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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 02 DATA: 07/02/2023 RELATÓRIO DE PRÁTICA 01 MATRICULA: RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Fisioterapia Dermatofuncional e Saúde da Mulher DADOS DO(A) ALUNO(A): DEIZE CRISTINA MARTINS MELO NOME: MATRÍCULA: CURSO: FISIOTERAPIA POLO: PARQUE SHOPPING (SALA DA UNAMA) PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): TEMA DE AULA: Drenagem linfática manual RELATÓRIO: . Por ser uma técnica de massagem específica, a manual deve ser realizada por profissionais devidamente habilitados. O presente estudo objetivou avaliar a drenagem linfática como forma coadjuvante de trata- mento, em uma paciente idosa com dermatofibrose, flebite de membro inferior e queixa de dores na perna, localizada em região pós-flebítica. A drenagem linfática manual tem como objetivo reduzir o edema a partir da redução de proteínas plasmáticas do interstício celular restaurando, consequentemente, o equi- líbrio entre o transporte linfático e a carga do filtrado mi- crovascular. O uso de bastões flexíveis para a realiza-ção da drenagem linfática foi desenvolvido, baseado na anatomia e fisiologia linfática, com o objetivo de facilitar e maximizar a execução da técnica. Da mesma ma- neira, a criação de um dispositivo mecânico (RA Godoy), que simula a drenagem realizada pelo sistema linfático, ao realizar os movimentos de dorsoflexão e flexão plantar passivamente, possibilitou a potencialização do trata- mento das linfopatias7 Não há relatos, na literatura, enfatizando a drenagem lin- fática manual como método coadjuvante de tratamento da dermatofibrose e das flebites crônicas. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar os resultados iniciais da técnica de drenagem linfática em pacientes com dermatofibrose, flebite e dores, abrindo uma nova perspectiva para o tratamento dessas afecções 1.Paciente sexo feminino, 73 anos de idade, portadora de insuficiência venosa crônica (IVC) e conseqüente dermatofibrose associada à flebite, com queixa de dor contínua no membro inferior direito, submetida à avaliação qualitativa.Na anamnese, a paciente relatou uso diário de analgésicos em virtude das dores, sendo estas de intensidade moderada a forte. Fez tratamento com venotônicos (diosmin), repouso, analgésicos e anti-inflamatórios por período de três meses, porém com pouca melhora clínica. Foi realizado exame físico observacional, e identificado edema no terço inferior da perna acometida e hipersensibilidade dolorosa na face dorsal do pé direito e na região flebítica. A dermatofibrose era intensa na face interna doterço distal da perna, apresentando uma região com contornos bem delimitados de coloração acastanhada, aspecto descamativo e apresentando-se endurecida e dolorosa à avaliação palpatória. a) Levando em consideração o quadro clínico, o exame físico e a anamnese feita na paciente, descreva a conduta utilizando o método de drenagem linfática, a ser feita para a paciente. Na sua conduta, deve estar descrito qual o método (escola) a ser utilizado, e todo percurso realizado, desde a ativação dos linfonodos (informar quais) a execução da massagem, pontuando também a frequência e o seu plano terapêutico. Foi realizado exame físico observacional, e identificado edema no terço inferior da perna acometida e hipersen- sibilidade dolorosa na face dorsal do pé direito e na região flebítica. A dermatofibrose era intensa na face interna do terço distal da perna, apresentando uma região com con- tornos bem delimitados de coloração acastanhada, as- pecto descamativo e apresentando-se endurecida e do- lorosa à avaliação palpatória. Após consentimento livre e esclarecido, a paciente foi submetida à aplicação da técnica de drenagem linfática manual (DLM) descrita por Godoy e Godoy e à dre- nagem linfática mecânica (RA/3000 Godoy) durante cinco dias, não consecutivos, com duração de uma hora cada sessão. As sessões de DLM consistiram de estímulo de linfo- nodos cervicais inferiores e de linfonodos femorais, dre- nagem do membro inferior sadio seguida pela drenagem do membro acometido. Concomitantemente, foi feito uso do dispositivo RA/3000 Godoy, responsável por realizar passivamente os movimentos de dorsiflexão e flexão plan- tar de ambos os membros inferiores, maximizando o re- torno venolinfático. Durante e após o tratamento, foram obtidos resultados positivos com a terapia proposta, identificados pela me- lhora da coloração da pele, observada por seu clarea- mento progressivo, redução da sensibilidade dolorosa lo- cal, descrita pela paciente, e redução do edema. A paciente relatou ainda maior disposição física, melhora do sono e abandono da medicação analgésica. Discussão A insuficiência venosa crônica (IVC) resulta da in- competência valvular e hipertensão do sistema venoso, resultantes de alterações anatômicas e funcionais da bomba musculoaponeuróticavenosa (MAV) dos mem- bros inferiores. Associada à fisiopatologia, fatores como o ortostatismo prolongado favorecem a evolução do quadro com progressivas alterações cutâneas, cujos sinais e sintomas são claros e evidentes de modo a permitir que o exame clínico seja confirmatório para o diagnóstico. Nesses pacientes é comum o surgimento de edema, dermatite ocre, úlcera e dor, devido à estase venosa. A dermatoesclerose, além de um sinal frequentemente ob- servado, também é um dos estágios finais da insuficiên- cia venosa crônica, podendo ser agravada pela presença de um quadro flebítico. O tratamento da dermatofibrose não é específico, sendo voltado à terapêutica da insuficiência venosa como um todo. Assim, a paciente deste estudo iniciou a terapia farmacológica convencional com venotôni- cos e analgésicos, além de orientação para realizar re- pouso. Entretanto, diante da ineficiência da aborda- gem clínica de escolha com persistência do desconforto diário, e da impossibilidade de prescrição de meia elástica devido ao quadro associado de insu- ficiência arterial crônica, foi proposta a aplicação da drenagem linfática, manual e mecânica, tendo em vista seus efeitos de analgesia e melhora do retorno veno- linfático. Apesar da DLM não ser descrita na literatura como te- rapêutica à clínica da dermatofibrose, especificamente, ela mostrou-se como importante método coadjuvante em seu tratamento, em especial quanto ao controle da sinto- matologia álgica. O método de drenagem também teve influência na re- dução do edema e da fibrose tecidual, identificada pela palpação, bem como na hiperpigmentação ob- servada inicialmente, encorajando sua indicação e o desenvolvimento de novas pesquisas, embora não te- nha ocorrido comprovação por método diagnóstico quantitativo. Conclusão Este estudo apontou melhora na clínica dos sinais e sintomas de paciente portadora de dermatofibrose após aplicação de drenagem linfática, manual. RELATÓRIO DE PRÁTICA 02 Nome: Deize Cristina Martins Melo Matrícula: 01373393 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Fisioterapia Dermatofuncional e Saúde da Mulher DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: MATRÍCULA: 0137 CURSO: FISIOTERAPIA POLO: PARQUE SHOPPING PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): TEMA DE AULA: Microcorrentes RELATÓRIO: 1. Criar Paciente com 40 anos de idade, sexo feminino, fumante ativa há 16 (dezesseis anos), apresenta problemas circulatórios e fez retirada de safena de ambos os membro sinferiores. Procurou o cirurgião plástico e foi submetida a uma abdominoplastia, pela técnica de Pitanguy, não declarando sua condição de fumante ativa. Imediatamente após a intervenção cirúrgica fez uso da cinta. No período pós-cirúrgico a paciente observou uma lesão no abdômen, desconhecendo qualquer tipo de gravidade do período em que se encontrava desconsiderou a lesão. Em retorno, após 10 dias do processo cirúrgico, o especialista diagnosticou uma necrose crescente em fase inicial. Nesse procedimento foi avaliado a deficiência de informações prevista na ficha de anamnese com a condição de fumante ativacomo empecilho dessa abdominoplastia.Em decorrência destes fatos, houve o sofrimento do retalho, com necrose ao redor do umbigo até a região pélvica. a) Descrever a atuação da fisioterapia utilizando o recurso eletroterapêutico de microcorrentes e cite quais serão os benefícios da aplicação no quadro clínico da paciente. A abdominoplastia é uma cirurgia que retira o excesso de pele e tecido adiposo do abdômen de pacientes com ptose ou flacidez em mulheres, observa-se que a recuperação deste tipo de procedimento cirúrgico requer um cuidado específico, no processo de cicatrização, considerando que as funções da microcorrente são coadjuvantes extremamente eficazes em diversas patologias. Pois ela é sensorialmente menos invasiva que as correntes terapêuticas. Sendo assim, o objetivo deste estudo é verificar e avaliar a ação da microcorrente no processo de cicatrização e suas fases de evolução, minimizando o período do pós-operatório, durante o estágio realizado no laboratório de Cosmetologia e Estética no campus de Balneário Camboriú. Para este trabalho, propõe-se, um estudo de caso descritivo e explanatório, no qual será observado e avaliado um método de recuperação e cicatrização através da microcorrente. O caso refere-se a um procedimento pós-operatório de uma abdominoplastia, na qual foi utilizado a microcorrente na cicatrização de uma necrose ocorrida em abdominoplastia após a paciente ser usuária ativa de tabagismo por muitos anos. O médico determinou um período de cinco meses para ocorrer a cicatrização da necrose, mas com o recurso aplicado durante três vezes por semana em 18 sessões, todo o tecido lesado evoluiu positivamente nas fases da cicatrização, processo este acompanhado com registro fotográfico nas sessões. Palavras chaves: abdominoplastia, cicatrização, microcorrente A necrose é um processo patológico causado pela ação degradativa progressiva de enzimas, geralmente associado com trauma celular severo. É caracterizada por inchaço mitocondrial, floculação nuclear, lise celular descontrolada e por fim, morte celular (Perez, 1999). Os sintomas do pós-operatório podem ser reduzidos pelo atendimento de um profissional qualificado. Observa-se rapidamente diminuição do edema e hematomas, com favorecimento da neoformação vascular e nervosa, além de prevenir ou minimizar a formação de cicatrizes hipertróficas ou hipotróficas, retrações e quelóides. eliminação de infecções, a oxigenação adequada dos tecidos, o desbridamento e, por fim, o bem-estar sistêmico. O processo de cicatrização é muito complexo e todas as fases estão inter- relacionadas, nunca teremos uma ferida reagindo de maneira semelhante a outra. Uma mesma ferida pode estar infectada, com tecido de granulação, e com tecido necrótico. O que é importante é que se saiba o que está acontecendo, para que se possa avaliar a indicação da melhor intervenção, mas que fique claro que todo o processo de cicatrização é extremamente complexo e inter-relacionado. (Perez, 1999). A microcorrente é um coadjuvante extremamente eficaz em diversas patologias, pois ela é sensorialmente menos invasiva que as correntes terapêuticas. É uma corrente polarizada que utiliza baixíssima amperagem, sendo mesmo sub- sensorial, que possui diversas respostas fisiológicas que gerarão adaptações benéficas aos tecidos lesados. ( Guirro 2002). Segundo Guirro (2002), a microcorrente é uma técnica de eletroestimulação (ou seja, corrente elétrica de baixa intensidade), cujo objetivo principal é estimular a epiderme, derme, tecido celular subcutâneo e muscular. Trata-se, de um tipo de corrente que tenta se aproximar, o máximo possível, dos influxos nervosos do corpo humano, simulando, portanto, os impulsos elétricos que as células recebem naturalmente. etapas, entre elas: fase inflamatória, fase proliferativa, fase de maturação ou remodelação. (Perez, 1999). Ocorre pelo dano às células e aos pequenos vasos sanguíneos. As células morrem em conseqüência de agressão direta, de deficiência de oxigênio devido à lesão dos vasos sanguíneos ou pelos agentes químicos liberados de outras células lesadas. A estrutura extracelular dos tecidos também pode ser lesada com a ruptura de fibras e o comprometimento da substância fundamental amorfa. (Perez, 1999). No quadro pós-operatório de acordo com Perez (1999), observa-se várias alterações, como a diminuição da expansibilidade torácica com respiração apical, em decorrência da sensação de aperto produzida pela plicatura muscular. A sensação de ardência na incisão, e da falta de elasticidade abdominal, também estão presentes e são diminuídas com a flexão do quadril e membros inferiores, bem como do tronco. Também estão presentes dorso lombalgia com contratura muscular, edema acentuado. Existe um montante considerável de literatura científica sugerindo que a cicatrização, crescimento e regeneração em todos os organismos vivos são mediados por um fluxo endógeno de corrente elétrica. Em tecidos lesados, entretanto, uma “interrupção elétrica” toma lugar, ocorrendo um aumento na resistência ao fluxo elétrico (bioimpedância elétrica), o que impede a resolução de problemas crônicos e da dor. Para facilitar a cicatrização e regeneração do tecido, oferta-se microcorrentes exógenas (milionésimo de um ampere) para o local lesado para normalizar o fluxo de corrente endógena. A bioimpedância dos tecidos lesados é então reduzida, restabelecendo a bioeletricidade para reestabilizar a homeostase local. A terapia com estimulação por microcorrente pode, então, ser vista como uma catalisadora nos processos iniciais e de sustentação em numerosas reações químicas e elétricas que ocorrem no processo cicatricial.(Guirro 2002). O processo de cicatrização é muito complexo e todas as fases estão inter- relacionadas, nunca teremos uma ferida reagindo de maneira semelhante a outra. Uma mesma ferida pode estar infectada, com tecido de granulação, e com tecido necrótico. Envolve um conjunto de fases fisiológicas e bioquímicas, em resposta a uma injúria, culminando com o reparo tecidual. De acordo com Guirro (2002), reparação cutânea é constituída de uma sucessão de fenômenos complexos e estreitamente ligada, que podem ser classificados em diferentes etapas ou fases: Fase inflamatória - Fase inicial e fundamental do processo de reparo e que dura em média 72 horas. Desencadeada pela lesão, independentemente de seu agente etiológico. Numa primeira etapa, observa-se uma vasoconstrição, que é fugaz, seguida pela liberação de substância vasoativas capazes de promover aumento da permeabilidade vascular. O fluido originado do exsudato é principalmente o plasma, que coagula, delimitando o processo. · Fase Proliferativa - Essa fase é assim denominada em virtude de se acreditar inicialmente que havia uma interrupção na cicatrização, porém atualmente sabe-se que é uma fase bastante ativa. Substâncias denominadas fatores de crescimento (cininas) estão aumentadas em nível sério em torno do sexto dia, e atuam em diversas fases da proliferação celular. · Fase de Maturação - A ação de macrófagos inicia a transição para essa segunda fase do reparo da lesão em que se desenvolve a formação do tecido de granulação. O tecido de granulação consiste de uma densa população de macrófagos, fibroblastos e novos vasos, embebidos em uma matriz frouxa de colágeno, fibronectina e ácido hialurônico. Para uma melhor compreensão do processo de cicatrização é importante a definição de alguns termos. Uma cicatriz é considerada clinicamente uma marca visível de uma lesão e histologicamente são resultantes de uma reação fibroblástica. A cicatrização por primeira intenção ocorre por planos, com aposição de tecido por tecido, com menor quantidade de colágeno e reduzido tempo de recuperação. Já a cicatrização de segunda intenção ocorre quando há perda de tecido, e o reparo se dá por proliferação de tecido de granulação, com cicatriz invariavelmente inestética. (Perez, 1999). A cicatriz fica originariamente rosada ou avermelhada nas fases iniciais do reparo, e em cerca deseis meses, é considerada madura e adquire coloração próxima à da pele. Uma cicatriz normal é hipopigmentada e espessa quando madura. Geralmente a cicatriz adquire somente 70% da força da pele original, antes da lesão. (Perez, 1999). A microcorrente é uma técnica de eletroestimulação (ou seja, corrente elétrica de baixa intensidade), cujo objetivo principal é estimular a epiderme, derme, tecido celular subcutâneo e muscular. Trata-se, de um tipo de corrente que tenta se aproximar, o máximo possível, dos influxos nervosos do corpo humano, simulando, portanto, os impulsos elétricos que as células recebem naturalmente. Ajudando a favorecer o aumento de vasos em direção aos tecidos. (Guirro 2002). Dentre os benefícios desta técnica, podemos destacar: · Regeneração do retalho cutâneo na fase de cicatrização. · Normalização do número de fibroblastos. · Melhor oferta de sangue para o tecido, evitando a necrose e prevenindo cicatrizes hipertróficas. De acordo como autor Guirro (2002), a técnica consiste em estimular os fibroblastos, células fixas do tecido conjuntivo e que sintetizam as fibras de colágeno, elastina e reticulina. Os fibroblastos recebem os impulsos e produzem naturalmente o que a pele precisa para recuperar a vitalidade do tecido. A microcorrente será utilizada no período pós-operatório durante todas as fases da cicatrização. Pelos seus efeitos terapêuticos sua utilização na cicatrização pode obter excelentes resultados. Estes efeitos são: · Aceleração do processo de reparação tecidual. A excitação elétrica de uma cicatrização aumenta a concentração de receptores de fator de crescimento que aumenta a formação de colágeno. · Anti-inflamatório. Restabelecimento da bioeletricidade tecidual e homeostase, e indiretamente pela promoção da cura. · Bactericida. Num processo de cicatrização por sua ação bactericida. · Edema. Ação da microcorrente no sistema linfático, aumentando a absorção do líquido intersticial. · Relaxamento muscular. A cura de certos tipos de danos está significativamente acelerada por aplicação apropriada de microcorrente, e muito disto está associado com o aumento da produção de ATP (energia, Adenosina Trifosfato ou Trifosfato de Adenosina) e síntese de proteínas dentro das células. A terapia com estimulação por microcorrente pode, então, ser vista como uma catalisadora nos processos iniciais e de sustentação em numerosas reações químicas e elétricas que ocorrem no processo cicatricial. A cicatrização torna-se mais rápida no período pós-operatório.