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Necessidades Energéticas
Nutrição Esportiva 
Curso de Nutrição UFPel
Fabricio Degrandis
Março de 2023
Princípios de 
uma 
prescrição 
dietética
Os conceitos foram 
se modernizando
• Pai da ciência Nutricional
• Wilburn Atwater
Aqui no 
Brasil:
Conceitos básicos 
sobre energia
• Calorias ou kcal ou caloria?
• Equilíbrio energético
• 1 caloria = 4,184 J
• 1 kcal = 4,184 Kj
• 1 kcal = 1000 cal = 1 Cal
• 1 kJ = 1000 J 
• 1MJ = 1000 kJ
Muito mais complexo do que fazem parecer
(MARTINEZ-GOMEZ; ROBERTS, 2021)
Componentes 
do Gasto 
Energético 
Humano
TMB ≠ TMR
TID
TAF: NEAT + TAE
• O menor componente do gasto energético diário em humanos é o
efeito térmico dos alimentos (também chamado de termogênese
induzida por dieta ou ação dinâmica específica), que é definido
como o aumento da taxa metabólica observada por várias horas após a
ingestão de uma refeição
• REE corresponde à energia gasta quando não está realizando trabalho
físico e é normalmente a maior contribuição para o gasto diário de
energia (≠ BMR)
• O gasto com atividade física pode ser subdividido em exercício
voluntário e atividades da vida diária, também chamadas de atividade
física espontânea ou termogênese de atividade sem exercício . A
energia gasta em atividades físicas é determinada por sua duração e
intensidade em proporção ao peso corporal total
(HALL; GUO, 2017)
(TREXLER et al., 2014)
(ARAGON et al., 2017)
O que você precisa pra dizer isso
aqui?
‘’Você gasta 3 mil 
Calorias por dia’’
O que avalia 
Gastos 
Energéticos?
• Calorimetria direta
• câmara isolada onde o topo consiste
numa série de espirais e flui uma
quantidade previamente
estabelecida de água. A água vai
absorver o calor irradiado refletindo
a taxa metabólica do indivíduo
avaliado.
MÉTODO FUNCIONAMENTO LIMITAÇÕES
CALORIMETRIA DIRETA Método de alta sofisticação e 
considerado padrão ouro para 
medição do GET permitindo ao 
sujeito certo grau de atividade
Complexo, caro e necessita 
confinamento
CALORIMETRIA INDIRETA Considerado padrão ouro para TMR 
e TMR. Tem alta reprodutibilidade. 
Ajuda a quantificar a energia 
proveniente da oxidação de 
substratos. 
Requer treinamento. Alto custo e 
moderada complexidade
CALORIMETRIA INDIRETA 
CIRCULATÓRIA
‘’Prático’’ e ‘’Simples’’. Quando não 
há outras vias para pacientes 
críticos
Invasivo (Cateter). Não se equivale 
a calorimetria indireta
ÁGUA DUPLAMENTE MARCADA Acurácia de 97-99% comparada a 
Calorimetria Indireta. É um método 
seguro
Equipamento sofisticado (alto 
custo). Além de alto treinamento 
na técnica
SENSORES DE CALOR E 
MOVIMENTO
Fácil e prático para estimar GET Há bons estudos indicando que 
este método necessita mais 
compreensão
(VOLP et al., 2011)
MÉTODO FUNCIONAMENTO LIMITAÇÕES
BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA Seguro e não invasivo. Rápido. 
Considera compartimentos 
corporais para estimar
Vários e vários fatores podem 
influenciar. 
DIÁRIO DE ATIVIDADES Baixíssimo custo. Além de quase 
que todas possibilidades de um 
sujeito comum estão listadas e 
sofrem ‘’update’’ com frequência
Demorado e necessita 
entendimento do processo
QUESTIONÁRIOS DIETÉTICOS O próprio paciente é capaz de 
conduzir
É muito improvável que não exista 
superestimação e subestimação. 
Preferencialmente em sujeitos com 
peso estável há algum tempo
EQUAÇÕES PREDITIVAS Simples, rápido e de fácil acesso Superestima e subestima com 
frequência a depender da 
população e fórmula
Na clínica
ESTIMA
CHUTA
RASTREIA/TRACKEIA
Estimando:
GET
TID
TAF
TMR
TMR
TMR
TMR
Estas fórmulas saem de algum lugar ...
Obviamente, pode existir viés.
Métodos: Vinte e oito atletas avaliados quanto à TMB, utilizando
Calorimetria Indireta e as equações preditivas Harris e Benedict (HB),
Cunningham (CUN), Henry e Rees (HR) e FAO / WHO / UNU (FAO)
Resultados: A TMB média da amostra total medida pela CI foi
significativamente diferente da estimada pela FAO (p <0,05).
Conclusão: A equação da FAO subestimou a TMB dos atletas quando
comparada à CI (Teste T). Quando comparadas ao IC padrão-ouro, usando
Bland e Altman, ICC e Survival-Agreement, as equações subestimaram as
necessidades energéticas de adolescentes atletas de pentatlo até 300kcal /
dia. Portanto, cautela.
Objetivo: avaliar a validade de calorímetros indiretos portáteis e equações de predição de
TMR em atletas de físico muscular.
Métodos: Vinte e sete homens (n = 17; índice de massa corporal (IMC): 28,8 ± 2,0 kg / m 2 ;
gordura corporal: 12,5% ± 2,7%) e mulheres (n = 10; IMC: 22,8 ± 1,6 kg / m 2; gordura
corporal: 19,2% ± 3,4%). O valor de TMB de referência foi obtido no calorímetro indireto.
Também foram avaliadas as equações de previsão de TMB baseadas no peso corporal (PC)
ou na massa livre de gordura. Adicionalmente, novas equações de predição baseadas em
PC (RMR (kcal / dia) = 24,8 × PC (kg) + 10) e FFM (RMR (kcal / dia) = 25,9 × FFM (kg) + 284)
foram desenvolvidas usando regressão linear por etapas e avaliados usando a validação
cruzada de exclusão única.
Conclusão: Quase todas as equações de previsão existentes baseadas em PC e MLG, assim
como o Breezing Tracker, não exibiram validade aceitável e geralmente subestimaram a
TMR. As dez equações baseadas em FFM de Haaf e Weijs (2014) e Cunningham
(1980) podem produzir estimativas aceitáveis
EXEMPLO
S 
Já Temos:
GET
TAF
TMR
TID
O que é 
PAL (NAF)
• É descrito como a proporção entre o gasto
energético total e a taxa metabólica basal. Utilizado
para determinar quantidade e intensidade do nível
de atividade física habitual do ser humano. Na
população humana o Nível de Atividade física é
proporção entre o gasto energético total diario
(GET) pelo gasto energético de repouso (GER), ou
seja: NAF = GET/GER
• A OMS classifica em 3 categorias básicas: 1,40-1,69
para um estilo de vida sedentário ou pouco ativo;
1,70-1,99 para estilos de vida ativos ou
moderadamente ativos; e 2,00-2,40 para um estilo
de vida vigorosamente ativo
(WESTERTERP et al., 2018)
EXEMPLOS
• compilado desde a década
de 1980 com estudos em
adultos com ampla
variação de altura, massa
corporal, IMC e idade e
mesmo com esta grande
variação entre dados, o
NAF costuma ser
‘’estreito’’
(WESTERTERP et al., 2017)
Há uma classificação dentro do número de passos
(HILLS; MOKHTAR; BYRNE, 2014)
MET’s
qÉ basicamente definido como o compêndio de atividades físicas e é largamente utilizado
para estimar gastos energéticos, principalmente em exercícios físicos.
qOs números definidos dos METS são a razão entre a taxa metabólica de trabalho e uma
taxa metabólica de repouso padrão de 1,0 kcal · kg −1 · h −1 . 1 MET é considerado o
custo de energia de uma pessoa em repouso.
qUsa-se como padrão o custo energético relativo ao repouso, para tanto com relação ao
consumo de oxigênio: 1 MET equivale a cerca de 3,5 mL de oxigênio · kg − 1 de peso
corporal · min − 1 ou 1 kcal · kg · h − 1 de peso corporal. Em resumo prático, isso significa
que o gasto do repouso por minuto equivale a 3,5 ml de oxigênio e que isto representa
cerca de 1 Caloria por kg de peso corporal por hora
• KCAL = MET x PESO (KG) x TEMPO DE EXERCÍCIO EM HORAS
(AINSWORTH et al., 2011) 
https://sites.google.com/site/compendiumofphysicalactivities/ 
Já temos:
GET
TAF
TMR
TID
TID
• A TID representa cerca de 10% do GET (Gasto
Energético Total) numa dieta com energia
consumida média fracionada em 10-15% de
proteina, 30- 35% de gordura e o restante de
carboidratos, e uma mudança no padrão de 32
distribuição de macronutrientes implica numa
mudança na termogênese induzida pela dieta.
• Numa revisão clássica sobre o tema em 2004
(WESTERTERP, 2004) onde um compilado de 15
estudos foi observado que os principais
determinantes do efeito térmico são em ordem:
conteúdo energético do alimento e em sequência
fração de proteina e álcool, sim o álcool ou
etanol é um componente indutor de
termogênese, seguido por proteina, carboidrato
e gordura.
• considerando uma termogênese que corresponde de maneira media
a 10% do GET, num indivíduoque gasta 2500 Calorias isto
representaria cerca de 250 Calorias e, supondo que exista um
aumento de 50% por exemplo nisso por uma inversão nos
macronutrientes (o que seria muito), isto representaria um aumento
de cerca de 125 Calorias
LOW CARB LOW FAT
o a TID pela dieta não parece sofrer tanta variação como
se pensava com a variação de macronutrientes e
consequente efeito no GET;
o As formulas já costumam superestimar em diversos
grupos populacionais e a adição do TID poderia
prejudicar mais ainda isso;
o Nossos pacientes já costumam consumir mais energia
do que o recomendado, logo a possibilidade de errar
para mais é constante na pratica clínica; além disso os
métodos recentes que vem sendo validados costumam
utilizar a Taxa Metabólica de REPOUSO que é diferente
da Taxa Metabólica BASAL, e no cálculo envolvendo o
repouso já existe certa parte relacionada a digestão e
absorção alimentar
Meta-análise de estudos de alimentação isocalórica
controlada com proteína dietética constante e proporções
variáveis de carboidratos para gordura. Os estudos são
ordenados de cima para baixo de acordo com a maior
diferença em carboidratos entre as comparações de
dietas. Tamanho do efeito (ES), limites de confiança de 95%
superior e inferior são indicados para as diferenças no gasto
energético diário ( A ) e na taxa de alteração da gordura
corporal ( B ). A diferença da média ponderada combinada
entre os estudos demonstrou pequenas diferenças no gasto
energético diário (26 kcal / d, P <0,0001) e alteração da
gordura corporal (16 g / d, P <0,0001) favorecendo dietas
com baixo teor de gordura
• ✓ GET =TMR x FA 
• ✓ GET = TMR x FA + MET’s referente ao exercício para indivíduos 
esportistas, principalmente 
• ✓ Método de Track (através de inquéritos alimentares)
Conceitos antes de aplicar uma dieta
oGET = Gasto Energético Total: Quantidade de energia necessária para
o indivíduo permanecer estável. Então por exemplo se você possui 90
kg e tem um GET estimado em 2500 kcal, você precisa consumir
aproximadamente 2500 kcal para se manter neste peso.
oVET = Valor Energético Total: Calorias totais que o indivíduo consome
ao longo do dia.
oBalanço Energético: Saldo entre o VET e o GET.
Conceitos antes de aplicar uma dieta
oBalanço Energético Negativo: O GET supera o VET. Por exemplo o
sujeito tem um gasto energético total de 2500 kcal e consome 2000
kcal, ele possui uma deficiência ou déficit energético de 500 kcal
oBalanço Energético Positivo: O VET supera o GET. Por exemplo o
sujeito tem um Gasto Energético Total de 2500 kcal e consome 3000
kcal, logo ele possui um superávit energético de 500 kcal.
Conceitos antes de aplicar uma dieta
• TMR = Taxa metabólica de Repouso: Teoricamente é a taxa metabólica
basal mais o dispêndio para outras atividades como até mesmo a
digestão. Podemos observar na literatura cálculos que tratam da TMB
e da TMR, porém para evitar confusão, trabalharemos da mesma
forma com ambas, uma vez que mesmo diferentes, elas são
intercambiáveis entre si e ambas geram estimativas precisas uma da
outra. Isto ainda é motivo de muitos equívocos na literatura e por
vezes veremos os termos: Basal Metabolic Rate ou Resting Metabolic
Rate.
Conceitos antes de aplicar uma dieta
oGEAF = Gasto Energético da Atividade Física: Compreende tanto
exercícios físicos (planejados) como atividades físicas e rotineiras.
oFA = Fator de Atividade Física: Levamos em consideração trabalho,
atividades rotineiras e exercício físico.
oTID = Termogênese Induzida pela Dieta: Custo energético para digerir,
absorver e metabolizar os alimentos. Na prática clínica não costumo
utilizar e a maior parte dos autores também não.
Método de Track
• A aplicação das formulas fica muitas vezes restrita a confiabilidade do
método que pode sofrer muitas variações conforme individualidade
(até mesmo o número de processos de ganho e perda de peso que o
paciente sofreu ao longo da vida por interferir), com brasileiros por
exemplo a literatura mostra que equações como OMS podem
superestimar o GET de adultos saudáveis em nossa população
(OLIVEIRA et al., 2008)
• I - Oriente o paciente a manter normalmente sua rotina com relação a 
comida e Atividade Física. Faça o track das calorias consumidas
• II – Oriente o paciente a se pesar todos os dias pela manhã se possivel 
com as mesmas condições
• III – Compare o peso médio dos primeiros 10 dias com o peso médio 
dos últimos 10 dias.
Como isso pode ser obtido
FORMA DE INQUÉRITO CONCEITO
R 24H REPORTAGEM DO CONSUMO NAS 24 HORAS 
ANTERIORES À CONSULTA
REGISTRO DE CONSUMO DE ALIMENTOS DIÁRIO DE 3, 4, 5, 6, 7 DIAS
QFCA LISTA DE FREQUÊNCIA E PORÇÕES
HISTÓRIA ALIMENTAR EXTENSA ENTREVISTA (NECESSITA TREINAMENTO)
MÉTODO DESCRIÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS 
LEVANTAMENTO DE 7 
DIAS
REGISTRAR ALIMENTOS 
DURANTE 7 DIAS
ECONOMICO
FORNECE CERTA 
PRECISÃO
SUBESTIMA INGESTÃO 
DEPENDENDO DO 
PACIENTE
REGISTRO DE ALIMENTOS 
PESADOS DE 7 DIAS
PESAR *E REGISTRAR 
ALIMENTOS DURANTE 7 
DIAS
MAIS PRECISO
ECONOMICO
ALTA DEMANDA DE 
TEMPO DO PACIENTE
COLEÇÃO DUPLICADA DE 
ALIMENTOS
GUARDAR UMA 
DUPLICATA DE CADA 
ALIMENTO PARA 
POSTERIOR ANALISE 
QUIMICA
DETALHADO E PRECISO CARO
INIVIAVEL NA PRATICA 
CLINICA
RECORDATORIO DE 24H QUESTIONARIO SOBRE AS 
24 H ANTERIORES A 
CONSULTA
FÁCIL E ECONOMICO DIFICIL PRECISAR A 
QUANTIDADE
FREQUENCIA ALIMENTAR QUESTIONÁRIO SOBRE 
FREQUÊNCIA DE 
ALIMENTOS
BOA TAXA E ADESAO DE 
RESPOSTAS
VIÉS DE MEMÓRIA
HISTÓRICO DE DIETA COMBINAÇÃODE 
MEMÓRIA DE 24H COM 
QFA
CATEGORIZA EM GRUPO 
DE INDIVÍDUOS E 
NUTRIENTES
PRECISA DE UM 
ENTREVISTADOR 
TREINADO
É DEMORADO
Obviamente teremos alguns viés
0
500
1000
1500
2000
2500
INGESTÃO ATIVIDADE
Real x Anamnese (relato avaliado em Calorias)
INGESTÃO REAL INGESTÃO RELATADA AF REAL AF RELATADA
(LICHTMAN et al., 1992)
Como se distribuem macronutrientes
• A técnica de determinação de energia de um alimento é chamada de Calorimetria Direta (tal qual
veremos para medida de gasto energético humano) onde este alimento é submetido a combustão
e o calor resultante é contabilizado como energia, aqui no Brasil chamado de ‘’Calorias’’
(justamente com C maiúsculo) ou ‘’Kcal’’ (referente a quilocalorias).
• Wilbur Atwater denominou fatores de correção (fatores de Atwater) para determinar energia dos
macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos).
• Existem varios dados computados de milhares de alimentos por instituições governamentais. No
Brasil os mais conhecidos são o banco de dados da tabela Tucunduva e TACO. Atualmente um dos
mais abrangente é o USDA National Nutrient Database (http://ndb.nal.usda.gov/ndb/).
• De maneira mais simplificada muitos softwares e aplicativos possuem estes bancos de dados
registrados e os profissionais da nutrição podem distribuir o planejamento alimentar com
alimentos referentes e ir simultaneamente calculando a distribuição de macronutrientes e
micronutrientes.
Para tornar prático principalmente ajustes dietéticos
assumimos o valor de 1000 calorias como 1 quilocaloria (Kcal
ou Caloria com C maiúsculo observase também, como
mencionado anteriormente). Através da oxidação realizada
pelo organismo humano, aceitamos como padrão de referência
os fatores de Atwater para valor energético disponível dos
alimentos, assumindo
Composição Corporal do Praticante de 
exercício físico e atleta
• Composição corporal
• Um dos 3 elementos do condicionamento físico associado a saúde 
(Condicionamento Cardiorespiratório + Musculoesquelético)
(Kuryian, 2018)
Diferentes tipos de modelos de
composição corporal. 1C, um
compartimento; 2C, dois
compartimentos; 3C, três
compartimentos; 4C, quatro
compartimentos; MC, conteúdo
mineral; NEL, lipídio não essencial; EL,
lipídio essencial; BM, mineral
ósseo; SM, mineral de tecidos
moles; GLI, glicogênio.
Razões para mensurar a composição corporal
®Avaliar a diminuição de gordura corporal frente a um programa de 
controle 
®Ajudar atletas a determinar a composição corporal ideal pro seu 
desempenho
®Monitorar pacientesenfermos
®Monitorar resposta ao envelhecimento
Termos que você pode encontrar relacionado 
a mensuração de composição
oCircunferência da Cintura (CC)
o Menor circunferência da cintura abaixo da caixa torácica e acima do umbigo com 
musculos abdominais relaxados
o IMC
o Tambem conhecido como índice de Quetelet
oCircunferência do Quadril
o Maior circunferência da região dos quadris quando o paciente está em pé
oAdipômetro/Plicêmetro/Compasso de Dobras Cutâneas
o Fornece mensuração em milímetros das dobras
Termos que você pode encontrar relacionado 
a mensuração de composição
oMassa de Gordura
o Toda gordura corporal que pode ser extraída de tecidos adiposos e outros 
tecidos que a contenham
oMassa Livre de Gordura ou Massa Magra
o Todos os tecidos livres de gordura (agua, musculos, ossos, tecido conjuntivo, 
órgãos...)
oMassa Corporal Total
Termos que você pode encontrar relacionado 
a mensuração de composição
o Impedância Bioelétrica
o Passagem de Corrente Elétrica que mensura impedância elétrica estimando 
composição através de equações
oDEXA
o Dual energy x-ray absorptiometria. Utiliza dose baixa de radiação para mensurar a 
massa mineral óssea, massa de gordura e a massa não óssea livre de gordura
oPesagem Hidrostática
o Densidade corporal calculada a partir do volume e convertida em percentual de 
gordura através de equações
Termos que você pode encontrar relacionado 
a mensuração de composição
oIRM
o Sinal detectável através da excitação das células lipídicas, bem como o núcleo 
de hidrogênio da agua, possibilitando a distinção
oTC
oRadiação, alto custo, não é usual a disponibilidade
oCondutividade Elétrica Corporal
o Indução de corrente interna proporcional a massa dos tecidos conjuntivos
Classificação Body Fat (Homens) (LOHMAN, 1992)
Nível /Idade 18 - 25 26 - 35 36 - 45 46 - 55 56 - 65
Excelente 4 a 6 % 8 a 11% 10 a 14% 12 a 16% 13 a 18%
Bom 8 a 10% 12 a 15% 16 a 18% 18 a 20% 20 a 21%
Acima da 
Média 12 a 13% 16 a 18% 19 a 21% 21 a 23% 22 a 23%
Média 14 a 16%
18 a 
20% 21 a 23% 24 a 25% 24 a 25%
Pior que a 
média 17 a 20% 22 a 24% 24 a 25% 26 a 27% 26 a 27%
Ruim 20 a 24% 20 a 24% 27 a 29% 28 a 30% 28 a 30%
Muito Ruim 26 a 36% 28 a 36% 30 a 39% 32 a 38% 32 a 38%
Classificação Body Fat (Mulheres) (LOHMAN, 1992)
Nível 
/Idade
18 -
25 26 - 35 36 - 45 46 - 55 56 - 65
Excelente 13 a 16%
14 a 
16% 16 a 19% 17 a 21% 18 a 22%
Bom 17 a 19%
18 a 
20%
20 a 
23%
23 a 
25%
24 a 
26%
Acima da 
Média
20 a 
22%
21 a 
23%
24 a 
26%
26 a 
28%
27 a 
29%
Média 23 a 25%
24 a 
25%
27 a 
29%
29 a 
31%
30 a 
32%
Abaixo da 
Média
26 a 
28%
27 a 
29% 30 a 32%
32 a 
34%
33 a 
35%
Ruim 29 a 31%
31 a 
33% 33 a 36%
35 a 
38%
36 a 
38%
Muito Ruim 33 a 43%
36 a 
49%
38 a 
48%
39 a 
50%
39 a 
49%
Dados do Esporte
ESPORTE HOMENS MULHERES
Basquete 6-12 20-27
Ciclismo 5-15 15-20
Fisiculturismo 5-8 10-15
Maratona 5-11 10-15
Tenis 12-16 16-24
Triatlo 5-12 10-15
Futebol 10-18 13-18
Uma forma interessante de estimar o famoso 
‘’PESO IDEAL’’
Um problema
Soma das dobras
• Soma das dobras e dobras específicas parece ser uma proposta 
interessante que vem sendo estudada constantemente
Excelente Bom Regular Pior que a
média
Ruim
Indivíduo
Normal
Homem 60-80 81-90 91-110 111-150 150+
Mulher 70-90 91-100 101-120 121-150 150+
Atleta Homem 40-60 61-80 81-100 101-130 130+
Mulher 50-70 71-85 86-110 111-130 130+
Fontes seguras sobre nutrição
• Mayohealth.org
• Nal.usda.gov/fnic
• Cfsan.fda.gov/list.html
• Eatright.org
• Healthfinder.gov
• Mysportscience.com
Avaliação do Praticante de exercício físico e 
atleta
• Exemplo prático de Anamnese
Diferenças entre atletas
(PICKERING et al., 2019)
Diferenças entre atletas
Características Fibras do tipo I Fibras do tipo 
IIA
Fibras do tipo 
IIX
Fibras do tipo 
IIB
RESISTÊNCIA COM 
RELAÇÃO A 
FADIGA
ALTA MODERADA-
ALTA
MODERADA BAIXA
PRODUÇÃO DE 
TENSÃO
BAIXA MODERADA ALTA MUITO ALTA
DURAÇÃO 
MAXIMA DO USO
HORAS ABAIXO DE 30 
MIN
ABAIXO DE 5 
MIN
ABAIXO DE 1 
MIN
PRINCIPAL FONTE 
DE ENERGIA
TRIACILGLICER
ÓIS
FOSFOCREATINA
, GLICOGENIO
FOSFOCREATINA
, GLICOGENIO
FOSFOCREATINA
, GLICOGENIO
PREDOMINÂNCIA 
NOS ESPORTES
ESPORTES 
COMO 
MARATONA, 
CICLISMO
WEIGHTLIFTING, 
POWERLIFTING, 
BODYBUILDING, 
CORRIDAS DE 
CURTA 
DISTÂNCIA
WEIGHTLIFTING, 
POWERLIFTING, 
BODYBUILDING, 
CORRIDAS DE 
CURTA 
DISTÂNCIA
WEIGHTLIFTING, 
POWERLIFTING, 
BODYBUILDING, 
CORRIDAS DE 
CURTA 
DISTÂNCIA
Representação Básica 
dos metabolismos 
celulares
(AUTRAN, 2009)
Metabolismo Anaeróbio
Alático
Metabolismo
Anaeróbio Lático
Metabolismo Aeróbio
Sistema Fosfagênio
(quebra de
fosfocreatina)
Glicólise Anaeróbia Oxidação de
Aminoácidos
Oxidação de
Carboidratos (Glicolise,
Cadeia de Transporte de
Elétrons, Ciclo de Krebs)
Oxidação de Gorduras
(Fosforilação oxidativa)
(AUTRAN, 2009)
Taxa máxima de
ressíntese de ATP
Tempo até as taxas
máximas sejam
alcançadas antes do início
do exercicio
Quebra de fosfocreatina +++++ Imediato
Glicolise ++++ 5 a 10 segundos
Oxidação de glicogenio +++ 1 a 3 minutos
Oxidação de glicose
sanguínea
++ Aproximadamente 90
minutos
Oxidação de gordura + Acima de 2 horas
Influência da duração e intensidade do 
evento:
50%
31%
41%
8%
25%
36%
45%
62%
25% 33%
14%
30%
30 MINUTOS 60 MINUTOS 90 MINUTOS 120 MINUTOS
Influência da duração do exercício no uso de 
substratos
Glicogenio Muscular Gordura Glicose Plasmática
(JEUKENDRUP, 2003)
combustível 
para os 
musculos em 
exercício
manutenção 
dos níveis de 
glicose 
recuperação 
muscular após 
o exercício 
digestão, 
trânsito 
intestinal e 
regulação dos 
níveis de 
colesterol
Ø indivíduos mais treinados aparentemente tem
melhores taxas de ressíntese de glicogênio do
que indivíduos menos treinados, isto pode ter
relação com as adaptações induzidas pelo
treinamento
Ø taxa de ressíntese se limita, e aparentemente
quando comparados a valores normais de insulina
e glicemia com ingestas normais de carboidratos,
atingir valores hiperglicêmicos e insulinêmicos,
promovem uma ressíntese de glicogênio de 300 a
400% maior
Carga e Índice Glicêmico
• Índice: Nada mais é do que um conceito numérico, de maneira geral é
utilizado para determinar o quanto a glicemia irá se elevar duas horas
depois da ingestão do alimento referido. Usualmente utiliza-se ou a
glicose ou o pão branco como referência em uma escala de 100
pontos
Carga: refere-se ao valor numérico do Índice Glicêmico multiplicado
pela gramagem de carboidratos na porção do alimento escolhido.
https://glycemicindex.com
Pontos chave:
• em taxas máximas de ressíntese após exercicio
prolongado, cerca de 10 horas são suficientes
reposição, porém devido ao comportamento
insulinêmico e a mistura de outros componentes
dieteticos as refeições, diminuindo a carga glicêmica,
isso pode demorar um pouco mais (cerca de 1 dia).
• estar com baixos estoques de glicogênio antes de
iniciar o evento esportivo exerce uma série de
adaptações agudas ao atleta normalmente levando a
maiores concentrações de catecolaminas e menores
concentrações de glicose. Sendo assim a oxidação de
ácidos graxos se tornam maior nos indivíduos que irão
se exercitar com estoques depletados de glicogênio.
• apesar de iniciar um exercicio com baixo estoque de
glicogênio muscular prejudicar performance, isso não
compromete adaptações geradas pelo exercicio, pelo
contrário pode induzir adaptações interessantes. Porém
é preciso entender que existe um fato bem elucidado
na literatura: baixo consumo de carboidratos, baixo
estoque de glicogenio não combina com performance.
estrutura, 
principalmente ao 
ganho e 
manutenção do 
tecido muscular 
esquelético
performance não 
necessariamente é 
dependente de 
hipertrofia, mas 
atletas em geral 
precisam de mais do 
que a população em 
geral
liberação de insulina 
através do consumo 
de carboidratos, 
pode favorecer a 
síntese proteica e 
atenuar a 
degradação proteica(PHILIPS, 2005)
Aminoácidos
essenciais X 
não essenciais
(PHILIPS, 2005)
Aminoácidos
essenciais X 
não essenciais
(HULMI et al., 2010)
Ainda ...
(MCARDLE et al., 2016)
controle hormonal, vide que 
excluir gorduras de dietas, 
principalmente em estudos 
com animais, demonstra 
prejuízo neste quesito
é sugerido que utilizar as 
gorduras com fonte 
energética durante, pode ser 
uma alternativa interessante
estamos compreendendo se por 
exemplo, expor nosso atleta a 
uma dieta rica em gordura pode 
induzir adaptações para maior 
contribuição durante exercicio, 
oxidando de maneira mais 
eficiente corpos cetonicos e 
ácidos graxos e reduzindo a 
utilização de carboidratos
(MACARDLE et al., 2016)
(MUTH, 2015)
O primeiro questionamento:
• Performance EM QUÊ?
(BOMPA; BUZZICHELI, 2015)
Recomendações GERAIS:
Carboidratos: Recomendações Atuais
Leve Atividades ‘’skill-based’’ 3-5g por kg de peso corporal
Moderada Programa de exercícios
moderados
(aproximadamente 1 hora
por dia)
5-7 g por kg de peso corporal
Alta Programas de endurance
com 1-3h por dia de prática
moderada a intensa
6-10 g por kg de peso
corporal
Muito alta Prática diária moderada a
intensa com mais de 4 horas
por dia
8-12 g por kg de peso por dia
Carboidratos: abastecimento agudo
‘’Fuel Up’’ Eventos que tenham duração
menor que 90 minutos
7-12g por kg de peso nas 24 h
antecedentes ao evento
Carb Load Eventos que durem mais de 90
minutos com características
constantes ou intermitente
Durante os dois dias
antecedentes: 10 a 12 g por kg
de peso por dia.
Refuel rápido Duração menor que 8 horas
entre dois eventos com alta
demanda
Durante 4 horas após o término
consumir 1-1,2g por kg por hora
Fuel pré evento Evento maior que 60 minutos 1-4g por kg consumidos de 1 a 4
horas até o inicio do evento
Carboidratos: durante
Exercícios de curta duração Abaixo de 45 minutos Não precisa
Exercícios contínuos de alta
intensidade
Porém que durem de 45 a
75 minutos
Apenas quantidades pequenas,
até mesmo técnicas de
bochecho com carboidratos já
são eficientes
Eventos de endurance e ‘’start-
stop’’
Eventos de 1 a 2,5 h de
duração
30 a 60 gramas por hora
durante a execução do exercicio
Ultra endurance De 2,5 a 3 horas acima de 90 gramas por hora
Proteínas
Pode depender da fase
1,2 a 2 g por dia por kg de 
peso corporal. 
Com relação a períodos 
agudos, a ingestão de 20 a 
30g de proteínas totais
Gorduras
limite 10% de calorias provenientes 
de gorduras saturadas. 
cenários específicos onde o 
consumo alto de gorduras possa ser 
uma estratégia (discutível ainda)
1 g aproximadamente por kg de peso 
por dia
Hidratação
Perda de Peso em Percentual Sintomas
1% Compromete termorregulação
2% Sensação Maior de Sede
3% Boca Seca
4% Redução entre 20 a 30% de carga
de trabalho
5% Dor de cabeça e dificuldade
cognitiva
6% Problemas com frequencia
cardíaca e comprometimento
grave da termorregulação
7% Possível Colapso
Hidratação Durante Exercício
• Usualmente os atletas conseguem repor algo
entre 30, 40 e 70% dos fluidos perdidos durante
exercicio, justamente pois varios fatores
interferem na ingestão durante eventos:
• Elevada taxa de suor;
• Confiar na sede para rehidratar;
• Regras do esporte;
• Desconforto gastrointestinal.
• A maneira mais adequada é oferecer uma bebida a cerca de 15 graus Celsius, com diferentes tipos de carboidratos
numa concentração entre 4 a 8% e 10 a 35 mmol por L de sódio, porém isto é obviamente muito individual. Ainda a
recomendação é ingerir cerca de 150 a 250 mL de líquidos a cada 20 minutos aproximadamente. Recomendações
práticas podem ser (BIESEK et al., 2015)
• - Iniciar o exercicio bem hidratado, consumindo 2 horas antes do evento cerca de 500 ml de liquido e se estiver
muito quente, um adicional de 300 mL 30 minutos antes do evento;
• - Se programar com base em experiencias prévias;
• - Tentar manter uma perda de no maximo 2% do peso corporal total;
• - Planejar o consumo de uma bebida que contenha cerca de 30 a 60g de carboidratos por hora de exercicio;
• - Acima de uma hora, considerar a reposição de sódio.
Reidratação
• É bem entendido que esportistas tem dificuldade em reparar os fluidos perdidos durante o evento, competição ou exercicio. Isso
ainda torna-se mais difícil quando a perda atinge mais que 2% do peso corporal e há um próximo evento nas próximas 6 a 8
horas. Quando há um risco maior de desidratação os atletas são encorajados a consumir cerca de 25 a 50 mmmol por Litro de
Sódio (acima disso não há beneficios), é interessante que o esportista consuma cerca de 150% do volume perdido nas 4 a 6
horas após o termino
• Como recomendações práticas (BIESEK et al., 2015):
• - Não confiar na sede para ingestão
• - Consumir 150% do volume perdido em líquidos cerca de até 4 horas pós exercicio
• - Acompanhar mudanças no peso corporal
• - Evitar atividades que exponham alta taxa de suor como sol e sauna
• - Evitar elementos que possam favorecer ainda mais a desidratação como alcool
• Uma forma bem prática para praticantes de exercícios físicos saberem a necessidade de hidratação é: Peso Inicial – Peso
Final = x. Exemplo: voce pesou no inicio da atividade 80 kg e no final 79 kg. A ideia é reestabelecer 150% disto, logo 1 x 1,5 =
1,5 litros.
1. Antes do exercicio: consumir 8 ml de liquido por kg de massa corporal, 2 horas antes do evento. Duas 
possibilidades: consumir com alimentos que melhora a retenção ou consumir bebida com carboidratos 
e eletrólitos
2. Durante o exercício: é necessário estimar a taxa de sudorese e perda de liquido em eventos 
previamente conhecidos. Vejamos: digamos que o paciente perdeu 1,5 kg durante uma hora de 
exercício, e consumir 400 ml de líquidos durante. Sendo assim numa estimativa grosseira: 1,5 + 0,4 = 
1,9 kg. Logo: 1,9 kg por h de exercício
3. Após o exercicio: 1,5 L de liquido por kg de peso corporal perdido. Logo: 1,5 x 1,5 kg = 2 litros durante a 
primeira hora após o termino do exercício deveriam ser consumidos.
Estabelecendo um Limite
• RED’s (MOUNTJOY et al., 2018)
• ‘’Consumo Energético - Gasto Energético em Exercício/Massa Livre de Gordura (em kg)’’
Calculo de DE
DE = (2000 – 600) / 60 
23,33
Onde DE – Disponibilidade Energética; IE – Ingestão Energética; GEF – Gasto em Exercício Físico; MLG – Massa 
Livre de Gordura
• 2000 Calorias
• 600 Calorias
• 60 kg MM 
(SCHOFIELD et al., 2019)
• A baixa disponibilidade energética pode culminar em uma síndrome
clássica observada em atletas, chamada de REDS.
• Os princípios de cálculos energéticos para sedentários e indivíduos
moderadamente ativos são aplicados também em atletas porém a
chance de erro pode tornar-se muito maior, como sugestão prática
as fórmulas de Cunningham e Tinsley oferecem excelentes valores
de referencia para cálculo da da TMR enquanto a adição do FA não
me parece melhor do que calcular através dos equivalentes
metabólicos (METS’s)
• Uma abordagem prática interessante é adicionar os MET’s da
atividade referente e utilizar o Fator de Atividade Física ou Nivel de
Atividade Física ou PAL (depende da nomenclatura que você ver na
literatura) se basear no no restante do dia do atleta (por exemplo
um atleta que utiliza o restante do dia como descanso é bem
diferente de um atleta que precisa trabalhar e cuidar da casa).
Burke et al. (2019), Kerksick et al. (2018) e Thomas et al. (2016) 
DEA e 
mulheres
Como a BDE ou 
LEA afeta homens• Principalmente em atletas que 
necessitam da diferenciação 
constante, como lutadores
• Desordens alimentares
• Distúrbios a seguir (homens e 
mulheres)
Endócrinos 
• Koehler e colegas (2016) avaliaram efeitos da manipulação 
da ingestão energética de curto prazo através de dieta e 
exercício em vários parâmetros hormonais em seis 
praticantes de exercício Cada homem experimentou quatro 
condições separadas de 4 dias: LEA (15 kcal / kg MLG / dia 
com e sem exercício) e EA adequado (40 kcal / kg MLG / dia 
com e sem exercício)
•Resultados: independentemente do exercício, leptina e 
insulina foram reduzidas em comparação com a linha de 
base (-53% a -56% e -34% para -38%, respectivamente)
• Temos também boa base na literatura para sabemos dos 
prejuízos encima da testosterona, cortisol e hormônios 
tireoidianos principalmente de dietas restritivas 
Saúde óssea e Metabólica
• Óssea: Está estabelecido que o LEA
contribui para a saúde óssea
prejudicada em atletas,
principalmente mulheres (Triade,
amenorreia)
• Metabolismo: Dietas restritivas
como um todo podem acabar
causando algum grau de redução
metabólica (envolvido
principalmente com Leptina e
Hormonios tireoidianos)
Crescimento e Desenvolvimento
• O retardo de crescimento linear foi relatado em vários estudos de
adolescentes do sexo masculino e feminino com anorexia nervosa
grave, com estudos que demonstrem recuperação parcial, mas nem
sempre completa após recuperação
• Estudos em atletas amenorréicos têm demonstrado demonstraram
padrões desordenados de secreção de GH
Sistema Imunológico
• O sistema imunológico pode ser alterado pela BDE (LEA)
• Estudos observacionais de atletas de elite australianos em preparação
para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, LEA, conforme medido por o
LEAF-Q em atletas do sexo feminino, foi associado a aumento
probabilidade de doenças (incluindo as das vias respiratórias
superiores e trato gastrointestinal)
(Drew et al., 2018; Drew et al., 2017)
Psicológicos
• Bastante observado 
principalmente em trabalhos 
com atletas de fisiculturismo
• Bulimia; Anorexia; 
‘’compensações’’ em geral
Performance
• No meu caso (profissional) o mais óbvio e 
preocupante de todos
• Pode-se esperar que a LEA prejudique o 
desempenho ou interfira no desempenho 
ideal
• Principalmente por afetar pontos chave como: 
glicogênio e seu armazenamento e síntese 
proteica ou impedindo treinamento de alta 
qualidade devido ao aumento do risco de 
lesões e doença

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