Prévia do material em texto
Centro Universitário Ingá. CITOPATOLOGIA E URINÁLISE CAMPO MOURÃO 2022 PÂMELA FERTONANI FRANQUI FERREIRA Curso de Biomedicina Relatório de Aula Prática. Corpo Docente: Raul Gomes Aguera CAMPO MOURÃO 2022 Relatório de Aula Prática I – Introdução O exame de esfregaço cérvico-vaginal e colpo citologia oncótica cervical, conhecido popularmente como Papanicolau ou Preventivo Papanicolau. Em 1943 o exame passou a ser valido a nível internacional, o nome do exame vem de seu fundador, o patologista grego Georgios Papanicolau, qual escreveu mais de 150 artigos e recebeu diversos prêmios pelo avanço na ciência. O objetivo do exame é detectar as alterações celulares do colo do útero. O esfregaço cérvico-vaginal auxilia na avalição de quadros inflamatórios, hormonais e oncológicos, além de detectar precocemente determinadas doenças. Auxiliando as mulheres na detecção precoce do câncer do colo do útero, inflamações e infecções, auxiliando em um tratamento preventivo. Após o surgimento do exame Papanicolau ouve uma redução das taxas de incidência e mortalidade por este tipo de neoplasia e diagnostico (câncer do colo do útero). 2 – Materiais e Métodos Para realizar a coleta do exame Papanicolau, utilizamos os seguintes materiais: um espéculo através do canal vaginal, onde conseguimos um visual do interior da vagina e o colo do útero. Em seguida, utilizamos uma espátula de madeira e uma escovinha, onde será coletado o material provocando uma leve escamação do colo do útero, as células colhidas nestes materiais são colocadas em uma lâmina e em seguida borrifado o fixador. Caso o próprio laboratório, ou se, coletado em consultório médico, não tiver o especialista em citopatologia este material é enviado a um laboratório de apoio e então realizado a análise. De acordo com pesquisas e com o que estudamos em aulas teóricas e práticas, sabemos que este exame é o estudo da atividade metabólica celular, portanto, para realizar a visualização dessas células em microscópio é preciso realizarmos a preparação das lâminas. Utilizamos um conjunto de corantes para evidenciarmos as variações morfológicas e os graus de maturidade dessa atividade metabólica celular. O material passa por um processo de desidratação, hidratação e diafanação onde a coloração é passada em diversas cubas. A primeira cuba contem etanol para fixar e desidratar as células, após as células são hidratadas em água destilada. As laminas então passam pela Hematoxilina de Harris onde irá corar seu núcleo. Em seguida, passamos a lâmina em água corrente, água destilada e em uma sequência de álcool nas concentrações crescentes. Logo, é corada pela Orange G e novamente imersa em álcool 95%, por fim, passamos a lâmina na Eosina Amarela e na sequencia no xilol. Então selemos a lamina com balsamo de Canada para fixar a lamínula. Abaixo uma figura representando a técnica de coloração. Figura 1: Técnica utilizada para coloração do exame Papanicolau. Fonte: https://www.laborclin.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Papanicolaou.pdf Após finalizar o processo da coloração, a amostra é então levada ao microscópio para leitura e analise para a realização do laudo. 3 – Conclusão Conforme vimos em aula prática e no decorrer dos estudos, podemos concluir que para um laudo eficaz é preciso ter uma coleta adequada e um esfregaço bem realizado. Desta forma, durante a leitura e avalição através do microscópio é possível ter a precisão e exatidão das células vistas. É de suma importância o profissional que estiver realizando a leitura do material, saber a diferenciação entre as células Ectocérvice (basal, parabasal, intermediarias e superficial) e das células Endocervical (paliçada; favo de mel). O Papanicolau é um exame rápido e simples para realizar a coleta, seu custo é baixo e seu benefício é alto para as pacientes que o realizam. É recomendado para as mulheres realizar o exame Papanicolau a cada 6 meses ou até 12 meses, desta forma auxilia no rastreio (prevenção) do câncer de colo de útero, através da exame é possível detectar pré-neoplasias e estágios iniciais de doenças infecciosas detectadas no exame. Contudo, em alguns casos, se faz necessária a utilização de outros métodos para confirmações de infecções. https://www.laborclin.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Papanicolaou.pdf 4 – Bibliografia ORTIZ, Mariana Lopes. CITOPATOLOGIA E URINALISE - Apostila Uningá. https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-cientifica/article/view/94 https://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2017/05/17117.pdf https://www.laborclin.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Papanicolaou.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/237_papanicolau.html http://www.rbac.org.br/artigos/vaginose-bacteriana-diagnosticada-em-exames- citologicos-de-rotina-prevalencia-e-caracteristicas-dos-esfregacos-de-papanicolaou- 48n-2/ https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-cientifica/article/view/94 https://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2017/05/17117.pdf https://www.laborclin.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Papanicolaou.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/237_papanicolau.html http://www.rbac.org.br/artigos/vaginose-bacteriana-diagnosticada-em-exames-citologicos-de-rotina-prevalencia-e-caracteristicas-dos-esfregacos-de-papanicolaou-48n-2/ http://www.rbac.org.br/artigos/vaginose-bacteriana-diagnosticada-em-exames-citologicos-de-rotina-prevalencia-e-caracteristicas-dos-esfregacos-de-papanicolaou-48n-2/ http://www.rbac.org.br/artigos/vaginose-bacteriana-diagnosticada-em-exames-citologicos-de-rotina-prevalencia-e-caracteristicas-dos-esfregacos-de-papanicolaou-48n-2/