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PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE VENDEDOR DE LOJA 
DE ROUPAS E CALÇADOS 
 
 
 
 
MÓDULO 01 – CONHECIMENTOS EM MODA 
Instituto Brasileiro de Capacitação Profissional 
ALFA 
 
 
 
 Instituto Brasileiro de Capacitação Profissional - ALFA 
 
2 
 
O QUE É MODA??? 
 
A moda é, segundo o dicionário, uma tendência, uma forma de se vestir, modo, costume, 
vontade. Ela é momentânea. Mas é fato: a moda tem o poder de mudar o ânimo das pessoas. Quan-
do você se veste bem, sua autoestima se eleva. Não se acanha ao chegar nos lugares, pelo contrário, 
sua presença aumenta e, subitamente, a confiança, é claro. Quando nascemos, chegamos ao mundo 
sem veste alguma. Na concepção religiosa cristã, homem e mulher estavam e andavam nus pela 
Terra. Ainda na linha de raciocínio do cristianismo, no primeiro livro da Bíblia Sagrada (Gênesis), o 
homem e a mulher coseram folhas de figueira para cobrir a nudez. E depois, se cobriram com pele 
de animais. 
Os silvícolas (habitantes de selvas) se vestem com pouca vestimenta. Muitos nem escondem 
as partes íntimas e põem vários adereços no corpo. Tais ornamentos faziam parte dos rituais sagra-
dos das tribos e, da mesma forma, com um viés erótico. A moda conseguiu atingir a cultura dos 
povos, seja por influência dela mesma ou por meio da legislação do país – visto que andar nu é con-
tra a lei. Ela chegou até os indígenas e hoje eles se vestem com calças, camisas, bonés, tênis e ou-
tros acessórios. 
Diferentemente, os indígenas de outras terras como América do Norte, nas civilizações In-
cas, Maias e Astecas, utilizavam mais roupagem que os índios sul-americanos. Provavelmente, por 
causa das temperaturas mais amenas das regiões temperadas. Por isso, é comum vermos em filmes 
norte-americanos, os “pele vermelha” se apresentando com calças e roupas mais aproximadas dos 
modelos europeus. 
Moda na Idade Média 
 
Na Idade Média, o estilo das roupas tomou outro rumo. 
Desde então, começaram a ser confeccionadas com fibras 
de algodão, seda (tipo de tecido produzido por meio de 
uma técnica milenar da sericultura, e em sua cor original. 
No entanto, elas assemelhavam-se às peças das pessoas 
que ocupavam posições sociais mais elevadas da época: os 
reis, duques, condes, líderes religiosos, senhores, cavalei-
ros, dentre ouros. As roupas da Idade Média, usadas pelos 
trabalhadores do campo, possuíam cores marrons e ocre e 
isso os distinguia dos nobres. 
A moda foi se desenvolvendo e a indumentária obteve ino-
vações. Artesãos confeccionavam as roupas. Passou dos 
simples vestidos longos e de cor natural, para os mais tra-
balhados: detalhado com fios de ouro e prata e desenhados 
em relevo. Na vida dos camponeses isso mudou também. 
Eles passaram a usar os modelos azuis produzidos com 
ureia. 
 
 
 
 Instituto Brasileiro de Capacitação Profissional - ALFA 
 
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A partir das produções melhor preparadas, foram criadas organizações, chamadas de corpo-
rações de ofício, que reunia diversos profissionais de vários setores: religioso, econômico e artísti-
co. Os artesãos, tecelões, tintureiros, todos eles convergiam para essas associações, de modo a gerar 
seus trabalhos com qualidade. 
Os burgueses estavam lucrando com o comércio, o que lhes permitia comprar as roupas i-
guais às dos nobres. Eles, por sua vez, buscavam formas e modelos diferentes para não se deixar 
igualar pelos comerciantes. O ramo das roupas cresceu proporcionalmente ao intento dos mercado-
res de imitar os nobres. 
Moda na Idade Moderna 
 
A Idade Moderna foi a época da globalização, quando o navegador Vasco da Gama execu-
tou sua viagem às Índias, em prol de negociações entre dois pontos comerciais. No mesmo período, 
houve a descoberta do Novo Mundo. Enfim, o comércio expandiu suas fronteiras, mas só em terri-
tório nacional. A comercialização das especiarias do Oriente na Europa se deu nesse período. 
Os nobres renovaram o visual com o uso da renda e do cetim. Estavam em voga tecidos co-
mo o linho, a lã e o algodão. As máquinas de costura começaram a funcionar a todo o vapor. Tem-
se a distinção de vestimenta entre homens e mulheres. A roupa feminina cada vez mais se sobressai. 
Os vestidos longos valorizam o corpo, com o aparecimento dos decotes, o desenho dos quadris e 
etc. A moda masculina caminhava para as calças curtas e bufantes. Essa peça realçava a genitália 
por meio de um bojo, de forma a passar a ideia da virilidade. 
Na França, o rei Luís XV, de certa forma, lançou um estilo ousado. Ele aderiu ao uso dos 
saltos altos. No mesmo contexto da Idade Moderna, a praga de piolhos era algo que atacava impe-
tuosamente a sociedade. Com isso, houve o aparecimento daquelas longas perucas, que os nobres 
vestiam. Maria Antonieta, arquiduquesa da Áustria e última rainha da França, era muito vaidosa. 
Ela abusava de penteados, chapéus, babados, joias, vestidos, a mais pura luxúria. Novos desenhos, 
cortes e costuras foram incorporados pelos artesãos, uma mistura da arte rococó e a moda. 
Moda no Século XIX 
 
No século XIX, a moda incluiu mais itens no vestuário, como também perdeu outros. O pú-
blico feminino adquiriu novas peças de roupas, em compensação, deixaram de fazer parte os espar-
tilhos, as grades dos vestidos e incorporam as mangas bufantes. A silhueta da mulher, nas roupas foi 
afunilando. As roupas se tornaram românticas e práticas, para a época, obviamente. 
Destaque na indumentária das moças eram aquelas grandes armações usadas por baixo da 
saia: a crinolina. A moda, que iniciou em 1857, com a crina de cavalo e, em 1864, se transformou 
em tendência nas várias partes do mundo, principalmente nas colônias europeias. 
Eram feitas a partir de grandes armações de ferro, que contornavam a cintura feminina, pro-
porcionando as saias redondas – bastante vistas nas novelas e filmes antigos. Em meados do século 
XIX, surgiu a máquina de costura, o que representou o alicerce das novas tendências. Elas se mani-
festaram fortemente nas cidades: Paris, Milão, Roma, Nova Iorque e Hollywood. 
 
 
 
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No século XX, houve a influência da moda nos anos 20, 30, 60 e 80. 
História da Moda no Brasil 
 
As tendências chegaram ao Brasil junto com os eu-
ropeus, na época da colonização, no século XVI. Esses, 
residiam nos países em que o frio predomina boa parte do 
tempo. Muitas das roupas do nosso dia a dia pertencem a 
climas não proporcionais às temperaturas daqui. Porém, 
bem trabalhadas, chamam a atenção do consumidor, que 
acaba por comprar sem se ater a detalhes desse tipo. 
Não só nas roupas, a moda influenciou na área de 
maquiagem. Na Grécia Antiga, usava-se desse artifício nas 
peças teatrais. Em outros países do Oriente, as pessoas 
pintavam o corpo para as celebrações religiosas. A maqui-
agem é muito usada nas produções cinematográficas. Em 
propagandas, serve para deixar os modelos bem adaptados 
aos padrões estipulados pela moda. Essa, que criou um 
mundo belo. 
No Oriente Médio, a moda não seguiu os padrões 
mundiais. O motivo dessa casualidade é a prática do isla-
mismo, que não permite deixar à vista partes do corpo fe-
minino. As mulheres usam uma vestimenta que as cobre da 
cabeça aos pés: a burca. Os árabes têm o turbante, peça que 
surgiu antes mesmo da religião deles, na indumentária e 
aquelas túnicas. Elementos bem característicos da região. 
Antigamente, os gregos e romanos pensavam no corpo e na mente, ambos dotados de beleza. 
Se uma pessoa possuísse beleza interior, deveria também aparentar o mesmo por fora. Os gregos 
tinham uma ideologia que se encaixava perfeitamente nessa ideia do belo internamente falando e no 
exterior. O lema é: “Uma mente sã habita um corpo saudável”. 
Na Grécia, os integrantes do Senado utilizavam uma espécie de capa, chamada de toga – se-
nadores, magistradose parlamentares. Revestia o lado esquerdo do corpo, ocultando o braço. Ela é 
preta, comprida e é usada por advogados e promotores nos tribunais; também por professores cate-
dráticos e doutorados, dependendo da situação. Os plebeus se vestiam como os patrícios, mas não 
podiam usar as togas. 
Quando a religião cristã chegou aos gregos, exatamente no império bizantino, liderado por 
Justiniano I, as roupas se tornaram mais alongadas – uma vez que pessoas da civilização grega an-
davam nuas – servindo de grande influência nas vestes sacerdotais. A cor mais usada pela nobreza 
era, por causa do preço elevado, a púrpura. As peças azuis, feitas com ureia, tinham o custo acessí-
vel à população. 
 
 
 
 
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5 
 
Moda e vestuário, qual a diferença? 
O vestuário na verdade é o que cobre e protege o nosso corpo. Independente do estilo ou a 
forma estética. O clima e os valores culturais e sociais desempenham importantes papéis na deter-
minação da roupa. Trajes práticos como uniformes e roupas de trabalho são criados para fins de 
proteção e praticidade. De tempos em tempos, devido aos avanços tecnológicos da indústria têxtil 
ou aos conceitos, as exigências de cores, tecidos e estilo das roupas acabaram variando. Mas essas 
mudanças são sempre pequenas e o objetivo da roupa permanece funcional. 
Já a moda é geralmente lançada duas vezes ao ano, por meio de coleções primavera/verão e 
outono/inverno. Governada pelas velozes e contínuas mudanças de estilo, materiais e detalhes. Em 
comparação à natureza básica e funcional do vestuário, o estilo reina supremo. 
 
A função principal da moda é oferecer ao consumidor a cada estação, a tendência atual. 
Os estilistas trabalham muito para se conectar ao consumidor, tanto no estético como no emocional. 
Temas conceituais são abordados por meio das roupas, desfiles e imprensa de moda. Buscando ins-
pirações na história e nos trajes de época, em diferentes culturas, na política, na economia e na tec-
nologia. Além das coleções de moda, os designers apresentam novos penteados, comprimentos de 
cabelos e novos looks de maquiagem para a estação. O objetivo é se aproximar mais do cliente, para 
que ele se torne fiel a sua marca. 
Para abrir uma marca é necessário fazer várias pesquisas como: ponto de venda, público al-
vo, definir um tema e muitas outras coisas. 
 
O CICLO DA MODA 
 
Os grandes estilistas, de um modo geral, trabalham praticamente o ano todo. Entra estação, 
sai estação, o ritmo de trabalho é praticamente o mesmo, pois além da alta-costura, as grandes mar-
cas também lançam no mercado suas coleções prèt-a-porter. 
Na temporada de desfiles de alta costura, são lançadas peças exclusivas, feitas à mão, na 
quase totalidade dos casos. São artigos de alto luxo e preço, pois são peças únicas e personalizadas. 
Normalmente as peças saem da passarela diretamente para a compradora, passando apenas pelos 
ajustes necessários. São roupas usadas por milionárias e artistas e grandes estrelas. Nesses desfiles 
também são mostradas peças que nunca serão usadas, pelo menos em condições normais, mas são 
peças consideradas como delírios dos estilistas, são feitas mais para atrair a atenção da mídia ou 
 
 
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para gerar polêmicas. Isso acaba gerando publicidade importante para ajudar a vender outros produ-
tos da griffe, como perfumes e acessórios, além da linha prèt-a-porter. 
 
 
Os desfiles de prèt-a-porter (também chamados de ready-to-wear) não lançam peças, mas 
coleções. Cada peça é lançada no mercado numa tiragem limitada, mas suficiente para atender a 
demanda, e a distribuição é feita de maneira estratégica. São essa coleções que traduzem e adaptam 
para o grande público as tendências verificadas nos grandes desfiles de alta-costura. Por serem rou-
pas assinadas por grandes estilistas, o seu preço é, naturalmente, bastante elevado em comparação a 
outras peças menos famosas, embora acessíveis a uma porção bem maior da população. 
Outros efeitos são verificados após os lançamentos das coleções. Há uma mobilização ge-
neralizada em todos os outros segmentos da indústria voltada para o ramo. As fábricas de tecidos e 
indústrias de acessórios (bolsas, sapatos, bijuterias, etc.) procuram desenvolver cores, texturas e 
padrões adotados pelos estilistas: são os produtos que serão encontrados nas lojas de departamentos, 
onde se compra a roupa inspirada em determinado estilista, ou os tecidos que permitirão copiar ou 
imitar um vestido visto num desfile ou numa revista de moda. 
Por outro lado, os grandes nomes da moda estão sempre de olho nas tendências de rua, ou 
seja, naquilo que as pessoas estão usando no seu dia-a-dia, na noite, no seu grupo social, etc. Muito 
do que se lança como “novidade da estação” ou “última moda” nada mais é do que aquilo que mui-
tos já usavam no seu cotidiano. Veja o exemplo da moda “punk”. Isso faz com que a moda seja, de 
certo modo, cíclica, tanto de cima para baixo como vice-versa, ou mesmo no que se refere ao tem-
po. Basta ver o que muitas vezes é tachado como o que há de mais moderno: “anos 70”! 
 
 
6 tendências e conceitos do mundo da moda 
 
 
A produção e criação de estilos de moda muda constantemente. Muitas roupas e acessórios 
que antes eram considerados fora de estilo, hoje voltaram com tudo. Do mesmo jeito, o que mais 
está in no momento, pode se tornar algo bem out daqui um tempo. 
Há vários conceitos quando o assunto é moda. É possível ter diferentes modos de se vestir, 
criando looks que sejam a sua cara, ou seja, você pode se vestir bem de acordo com sua personali- 
 
 
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dade. E para deixar você antenado a tudo que acontece nas tendências fashions da atualidade, te 
convidamos para conhecer os 6 conceitos mais tops do mundo da moda de hoje. Acompanhe! 
Fast Fashion 
Este é um conceito bem interessante na moda. Trata-se de criar, planejar, produzir, distribuir 
e comprar novidades o mais rápido possível. A ideia é não acumular estoques ao final da coleção 
principal. 
Trata-se de um modelo de negócio que indica ao cliente comprar roupas e acessórios na ho-
ra, pois no dia ou semana seguinte pode não existir mais. A característica do Fast Fashion é que ele 
possui lotes menores. Contudo, as mercadorias são abastecidas com maior frequência, aumentando 
a variedade de produtos. 
Slow Fashion 
Na contra mão do Fast Fashion, o Slow Fashion é um movimento de moda sustentável, uma 
alternativa à produção massiva. Ele incentiva a consciência para os itens que consumimos, reto-
mando a reflexão de como eles são produzidos. Logo, é valorizado toda a diversidade e as tradições 
da nossa terra. Esse conceito unifica as ideias de eco, verde e ética. 
Vintage 
Seguindo a onda de roupas tradicionais, o vintage é uma alternativa ao modismo passageiro. 
Remete ao retorno ao passado, resgatando peças que fizeram sucesso antigamente. Looks vintages 
podem vir crus, ou seja, puramente reproduzindo as peças antigas, ou mesmo com um toque de con-
temporaneidade ao modelo. 
Clássico 
Se há um estilo que não sai de moda é o clássico. Trata-se de um movimento mais conserva-
dor, mas mantém de forma discreta a sensualidade feminina. 
O legal é que as peças clássicas nunca saem de moda. Elas transmitem uma ideia de confi-
ança e serenidade, ou seja, a pessoa que usa o conceito clássico é vista como uma pessoa organizada 
e muito determinada. 
Em geral, quem aposta no estilo, não usa nada que exponha os seus atributos. Uma forma de 
usar a moda clássica é usar uma camisa com pequeno decote e cor discreta. 
Casual 
O estilo é uma mistura entre o clássico e o informal. Ele consegue manter a estrutura da 
formalidade e trazersimplicidade e conforto para quem usa. 
Seu diferencial está em sua versatilidade: pode ser usado em ocasiões de trabalho ou lazer, 
para reuniões ou visitas ou para ir ao cinema ou teatro. O modelo casual tem como acessórios e 
roupas: tênis, jeans, blazer tweed, camisa polo, jaqueta de couro, etc. 
 
 
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Color block 
Conhecido também como Bloco de Cor, essa tendência mistura diferentes cores em um look 
só. Aqui, contrasta-se tons frios com quentes, ou são harmoniza-se cores semelhantes, como o pink 
e o lilás. 
Para essa tendência use apenas peças de roupas minimalistas, isto é, as que não apresentam 
estampas ou exageros nos detalhes. 
Com todas as tendências e conceitos do mundo da moda aqui apresentadas, hora de abrir o 
guarda-roupa, sair às compras e montar seu estilo. 
 
CONCEITOS DE ROUPAS 
 
Confecção 
Roupas podem ser produzidas usando uma grande variedade de produtos naturais ou artifici-
ais. Os materiais naturais incluem pele, couro, ou fios naturais como aqueles encontrados no algo-
dão ou em ovelhas. Materiais artificiais incluem nylon, poliéster e lycra. Pele é atualmente mais 
usado para fazer casacos, enquanto couro é usado para fazer sapatos. A grande maioria das roupas 
usa tecidos feitos de algodão ou poliéster. 
Algodão, lã e seda são fibras naturais bastante usadas em roupas. Elas são longas, macias e 
flexíveis, permitindo a fácil criação de tecidos. A leveza do algodão a faz bastante popular para a 
produção de roupas, enquanto seda possui grande maciez e lã, um pouco mais pesada, proporciona 
calor. 
Materiais sintéticos, a maioria, derivados de petróleo, possuem vantagens e desvantagens em 
relação a materiais naturais. Materiais artificiais são geralmente mais resistentes, mas, em contra-
partida, podem irritar a pele de certas pessoas. Muitas roupas usam uma combinação de materiais 
naturais e artificiais, e, assim, o tecido resultante possui as características de ambos os tecidos usa-
dos na confecção. 
Fabricação 
Após receberem uma encomenda, a fabricante de roupas fabrica as roupas encomendadas, 
quase sempre em diferentes tamanhos, para que possam ser usadas por pessoas de estatura diferen-
tes. Os fabricantes encomendam grandes rolos de tecido, que são inspecionados. Trabalhadores fa-
zem o trabalho de produzir as roupas, com a ajuda de máquinas especiais, que aplainam, cortam e 
colam todo o material. Uma vez prontas, elas são enviadas aos clientes, via distribuidoras. 
Muitos países como Brasil, Canadá, e Estados Unidos exigem por parte dos fabricantes a 
presença de uma etiqueta indicando local de fabricação (exemplo: Feito no Brasil, Made in China) 
e os materiais usados (exemplo: 95% algodão, 5% poliéster). Nos Estados Unidos e no Canadá, leis 
proíbem o uso de materiais que pegam fogo com facilidade para a fabricação de roupas, com o in- 
 
 
 
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tuito de proteger os usuários, bem como exigem das companhias a procedência do material usado 
(exemplo: este material contém tecido de segunda mão). 
Desenho 
A maior parte das roupas usadas no mundo ocidental atualmente é produzida em massa por 
empresas especializadas. Estas roupas estão prontas para uso imediatamente após sua fabricação. O 
primeiro estágio na confecção de roupas é o desenvolvimento, o que normalmente é chamado de 
design. Estão envolvidos estilistas, modelistas, designers gráficos, definindo materiais, aviamentos, 
cores, estampas, modelos e desenhos num processo de intensa confecção e correção de peças cha-
madas "piloto", até a aprovação da peça por completo. Os confeccionistas precisam produzir roupas 
capazes de conquistar à satisfação de possíveis clientes, em especial, as mulheres. Por isso, faz-se 
cada vez mais necessário conhecimento na área de administração e marketing. Os principais centros 
de desenho de roupas do mundo são Nova Iorque, Milão e Paris. 
Manutenção 
 
Uma vez em uso, as roupas sofrem ataques tanto por dentro 
quanto por fora. Células mortas, secreções oleosas, suor, bem como 
urina e fezes, desgastam a roupa por dentro, enquanto luz solar, fric-
ção, poeira, sujeira, entre outros agentes externos, desgastam a roupa 
por fora. Se não são lavadas, cheiram mal, têm uma aparência desgas-
tada, podem ser fontes de doenças. Roupas perdem funcionalidade 
quando perdem botões ou zíperes falham. Em alguns casos, pessoas 
simplesmente usam roupas até que elas fiquem sem condições de uso. 
A manutenção de roupas é feita através de lavagem, e, quando 
necessário, de costura. No passado o processo de lavagem era total-
mente manual, um processo dispendioso e cansativo que levava horas. 
Mas no século XX, a invenção de máquinas capazes de lavar e secar 
uma grande quantidade de roupas tornou a manutenção regular de 
roupas uma tarefa relativamente fácil. O reparo de roupas através da costura também tem diminuído 
por causa dos preços baixos das roupas novas. Mas oficinas de costura ainda podem substituir zípe-
res estragados e consertar rasgos e outros problemas. 
 
CALÇADOS 
 
Calçado é uma peça do vestuário, um acessório com a função primária de proteger os pés do 
meio ambiente. Há uma grande variedade de calçados, que são classificados por sua utilização e 
formato. Em alguns casos, usam-se meias, juntamente com os calçados, tanto para a proteção como 
para o conforto dos pés. Dependendo da cultura e época, há diferenciações nos calçados utilizados 
por homens e mulheres. 
 
 
 
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Conjuntamente com o resto da indumentária, pode ser utilizado como forma de distinção so-
cial, demonstrando a riqueza ou posicionamento político de uma pessoa, sendo que alguns poucos 
modelos são adornados com pedras preciosas. Na sociedade moderna, o design (projeto) final é di-
tado pela indústria da moda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11 
 
Galeria de tipos de calçados 
 
 
 
 
Alpargata 
 
Bota feminina 
 
Chinelo 
 
Chuteira 
 
 
Coturno 
 
Galocha 
 
Mocassim 
 
Sandália masculina 
 
 
Sandália feminina 
 
 
Sapato masculino 
 
Sapato feminino 
 
Sapatilha 
 
 
Sapatilha de ballet 
 
 
Tamanco 
 
 
Baskets 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Espandrillo2.jpg
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Goth-p1010586.jpg
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Loafers.jpg
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Huarache_Izq.PNG
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FONTES BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
Sites: 
 
http://historia-da-moda.info/ 
http://www.malhariaindaial.com/blog-mundo-da-moda/ 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roupa 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cal%C3%A7ado 
 
 
Livros: 
 
 BOUCHER, François (1987). 20000 Years of Fashion. [S.l.]: Harry N. Abrams. ISBN 0-8109-
1693-2 
 HARVEY, John (2003). Homens de Preto. [S.l.]: São Paulo: Editora da UNESP. ISBN 85-7139-
498-9 
 LANGNER, Lawrence e Robinson, Julian (1991). The Importance of Wearing Clothes. [S.l.]: 
Elysium Growth Press. ISBN 1-55599-039-8 
 VEILLON, Dominique (2004). Moda & Guerra. [S.l.]: Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 
ISBN 85-7110-772-6 
http://historia-da-moda.info/
http://www.malhariaindaial.com/blog-mundo-da-moda/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roupa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cal%C3%A7ado
https://pt.wikipedia.org/wiki/International_Standard_Book_Number
https://pt.wikipedia.org/wiki/Especial:Fontes_de_livros/0-8109-1693-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Especial:Fontes_de_livros/0-8109-1693-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/International_Standard_Book_Number
https://pt.wikipedia.org/wiki/Especial:Fontes_de_livros/85-7139-498-9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Especial:Fontes_de_livros/85-7139-498-9
https://pt.wikipedia.org/wiki/International_Standard_Book_Number
https://pt.wikipedia.org/wiki/Especial:Fontes_de_livros/1-55599-039-8
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Zahar_Editor
https://pt.wikipedia.org/wiki/International_Standard_Book_Number
https://pt.wikipedia.org/wiki/Especial:Fontes_de_livros/85-7110-772-6

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