
• Sombras laterais à lesão 
• Reforço acústico posterior 
Malignidade 
• Margens irregulares 
• Hipoecogenicidade e textura homogênea 
• Diâmetro craniocaudal maior que laterolateral 
• Sombra acústica posterior 
• Contornos microlobulares 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
- RM é diagnóstico por imagem da mama que tem maior sensibilidade, mas tem 
limitações como custo, baixa disponibilidade, especificidade baixa 
Indicações: 
- Avaliação da extensão da doença: estadiamento de um CA já conhecido, 
mostra focos adicionais da doença na mesma mama e na oposta por vezes. 
Benefício nas pctes com mamas densas, que um CA adicional pode passar 
despercebido na MMG, pctes jovens e em subtipos com detecção difícil ou com 
tendência a multicentricidade 
- Rastreamento em mulheres de alto risco: quando risco estimado para CA 
estiver na faixa de 20-25 % pelas formulas, em portadoras de BRCA ou parentes 
1° grau não testadas, pctes com RT torácica na juventude ou síndrome de alto 
risco para ca de mama 
- Indicações pontuais: controle da resposta à QT neoadjuvante, avaliação da 
descarga papilar na pcte que tem MMG e USG-, pesquisa de tumor residual em 
pcte com margens comprometidas após cirurgia oncológica. 
EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 5 
 
- Avaliação da MMG problemática: RM não deve ser substituta p/ MMG ou USG 
bem executadas. É bem indicada na avaliação de assimetrias de densidade ou 
distorções de arquitetura, mas não deve ser usada para ajudar a analisar 
calcificações ou nódulos 
Tipos de lesão: 
- Lesões suspeitas de CA são divididas em massa (carcinoma invasor 
principalmente) e não massa (pequenos realces +- agrupados com distribuição 
regional que não se condensam o suficiente para formar nódulo, associação ao 
carcinoma in situ) 
- Diagnóstico de CA de mama pela RM sempre requer injeção de contraste, já na 
avaliação da integridade de próteses mamárias não precisa de contraste. 
BIÓPSIA GUIADA POR IMAGEM 
- Tipos de biópsia: podem ser cirúrgicas (praticamente não usa mais) ou 
percutâneas (aspirativas, de fragmentos ou vácuo-assistidas) 
- Biópsias aspirativas: biopsia de agulha fina, PAAF: tipo menos invasivo de 
biopsia, permite apenas analise citológica, simples e baratas, muito inconclusivo e 
falso- que podem ser inaceitáveis em alguns cenários. 
- Biopsia de fragmento: core-biopsy, biopsia de agulha grossa: dispositivo coaxial 
acionado por molas que colhe pequena parte do tecido, custo relativamente 
pequeno. 
- Biópsia por aspiraçãoa vácuo: mamotomia: usa aparelho que cria vácuo na 
janela de colheita da sonda para capturar fragmento de tamanho maior, importante 
em lesões menos homogêneas que precisa de mais tecido. Custo superior. Ela 
pode acabar retirando lesão toda, sendo desvantagem, pois é desnecessário em 
casos benignos, insuficiente em malignos e requer colocação de clipe metálico em 
todos os casos, pois enquanto faz biopsia ainda não sabe resultado do 
anatomopatológico. 
- Biópsias cirúrgicas: faz marcação imaginológica antes, geralmente faz por fio 
metálico ancorado na lesão, chamado de agulhamento. Também pode marcar com 
radioisótopos ou corantes. Orientação MMG pode ser biplanar para agulhamento, 
mas precisa estereotaxia para percutânea. 
Indicações: 
Nódulos: biopsia de fragmentos orientada por ultrassonografia, sempre, 
independentemente do seu tamanho. 
Microcalcificações: biópsia percutânea orientada por estereotaxia, considerando 
que a mamotomia oferece mais precisão e menor taxa de subestimativas que a 
biópsia de fragmentos, mas é mais cara. 
Distorções de arquitetura: biopsias cirúrgicas por serem lesões maiores e 
heterogêneas. Faz guiada por MMG. 
Lesões mistas solido císticas: no geral exérese, mas se componente solido 
pequeno principalmente intraductal pode comportar mamotomia. 
Linfonodos e pequenos nódulos não diferenciáveis de cisto com conteúdo 
espesso pode fazer biopsia de agulha fina. 
TOMOSSÍNTESE 
- Também conhecida como MMG 3D, nesse exame o tubo de Raio X se desloca 
em arco, fazer de 9-25 aquisições, para reduzir sobreposição de tecido mamário 
dado pela compressão, diminuindo necessidade de incidências adicionais, com 
potencial de detectar canceres ocultos na MMG digital convencional. 
- Tecnologia relativamente nova, por isso ainda não há dados suficientes para 
utilização como técnicas de rastreamento. 
Lesões precursoras do CA de mama 
 
 
CA de mama

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