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TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO
ATENÇÃO: EXERCÍCIOS REFERENTE À NOTA 2
APONTAMENTOS PARA UM SISTEMA MELHOR: A INCLUSÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS E PROCESSOS EDUCACIONAIS
Segundo o governo federal, a meta de abarcar a totalidade das escolas da rede pública de ensino, colocando um laboratório em cada prédio escolar, foi de 2010. Contudo, até o final de 2011, apenas 4% das escolas foram contempladas pelo programa. De acordo com a reportagem do site R7, 86% dos professores afirmaram que o número de computadores é insuficiente, o que atrapalha o uso da tecnologia no processo de ensino.
Em 1997, o governo federal lançou o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo). O programa foi criado pelo Ministério da Educação, com a finalidade de promover o uso da tecnologia como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público, tendo como principal objetivo, promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas redes públicas de educação básica.
Mesmo com a criação do ProInfo, o uso das tecnologias não tem sido efetivo nas escolas públicas. Os professores alegam que o número insuficiente de computadores por aluno, atrapalha o uso da tecnologia no processo de ensino, e a falta de computadores com conexão à Internet também. Outra crítica levantada por muitos professores é que o governo tem investido em recursos tecnológicos e economizado na questão humana, como a capacitação dos docentes.
Entre todas as ações realizadas pelos professores durante o cotidiano escolar, ensinar os alunos a usar computador e internet é a atividade menos frequente: 59% dos docentes disseram que isso nunca é realizado, 
17% disseram que ensinam o uso da web uma vez por semana, 
12%, menos de uma vez por semana,
 9%, menos de uma vez por mês e, 
2%, todos os dias ou quase. 
Portanto, podemos perceber que as aulas expositivas, exercícios, interpretação de textos, entre outros, ainda é a forma mais utilizada de ensino em sala e aula.
TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Nas últimas décadas, a palavra tecnologia passou a fazer parte do nosso dia-a-dia. Para pessoas com deficiência devido a algum tipo de deficiência ou distúrbio, a tecnologia representa também possibilidades inteiramente novas. Em outras palavras, o mundo de possibilidades criadas graças à tecnologia é um grande avanço frente aos objetivos e dilemas da inclusão social.
O conjunto de tecnologias assistivas provoca uma revolução na vida das pessoas com deficiências, distúrbios ou alguma disfunção. Embora não se apliquem apenas ao contexto educacional, os alunos são beneficiados com um conjunto de novas possibilidades que lhes permite estudar e se desenvolver, explorando suas capacidades cognitivas. Mas, o que são as tecnologias assistivas?
ASSISTIR A DICA DO PROFESSOR:
Na atualidade, a tecnologia é cada vez mais usada para que as pessoas possam adquirir novos conhecimentos, formar opiniões, se conectar a outras pessoas e para agilizar a comunicação. Bem usada no nosso dia-a-dia, pode trazer melhoria na qualidade de vida do cidadão. Ao fazer uso da tecnologia para estudar o conteúdo de matéria do currículo escolar, o aluno poderá adquirir mais conhecimento. Alunos com ou sem deficiência podem usar a internet para desenvolver atividades curriculares na escola ou em casa. Como, na atualidade, é cada vez mais comum que alunos dominem bem o uso de tecnologias, pode acontecer que a solução para uma adaptação que ajude um colega com deficiência possa ser apresentada por outro colega. De fato, os recursos disponíveis podem facilitar a interação social e a comunicação entre os alunos, condição primordial para que novos relacionamentos possam se estabelecer.
Alunos com os mais diversos tipos de deficiência encontram na tecnologia recursos que facilitam o processo ensino/aprendizagem, o que pode tornar a atividade em sala de aula ou em casa menos cansativa e mais interessante. É claro que elas precisam ser usadas com cautela, pois existem situações em que elas simplesmente não são necessárias. O uso de computadores com impressoras especiais que transformam a escrita comum em Braille, permitem ao professor produzir cópias de exercícios, testes e outros materiais pedagógicos neste sistema. Esse é apenas um exemplo dos diversos recursos tecnológicos que fazem toda diferença.
Durante muito tempo, as pessoas com deficiências físicas sofreram preconceitos e discriminação, sendo considerados improdutivos e incapazes. Na atualidade, com o desenvolvimento de técnicas de recuperação e o auxílio da tecnologia, eles são capazes de desenvolver tarefas, dançar, praticar diversas modalidades de esportes e interagir com outras pessoas. 
Há uma solução na área da robótica, por exemplo, que consiste no uso de equipamentos sofisticados como os braços robóticos capazes de manipular objetos em diferentes direções, porém, os altos custos dificultam a aquisição, logo não é algo acessível a todos. Já com o uso de membros elétricos (veículos motorizados), o deficiente físico pode desenvolver a mobilidade ao ponto de se tornar independente, sendo este o mais acessível. De fato, a mobilidade é uma área em que o uso da tecnologia gera benefícios importantes como liberdade de movimento, aumento da privacidade e independência pessoal.
TECNOLOGIA ASSISTIVA E O PROFESSOR
Por ser o espaço onde o docente continua aprendendo, as escolas deveriam investir mais em formação continuada na área da educação inclusiva.
No uso da Tecnologia Assistiva como recurso da educação inclusiva, o mais importante é que o professor tenha uma rede de apoio dentro e fora da escola.
O professor é o responsável pela escolha do recurso da TA a ser utilizado com o aluno com deficiência e acompanhará o processo, avaliando os avanços e os pontos que precisam ser revistos. 
Para definir se o recurso utilizado com o aluno é o ideal, o professor deverá estar atentos aos itens seguintes, logo após a avaliação:
a) O dispositivo empregado não encoraja ou exige que o educando execute movimentos inapropriados. 
b) Sua utilização não despende uma grande quantidade de força física. 
c) Seu uso deve propiciar segurança e conforto para o educando. 
d) Sua confecção deve primar pelo baixo custo, porém, com alta capacidade de resolução das necessidades do usuário. 
e) Exigir manutenção mínima e facilidade de manuseio. 
f) Ser personalizado às necessidades do usuário. 
g) Possuir durabilidade. 
h) Ter boa aceitação social ou invisibilidade relativa.
Para uma educação inclusiva, pautada no uso da TA, as instituições de ensino precisam estabelecer o desenvolvimento de um projeto de formação de professores que priorize a formação humanizadora. Esta formação prevê que o professor esteja preocupado com a formação global do aluno, não priorizando os aspectos metodológicos, mas, sim, os que desenvolvem o ser humano em sua totalidade.