Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
2 
 
Leandro Reche 
Rômulo Ordine 
 
 
 
Índice 
1) HISTÓRIA DA POSTUROLOGIA 3 
2) POSTURA 7 
3) DIAFRAGMA 16 
4) CICATRIZES 26 
5) TENDÃO CENTRAL 36 
6) ENTRADA OCULAR 40 
7) ENTRADA DENTO-OCLUSAL 54 
8) ENTRADA PODAL 73 
9) BAROPODOMETRIA 93 
10) MARCHA 
 
 
 
 
 
11) 
101 
12) PALMILHAS 103 
13) ELEMENTOS 105 
14) MATERIAL 116 
15) AVALIAÇÃO 117 
16) CONFECÇAO DE PALMILHA BÁSICA 124 
17) CONFECÇAO DE PALMILHA MOLDADA 128 
18) EXERCICIOS 130 
19) REFERÊNCIAS 133 
20) FICHA DE AVALIAÇÃO (original) 
21) 
138 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
3 
 
 
 
 
 
História da 
Posturologia 
HISTÓRIA DA POSTUROLOGIA 
 
“A posturologia clínica surgiu como a organização de conhecimentos dispersos, 
validando uma sintomatologia mal conhecida” (Gagey) 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
4 
A posturologia é um método de avaliação global do corpo que tem como objetivo 
evitar desequilíbrios crônicos ocasionados pelos desajustes posturais. A preocupação com a 
postura humana surge em primeira instância como uma necessidade e preocupação 
artística. 
• 1837 – Charles Bell se pergunta: “Como faz um homem para manter uma postura 
direita ou inclinada contra o vento? “ 
• 1880 – Vierordt descreve a oscilação permanentemente do corpo humano em 
posição ortostática. 
• 1953 – Ranquet constrói a primeira plataforma de estabilometria. 
• 1955 - Baron apresenta as modificações proprioceptivas interferindo na postura. 
• 1980 – Da Cunha, é o primeiro a estudar a “Síndrome do déficit Postural” 
• 1984 – Criada a primeira Associação de Posturologia na França. 
• 1994- Marino e Villeneuve, relacionaram o sistema estomatognático ao sistema 
postural; 
• 1996- Barral, Upledger, Jones, entre outros, relacionaram a TERAPIA MANUAL x 
POSTUROLOGIA; 
O que é a posturologia? 
Ciência do equilíbrio humano → surge da necessidade do homem de conhecer certos 
mecanismos posturais. 
Começa-se a compreender as vias através das quais o homem é capaz de manter-se 
erguido e de adaptar-se aos fenômenos gravitacionais. 
O termo posturologia tem sido usado para descrever a disciplina que estuda as 
relações entre as diversas posturas corporais e distúrbios funcionais. 
É importante para reconhecer a anatomia e a relação funcional entre algumas atitudes 
posturais e condições patológicas. 
Desde o século XVII estudiosos já buscavam aplicar os princípios físicos descritos por 
Galileu ao equilíbrio humano. Vierordt descreve no século XIX, oscilações permanentes do 
corpo humano na posição ortostática e cria a primeira escola de Posturografia em 1890 na 
Alemanha. Em 1955 Baron relata em sua tese que as modificações proprioceptivas 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
5 
interferem na postura e muitas patologias podem ser tratadas com estimulações posturais 
ao nível dos órgãos sensoriais. 
 
Em 1984 foi criada a Associação Francesa de Posturologia que posteriormente, em 
1995, tornou-se a Associação Postural e do Equilíbrio. Villeneuve, em 1985, utilizou os 
conhecimentos da área da podologia no estudo e tratamento postural. 
 
Em 2001, Lacour programou um curso denominado "Posturologia Clínica", dando ao 
estudo do pé uma importância postural e auxiliando na explicação teórica do sistema 
postural fino, além de relacioná-lo ao tratamento postural. 
 
Com as descobertas clínicas em reeducação neuromotora de Mezieres (1948); 
Alexander (1957); Feldenkrais (1967); Piret-Beziers (1971) e Struyf-Denys (1976), a 
Posturoterapia passou a ser considerada como um método de organização postural 
funcional. 
 
Desta forma, os estudos realizados em uma centena de anos relatam a importância de 
se considerar o sistema postural, com entradas múltiplas, tendo muitas funções 
complementares como: 
• lutar contra a gravidade e manter a postura; 
• opor-se às forças externas 
• situar-se no espaço-tempo estruturado que nos envolve; 
• guiar e reforçar o movimento; 
• equilibrar-nos durante o movimento. 
Para que o corpo consiga esta organização funcional, o organismo se utiliza de 
diferentes fontes: 
• exteroceptores, mandando informações sobre o meio externo (tato, visão, 
audição); 
• proprioceptores, informando sobre a posição, movimento do corpo e grau de 
estiramento e força de contração muscular; 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
6 
• os centros superiores que integram os seletores de estratégias, os processos 
cognitivos e tratam os dados recolhidos das duas fontes precedentes. 
Em termos gerais a Posturologia se encarrega de estudar, analisar, diagnosticar e 
tratar o Sistema Tônico Postural (STP). Tem aplicação nos mais variados campos: pediatria, 
neurologia, reumatologia, ortopedia, no esporte, na saúde ocupacional e muitos outros. 
 
Resumindo então, a Posturologia se define como o estudo da organização geométrica 
e biomecânica dos distintos segmentos de um indivíduo no espaço e de seus processos de 
regulação, conjuntamente com os mecanismos e substratos neurológicos que permitem a 
estabilização destes elementos no espaço e tempo durante a posição ortostática e a marcha. 
É um método de avaliação e tratamento que tem como meta prevenir os desequilíbrios 
CRÔNICOS causados pelos desequilíbrios posturais. Estes desequilíbrios são gerados pelas 
alterações das entradas posturais. 
Entradas posturais: 
✓ Pés 
✓ Olhos 
✓ Sistema dento-oclusal 
✓ Pele (cicatrizes) 
✓ Sistema vestibular 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
7 
 
 
 
POSTURA 
POSTURA 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
8 
 
A postura segundo Enoka (2000) é uma resposta neuromecânica que se relaciona com 
a manutenção do equilíbrio. Diz ainda que um sistema está em equilíbrio mecânico quando 
a somatória de forças que atuam sobre ele é igual a zero. Entretanto, esse sistema tem 
estabilidade somente se após uma perturbação o mesmo retornar a sua posição de 
equilíbrio. 
Para Magee é um composto das posições das diferentes articulações do corpo num 
dado momento. A postura correta é a posição na qual um mínimo de estresse é aplicado em 
cada articulação. 
Define postura como qualquer posição que determine a manutenção do equilíbrio 
com o MÁXIMO de estabilidade, MÍNIMO consumo energético e mínima sobrecarga nas 
estruturas anatômicas. 
Saad et al. (1997), relatam que estudos recentes em neurociências mostram que as 
mudanças ocorridas no sistema tônico-postural não dependem exclusivamente do ouvido 
interno, mas na maioria dos casos de receptores sensitivos internos e externos sendo os 
mais importantes os olhos e os pés. 
É extremamente complexo e intervém de forma permanente no ato de levantar-se, 
sentar-se, manter-se em pé e, se opor as forças externas contribuindo para o início dos 
movimentos. 
Sistema tampão na posturologia é o local onde se compensa um desequilíbrio 
postural. São eles: cintura escapular, cintura pélvica e pés. 
Pêndulo invertido: O homem está em constante oscilação 
graças ao trabalho das diferentes cadeias posturais, que se adaptam 
de maneira permanente para permitir que este pêndulo invertido 
suspenso pelos pés, mantenha sua posição vertical na mais estrita 
economia de energia. 
 A representação deste pêndulo invertido é compreendida 
através da ligação das fáscias da vértebra atlas até os pés. 
 Por este motivo é que dizemos que o homem é capaz de se equilibrar em seu 
desequilíbrio. 
 
 
 
SISTEMA TÔNICO POSTURAL 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=9yLQdPgl5rw4zM&tbnid=6lY77aHQ9LWF3M:&ved=0CAUQjRw&url=http://apoiofisiofono.blogspot.com/&ei=w496UZrdOKq10QGrs4DAAg&bvm=bv.45645796,d.dmQ&psig=AFQjCNHetpeFeujlihswmESPZXQkTojq2g&ust=1367073020660325POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
9 
Gagey desenvolveu o conceito do Sistema Tônico Postural 
 
O sistema que processa as informações provenientes de várias entradas. 
Conjunto complexo de interações entre aferências e eferências dadas pelos receptores 
posturais → controlado pelo SNC ao nível córtico-espinhal e através de reflexos neuro-
sensitivo motores. 
 
Organizado pelo sistema nervoso central e periférico a partir das informações 
proprioceptivas e exteroceptivas provenientes das entradas posturais, TENDO COMO 
ÓRGÃOS EFETORES OS MÚSCULOS POSTURAIS TÔNICOS E TÔNICOS FÁSICOS. 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
10 
 
Sistema Cibernético: 
➢ Auto-mantido 
➢ Auto-adaptado 
A entrada postural não tem condições para se auto corrigir, o mesmo tem a 
capacidade de se adaptar. 
As dores aparecem quando o corpo não apresenta mais condições de adaptação. 
 
PACIENTE POSTURAL 
Segundo Da Cunha (1987) citado por Gagey (2000), a síndrome da deficiência postural se 
caracteriza por um quadro composto por sinais e sintomas estabilométricos e clínicos: 
➢ Dificuldade de se manter em pé ou sofrimento nesta posição; 
➢ Estabilometria fora dos parâmetros de normalidade; 
➢ Assimetria anormal do Sistema Tônico Postural (exame clínico); 
➢ A manipulação de uma ou mais entradas posturais modifica imediatamente certos 
sinais de assimetria. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
11 
PERGUNTAS A SEREM RESPONDIDAS 
➢ Tônus assimétrico? 
➢ Relação com alguma entrada postural? 
➢ Conseguimos alterar esse tônus com a manipulação das entradas posturais? 
 
PARÂMETROS DE NORMALIDADE 
 
Manfio et al., descreve que aproximadamente: 
• 60% do peso corporal estão distribuídas nos calcanhares 
• 5,2% localizam-se no meio do pé 
• 31% a 38% na região da cabeça dos metatarsos 
• 2% na região dos dedos. 
 
 
 Projeção do centro de gravidade do corpo no meio do quadrilátero de sustentação. 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
12 
Plano Sagital 
 
No plano sagital o eixo vertical do corpo passa pelo vértex, apófise 
odontóide de C2, corpo vertebral de L3, projetando-se no centro do 
quadrilátero de sustentação, 30mm posterior. 
 
 - Plano escapular e das nádegas – alinhados; 
 
 - Flecha lombar - 4 a 6 cm (3 a 4 dedos); 
 
 - Flecha cervical - 6 a 8 cm (4 a 5 dedos); 
 
 - Fecha occipital - 1,5cm (2 dedos). 
 
 
” Valores indicaram que, após um minuto de uso de palmilha, foi eficiente no realinhamento postural 
dos planos escapular e do quadril, pois favoreceu a redução dos valores acentuados de cada curva, 
com significância nas flechas cervical (p<0,02), occipital (p<0,03) e lombar (p<0,03). (Mantovani; A. 
M. et al, 2010). 
 
 
Plano Horizontal 
➢ Analisar o alinhamento da cintura escapular e pélvica quanto as rotações. 
 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
13 
Plano Frontal 
• linha entre as pupilas; 
• linha entre os dois mamilos; 
• linha da cintura escapular e pélvica; 
 
 
 
➢ Solicitação: 
➢ Pré Disposição: 
➢ Disponibilidade do Sistema: 
 
ALTERAÇÕES POSTURAIS 
Plano Sagital 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
14 
 
Avaliação do plano postural 105 pacientes: 
• 95 - anteriorizado = 90,48% 
• 10 - posteriorizado = 9,52% 
• 100% melhoraram o plano postural 
• 91,57% tiveram mudança para melhor na dor (leve, moderado e total). 
 
Plano Frontal 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
15 
Plano Horizontal 
 
 
 
AVALIAÇÃO POSTURAL 
 
➢ Avaliação do plano postural; 
 
➢ Cintura escapular; 
 
➢ Cintura Pélvica; 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
16 
 
 
 
DIAFRAGMA 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
17 
DIAFRAGMA 
Diafragma e seu papel postural 
 
Relações anatômicas: 
Diafragma por definição é qualquer membrana ou placa que divide duas cavidades ou 
duas partes da mesma cavidade. O nome diafragma tem origem do grego dia (através) 
juntamente a phragma (feixe). É uma lâmina musculotendínea, larga e fina, em forma de 
cúpula que compõe o assoalho da cavidade torácica, através de sua face superior convexa, e 
o teto da cavidade abdominal, por meio de sua superfície inferior côncava, separando assim 
duas cavidades. 
O músculo diafragma é descrito como um feixe muscular e tendinoso, que separa a 
cavidade torácica da cavidade abdominal. Seu centro é fibroso (centro frênico) enquanto as 
partes periféricas são musculares. Pode-se considerar o diafragma como formado por 
pequenos músculos digástricos (com dois ventres), intermediadas por tendões, os quais 
formam o centro tendíneo. Desta forma o músculo possui uma porção muscular periférica e 
uma porção aponeurótico central. 
Inserção anterior: processo xifoide do osso esterno 
Inserção posterior: pilar direito (vértebras de L1 até L3-L4); pilar esquerdo (vértebras 
L1 a L2-L3). 
➢ Ligações fasciais e conectivas entre o diafragma e o assoalho pélvico e o resto do 
corpo. 
➢ Relação das fáscias do diafragma com diversas outras estruturas do corpo. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
18 
➢ Uma alteração fisiológica em qualquer parte do corpo afetará tudo o que é coberto 
por essa folha conectiva. 
 
Quando consideramos que os pilares diafragmáticos podem ter uma ação para cima, a 
partir de um ponto fixo sobre o centro frênico, que está ligado à coluna de C7 a T4 
(ligamento vertebro pericárdico), podemos pensar que o diafragma é lordosante por tração 
sobre L1 e L2 e sobre os 12º arcos costais, assim como sobre T12 indiretamente. 
A ação combinada do diafragma sobre T12-L1 e L2 e dos psoas sobre L3, 
particularmente, que resulta a curva lombar fisiológica. Esta lordose é indispensável para a 
boa fisiologia dos discos intervertebrais. 
Para que esta lordose permaneça fisiológica é preciso um antagonista para os 
músculos lordosantes, a fim de garantir o jogo sutil da lordose suficiente mas não excessiva. 
Para certos autores, o transverso do abdome pode representar este papel. 
A contração do diafragma na inspiração de tipo dinâmico acarreta o abaixamento 
instantâneo do centro frênico, que empurra a massa visceral para baixo (que permanece 
contida graças a tonicidade do transverso do abdome, que dirige a pressão para cima e evita 
que ela se comunique com a pelve menor). 
A pressão enquanto aumento no abdômen diminui brutalmente no tórax. Por outro 
lado o aumento da pressão abdominal comprime as veias, empurrando o sangue venoso 
para o tórax. Desta forma, a atividade diafragmática ao alternar as pressões entre cavidade 
torácica e cavidade abdominal, favorece o retorno venoso para o coração. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
19 
 
 
Este estudo demonstrou os resultados do diafragma na respiração e na estabilidade da 
coluna vertebral. O fato de manter a pressão intra-abdominal é um fator importante para 
manter o apoio da coluna em sua parte anterior, apresentando desta forma um papel chave 
no tratamento de dores nas costas, hérnias, etc. Esses fatos também suportam a capacidade 
do diafragma de papel na manutenção da boa estabilidade do tronco. 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
20 
 
Neste estudo observaram que as excursões 
diafragmáticas (inspiratórias e expiratórias) não 
apresentou modificações sem alterações de tarefas 
posturais. Porém o diafragma apresentou um 
movimento reduzido quando foi realizada uma 
contração isométrica contra resistência em flexão 
de membros superiores ou inferiores. 
Os resultados deste estudo sustentam 
também a teoria de que ospacientes com queixas 
de dor lombar apresentam a função diafragmática 
comprometida, que pode desempenhar um papel 
importante na estabilidade de tronco. 
 
 
 
 
 
 
 
Este artigo sugere em seus resultados que o tratamento do diafragma é uma forma 
eficaz e viável de aumentar a potencia dos músculos estabilizadores da coluna lombar, como 
transverso abdominal, e multífidos. 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
21 
 
Paul Hodges já em 1997 comenta em seu artigo que a contração do diafragma pode 
aumentar a estabilidade do tronco, minimizando o deslocamento do conteúdo abdominal 
no tórax, mantendo a geometria dos músculos abdominais. 
 
 
➢ Estudos sugerem que a hemicúpula esquerda do diafragma tenha um papel maior de 
estabilizador postural do que um músculo respiratório. 
➢ No grupo ICT (instabilidade cronica do tornozeo) foi verificada uma redução da 
contratiblidadade diafragmatica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
22 
AVALIAÇÃO DO DIAFRAGMA 
 
(1) Tendão central 
(2) Cúpula diafragmatica anterior 
(3) Area xifoidea 
(4) Area costal 
(5) Ligamentos mediais 
(6) Ligamentos laterais 
(7) Aorta. 
 
 
1. As mãos devem estar posicionadas 
lateralmente às costelas para apreciar os 
movimentos costais durante a respiração. 
 
 
 
2. As mãos devem estar posicionadas 
anteriormente às margens das costelas para 
apreciar os movimentos costais durante a 
respiração. 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
23 
 
3. Para avaliar as cúpulas diafragmáticas, o 
antebraço do avaliador fica paralelo ao 
abdômen do paciente, com a região tenar 
e hipotênar ao nível da margem anterior 
das costelas; um pequeno impulso em 
direção cranial deve ser realizado 
sentindo a resposta elástica do tecido 
para ambos os lados. 
 
 
4. Para avaliar a área xifoide é usada 
para verificar se existe elasticidade 
tecidual durante a inspiração e 
expiração. A mão e o antebraço 
devem estar posicionados como para 
a avaliação das cúpulas, mas na área 
xifoide. Um pequeno impulso em 
direção cranial deve ser aplicado. 
 
5. Para testar os ligamentos mediais e 
laterais o avaliador deve posicionar as 
mãos nos espaços interesepinhosos 
de T11 e T12 e segurar com as ultimas 
falanges (de uma de das duas mãos) 
esta região. Utilizar um impulso em 
direção ao teto e realizar uma 
extensão passiva da vértebra 
verificando a informação da elasticidade tecidual. 
 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
24 
TRATAMENTO DO DIAFRAGMA 
RELAXAMENTO DAS FIBRAS ANTERIORES DO DIAFRAGMA 
Paciente em decúbito dorsal. 
Terapeuta: contato na região infra costal, com o 
bordo ulnar das mãos apoiando nas duas cúpulas 
diafragmáticas. 
Técnica: na expiração levar as costelas em direção 
caudal, associando-se a um movimento de desvio radial, 
mantendo as costelas baixas e o bordo lateral das 
últimas costelas se aproximando da linha média. 
Durante a inspiração, realiza-se restrição ao 
movimento de elevação e abertura das costelas. 
 
RELAXAMENTO DOS PILARES DO DIAFRAGMA 
Paciente em decúbito dorsal, com cotovelos em 
“duplo V” com o cotovelo apoiado na região de 
processo xifoide. Realiza uma retroversão pélvica no 
momento da expiração forçada. 
Terapeuta: contato da mão caudal na região de 
T12-L1 em direção aos cotovelos do paciente. A mão 
cranial vai tomar contato no cotovelos do paciente em 
direção à T12-L1. 
Técnica: no momento expiratório as mãos do 
terapeuta se aproximam, realizando resistência na fase 
inspiratória. 
 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
25 
MANOBRA DIAFRAGMÁTICA – COLUNAS DE PRESSÃO 
Paciente em decúbito dorsal, membros inferiores 
fletidos. 
Terapeuta toma contato com as mãos espalmadas 
na região inferior das cúpulas diafragmáticas. 
Técnica: durante a expiração do paciente as 
costelas são levadas em direção caudal, fechando as 
costelas em direção medial. Resistindo-se à inspiração 
por alguns ciclos respiratórios (aprox.. 30seg). No último 
ciclo inspiratório um movimento brusco de soltar as 
costelas deve ser realizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CICATRIZES 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
27 
CICATRIZES 
Anatomia - Interação entre os tecidos 
Toda alteração relacionada ao tecido fascial, principalmente aderências cicatriciais podem, e 
na maioria das vezes irão afetar o movimento. 
 
 
Vamos pensar em uma cirurgia de cesariana. 
A cicatriz de cesariana é localizada na região supra púbica, medindo por volta de 10 a 
20 cm. De maneira simplificada o corte acontece em 6 camadas de tecido da pele até o 
útero. A primeira camada é a pele (derme e epiderme), seguida da fáscia superficial 
composta de camada de tecido adiposo, fáscia superficial e mais uma camada de tecido 
adiposo, em seguida fáscia muscular (empesa) e o próprio músculo, logo o peritônio parietal 
e peritônio visceral e por fim o próprio útero. 
Portanto, qualquer perda de deslizamento entre as camadas teciduais, pode 
sobrecarregar ou dificultar o movimento. 
De forma simplificada vamos abordar um pouco sobre os tipos celulares. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
28 
- Queratinócitos (80 a 90%) são células diferenciadas do tecido epitelial (pele) responsáveis 
pela síntese da queratina. Presentes principalmente no tecido da epiderme. 
A principal função dos queratinócitos é produzir queratina, uma proteína 
fibrosa que faz, por exemplo, da epiderme uma camada protetora. 
Um atrito persistente, por exemplo por um sapato pouco adaptado ao pé, provoca um 
engrossamento da epiderme, com queratinócitos, denominado calo. 
- Melanócitos: Os melanócitos são células dendríticas que produzem a melanina, essas 
células são encontradas entre a junção da derme com a epiderme ou entre os queratinócitos 
da camada basal da epiderme. A célula melanócitos tem origem na crista neural embrionária 
tendo o citoplasma globoso onde os prolongamentos que surgem penetram em 
reentrâncias das células na camada basal e espinhosa fazendo assim, a transferência da 
melanina para as células que estão presentes nesta camada. A melanina é a pigmentação da 
cor na pele. Proteção de raios UV e participação no sistema imunológico. 
- Células de Langehans: são originárias da medula óssea. São células dendríticas abundantes 
na epiderme. Elas estão normalmente presente em linfonodos, podendo ser encontradas 
em outros órgãos na condição de histiocitose. Participam de reações imunológicas. São 
células móveis e dendríticas responsáveis pela imunovigilância cutânea. Têm a função de 
captar, processar e apresentar os antígenos aos linfócitos T. Representam 3-6% de todas as 
células epidérmicas. 
- Células de Merkel: localizam-se na camada basal da epiderme (o local mais profundo da 
epiderme, onde estão ligadas a terminais nervosos, em pele grossa especialmente) podendo 
ser encontradas também na bainha radicular de grandes folículos pilosos. Estas células 
apresentam uma função sensorial. Através das células de Merkel e das terminações 
nervosas livres presentes na epiderme e também de vários tipos de terminações nervosas 
sensitivas presentes na derme, a pele recebe informações do meio ambiente e as envia para 
o sistema nervoso central. 
A pele é repleta de terminações nervosas. E quando pensamos em sistema nervoso 
aferente, estamos falando de uma entrada sensorial. 
As principais terminações nervosas na pele são: 
 - Nociceptores: são terminações nervosas responsáveis pela nocicepção. A nocicepção é 
uma das duas possíveis manifestações de dorpersistente. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diferencia%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_(histologia)%22%20%5Co%20%22Tecido%20(histologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Epit%C3%A9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele%22%20%5Co%20%22Pele
https://pt.wikipedia.org/wiki/Queratina%22%20%5Co%20%22Queratina
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lulas_dendr%C3%ADticas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Epiderme
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linfonodos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Histiocitose
https://pt.wikipedia.org/wiki/Epiderme
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
29 
- Pacini: é um mecanorreceptor que se encontra no tecido conjuntivo, tanto na derme, 
como nas vísceras, tendões e nas articulações. Neste caso, executam ações relacionadas 
com a propriocepção. 
- Meissner: são um tipo de mecanorreceptor, mais especificamente um corpúsculo táctil. 
Encontram-se distribuídos pela pele, mas se concentram em áreas particularmente sensíveis 
a toques leves, como nas pontas dos dedos, nas palmas das mãos, nas solas dos pés, 
nos lábios, na língua, na face, nos mamilos e na pele externa dos genitais masculinos e 
femininos. 
- Ruffini: é um tipo de mecanorreceptor de adaptação lenta que ocorre na pele e no tecido 
subcutâneo dos seres humanos. Pode também dar a percepção do calor. Responde ao 
deslocamento das fibras colágenas (estiramento). 
Para darmos continuidade, precisamos falar um sobre o tecido conjuntivo. 
A maior parte dos tecidos conjuntivos origina-se das células do folheto germinativo 
intermediário dos tecidos embrionários conhecido como mesoderma, (enquanto a pele se 
origina do ectoderma). Estas células possuem muitos prolongamentos citoplasmáticos e são 
imersas em uma matriz extracelular abundante e viscosa com poucas fibras. As células 
mesenquimais migram de seu lugar de origem e envolvem e penetram nos órgãos em 
desenvolvimento e dão origem também a tecidos epiteliais. 
Tecido conjuntivo (conectivo) caracteriza-se por apresentar variados tipos celulares, 
que são separados por uma matriz extracelular composta de fibras e substância 
fundamental. Também se refere ao grupo de tecidos orgânicos responsáveis por: 
- Unir e ligar tecidos; 
- Nutrir; 
- Proteger (sistema de defesa); 
- Sustentar os outros tecidos; 
- Servir de meio de trocas; 
- Reparo tecidual. 
Cabe aqui um breve comentário sobre as fáscias, as quais, não deixam de ser um tipo 
de tecido conjuntivo. 
Definição de pele e fáscia - O tegumento é composto pela epiderme e pela derme, que 
derivam de diferentes folhas embriológicas. A epiderme é o epitélio de superfície que se 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mecanorreceptor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_conjuntivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Derme
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADscera
https://pt.wikipedia.org/wiki/Articula%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Propriocep%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mecanorreceptor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dedo
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Boca
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua
https://pt.wikipedia.org/wiki/Face
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamilo
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_sexual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mecanorreceptor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_subcut%C3%A2neo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_subcut%C3%A2neo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_sapiens
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesoderme
https://pt.wikipedia.org/wiki/Matriz_extracelular
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
30 
origina em o ectoderma, o que significa que faz parte das estruturas que estão em contato 
com o exterior mundo. 
Entre as outras estruturas derivadas do ectoderma, identificamos a sistema nervoso 
central e periférico, a glândula pituitária, o epitélio dentário e a glândula mamária. Aqui 
podemos encontrar não só queratinócitos (que representam o primeira barreira 
imunológica, pois atuam como sentinelas), mas também melanócitos e células imunes 
(como as células de Langerhans e os linfócitos T). Há também células tácteis, diferenciados 
para toque seletivo. A fáscia é um tecido onipresente que permeia todo o corpo. Ela 
envolve, suporta, suspende, protege, conecta e divide os componentes musculares, 
esqueléticos e viscerais do organismo (Kumka e Bonar, 2012). 
Seus papéis fisiológicos e funcionais relacionados à estabilidade articular, coordenação 
geral do movimento, propriocepção, nocicepção (Tozzi, 2012), transmissão de forças 
mecânicas (Huijing, 2009); e está associado com a cicatrização de feridas, reparação de 
tecidos e muitas patologias do tecido conjuntivo. 
A fáscia incorpora o elemento de interconectividade estrutural em torno, dentro e 
entre o corpo constituintes, permitindo simultaneamente movimentos deslizantes e 
deslizantes simultâneos. 
Os fibroblastos podem formar aderências e junções comunicantes níveis intercelulares 
de contato, permitindo também uma resposta mais harmoniosa ao carregamento mecânico 
(Ko et al., 2000). 
 
Cicatrização x cicatriz 
A cicatrização é um processo natural de reparação de tecidos orgânicos lesados feito 
por meio das fibras colágenas derivadas dos mio fibroblastos que migram para o local ferido. 
Essas fibras recobrem a área lesada com tecido conjuntivo fibroso e, assim, o tecido 
epitelial pré-existente fica temporária ou permanentemente substituído por ele. 
Chama-se cicatriz à alteração tecidual que resulta deste processo de cicatrização. Ao 
seu final, o processo de cicatrização pode deixar na pele uma cicatriz e uma alteração da 
sensibilidade local duradoura ou permanente. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
31 
Existem quatro etapas principais na cicatrização da pele: hemostasia, inflamação, 
proliferação e remodelação. 
 
O sangue plaquetas entram em contato com o colágeno exposto e com outros 
elementos da matriz extracelular. Esse contato induz a liberação de importantes fatores de 
crescimento, fator de crescimento beta [TGF-b􀁂] e fator de crescimento derivado de 
plaquetas [PDGF]), enquanto os coagulantes iniciam a reconstituição do processo. 
A coagulação pertence ao primeiro estágio de reconstituição do tecido lesado, 
hemostasia. Este processo resulta em depósito de fibrina e outras substâncias similares, o 
que representa uma matriz provisória de sucessivos eventos de cura. 
Os fatores de crescimento, como TGF-b, PDGF e citocinas são os mais importantes, os 
quais, iniciam o segundo estágio da pele processo de cicatrização; ou seja, inflamação. O 
PDGF produz a quimiotaxia (ou seja, movimentos em direção a um estímulo) e outros 
elementos do processo, como neutrófilos, macrófagos, fibroblastos e células musculares 
lisas. 
A citocina, em contraste, atrai outros macrófagos e induz a secretar de mais citocinas, 
controlando a ação do PDGF juntamente com a produção / secreção de colágeno e das 
enzimas relevantes que degradam o colágeno. Dentro de 24 horas da lesão, a inflamação é 
aumentada por neutrófilos, que entram na lesão e limpam tudo. Esta ação pode durar até 
mais do que uma semana. Os mastócitos que secretam várias substâncias tais como 
leucotrienos, interleucinas e outras enzimas, com os neutrófilos, são responsáveis pelos 
sintomas de inflamação e vasodilatação: vermelhidão, calor, inchaço e dor. Outras 
substâncias, como monócitos, são ativadas dentro de 2 dias. Eles indicam o início de um 
subsequente estágio de sobreposição; ou seja, proliferação. Portanto, uma vez que a ferida 
foi limpa, dentro de 8 a 14 dias após a lesão, começa a terceira fase de cura, envolvendo a 
migração dos fibroblastos em direção à matriz extracelular provisória feita de fibrina e 
colágeno. À medida que essa etapa avança, liberação de TGF-􀁂 produzido por diferentesgrupos de células controla as numerosas funções dos fibroblastos. 
No início, a taxa de colapso produção excede a diminuição de outras substâncias como 
fibroblastos, que são estimulados pelo fator de crescimento, são divididos em mio 
fibroblastos comparáveis com células musculares lisas. A quebra simultânea da matriz 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
32 
extracelular provisória interrompe a atividade do fibroblastos. O último estágio de 
cicatrização, remodelação, então começa. 
A remodelação pode durar anos e depende do tamanho e natureza da ferida. Nesta 
fase, o colágeno tipo 3 é substituído por uma fibra mais forte, como colágeno tipo 1, mas é 
alinhado sem uma ordem específica e é menor que o colágeno de uma superfície da pele 
não danificada. Isto resulta em mais força, mas menos elasticidade. Gradualmente, 
enquanto a cura processo segue um curso fisiológico de ação, a cicatriz perderá sua 
aparência eritematosa. O processo de cicatrização submetidos aos órgãos internos, por 
exemplo, após a cirurgia, é o mesmo que o observado para a pele. 
O que acontece, no entanto, se esses processos forem alterados? A cicatriz pode 
mudar o processo de cura para um estado não fisiológico, dando origem a uma cicatriz 
hipertrófica (HS), uma cicatriz queloide (KS) ou uma cicatriz atrófica (AS), cada uma com uma 
etiologia diferente. Cicatrizes aparecem após traumas, cirurgia ou queimaduras. O HS é, por 
definição, um processo de cicatrização que aumenta em altura, mas sempre confinado à 
área do original. A KS não só aumenta em altura, mas também prolifera além das bordas da 
lesão original. O AS aparece como uma depressão cutânea. 
Quando a derme e as fáscias são afetadas por cicatrizes, essas estruturas são 
alteradas, e sua função e capacidade de interação com o ambiente externo e interno fica 
comprometida. 
Muitas são as razões que provocam tais eventos, desde predisposição genética, a 
idade, mas eles ainda não são claramente entendidos. Neste momento, o panorama 
científico oferece várias hipóteses, mas a mais endossada é principalmente a 
neuroinflamatória ou hipótese de inflamação neurogênica. 
De acordo com algumas linhas de pensamento, um excesso de neuroinflamatório 
estímulos e liberação de neuropeptídios (substância P e peptídeos que liberam calcitonina) 
podem ser observados, que prolongam a produção de fatores de crescimento e citocinas, 
gerando uma matriz extracelular em excesso. A hiperestimulação neuroinflamatória é 
provavelmente resultado de arco reflexo no nível medular, que vem da lesão (nervos 
sensoriais com fibras não mielinizadas do tipo C e fibras delta) e depois retorna como sinal 
neuroinflamatório, com consequente excesso de atividade dos neuropeptídios. Foi 
confirmado um aumento de nervos na região das cicatrizes, particularmente HSs e um 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
33 
acúmulo de neuropeptídios. O que significa que uma cicatriz pode apresentar estímulos 
diários, permitindo-nos compreender vários sintomas. 
O que gera essa superestimulação inflamatória? 
De acordo com alguns livros didáticos, esfregar a pele estimula resposta inflamatória 
neurogênica, e um vestido apertado é o suficiente para estimular um arco reflexo 
neurogênico, em cicatrizes patológicas isso realmente pode perturbar o sistema aferente. 
De acordo com outro pensamento corrente, essa resposta neuroinflamatória é 
causada principalmente por estímulos de tensão anômala originada na lesão. Esse processo 
provoca uma liberação de neuropeptídios de células nativas da matriz extracelular 
(portanto, não apenas aqueles pertencentes às terminações nervosas), estimulando um arco 
reflexo inflamatório. Com referência a essa ideia, a tensão sobre a lesão depende da direção 
da lesão em si; por exemplo, em uma direção vertical ou horizontal em comparação com o 
eixo da perna. Sendo que uma cicatriz horizontal, poderá apresentar uma tensão três vezes 
maior. 
Estudos recentes provaram que suas margens são puxadas para fora, com 
considerável periferia tensão, enquanto a área central está sujeita a uma leve tensão. 
As tropas mecânicas podem ser percebidas por dois tipos de receptores: o 
mecanorreceptor e o nociceptor mecanossensitivo, ambos transmitem informações 
somáticas. Podemos supor logicamente que na presença de uma cicatriz, esses receptores 
podem experimentar alteração, resultando na transmissão de sinais não fisiológicos e 
criando um arco reflexo patológico. Vale a pena lembrar que a linguagem da célula é, 
precisamente, a tensão, que ativa a mecanotransdução (isto é, a quimiotobiológica e 
resposta metabólica à tensão) . Essa resposta será diferente dependendo de como a tensão 
surge e dependendo de parâmetros diferentes. No entanto, é geralmente ignorado que se o 
tecido onde a tensão é observada está em uma condição desequilibrada, como no caso em 
que uma cicatriz, as células não podem interpretar corretamente a mensagem, dando 
consequentes respostas anômalas. 
Traumas profundos também podem afetar a fáscia e as vísceras, que então passam 
por um processo de cura idêntico. O fáscia é rica em corpúsculos (isto é, os casos de Golgi, 
Pacini e corpúsculos de Ruffini), com propriedades proprioceptivas e informação periférica 
significativa, bem como com probabilidade função nociceptiva. Além disso, o tecido fascial é 
feito de fibras contráteis, que podem produzir espasmos e disfunção consequente e dor. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
34 
Através de vias pós-sinápticas do corno posterior da medula e do trato espinotalâmico, as 
vísceras enviam sinais para a medula espinhal, que transmitem informações relacionadas a 
dor e a alterações interoceptivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cicatriz e Postura 
 Encurtamento adaptativo dos tecidos moles e fraqueza muscular envolvida. A causa 
pode ser maus hábitos posturais prolongados ou resultado de contrações e adesões 
formadas durante a cicatrização dos tecidos após trauma ou cirurgia. 
• Encontradas alterações posturais pós abdominoplastia (cabeça 
anteriorizada e postura cifótica). 
• Buscar por cicatrizes. Verificando-se aderências cicatriciais, faz-se 
necessário liberar primeiro a cicatriz para depois avaliar com os elementos. 
• As cicatrizes geralmente bloqueiam a ação das palmilhas. 
Avaliação da cicatriz 
TRAUMA CIRÚRGICO 
INFLAMAÇÂO POR DANO 
TECIDUAL 
MECÂNICO 
REMODELAÇÃO/ 
CICATRIZAÇÃO 
+ TENSÕES TECIDUAIS = 
CICATRIZAÇÃO RUIM 
- TENSÕES TECIDUAIS = 
CICATRIZAÇÃO BOA 
FIBROSE 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
35 
• Determinar na anamnese relação entre o início da patologia e a intervenção 
cirúrgica; 
• Existência de hiperestesia ou ausência de sensibilidade; 
• Hipertrófica ou retraída (estirar longitudinalmente para sentir algum relevo); 
• Dificuldade de deslizamento tecidual (avaliar diferentes profundidades e 
direções); 
• Fase inflamatória – toque no tecido mais mole; 
• Fase proliferativa - toque no tecido mais rígido; 
• Fase remodelagem – quando a cicatriz evolui sem rigidez. 
• Coloração (características de inflamação); 
• Modificação do pulso radial quando a tocamos suavemente; 
• Neutralizar momentaneamente a cicatriz (frio ou calor); 
• Neutralizar a entrada sensorial com toque. 
 
Avaliação 
Teste de neutralização: pedir para o paciente realizar o movimento que 
reproduza o sintoma. O terapeuta palpa e realiza uma pequena sustentação da cicatriz 
enquanto o paciente reproduz o movimento. Caso a sintomatologia e/ou a amplitude 
de movimento melhore é indicativo que a cicatriz está influenciando no quadro do 
paciente. 
 
Tratamento 
- Inicialmente a melhora coisa é a imobilização. Repouso, postura antálgica quando 
necessário e bandagem rígida (aproximando os tecidos) = apoptose. 
Em seguida o maior objetivo é aliviaras tensões envolta da cicatriz, em todas as 
direções. Normalizar informações neurológicas e articulares. 
 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
36 
TENDÃO CENTRAL 
 
Dentro do conceito que consideramos, é a continuidade de uma série de tecido 
conjuntivo visualizada através de várias estruturas, assim como músculos, tendões, 
ligamentos, aponeuroses, fáscia e etc. 
 
 
 
 
Podemos iniciar essa viagem pelo assoalho pélvico. Seguimos com o músculo psoas, 
esse através do ligamento arqueado medial (espessamento da fáscia do psoas) chega até o 
diafragma. Uma outra via ascendente seria pela bexiga, através do ligamento uraco segue 
através do ligamento redondo e falciforme, chegando ao diafragma pelo fígado. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
37 
 
 
Na sequência temos que o tendão central se continua pelo ligamento vertebro-
pericárdio, ligamento esse que interliga a transição cérvico-torácica com o saco pericárdio. 
Depois temos os ligamentos que fixam o saco pericárdio no esterno: ligamentos esterno-
pericárdio e ligamentos que fixam o saco pericárdio no diafragma: ligamento frênico-
pericárdio. 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
38 
Existe uma relação importante entre o ligamento vertebro-pericárdio e o músculo 
constritor inferior da faringe, logo seguimos pelo médio e superior, este se liga na base do 
crânio e pode interferir na dura-máter. 
 
 
Outra via segue com a relação desses músculos com bucinador e ao mesmo tempo 
toda uma relação com a musculatura extrínseca da língua. Conectando mandíbula, 
temporal, palato e acaba chegando na base de crânio. 
 
Quando pensamos nos ligamentos esterno-pericárdio podemos seguir pela pelo 
esterno e conectar os infra e supra-hioideos. 
 
Se começarmos a explicar pelo crânio, temos que o tendão central inicia-se através 
das membranas de tensões recíprocas: a foice do cérebro e a foice do cerebelo. A foice do 
cérebro tem inserção na crista etmoidal e na crista do frontal anteriormente e vai até a 
protuberância occipital interna posteriormente continuando através da Tenda do Cerebelo 
que possui uma inserção na porção petrosa dos temporais, no occipital, nos parietais e vai 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
39 
até os processos clinóides posteriores do esfenoide, emitindo um pequeno ramo até os 
processos clinóides anteriores do esfenoide para formar a tenda hipofisária (diafragma da 
sela túrcica). 
 
 
Na continuidade da foice do cérebro e da tenda do cerebelo, temos a dura-máter 
espinhal, uma membrana inelástica que fixa-se no occipital e vai até a segunda vértebra 
sacral, transmitindo dessa forma toda tensão pelos receptores da coluna vertebral. E 
também temos os músculos suboccipitais que estão na parte posterior da região cervical 
alta (C0-C1-C2). Os músculos suboccipitais são 4, reto maior, reto menor, oblíquo superior e 
oblíquo inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
40 
 
 
 
 
 
 
ENTRADA OCULAR 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
41 
ENTRADA OCULAR 
Uma das mais importantes entradas da posturologia, por proporcionar relação do 
corpo com os objetos no meio ambiente. Funciona como um endocaptor (relacionado com a 
propriocepção e musculatura ocular) e exterocaptor (relacionado com a visão), intervindo 
prioritariamente no equilíbrio estático e dinâmico. 
Segundo Mossi (2002), na manutenção da estática ereta o elemento mais importante 
não é visão central, mas sim a periférica que irá atingir a evolução completa aos 12 anos. 
Estudo realizado por Baron 1951 mostrou a relação da secção do reto lateral com 
atitudes escolióticas em peixes; 
Estudos demonstram que 85% dos indivíduos têm problemas ligados ao desequilíbrio 
do olho. 
Do ponto de vista evolutivo, as informações da visão têm três utilidades principais: 
• Observação de objetos móveis e imóveis; 
• Percepção de sua própria posição no espaço; 
• Manutenção de uma postura adequada. 
 
Segundo Latash (1998), o equilíbrio é extremamente influenciado pelo sentido da 
visão e a estabilidade da postura corporal torna-se mais complicada com os olhos fechados. 
Porém, muitas vezes observa-se o contrário quando temos alterações primárias desta 
entrada postural 
 
 
 
 
 
 
Olho Aberto Olho Fechado 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
42 
Estudos realizados por neurofisiologistas determinou que os músculos de ambos os 
olhos, os músculos do pescoço e de todo o corpo estão estritamente relacionados e 
qualquer modificação no funcionamento dos músculos oculares pode acarretar alterações 
posturais. 
Todos os desequilíbrios dos músculos oculomotores terão como resultado evidente 
um desequilíbrio dos músculos do corpo apresentando básculas e rotações. 
VIAS OCULOCEFALOGÍRIAS 
Divisão didática feita por Busquet: 
• Via oculogiria - que permite os movimentos conjugados de ambos globos oculares 
por meio dos nervos III, IV e VI, cujos núcleos estão relacionados com o lado oposto 
para manter a coordenação e o paralelismo do olhar. 
• Via cefalogiria – Faz a ligação da rotação da cabeça e do pescoço, com os 
movimentos dos olhos. Esta função passa pelo nervo acessório (XI), que inerva os 
músculos trapézio e esternocleidomastoídeo. 
 
ANATOMIA OCULAR 
Os músculos motores dos olhos: 
 
Reto Superior: Ação principal elevação olho, auxilia na 
adução e rotação medial; inervação - nervo 
Oculomotor (III); 
Reto Inferior: Ação principal depressão do olho, auxilia na rotação externa; inervação - 
nervo Oculomotor (III); 
Reto Medial: Ação principal adução do olho (convergência); inervação - nervo Oculomotor 
(III); 
Obliquo Inferior: Ação principal rotação lateral do olho (extorsão) e auxilia na elevação; 
inervação - nervo Oculomotor (III); 
Reto Lateral: Ação principal abdução do olho (divergência); inervação - nervo Abducente 
(VI); 
Oblíquo Superior: Ação principal rotação medial do olho (intorsão), auxilia na depressão; 
inervação – nervo Troclear (IV). 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
43 
Movimentos isolados dos olhos: capacidade de movimento de cada um dos olhos, 
isoladamente. 
 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
44 
Movimentos conjugados dos olhos: capacidade de movimento dos dois olhos em uma 
mesma direção e velocidade. 
 
DUÇÕES: são os movimentos do olhos - adução (rotação do olho em direção nasal), 
abdução (rotação do olho em direção à têmpora), supradução ou elevação (rotação do olho 
para cima), infradução ou abaixamento (rotação do olho para baixo), inciclodução (rotação 
do olho em torno do eixo ântero-posterior, de forma que a parte superior do seu meridiano 
vertical inclina-se medialmente) e exciclodução (rotação do olho de forma que a parte 
superior do seu meridiano vertical inclina-se lateralmente). 
 
VERSÕES: são os movimentos dos olhos na mesma direção - dextroversão (os dois 
olhos movimentam-se para a direita), levoversão (os dois olhos movimentam-se para a 
esquerda), supraversão (os dois olhos movimentam-se para cima), infraversão (os dois olhos 
movimentam-se para baixo), dextrocicloversão (os dois olhos inclinam-se para a direita), 
levocicloversão (os dois olhos inclinam-se para a esquerda). 
 
 
VERGÊNCIAS: são os movimentos dos olhos em direções opostas - convergência (o 
olho direito movimenta-se para a esquerda e o olho esquerdo movimenta-se para a direita), 
divergência (o olho direito movimenta-se para a direita e o olho esquerdo movimenta-se 
para a esquerda), inciclovergência (o olho direito inclina-se para a esquerda e o esquerdo 
inclina-se para a direita), exciclovergência (o olho direito inclina-separa a direita e o 
esquerdo inclina-se para a esquerda). 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
45 
 
RELAÇÃO DOS OLHOS E CADEIAS MUSCULARES 
 
 
Vascularização: 
Recebe 70% do aporte sanguíneo pela artéria oftálmica – carótida interna; os 30% vem 
da carótida externa. A drenagem venoso é feita pelas veias oftálmicas superior e inferior. 
 
ALTERAÇÕES Da ENTRADA OCULAR 
Distúrbios de refração: Ocorre um erro de refração quando a córnea e o cristalino 
não conseguem focalizar nitidamente a imagem de um objeto na retina. Existem diversas 
causas para a córnea e o cristalino não conseguirem dirigir corretamente os raios de luz 
para a retina. 
- miopia 
- hipermetropia 
- astigmatismo 
- presbiopia 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
46 
Distúrbios de Convergência: Função pela qual os dois retos mediais se contraem 
(movimento de adução bilateral), ajustando o direcionamento dos eixos visuais a um objeto 
próximo. A hipoconvergência é a incapacidade de realizar esta adução completa com um 
olho, ou com ambos. 
 
CONVERGÊNCIA NORMAL 
 
 
HIPOCONVERGÊNCIA 
 
Forias ou desvio compensado: Distúrbio ocular caracterizado pela falta de 
alinhamento de um ou ambos os olhos, podendo ser um distúrbio nasal ou temporal de 
ambos ou de apenas dos olhos 
 
Tropia ou desvio não compensado: Distúrbio ocular caracterizado pelo desvio 
manifesto, por parte de um olho, da posição normal ou própria, quando ambos os olhos 
estão abertos e descobertos (estrabismo). 
• Esoforia – globo ocular descansa para dentro e vai para fora; 
• Exoforia – globo ocular descansa para fora e vai para dentro; 
• Hiperforia - globo ocular descansa para cima e vai para baixo; 
• Hipoforia – globo ocular descansa para baixo e vai para cima 
 
Primárias: Relação com traumas cranianos ou cervicais. 
Secundárias ou adaptativas: adaptação de outras entradas posturais. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
47 
Relação dos Canais Semicirculares e músculo extra oculares: 
 
 
Leitura e movimentos oculares: 
 
Movimentos sacádicos: são os deslocamentos que os olhos realizam, a cada segundo 
para a realização de uma tarefa onde seja necessário o controle ocular fino. Esses 
movimentos sacádicos ligam todas as fixações oculares entre si, possibilitando por exemplo, 
a leitura e a escrita. 
A leitura é um processo multissensorial, e durante sua realização diversos processos 
estão envolvidos, entre eles: percepção visual, MOVIMENTO OCULAR, associação viso-
auditiva, reconhecimento auditivo, processamento fonológico, memória visual e auditiva, 
expressão oral e processos verbais superiores. 
 
Sinais e Sintomas 
• Dor principalmente no final do dia; 
• Cefaleias; 
• Cervicalgias; 
• Vertigens; 
• Alterações posturais. 
 
Sinais Específicos 
• Sensação de queimação, lacrimejamento e coceira; 
• Impressão de ter areia no olho; 
• Vermelhidão nos olhos; 
• Sonolência na televisão ou computador; 
• Visão dispersa, chegando às vezes a diplopia. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
48 
AVALIAÇÃO DA ENTRADA OCULAR 
➢ Teste de Mobilidade: Permite avaliar a mobilidade dos olhos nas seis direções do 
olhar, realizando movimentos em oito. 
 
 
➢ Teste de Convergência: Aproxima-se a ponta do lápis lentamente nos planos dos 
olhos ate à raiz do nariz, mantendo a cabeça do indivíduo estabilizada. Em um 
indivíduo normal a convergência dos dois olhos devem ser harmoniosas, simétrica e 
simultânea, até este nível. 
São considerados patológicos: 
- um olho que converge por saltos; 
- convergência mais lenta de um olho em relação a outro; 
- um olho que para o movimento antes da convergência completa; 
- um olho que volta o movimento de convergência antes de 8 a 10 segundos. 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
49 
➢ Cover Teste: Este teste deve ser praticado toda vez que os testes realizados 
anteriormente forem normais, principalmente em crianças e adolescentes, permite 
colocar em evidência as heteroforias. A ponta do lápis é colocada no plano dos olhos 
a uma distancia de aproximadamente 20cm do paciente. O examinador vai de forma 
sucessiva e alternada cobrir um olho e depois o outro várias vezes em seguida, 
quando a tela e suspensa, o olho deve continuar sem movimento algum. 
 
 
ESOFORIA 
 
 
EXOFORIA 
 
 
HIPERFORIA 
 
 
HIPOFORIA 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
50 
 
➢ Haste de Maddox: Teste para avaliar as forias. Se coloca o cristal de Maddox em 
frente do olho direito e pedimos ao paciente que fixe no foco luminoso ou na luz da 
cruz de Maddox. Os raios se colocam verticais para explorar os desvios horizontais, e 
horizontais para os desvios verticais. Se o raio de luz passa pelo foco luz, o paciente é 
ortofórico. 
 
ESOFORIA
 
HIPER
FORIA 
EXOFORIA
 
HIPOFORIA
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
51 
TRATAMENTO DA ENTRADA OCULAR 
Crânio 
Técnica funcional para os olhos 
Paciente: deitado em decúbito dorsal com os olhos fechados; 
Terapeuta: sentado à cabeça do paciente; 
Contato: realizar o contato no globo ocular com a polpa dos dedos. Contato com 3 
ou 4 dedos; 
Execução: realizar os movimentos oculares de elevação e depressão (acumular o 
mais fácil), adução e abdução (acumular o fácil), intorsão e extorsão (acumular o 
mais fácil) – manter os três parâmetros de facilidade até que os tecidos se relaxem. 
Músculo Energia do músculo reto lateral 
Paciente: deitado em decúbito dorsal com os olhos fechados; 
Terapeuta: sentado à cabeça do paciente; 
Contato: realizar o contato no globo ocular com a polpa dos dedos. Contato com 3 
ou 4 dedos; 
Execução: realizar o movimento de adução do olho com hipoconvergência, pedir 
para paciente realizar a abdução enquanto o terapeuta resiste o movimento. 
Serão realizados 3 ciclos de 3 contrações sendo que a cada ciclo o terapeuta ganha 
nova amplitude em adução do olho. 
 
EXERCÍCIOS OCULARES: 
Empalmação (paciente realiza em casa, podendo ser feito várias vezes ao dia). 
Ponha-se em posição confortável com algum anteparo onde possa apoiar os 
cotovelos. Cubra os olhos com a palma das mãos. Essas devem ficar em concha e não 
tocar na vista, assentando-se as palmas nas maçãs do rosto e os dedos de uma das 
mãos cruzando sobre os dedos da outra, interceptando completamente a luz e sem 
exercer a mínima pressão contra os olhos (veja a ilustração para a posição das mãos 
sobre os olhos). Os olhos mantêm-se suavemente fechados. Quando estiverem 
inteiramente relaxados, o fundo da vista ficará preto. O tempo requerido para isto se 
realizar varia de dois a dez minutos e, em alguns casos, são necessárias algumas 
semanas de prática antes de se atingir uma boa percepção do negror absoluto. 
Não deve ser feita qualquer tentativa de ver o negror. Não dê atenção à vista mas 
ocupe sua mente com pensamentos agradáveis, tranquilos e a vista se encarregará 
de si mesma. O negror aparecerá automaticamente quando o olhar e mente se 
relaxarem. 
A empalmação é benéfica em qualquer caso de cansaço de vista como um meio de 
repousar os olhos o máximo possível no menor lapso de tempo. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
52 
Exercício circular com a caneta 
Exercício para o paciente fazer em casa. 
O próprio paciente segura a caneta em 45 graus e fixa a ponta da caneta e a 
aproxima em direção a raiz do nariz, realizando movimentos circulares. Quando a 
ponta da caneta for percebida desfocada e a ponta começa ficar duplicada, deve-se 
recomeçar o exercício. 
Hipoconvergência nos dois olhos: caneta no centro dos dois olhos; 
Hipoconvergência unilateral: caneta pode ir em direção ao olho são. 
* Realizado 1min para cada lado. 
 
 
Exercício coma placa de Berna (Deve ser feito 10x 10segundos cada ponto) 
Exercício para o paciente fazer em casa. A placa é colocado sobre a crista nasal, o 
objetivo é convergir a visão partindo do ponto mais distal e seguir a linha de forma a 
forçar a convergência até o ponto mais próximo do nariz. Se já estiver fácil pedir ao 
paciente que faça o mesmo processo, porém pulando os pontos azuis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
53 
Exercício do Relógio (este exercício pode ser indicado para o paciente realizar em casa) 
Paciente: deitado em decúbito dorsal com os olhos fechados; 
Terapeuta: sentado à cabeça do paciente – irá realizar estímulo sensitivo e verbal para 
indicar onde o paciente deve olhar; 
Execução: pedir para que o paciente olhe nas 8 direções indicadas na figura. 
Estes movimentos devem ser realizados 3 vezes para cada lado com graus de força 
leve, moderado e forte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios combinados entre olhos, cervical e mandíbula 
Paciente: deitado em decúbito dorsal com os olhos fechados; 
Terapeuta: sentado à cabeça do paciente – irá realizar estímulo sensitivo e comando 
verbal para indicar os movimentos a baixo: 
 
1) Olho D + Cabeça D 
2) Olho E + Cabeça E 
3) Olho E + Cabeça D 
4) Olho D + Cabeça E 
5) Mandíbula D + Cabeça D 
6) Mandíbula D + Cabeça E 
7) Olho E + Mandíbula E + Cabeça E 
8) Olho D + Mandíbula D + Cabeça D 
9) Olho E + Mandíbula D + Cabeça E 
10) Olho E + Mandíbula D + Cabeça D 
11) Olho D + Mandíbula D + Cabeça E 
12) Olho E + Mandíbula E + Cabeça D 
 
• este exercício pode ser indicado para o paciente fazer em casa, respeitando o nível 
de dificuldade que o paciente suporta 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENTRADA DENTO-
OCLUSAL 
ENTRADA DENTO-OCLUSAL 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
55 
• Unidade funcional do organismo onde diferentes tecidos vão atuar 
harmoniosamente na realização de diversas tarefas funcionais. 
• É um sistema que compreende: maxila, mandíbula, tecidos moles (glândulas, 
vascular e nervosa), dentes, ATM e os músculos. 
• Este sistema deve oferecer uma posição mandibular favorável para a ATM e para a 
relação oclusal (dentes). 
 
Se esta entrada postural não atua diretamente na regulação tônica postural, suas 
perturbações serão elementos desestabilizadores através do: 
- Sistema muscular; 
- Sistema óculo-motor e diferentes formações centrais; 
- Descompensação do nervo acessório (NC XI); 
- Descompensação craniana. 
 
Considerando o aparelho estomatognático um sistema constituído da mandíbula, 
ATM, osso hioide, coluna cervical e dos músculos que se originam desta estrutura, permite-
nos melhor compreensão de como as alterações dos receptores podálicos podem interferir 
no equilíbrio oclusal (alterações ascendentes) e vice-versa, desequilíbrio oclusal alterar o 
apoio plantar (alteração descendente) (BRACCO,ARMANDI,CERRATO, 2005). 
 
 
 
• 1988 Bataglion et al → associações de desordens temporomandibulares e 
cervicalgia. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
56 
• SNC recebendo aferências de receptores localizados na cavidade oral, músculo e 
ATM. 
• Todo desequilíbrio do aparelho mastigatório poderá, repercutir sobre o conjunto 
do sistema tônico postural (BRICOT, 2001; OKESON, 2000) 
A postura anterior da cabeça tem sido associada à diminuição da dimensão vertical de 
oclusão. Mudanças da postura corpórea têm sido mostrada para concluir que a ativação dos 
músculos podem afetar a posição de repouso mandibular. Os efeitos da postura de cabeça 
pode ser especialmente importante baseado na relação da estabilização entre postura 
crânio-cervical e a morfologia craniofacial. 
Fisiologia articular ATM 
Abertura da boca 
1⁰ tempo rotação: movimento menisco mandibular= a repouso articular. 
2⁰ tempo translação: movimento temporomeniscal= a aumento da pressão interna 
articular. 
Músculos motores: pterigoideo externo e digástrico bilateralmente. 
Amplitude do movimento 40- 55mm. Capacidade funcional é 70% da abertura total. 
Fechamento da boca 
1⁰ tempo translação: deslizamento posterior, ocorre na articulação temporomeniscal. 
2⁰ tempo rotação: movimento menisco mandibular. 
Músculos motores: masseter, temporais, pterigoideo interno e feixe superior do 
pterigoideo externo. 
 
Protrusão da boca 
Movimento de deslizamento anterior da mandíbula, em relação aos dentes superiores. 
 Movimento temporomeniscal (deslizamento anterior). 
Movimento limitado por tensão meniscal posterior. 
Amplitude de movimento 1,5 cm. 
Músculos motores: pterigoideo externo e interno e temporal (sustenta o peso da 
mandíbula). 
Retrusão da boca 
Desfaz a protrusão e centra a mandíbula. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
57 
Movimento de pequena amplitude pela compressão dos elementos retro 
mandibulares. 
Músculos motores: feixe posterior do digástrico, feixes profundos do masseter, feixe 
posterior do temporal e geniohioideo. 
 
Desvio lateral (didução) 
Movimento lateral da mandíbula. 
Amplitude de movimento 10- 15mm. 
Desvio lateral direito: côndilo direito gira sobre seu eixo longitudinal enquanto o 
côndilo esquerdo vai a frente, abaixo e para dentro. 
Músculos motores: contração das fibras posteriores e médias do temporal direito e no 
lado esquerdo contração dos pterigoideos externo, interno e feixe anterior do temporal. 
 
Relação 4 a 1 
Cada milímetro em lateralidade representa 4 mm em abertura. 
• Normal seria ter uma amplitude de movimento de 10mm nas lateralidades para 
que a abertura fosse de 40mm. 
• Se o movimento de lateralidade for de 5mm a abertura é de 20mm. 
• Se a amplitude de movimento for de 5mm para a esquerda e 10 mm para a 
direita significa que ao abrir a boca o lado direito vai ter uma abertura de 20 mm 
e o lado esquerdo uma abertura de 40. Neste caso existe um desvio para a direita 
da mandíbula ao abrir a boca. 
O Tratamento para melhorar a amplitude em abertura da boca consiste em restaurar 
as lateralidades. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
58 
 
Oclusão 
Entende-se por oclusão todo e qualquer contato estático entre um ou vários dentes 
superiores e inferiores. A posição de repouso é definida como a distância constante e 
inconsciente entre os maxilares e a mandíbula, estando corpo e cabeça em posição ereta. 
• Dentes inferiores circunscritos pelos superiores; 
• Incisivos superiores recobrindo um terço dos inferiores; 
• Classe I 
• Músculos com tensão simétrica bilateral; 
• Todos os dentes; 
• Língua centralizada; 
• Respiração feita pelas vias aéreas; 
• Sem contato prematuro; 
• Abertura da boca de 3 a 4 dedos. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classes de Angle 
• 1890 – Classificações das mal oclusões por Angle. 
• Oclusão normal: primeiros molares superiores estão em “chave de oclusão” – a 
primeira cúspide mesio-vestibular do primeiro molar superior oclui no sulco 
vestibular do primeiro molar inferior. 
• Descreve então 3 tipos de mal oclusão baseando-se na relação oclusal dos molares 
superiores e inferiores. Mal oclusão deriva da mandíbula para frente ou para trás. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
60 
 
Classe 1: 
 Os molares mandibulares devem estar meio dente para frente dos molares 
maxilares. Os incisivos maxilares devem cobrir 1/3 dos incisivos mandibulares. 
 
Classe 2 – Divisão 1: 
 Recuo relativo da mandíbula, molares maxilares e mandibulares perdem a distância 
normal. Incisivos orientados para frente (disfunção lingual). 
 
Classe 2 – Divisão 2: 
 Recuo relativo da mandíbula,molares maxilares e mandibulares perdem a distância 
normal. Incisivos orientados para trás. 
 
Classe 3 
 Caracterizado pela prognasia da mandíbula. 
 
Sinais clínicos das disfunções 
• Predominância da sintomatologia no final da noite e antes de se levantar 
• Acorda com nuca rígida, desbloqueio progressivo; 
• Normalmente a sintomatologia é alta: cervicalgias, cefaleias, dor na ATM e dentes; 
• Dor facial 
• Dor temporal. 
 
Avaliação da oclusão. 
• Heineken teste: Colocar um elemento entre os dentes do paciente e pedir para o 
mesmo movimentar os dentes e deglutir. 
 
Prova dinâmica de abertura da boca: 
 
 
Abertura 
Protusão 
Diducção 
esquerda 
Diducção 
direita 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
61 
Diagnóstico da ATM 
 
Anamnese: pesquisar sobre afecções anteriores (sinusite, otites, transtornos digestivos ou 
da salivação, deglutição e fonação). 
• Traumas? Cronologia, local etc. 
• Patologias reumáticas, transtornos nervosos, vertigens... 
• Tratamentos anteriores, dentais, ortodontia, extrações dentais e próteses. 
• Localização da dor, características e tipo? 
• Ruídos articulares? 
• Transtorno de mobilidade: subluxação, bloqueios, limitações, dificuldade para 
mastigar... 
• Sintomas auriculares: zumbidos, dores ou sensação de obstrução, cefaleias e 
neuralgias. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
62 
Sequência de avaliação: 
• Avaliação do espaço suboccipital (C0- C2). 
• Avaliação linha zigomático malar. 
• Teste de rotação para C1 e C2. 
• Avaliar o desvio lateral na abertura da boca (Prova dinâmica da abertura) 
• Avaliação da oclusão (classes de Angle e mordidas cruzadas). 
• Prova de HEINEKEN: Colocar um elemento entre os dentes do paciente e pedir para 
mover seus dentes e deglutir. 
• Avaliação da lateralidade da mandíbula. 
• Palpação da musculatura hioídea, mastigadora, cervical e língua. 
Cefalometria de Rocabado 
• Relação angular do crâneo e coluna cervical. 
• Distância da base do occipital com atlas. 
• Posição do osso hióide na determinação das curvas fisiológicas da coluna cervical. 
• Relação cervical, hióide e posição de repouso da língua. 
• Vias aéreas 
Pontos e definições 
• Plano de Mc Gregor- espinha nasal posterior a base do occipital. 
• Plano odontóide- borda antero inferior e ápice da odontóide. 
• Ângulo crâneo vertebral- Normal 96 – 106 graus. 
• Base do occipital e arco posterior do atlas 4-9 mm 
• Ângulo anteroinferior da terceira cervical. 
• Ponto mais anterior e superior do hióide. Triangulo hioideo 5 mm (+- 2) 
• Retrognatio, ponto mais inferior e posterior da sínfise mandibular. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
63 
 
 
Avaliação do espaço sub- occipital 
Paciente: sentado 
Terapeuta: de pé atrás do paciente. 
Teste: o terapeuta palpa a espinhosa de C2 e o occipital, primeiro ponto ósseo, a 
distância entre esses dois pontos deve ser de dois dedos do paciente. 
 
Linha zigomático malar 
Em uma vista lateral o osso zigomático deve estar no mesmo alinhamento que a parte 
anterior do esterno. Esta posição de cabeça corresponde ao ponto de menor atividade 
eletromiográfica da musculatura antigravitacional (repouso). 
 
Avaliar a Rotação de C2 
Paciente: sentado. 
Terapeuta: ao lado do paciente, com a mão anterior contato na região frontal e a mão 
posterior realiza uma pinça na espinhosa de C2. 
Teste: realizar uma inclinação lateral da cabeça do paciente com a mão que está em 
contato com o frontal e a mão sensitiva que se encontra em C2 avalia a rotação vertebral. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
64 
Resultado: C2 deve rodar para o mesmo lado da inclinação vertebral. 
Exemplo: ao inclinar a cabeça para a direita a espinhosa de C2 apresenta uma boa 
mobilidade para mover a esquerda, e ao inclinar a cabeça para a esquerda a espinhosa de C2 
não move com facilidade a direita, a vertebra C2 está rodada a direita. 
 
Avaliação de C1 
Paciente: sentado 
Terapeuta: de pé a frente do paciente. 
Teste: o paciente realiza flexão cervical máxima e roda para a direita e esquerda. A 
rotação deve ser simétrica para ambos os lados. 
Exemplo: com flexão cervical máxima o paciente roda mais à esquerda que a direita 
significa que que C1 está rodada a esquerda. 
 
Avaliação da lateralidade da mandíbula 
 
Paciente: decúbito dorsal. 
Terapeuta: sentado a cabeça do paciente. Realizar um contato sensitivo nos côndilos 
mandibulares. 
Teste: pedir ao paciente uma abertura mandibular mínima, o suficiente para que não 
exista contato dentário, e de forma ativa o paciente desvia a mandíbula para ambos os 
lados. 
Resultado: se o desvio for maior para o lado esquerdo em relação ao direito, significa 
que o côndilo direito vai bem anterior e o esquerdo posterior. Já o côndilo direito não vai 
bem anterior e/ou o esquerdo não vai bem posterior. 
NORMAL É O MOVIMENTO SER SIMÉTRICO COM AMPLITUDE DE 10MM PARA CADA LADO. 
 
 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
65 
Língua 
 
 
A língua é um órgão muscular, revestido por uma camada mucosa, que é essencial 
para a mastigação, deglutição, gustação e articulação das palavras. Está dividida 
anatomicamente em ápice, dorso, face inferior e raiz. 
O dorso possui seu dois terços anteriores situados na cavidade oral e seu terço 
posterior já se encontra na orofaringe. Esta divisão é delimitada pelo sulco terminal, que 
apresenta uma forma em V sendo seu ápice posterior. 
A raiz é a parte faríngica da língua e é o ponto das inserções musculares. 
A face inferior está na cavidade oral, exclusivamente, e possui uma conexão mucosa 
via frênulo da língua com o assoalho da boca. 
O ápice é a região mais anterior e fina da língua. 
Músculos da língua 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
66 
O sistema muscular da língua é dividido em músculos extrínsecos, que fixam o órgão a 
estruturas vizinhas, e músculos intrínsecos. 
Os músculos intrínsecos são os longitudinais superiores e inferiores, transverso e 
vertical. A musculatura extrínseca é composta pelos músculos genioglosso, estiloglosso, 
palatoglosso e hioglosso. A inervação é através do XII par craniano (nervo hipoglosso), 
exceto o músculo palatoglosso que é inervado por fibras cervicais do nervo acessório. 
A porção anterior do genioglosso, o hioglosso e estiloglosso são responsáveis por 
retrair a língua. A porção superior do genioglosso faz o abaixamento e a protusão da língua. 
A vascularização é suprida pela artéria lingual, que é ramo da carótida externa, via 
ramos dorsais da língua e artéria profunda da língua. A drenagem é feita através das veias 
dorsais que desembocam na veia lingual e pela veia profunda da língua que se une a veia 
sublingual. Todos esses vasos direta ou indiretamente desembocam na veia jugular interna. 
Na língua temos uma sensibilidade geral e uma específica. A sensibilidade geral é 
através do nervo lingual para os dois terços posteriores, e o terço anterior é via 
glossofaríngeo. O nervo facial é responsável pela sensibilidade especial dos dois terços 
anteriores, já o glossofaríngeo inerva o terço posterior e o nervo vago é o responsável pela 
sensibilidade gustativa da epiglote. 
 
 
TRATAMENTO DA ENTRADA DENTO-
OCLUSAL 
Contra indicações 
• Fraturas recentes do côndilo ou da mandíbula 
• Lesões reumáticas da ATM 
• Tumores 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
67 
Técnica de Jones 
Objetivo: suprimir as aferências patológicas responsáveis de uma facilitação dos influxos 
que mantém o arco reflexo neurogênico. 
Princípios: 
- Palpar os pontos dolorosos; 
- Manter a pressão sobre o ponto para desencadear a dor; 
- Buscar a posição que faz desaparecer a dor e manter durante90 segundos. 
- A dor deve haver desaparecido totalmente depois do tratamento. 
 
Técnicas Neuromuscular 
Objetivo: suprimir os espasmos, os pontos triggers e a dor referida dos músculos, e liberar 
os ossos relacionados com esses músculos. 
Princípios: 
- Se realiza uma massagem profunda e muito lenta em deslizamento longitudinal ao 
longo dos músculos espasmados na direção da orientação das fibras musculares. 
- Se passa três vezes sobre cada músculo. 
Principais músculos (as técnicas descritas aqui podem ser feitas em quaisquer músculos, 
respeitando sua origem e inserção e descrição de pontos gatilhos) 
 
Masseter 
Técnica de Jones 
Paciente: Em decúbito dorsal. 
Terapeuta: Sentado a cabeça do paciente. 
Contato: Com uma mão na mandíbula e a outra palpando o músculo. 
Execução: O terapeuta após achar o ponto trigger irá fazer a digito pressão, e com a 
mão mandibular vai buscar o posicionamento que alivia a dor. A técnica dura 90 
segundos, ao final volta se lenta e passivamente. A dor deve ter desaparecido. 
 
Técnica Neuromuscular. 
Paciente: Em decúbito dorsal com rotação cervical, estando o lado a ser tratado para 
cima. 
Terapeuta: Sentado a cabeceira do paciente. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
68 
Contato: Uma mão estabiliza a cabeça do paciente e traciona a pele cranialmente logo 
acima do osso zigomático. A outra mão irá realizar os traços. 
Execução: O terapeuta estabiliza a cabeça do paciente e traciona a pele em direção 
cranial enquanto a outra mão realiza os traços paralelo ao músculo. 
Temporal anterior, médio e posterior 
Técnica de Jones 
Paciente: Em decúbito dorsal com rotação cervical, estando o lado a ser tratado para 
cima. 
 Terapeuta: Sentado a cabeceira do paciente. 
Contato: Com uma mão na mandíbula e a outra palpando o músculo. 
Execução: O terapeuta após achar o ponto trigger irá fazer a digito pressão, e com a 
mão mandibular vai buscar o posicionamento que alivia a dor. A técnica dura 90 
segundos, ao final volta se lenta e passivamente. A dor deve ter desaparecido. 
 
 
Técnica Neuromuscular 
Paciente: Em decúbito dorsal com rotação cervical, estando o lado a ser tratado para 
cima. 
Terapeuta: Sentado a cabeceira do paciente. 
Contato: Uma mão estabiliza a cabeça do paciente e traciona a pele cranialmente 
logo acima da inserção do músculo temporal (osso parietal). A outra mão irá realizar 
os traços. 
Execução: O terapeuta estabiliza a cabeça do paciente e traciona a pele em direção 
cranial enquanto a outra mão realiza os traços paralelo ao músculo. 
 
 
Digástrico 
 
Técnica de Jones 
Paciente: Em decúbito dorsal. 
Terapeuta: Em pé a cabeça do paciente. 
Contato: Uma mão vai tomar o contato sobre o músculo digástrico, ventre anterior, e 
a outra vai estar localizada no occipital. 
Execução: O terapeuta irá realizar a digito pressão, e realizar a flexão da cervical, 
posição que alivia a dor. Para melhor estabilizar o paciente o terapeuta mantém a 
flexão cervical descansando a cabeça do paciente sobre seu joelho. A técnica dura 90 
segundos, ao final volta se lenta e passivamente. A dor deve ter desaparecido. 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
69 
Estiramento para supra e infra hioideos. 
Paciente: Em decúbito dorsal. 
Terapeuta: Sentado a cabeça do paciente. 
Contato: Infra hioideos, uma mão contato no osso hioideo e a outra no esterno. 
 Supra hioideos, uma mão no osso hioideo e a outra na mandíbula. 
Execução: Avaliar qual direção de movimento está mais restrito e realizar 
estiramentos rítmicos sobre essa restrição. Estabilizar o osso hioide e realizar 
movimentos com a mão do tórax ou da mandíbula. 
 
 
Técnica articulatória ATM 
Paciente: Em decúbito dorsal. 
Terapeuta: De pé ao lado do paciente a altura da cabeça. 
Contato: Com a mão cranial o terapeuta deve estabilizar a cabeça do paciente, com um 
contato sobre o osso frontal. A mão caudal irá fazer um contato em pinça sobre a mandíbula 
contra lateral, estando o polegar dentro da boca do paciente sobre seus dentes e os demais 
dedos na parte inferior do ramo da mandíbula. 
Execução: O terapeuta realiza uma leve tração caudal da mandíbula e aprecia o movimento 
de deslizamento anterior e posterior. A técnica consiste em manter a tração e articular a 
mandíbula em sua direção mais restrita. A técnica termina após o movimento restrito ter 
melhorado. 
 
Técnica Neuromuscular para a língua. 
Paciente: decúbito dorsal 
Terapeuta: de pé a altura da cabeça e ao lado do paciente. 
Contato: em pinça, polegar indicador, na raiz da língua e a outra mão estabiliza a cabeça. 
Técnica: após tomar o contato em pinça na base da língua o terapeuta deve fazer um 
compressão na língua e realizar um deslizamento da raiz da língua em direção ao ápice. Esse 
traço deve ser lento e ser feito de 3 a 5 vezes. 
 
 
Técnica Stretching da língua 
Paciente: sentado. 
Terapeuta: de pé e em frente ao paciente. 
Contato: com uma gaze o terapeuta vai tomar contato no terço anterior da língua, e a outra 
mão estabiliza a cabeça. 
Técnica: o terapeuta realiza trações anteriores da língua para promover um relaxamento da 
musculatura lingual. 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
70 
Reposicionamento da língua- essencial para o tratamento desse sistema. 
A posição de repouso da língua é sobre o palato duro estando o ápice da língua contra as 
rusgas palatinas, e sem contato nos dentes anteriores e laterais. Essa posição cria uma 
pressão negativa que sustenta a mandíbula. 
 
Tração cervical 
Paciente: decúbito dorsal. 
Terapeuta: sentado a cabeça do paciente. Contatos de ambas as mãos, região tenar, na 
cabeça do paciente, occipital e mastoide, dedos repousando na cervical do paciente. 
Técnica: realizar uma leve tração da cabeça do paciente em direção cranial. A técnica deve 
ser realizada seis vezes de seis a dez segundos cada vez. 
Essa técnica deve ser realizada no começo e final do atendimento. Sempre realizar uma 
tração ao termino de qualquer técnica. 
 
Rotação anterior da cabeça 
 
Paciente: decúbito dorsal. 
Terapeuta: sentado a cabeça do paciente. Com uma mão o terapeuta toma contato com o 
occipital e a outra no frontal estando os dedos em direção aos pés. 
Técnica: terapeuta induz uma rotação de 15 graus da cabeça do paciente anterior realizando 
uma tração com a mão occipital enquanto a mão frontal faz um movimento em direção aos 
pés do paciente. Realizar esta técnica seis vezes de 6 a 10 segundos. 
 
Mobilização de C2 em lateralidade de cabeça. 
 
Paciente: decúbito dorsal. 
Terapeuta: sentado a cabeça do paciente. Dedo indicador e médio de ambas as mãos estão 
em contato com a parte lateral da espinhosa de C2 enquanto a mão toma contato com a 
região lateral da cabeça do paciente. 
Técnica: terapeuta realiza uma inclinação lateral da cabeça do paciente e ao mesmo tempo 
aplica uma força para mobilizar a espinhosa de C2 para o lado oposto (rotação de C2 para o 
mesmo lado da inclinação da cabeça). 
Obs.: essa técnica pode ser usada como teste para apreciar a rotação de C2. 
A técnica deve ser realizada até que as rotações de C2 fiquem simétricas. Estabilizar o novo 
posicionamento de C2 com o paciente resistindo isometricamente as forças impostas pelo 
terapeuta em lateralidade de cabeça é muito importante 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
71 
Abertura espaço C0- C2 
 
Paciente: decúbito dorsal. 
Terapeuta: sentado a cabeça do paciente. Com uma mão contato global no occipital e a 
outra em pinça nas transversas de C2. 
Técnica: realizar uma leve tração com a mão occipital enquanto a mão que se encontra em 
C2 estabiliza a vertebra. 
Repetir a técnica seis vezes com a tração durando de 6 a 10 segundos. 
 
Técnica para desrrotação de C1 
 
Exemplo para uma rotação a esquerda de C1 
Paciente: decúbito dorsal. 
Terapeuta: sentado a cabeça dopaciente. A mão direita contato sensitivo em C1 e a mão 
esquerda na face do paciente. 
Técnica: o terapeuta realiza uma leve extensão, inclinação direita e rotação direita da 
cabeça. Mantendo a palpação sensitiva em C1 o terapeuta realiza força no sentido de 
rotação a direita e esquerda, o paciente deve resistir este movimento. Repete-se a técnica 
aumentando os parâmetros de movimento da cabeça. A técnica deve ser indolor 
 
Mobilização cervical 
 
Paciente: decúbito dorsal. 
Terapeuta: sentado a cabeça do paciente. Contato bico de pato nas transversas cervicais. 
Técnica: realizar inclinações laterais da cabeça do paciente enquanto realiza um 
deslizamento da vertebra da concavidade em direção ao ombro do paciente. Mobilizar toda 
a coluna cervical do paciente. 
 
Extensão cervical 
 
Paciente: decúbito ventral. 
Terapeuta: de pé ao lado do paciente a altura da cabeça. 
Primeiro passo da técnica consiste em o terapeuta realizar uma tração cervical global e 
outra tração vertebral específica em todos os níveis cervicais. 
Para a tração o terapeuta coloca uma mão nas primeiras torácicas, a outra no occipital e 
realiza uma tração afastando os contatos. Para a tração específica o terapeuta vai nível a 
nível realizando a tração vertebral. 
Após a tração o paciente realiza as extensões ativas da coluna. 
O paciente deve estender a coluna cervical com o terapeuta estabilizando a região de C7- 
T1, para que o paciente tenha um feedback do limite do movimento, repetir este 
movimento 3 vezes. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
72 
Para a extensão nível a nível o terapeuta palpa C2 e pede ao paciente estender a cervical até 
este nível, repete-se o movimento 3 vezes. Realizar este procedimento até C7. 
A técnica termina com o terapeuta realizando uma tração global. 
 
Fortalecimento reto anterior menor 
 
Paciente em decúbito dorsal realiza uma rotação anterior da cabeça de 15 graus e 
mantendo essa posição eleva a cabeça em 1cm em direção. Orientar o paciente realizar 
estes exercícios em casa. 
 
Fortalecimento musculatura pré e para-vertebral. 
Paciente em decúbito dorsal com um stabilizer (boia de piscina) a baixo da curvatura 
cervical realiza uma força com a musculatura pré-vertebral para comprimir o aparato. Para a 
musculatura para vertebral o stabilizer fica na região occipital e o paciente comprime o 
aparato com a cabeça. 
Abertura mandibular em rotação 
 
Paciente em decúbito dorsal ou sentado deve colocar o ápice da língua nas rusgas palatinas 
e manter esse posicionamento de língua enquanto realiza uma abertura mandibular de 
10mm. Esse exercício deve ser realizado no início e final do tratamento mandibular. 
Trabalhar somente na rotação condilar que é sinônimo de repouso para a articulação. 
 
Estabilização mandibular em lateralidade 
 
Paciente: decúbito dorsal 
Terapeuta: sentado a cabeça do paciente. 
Técnica: terapeuta orienta o paciente a manter o ápice da língua nas rusgas palatinas e 
palpa o canino do paciente do lado da lateralidade, este feedback ajuda o paciente a realizar 
uma lateralidade canino-canino. Mantendo esse desvio lateral o paciente deve abrir e fechar 
a boca 10mm por seis vezes. Terminado essa fase o paciente mantém o posicionamento 
canino-canino enquanto o terapeuta realiza pressões em ambos os lados da mandíbula 
alternadamente, o paciente deve manter uma posição estável mandibular com contração 
muscular isométrica. 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
73 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENTRADA PODAL 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
74 
ENTRADA PODAL 
Uma das principais vias de entrada posturais. Responsável pela propriocepção do 
corpo em relação ao solo. 
O pé é um conjunto proprioceptivo e exteroceptivo excepcional, que recebe 
informações dos músculos, das articulações e da pele. 
Dois conceitos distintos envolvendo o pé: 
- Via de entrada de informações 
- Via de saída de informações 
 
O homem é um pêndulo invertido que se equilibra sobre um triângulo, formado por 
duas peças normalmente simétricas: os pés. 
Nosso corpo oscila em um eixo de 4 graus. 
Frequência de 0,3Hz – 3 segundos para realizar uma oscilação completa. 
 
Sistema tampão: local onde se compensa um desequilíbrio 
 
Pé → tampão terminal e um pêndulo invertido 
➢ Receptores musculares: responsáveis mediante o reflexo miotático a tonicidade dos 
músculos posturais antigravitacionais 
➢ OTG sensíveis ao estiramento 
➢ Corpúsculos de Vater Pacini: informação sobre a posição das distintas articulações. 
➢ Pele: -exocaptor (receptores barométricos da planta dos pés - Pacini) 
 -endocaptor (FNM - OTG) 
Planta do pé inervado pelo nervo tibial. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
75 
ANATOMIA DOS PÉS 
 
O pé é composto por 26 ossos (28 se contados os dois sesamóides), divididos em 
retropé, médiopé e antepé. 
Os ossos dos pés estão estruturados para suportar o peso do corpo. É a única parte do 
corpo em contato com o chão quando estamos em postura ortostática e desempenham 
diferentes funções: 
✓ atuam como amortecedores 
✓ auxílio na manutenção do equilíbrio 
✓ proporcionam impulsão, elasticidade e flexibilidade necessárias para caminhar, 
saltar e correr. 
 
Podemos dividir o pé em 3 partes: 
✓ parte posterior: composto pelo calcâneo e tálus 
✓ parte média: composto pelo navicular, cubóide e cuneiformes 
✓ parte anterior: metatarsos e falanges 
Uma rede muscular, tendínea e ligamentar movem, suportam e mantêm os ossos do 
pé na posição correta, formando o arco plantar. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
76 
Articulação transversa do tarso: entre 
tálus/calcâneo e cubóide/navicular. Também 
chamada de médio társica ou Chopart. 
Articulação tarso-metatarsiana: entre 
cubóide/cuneiformes e metatarsos. Também 
chamada de Lisfranc. 
 
 
1ª camada 2ª camada 3ª camada 4ª camada 
-Abdutor do 
hálux 
-Abdutor do 
dedo mínimo 
-Flexor curto dos 
dedos 
-Lumbricais 
-Quadrado 
Plantar 
 
Adutor do hálux 
(transversa) 
Adutor do hálux 
(obliqua) 
Flexor curto do hálux 
Flexor curto do dedo 
mínimo 
Interósseos 
plantares 
Interósseos dorsais 
 
Um sistema de estabilização do pé, composto por um subsistema neural, um 
subsistema passivo e um subsistema ativo. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
77 
 
ARCOS PLANTARES 
O arco plantar tem como função suportar o peso corporal e dividir as pressões no solo. 
É constituído por três arcos associados: arco longitudinal medial ou arco interno, arco 
longitudinal lateral ou arco externo e arco transverso ou anterior. 
• Arco longitudinal medial 
• Arco longitudinal lateral 
• Arco transverso 
Arco longitudinal medial 
• Composto pelos ossos: calcâneo, tálus, navicular, três 
cuneiformes e primeiro, segundo e terceiro ossos metatarsais. 
• Músculos envolvidos: tibial anterior; tendão do fibular longo; 
tibial posterior; flexor longo dos dedos; flexor longo do hálux; 
abdutor do hálux; flexor curto dos dedos; fáscia plantar. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
78 
 
Arco longitudinal lateral 
• Composto pelos ossos: calcâneo, cubóide, quarto e quinto 
metatarsos. 
• Músculos envolvidos: fibular longo; fibular terceiro; fibular 
curto; abdutor do dedo mínimo; flexor curto dos dedos. 
 
Arco transverso 
• Composto pelos ossos: cuneiformes e metatarsos. 
• Músculos envolvidos: tibial posterior; tibial anterior; fibular 
longo; fáscia plantar. 
 
O arco longitudinal medial inicia seu desenvolvimento por volta dos 14 meses e 
gradativamente vai se definindo. Observou-se que o ALM se forma mais tardiamente em 
crianças obesas (8 para 9 anos) em relação às crianças não obesas (5 para 6 anos). (Souza) 
 
Existem ainda3 raios nos pés, por onde descarregam-se as forças descendentes pelos 
pés: 
• Raio interno: Formado por: 1º metatarso, 1º cuneiforme, Navicular, Tálus, Calcâneo 
• Raio médio: Formado por: 2º e 3º metatarsos, 2º e 3º cuneiformes 
• Raio externo: Formado por: 4º e 5º metatarsos, Cubóide, Calcâneo 
 
 
Tipos de pés 
 
• Arco Normal 
 
• Pé plano: redução do arco longitudinal medial. 
 
• Pé cavo: aumento do arco longitudinal medial 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
79 
 
 
 Pé normal 
 
 
 
Pé cavo 
 
 
 
 
Pé plano 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
80 
 
 
• Pé cavo: aumento do arco longitudinal medial 
• Arco Normal 
• Pé plano: redução do arco longitudinal medial. 
 
Pé plano: Redução do arco longitudinal medial, tornando-se mais convexo, podendo 
chegar ao desabamento total do arco. Geralmente assintomático, porém em atletas de 
impacto ou de atividade com longos períodos em pé, referem dor geralmente difusa. 
• Pé plano rígido não se altera ao variar a posição 
• Pé plano flexível apresenta variações visíveis no arco longitudinal dependendo 
da posição do pé. 
Classificação do pé plano 
➢ 1 LEVE: retropé valgo, antepé varo (de 4º a 6º) 
➢ 2 MODERADO: retropé valgo, antepé varo (de 6º a 10º), mau amortecimento do 
calcanhar no início da marcha. 
➢ 3 GRAVE: 10º a 15º de retropé valgo e 8º a 10º de antepé varo. 
Pé cavo: Ocorre um aumento do arco longitudinal medial (e lateral), tornando-se mais 
côncavo. Ocorre um aumento do pico de pressão na cabeça dos metatarsos, podendo 
causar metatarsalgia e formar calosidades na base dos dedos. 
 
Classificação do pé cavo 
➢ 1 LEVE: arco longitudinal alto sem peso, arco longitudinal normal sustentando peso, 
dedos em garra não sustentando peso ou normais sustentando peso, pode haver 
retropé varo. 
➢ 2 MODERADO: arco longitudinal alto com e sem sustentação de peso, dedos em 
garra, calosidades abaixo da cabeça dos metatarsos. 
➢ 3 GRAVE: calcâneo não prona além de 5º em varo, calcanhar em varo antepé em 
valgo, ADM diminuída no pé. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
81 
ALTERAÇÕES PODAIS 
Retropé valgo: 
 
Retropé varo: 
 
Eversão do calcâneo quando a subtalar 
está em posição neutra. Pode resultar de 
um joelho valgo e pode contribuir para 
um pé plano. 
Inversão do calcâneo quando a 
articulação subtalar está em posição 
neutra. A pronação é limitada. Pode 
contribuir para um pé cavo. 
Antepé valgo: 
 
 Antepé varo: 
 
Eversão do antepé sobre o retropé 
quando a articulação subtalar está em 
posição neutra. 
 
Inversão do antepé sobre o retropé 
quando a articulação subtalar está em 
posição neutra. 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
82 
• Pé Retangular: O segundo dedo tem o mesmo 
comprimento que o primeiro. Aproximadamente 9% da 
população 
 
• Pé de Morton ou grego: O segundo dedo é mais 
longo que o primeiro. Um maior estress é gerado neste 
dedo → hálux tende a ser mais hipomóvel. 
Aproximadamente 22% da população. 
 
• Pé Egípcio: O segundo dedo é mais curto que o 
primeiro. Aproximadamente 69% da população. 
 
TIPOS POSTURAIS DE PÉS 
• Pé causativo 
• Pé adaptativo 
• Pé misto 
Pé causativo: perturbações de apoio ou mobilidade que geram um desequilíbrio 
postural. 
• Pode ser de origem traumática (entorse do tornozelo, fraturas) 
• Congênita (pé torto congênito, pés valgos, pés varos) 
• Iatrogênica (uso de órteses inadequadas – palmilhas ortopédicas) 
Pé adaptativo: 
• Problema Postural Descendente 
• Avaliação baropodométrica → equilíbrio lateral que ao se tentar 
corrigir ocorre desequilíbrio latero-lateral. 
• Adaptativo reversível, fixo ou compensador 
Pé misto: 
• Componente causativo e componente adaptativo. 
• Deve ser impreterivelmente corrigido. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
83 
CADEIAS POSTURAIS ASCENDENTES 
 
Uma alteração pélvica acarretará em uma adaptação do pé e uma alteração do pé será 
sempre responsável por uma má posição pélvica. 
 
 A posição ereta fez aparecer um requisito de adaptação em rotação que não existia na 
posição quadrúpede. Falta ao homem uma articulação no tornozelo. 
 
As articulações subtalares permitem um equilíbrio lateral. A tibiotársica permite um 
equilíbrio sagital. Nenhuma articulação do pé permite o equilíbrio das rotações da perna e 
do membro inferior. 
 
 
 
Mesmo a mínima mudança biomecânica nos pés pode alterar as estratégias de 
controle postural. 
Aumentando-se a pronação dos pés → aumento da lordose lombar → 
aumento da cifose torácica. 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
84 
Desequilíbrios estáticos dos pés → adaptações ascendentes 
• Pés Valgos 
• Pés Varos 
• Pés Assimétricos 
• Pés Desarmônicos 
--> Consequências posturais de um pé valgo: 
 
• Pé plano bilateral 
• Desabamento do arco plantar bilateral 
• Rotação interna de tíbia e fíbula. 
• Rotação interna de fêmur 
• Ilíaco anterior 
• Aumento das curvas da coluna 
• Imbricação das facetas 
 
 
--> Consequências posturais de um pé varo: 
• Pé cavo bilateral 
• Aumento do arco plantar bilateral 
• Rotação externa de tíbia e fíbula. 
• Rotação externa de fêmur 
• Ilíaco posterior 
• Redução das curvas da coluna 
• Desimbricação das facetas 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
85 
 
➔ Consequências posturais de pés assimétricos: 
 
 
 
Teremos o mesmo padrão adaptativo de um calcâneo valgo, 
porém no lado mais desabado estes padrões estarão exacerbados, 
provocando uma descida da pelve em direção caudal, podendo gerar 
uma atitude escoliótica na coluna, em um comportamento similar às 
adaptações de uma perna curta anatômica. Este é o caso de uma 
perna curta por comportamento podal. 
 
 
 
 
➔ Consequências posturais de pés desarmônicos: 
 
 
 
Teremos neste caso uma cadeia ascendente de calcâneo valgo 
de um lado e uma cadeia ascendente de calcâneo varo do outro 
lado. A rotação pélvica neste caso é exacerbada, porém pode não 
haver tanta discrepância na altura das duas pelves. 
 
 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
86 
 
PERNA CURTA ANATÔMICA 
Pode ser devido à discrepância de crescimento ósseo entre tíbia 
e fêmur; fraturas em epífise de crescimento na infância; fraturas de 
alto impacto; coxartroses severas; displasia coxofemoral; etc. 
Lei de Wolf-Delpech 
• As pressões provocadas pelo desequilíbrio postural (desnível 
da cintura escapular e pélvica) freiam o crescimento e induzem 
a perna curta. 
• No lado em que estão as flechas ocorre uma maior compressão e uma diminuição 
do crescimento. 
• No outro lado ocorre menor compressão e um aumento do crescimento do 
membro inferior. 
 
Teste descrito por Susan Hall. 
• EIPS mais baixa do mesmo lado 
• Durante a flexão do tronco em uma vista posterior, observa-se a 
existência de uma nádega mais baixa do mesmo lado da crista 
ilíaca baixa 
• Crista ilíaca, EIPS e EIAS baixas do mesmo lado 
• Gibosidade contralateral a perna curta 
 
Adaptações posturais a uma perna curta verdadeira: 
• Crista ilíaca baixa 
• EIAS baixa 
• Sínfise púbica mais baixa 
• Torção pélvica 
• Rotações de tronco 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
87 
 
 
 
AVALIAÇÃO PODAL 
 Vista posterior (retropé): com o paciente em ortostase, buscar as inclinações do 
retropé no plano frontal. Detectar se o paciente apresenta uma alteração em retropé 
varo ou valgo. 
 
 Apoio unipodal : avaliar a normalização do valgo fisiológico e o gasto energético para 
se equalizar esta posição. 
 
 Vista anterior (assimetrias):com o paciente em ortostase, buscar as inclinações do 
antepé no plano frontal. Observar rotações do hálux e alterações em antepé valgo ou 
varo. 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
88 
Testes específicos para os pés: 
• Jack Test 
Paciente em carga, terapeuta eleva o 
hálux do paciente em direção cefálica. O 
esperado do teste é que se forme um arco 
plantar medial. 
Jack test negativo: forma-se o arco plantar 
Jack test positivo: não é formado um arco 
plantar. 
 
• Drop Test do Navicular 
Teste realizado em dois tempos: 
1º tempo: com o paciente sentado e os pés 
apoiados no chão, marca-se o tubérculo do 
navicular e depois em um papel marca-se a 
altura do tubérculo do navicular ao solo. 
 
 
 
2º tempo: com o paciente em carca, marca-se novamente a altura do tubérculo 
navicular em relação ao solo. 
 
 
 
 
 
• Teste para estabilidade dos músculos intrínsecos dos pés. 
• Lunge test: 
Objetivo do teste: Avaliação da dorsiflexão ativa em cadeia cinética fechada. 
Posicionamento: O paciente deve se posicionar descalço e em ortostatismo de 
frente para uma parede e com o membro inferior a ser testado à frente. É 
permitido apoiar dois dedos de cada mão na parede para manter o equilíbrio. 
Execução: Com o membro testado distante da parede (a partir de 9,5 cm da fita 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
89 
métrica), o paciente deve semiflexionar o joelho e realizar uma dorsiflexão de 
tornozelo máxima de forma a tocar a parede com seu joelho sem levantar o 
calcanhar do pé testado do chão. A cada movimento realizado corretamente, ou 
seja, o joelho tocar a parede e o calcanhar não se mover, o paciente deverá 
afastar o pé a cada um cm da fita, até a distância impedir o toque do joelho na 
parede ou levantar o calcanhar do chão. 
Normal: Entre 6,4 cm e 12,6 cm Entre 33,6º e 44º Entre 37,4º e 49º 
 
 
(reprodução de: RABELLO, 2019) 
 
 
 Podoscópio / Plantigrafia: verificar o arco plantar e zonas de maior pressão na face 
plantar. 
 
 Marcha: determinar as alterações nos momentos específicos da marcha. 
Desabamentos prematuros do calcâneo. Determinar o movimento do hálux na fase de 
impulso. 
 
 Baropodometria: identificar e quantificar, através de uma plataforma de força, as 
pressões específicas em cada ponto da região plantar. Determinar na fase do passo 
como estão as pressões na face plantar. 
 
 Estabilometria: identificar e quantificar, através de uma plataforma de força, as 
oscilações específicas em cada segundo da avaliação. 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
90 
 
Mensuração Arco Plantar 
Índice de Chipaux – Smirak (ICS) 
 
 
• Duas tangentes: uma medial e outra lateral 
• Traçar duas retas paralelas 
• 1ª ligando o ponto mais medial ao mais lateral na região 
das cabeças dos metatarsos (maior largura da impressão 
– linha a) 
• 2ª traçada sobre a menor largura do arco longitudinal 
plantar (linha b). 
• Dividir b/a = valor em centímetros 
 
 
 
 
TRATAMENTO DA ENTRADA PODAL 
 
• Eliminar os bloqueios articulares; 
• Fortalecer a musculatura intrínseca dos pés 
• Trabalhar sobre as fáscias plantares; 
• Palmilhas posturais e proprioceptivas. 
a 
b 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
91 
TRATAMENTO DA ENTRADA PODAL 
 
Exercícios para músculos intrínsecos dos pés 
• Paciente: Em carga 
• Execução: O paciente deverá realizar força de contração dos flexores curtos dos pés 
(músculos intrínsecos) como se tivesse o objetivo de segurar uma toalha com os pés. 
É fundamental que o paciente não realize rotações externas das pernas (neste caso o 
exercício estará sendo executado de maneira errada, não trabalhando a musculatura 
intrínseca dos pés). 
 
Exercícios para músculos intrínsecos dos pés (footcore) 
• Paciente: Em carga 
• Execução: O paciente deverá realizar este exercício em dois tempos. 
• 1º tempo: o paciente realizará a extensão dos dedos dos pés, formando desta 
maneira o arco plantar. 
• 2º tempo: sem perder o arco que se formou no 1º tempo, o paciente deverá relaxar 
as falanges dos dedos, apoiando-as no solo. É importante neste exercício que não 
seja perdido o contato da cabeça dos metas com o solo 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
92 
Exercícios para abdutores dos dedos 
• Paciente: Em carga 
• Execução: O paciente deverá realizar movimentos de abertura dos dedos sem 
realizar a extensão dos mesmos. 
 
 
Técnicas para a fáscia plantar 
• Paciente: em decúbito dorsal 
• Terapeuta: realiza a extensão dos dedos e traços por toda a extensão da fáscia 
plantar. 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
93 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BAROPODOMETRIA 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
94 
BAROPODOMETRIA 
Termo descrito por Piero Galazzo em 1986, podo: pé; baro: pressão; metron: medida 
É o estudo da distribuição das pressões plantares tanto estática como dinâmicas, 
através de uma plataforma eletrônica; os sensores captam informações sobre as pressões 
que ocorrem entre o solo e a superfície plantar. Esta forma de avaliação conduz a 
compreensão da biomecânica do pé e sua posterior aplicação em processos patológicos. 
Quando ocorre qualquer alteração no apoio, entende-se que haverá interferência na 
biomecânica corporal, o que refletirá em sintomatologia nos pés e em outros segmentos. 
 Definimos então o baropodômetro como um equipamento desenvolvido para a análise 
dos pontos de pressão plantar exercido pelo corpo, tanto em posição estática quanto em 
movimento. Um software avalia estes impulsos em imagens e dados estatísticos. 
Através da utilização do baropodômetro podemos analisar: 
 Distribuição das cargas em condições ortostáticas; 
 Estabilometria do paciente em posição estática; 
 Transferência dinâmica da carga durante a fase do passo; 
 Picos de pressão e tempo de contato no solo; 
 
* É um instrumento auxiliar à prescrição de palmilhas. 
Seguindo dois modelos de avaliação o Europeu e o Americano, podemos verificar duas 
formas de posicionamento do paciente na literatura: 
Modelo Europeu de avaliação: calcâneos unidos e dedos afastados 
Modelo Americano de avaliação: pés paralelos 
Testes com os olhos abertos e mandíbulas relaxadas; olhos fechados e dentes 
apertados. Desta forma é possível avaliar o impacto das desordens oclusais e alterações 
posturais e os efeitos mútuos do 
sistema dento-oclusal e oculomotor 
entre ambos. 
Aparentemente a posição de 
30⁰ de angulação entre os pés e 
5cm de distância entre os calcâneos 
parece ser o mais confortável para 
o paciente. 
Em conformidade com a 
literatura temos o tempo de 40s como 
um período preciso para mensuração 
dos dados. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
95 
Avaliação através de uma plataforma de força Podotech® 
ANALISE ESTÁTICA 
 
• Valor Selecionado: 
 
• Pressão média: 
 
• Pressão máxima: 
 
• Superfície: 
 
• Divisão de massa: 
 
• Apoio global: 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
96 
ANALISE DINÂMICA 
 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
97 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
98 
ESTABILOMETRIA 
 “A estabilometria avalia o equilíbrio postural através da quantificação das oscilações 
posturais na posição ortostática numa plataforma de força. Envolve a monitorização dos 
deslocamentos do centro de pressão (CP) nas direções lateral (X) e ântero-posterior (Y).” 
 
• Centro de Gravidade: 
• Pé Direito: 
• Pé Esquerdo: 
• Oscilação lateral 
• Oscilação ântero-posterior 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br99 
Centro de Oscilação de Pressão (COP) 
Centro de Oscilação de Pressão (COP) 
É o ponto de aplicação da resultante de forças verticais atuando na superfície de apoio 
e representa um resultado do sistema de controle postural e da força da gravidade, na qual 
o indivíduo exerce força nas direções x e y sobre a plataforma de pressão na tentativa da 
manutenção da postura. 
• COPML; COPy (medial-lateral) 
• COPAP; COPx (ântero-posterior) 
Em ambos os casos, é necessário avaliar pré e pós intervenção para verificar redução 
significativa nos dados dos COPs. 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
100 
DESEQUILÍBRIOS POSTURAIS 
• Os desvios posturais latero-laterais estão relacionados principalmente às disfunções 
de retropé. 
 
 
• Os desvios posturais antero-posteriores estão relacionados principalmente às 
disfunções de médio pé. 
 
Nos desequilíbrios antero-posteriores teremos a tendência de encontrar pacientes 
com pés planos e plano escapular posterior e nos pés cavos um plano escapular anterior. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
101 
MARCHA 
Forma de locomoção bípede que demanda interação entre os sistemas neuromotor, 
sensorial, musculoesquelético, e requer mínimo consumo de energia metabólica. 
É uma sequência repetitiva de movimentos dos membros inferiores que move o corpo 
para frente enquanto simultaneamente mantém a estabilidade no apoio. 
 
Conceitos em Cinemática 
• - cadência: é o número de passos dados em uma unidade de tempo, 
normalmente expresso como passos por minuto 
• - passo: é o espaço compreendido entre o contato inicial de um pé e o contato 
inicial do pé contralateral no solo. 
• - passada: é o espaço compreendido entre o contato inicial de um pé no solo e o 
novo contato inicial do mesmo pé. 
O ciclo da marcha é o período compreendido entre o primeiro contato do pé com o solo até 
o próximo contato deste mesmo pé com o solo. É dividido em duas fases: 
• APOIO - pé encontra-se em contato com o solo 
• BALANÇO - pé é elevado do solo para o avanço do membro. 
 
Perry, 2010, cita como referências para adultos normais os seguinte dados: 
• - Velocidade: 82 m/min 
• - Cadência: 113 passos/min 
• - Comprimento da passada: 1,4m 
• - Medida do passo: 0,75m 
• - Tempo de balanço: 40% do ciclo 
• - Tempo de apoio: 60% do ciclo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
102 
Fases da marcha: 
APOIO 
✓ Apoio do calcanhar 
✓ Aplanamento do pé 
✓ Acomodação intermediária 
✓ Impulso 
 
BALANÇO 
 
 
 
✓ Aceleração 
✓ Oscilação intermediária 
✓ Desaceleração 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
103 
 
 
 
PALMILHAS 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
104 
PALMILHAS POSTURAIS 
 
Há aproximadamente 35 anos alguns autores atribuíram um papel postural às 
palmilhas ortopédicas na prevenção nas alterações da pelve, das escolioses e do tratamento 
das lombalgias. Foi então na década de 80 que Bourdiol apresentou um conceito terapêutico 
novo, no qual as correções posturais não seriam somente mecânicas, mas sim neurológicas. 
Assim, as bases neurofisiológicas propiciaram o surgimento da posturologia. 
 
A confecção de palmilhas posturais teve seu início na escola Francesa onde as 
palmilhas eram realizadas dentro de um caráter exclusivamente mecânico. Os 
posturologistas foram constatando que este conceito mecânico não trazia respostas 
satisfatórias, ignorando-se a propriocepção fina do pé, gerando uma forma de “cegueira 
postural”. Com isto foi amadurecendo o conceito de posturologia de forma mais global e 
proprioceptiva aplicado atualmente, na qual se utiliza a idéia de estímulos mínimos nas 
plantas dos pés para rearmonizar o sistema postural. Apresenta-se então como uma 
abordagem preventiva e terapêutica para a regulação dos distúrbios posturais influenciados 
pelos pés e reprogramados através da utilização de palmilhas posturais. 
 
Estas palmilhas são compostas por diversos elementos na região plantar pré-definidos 
pela avaliação realizada e têm como objetivo reequilibrar e redistribuir corretamente as 
pressões plantares no solo. Estes elementos fornecem informações aferentes ao sistema 
nervoso e como resposta eferente o corpo produz um reequilíbrio através de reações 
reflexas musculares, permitindo desta forma uma reprogramação postural. 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
105 
ELEMENTOS 
Reflexo Cutâneo-Podal 
• Uma estimulação plantar de 20 a 50 gramas ao nível dos primeiros 
cuneiformes aumenta o tônus dos músculos rotadores laterais do quadril homolateral. 
• Uma estimulação ao nível do processo estilóide do quinta metatarso aumenta 
o tônus muscular dos rotadores mediais do quadril homolateral. 
• Consiste em estimular zonas reflexas da planta dos pés através de micro 
relevos entre 1 e 3 mm. 
• Modificação na ativação das cadeias proprioceptivas ascendentes e correção 
de variáveis posturais. 
• Ocorre pela estimulação dos mecanorreceptores da região plantar atuando 
no sistema postural fino. 
Na confecção das palmilhas posturais, também descritas como sensoriais, são 
utilizados elementos que são fixados na palmilha em contato com a planta dos pés. Estes 
elementos fornecem informações ao sistema postural fino e como resposta, o corpo produz 
um reequilíbrio postural através das reações reflexas tônicas musculares, corrigindo desta 
forma as assimetrias posturais. 
Elementos ortopédicos 
 São os elementos com mais de 3mm de altura. Deve ser evitada ao máximo sua 
utilização, pois não estimulam a propriocepção apenas tentam corrigir mecanicamente o 
posicionamento de determinada estrutura. 
 Elementos proprioceptivos 
 Elementos de 1 a 3mm que estimulam o reflexo de correção. 
Agem na propriocepção muscular do pé, gerando modificações na ativação da cadeia 
proprioceptiva ascendente. 
 Não tem por objetivo bascular peças ósseas, mas sim agir por vias reflexas, 
modificando a atividade das cadeias musculares ascendentes. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
106 
 
 
 
Barra infra capital 
• Geralmente utilizada na 
antepulsão do tronco. 
• Utilizada para rotação pélvica 
homolateral – quando 
utilizada unilateral 
• Utilizada para estimular a 
retropulsão – quando 
utilizada bilateral 
• Colocada abaixo da cabeça 
dos metatarsos. 
• Confeccionada com placa de 
1 ou 2mm. 
• Confeccionada com poron 
para conforto. 
 
 
 
Barra infra capital sem apoio de 
segundo meta 
 
• Utilizada ao observar 
calosidade na região medial 
do antepé. 
 
 
• Material poron no espaço 
aberto. 
 
 
• Confeccionada com placa de 
2mm. 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
107 
 
 
Barra infra capital para 2º ao 4º 
meta 
 
• Confeccionada com elemento 
Poron para aliviar pressão em 
neuromas (conforto) 
 
 
 
Barra Infra Capital para o 1º 
metatarso 
 
• Utilizada ao observar falta de 
contato do 1º metatarso na 
fase de impulso da marcha. 
• Confeccionada com placa de 
2mm. 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
108 
 
 
 
 
 
• Utilizada nos casos de pé 
cavo grau 2 e 3. 
• Estimulação de tendão 
dos flexores. 
• Diminuição do tônus da 
cadeia posterior. 
• Confeccionada com placa 
de 2 ou 3mm. 
 
 
Barra prolongada com Poron 
Utilizada para conforto no 
arco longitudinal, 
principalmente nos casos de 
fasciite plantar. 
 
Barra Retro Capital 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
109 
 
Barra do calcâneo posterior 
 
• Utilizada nos casos 
retropulsão do corpo. 
 
• Promove a rotação pélvica 
contralateral – quando 
utilizada unilateral 
 
• Promove a antepulsãodo 
tronco – quando utilizada 
bilateral 
 
• Confeccionada com material 
de 2 ou 3mm 
 
 
 
 
Abdutor do 5º meta 
 
• Elemento muito utilizado, 
para rotação tibial e pélvica. 
 
• Auxilia a construção do arco 
longitudinal lateral. 
 
• Estimula o ventre muscular 
do abdutor do 5º metatarso, 
gerando um estímulo 
rotatório medial. 
 
 Confeccionada com placa de 
3mm. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
110 
 
 
Infra cuboide 
 
• Elemento mecânico para 
rotação interna do 
cubóide. 
• Favorece o equilíbrio 
pélvico nos desvios 
laterais. 
• Estimula a transferência 
de peso contralateral 
• Geralmente utilizada em 
conjunto com o elemento 
abdutor do 5º metatarso. 
 Confeccionada com 
placa de 2 ou 3mm. 
 
 
Infra estiloide 
 
• Estímulo no tendão do 
fibular. 
 
• Elemento rotacional 
como o abdutor do 5º 
meta 
 
• Confeccionada com 
placa de 3mm. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
111 
 
 
Infraestilocubóide 
• Estímulo no tendão do 
fibular. 
 
• Elemento rotacional, 
colocado sob o processo 
estilóide do quinto 
metatarso. 
 
• Durante a marcha, após o 
apoio do calcâneo faz o 
bloqueio da rotação externa. 
 
• Estímulo anti-rotação 
externa do membro inferior. 
 
• Confeccionada com placa de 
3mm 
 
 
Infra Calcâneo-navicular 
 
• Estímulo no ventre do 
abdutor do hálux 
• Elemento rotacional, 
colocado sob o calcâneo e 
navicular 
• Durante a marcha, após o 
apoio do calcâneo faz o 
bloqueio da rotação interna. 
• Estímulo anti-rotação 
interna do membro inferior. 
• Confeccionada com placa de 
3mm. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
112 
 
Abdutor do hálux 
 
• Elemento muito utilizado, 
para rotação tibial e pélvica. 
 
• Estímulo proprioceptivo 
medial, gerando um estímulo 
rotatório lateral. 
 
• Auxilia na construção do arco 
longitudinal medial. 
 
• Confeccionada com placa de 
3mm. 
 
 
Cunha antivalgo 
 
• Elemento antivalgizante. 
 
• Estimula a correção do 
calcâneo valgo. 
 
• Placa de 3mm, podendo ser 
utilizado elementos 
ortopédicos em casos 
extremos. 
 
• Confeccionada com placa de 
3mm. 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
113 
 
 
Cunha antivaro 
 
• Elemento antivarizante. 
 
• Estimula a correção do 
calcâneo varo. 
 
• Placa de 3mm, podendo ser 
utilizado elementos de outras 
espessuras em casos 
extremos. 
 
• Confeccionada com placa de 
3mm. 
 
 
 Botão Flexor 
• Colocado sobre os 
metatarsos 
• Estímulo dos flexores 
• Ação de conforto 
• Pode ser utilizado como 
elemento mecânico. 
• Promove a retropulsão 
bilateral. 
• Confeccionada com placa 
macia de 5mm. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
114 
 
 
 
 
Hemicúpula Postural 
 
• Utilizado raramente, para 
grau 3 de pé plano. 
 
• Pode ser utilizado como 
conforto com placa de Poron 
em casos de dores nos pés 
(principalmente no arco 
plantar). 
 
 
• Placa de até 6mm. 
 
 
• Taloneta 
 
• Utilizada para o membro 
inferior mais curto, sob o 
calcâneo. 
 
• Auxílio na rotação anterior 
da pelve – estímulo 
proprioceptivo até 3mm . 
 
• Confeccionada com placa a 
partir de 1mm até 6mm. 
 
• Único elemento utilizado 
abaixo da placa base. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
115 
Acabamento dos elementos: 
 Perfil 
 
Formato 
 
Material 
 
Botão Flexor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5mm 
 
Cunhas e 
Cones 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 ou 3mm 
 
 
 
Geral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 ou 3mm 
 
 
 
Taloneta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 ou 3mm 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
116 
MATERIAIS PARA CONFECÇÃO 
 
Descrição Finalidade 
Placa base Base para palmilha básica 
Placa base com forro Base para palmilha moldada 
Resina para arco Base para manutenção do arco plantar 
Elementos Confecção de elementos de 2mm 
Elementos Confecção de elementos de 3mm 
Botão Bege Confecção do elemento botão flexor 
Poron 3mm Conforto em pontos de pressão 
PS SHOCK 2mm Conforto em pontos de pressão 
PS SHOCK 3mm Conforto em pontos de pressão 
Cobertura EVA Preto / Verde Acabamento EVA (PERF - com furos) 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
117 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
118 
AVALIAÇÃO 
Inibição das entradas posturais: O teste inicia-se com a avaliação dos movimentos 
dolorosos na estrela de dor (amplitude e dor). A seguir mudamos a informação da entrada 
postural e testamos os movimentos dolorosos novamente. Isso pode ser feito com todas as 
entradas posturais. 
Até o momento não existe uma comprovação clássica destes testes. 
Porém, estudos indiretos e prática clínica, nos dão boas informação. Quando testamos o STP 
é possível observar uma boa relação de teste e reposta positiva ou negativa. Quando 
estamos testando a dor, existem vários parâmetros para serem avaliados, principalmente o 
tipo de dor que o paciente apresenta. Basicamente, quando o teste é positivo para dor (mais 
que 50%) ele nos dá uma ótima relação para tratamento. No entanto se ele é negativo, mas 
tem características de uma com alteração do STP, mais teste positivo para STP não devemos 
excluir o tratamento. 
• Entrada podal: colocar um elemento na(s) alteração(ões) que mais chame atenção. 
(Principalmente retro-pé e/ou perna curta); 
• Entrada ocular: o paciente com olhos fechados realizar movimentos oculares para 
desprogramar a entrada postural, 3x cada movimento para cima, para baixo, para 
um lado e para outro. 
• Entrada dento-oclusal: colocar um palito ou gaze entre os incisivos, realizar 
movimentos com a mandíbula. Em alguns casos será necessário suprir a ausência de 
dentes com uma gaze. Ou colocar sustentações em pontos específicos nos dentes, 
relacionados à oclusão do paciente. 
• Cicatriz: palpar a cicatriz e deslizar os tecidos no sentido mais fácil e/ou mais restrito, 
em diferentes profundidades. 
• Vísceras: realizar um lift na víscera. 
Teste de convergência podal 
Diversos autores como Villeneuve e Parpay, Pradier, Guillaume, para tratar o STP é 
imprescindível normalizar as interferias. Alterações mandibulares, espinhais irritativas 
podais, alterações cicatriciais e viscerais. 
Paciente: Decúbito dorsal, braços ao longo do corpo, sem tocar os dentes. 
Terapeuta: faz um contato nos calcanhares do paciente. Reproduz 5-6 vezes o 
movimento de rotação interna e observa a resistência do tônus dos rotadores 
externos. 
Rotação cervical: Deve inibir o tônus do lado da rotação. 
Olho: normalmente o tônus para o lado que o paciente olha, diminui. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
119 
Dento-oclusal: Teste os rotadores. 1 - Peça que o paciente aperte os dentes. 2- 
Coloque uma placa fina nos dentes posteriores (paciente anda e deglute). 3 – 
posicione a língua de forma correta. 4 – cubra espaços que a língua possa estar 
ocupando. Novo teste, se houver mudança indica um tratamento de oclusão. 
Podal: estimular navicular e cuboide e observar a normalização do tônus. 
Testes do Sistema Tônico Postural 
Teste Posturodinâmico: 
Paciente: em pé; 
Terapeuta: atrás do paciente, a altura do nível a ser avaliado (pelve, torácica, 
occipital), sendo um contato inespecífico na região 
Execução: pedir para paciente realizar latero-flexão e observar se o nível testado do 
mesmo lado da latero-flexão se anterioriza. 
Interpretação: Ao realizar a lateroflexão para a direita, p.ex, automaticamente 
encontramos uma rotação à esquerda. Marcamos na avaliação o lado que não 
anteriorizou. 
 
Teste do Polegar Ascendente (Teste de Bassani) 
Paciente: em pé; 
Terapeuta:atrás do paciente, a altura do nível a ser avaliado (L5, T12, T1 - outros), 
contato com os polegares leve e alinhado nos níveis citados; 
Execução: Pedir uma flexão da coluna lombar até o paciente encostar as mãos no 
joelho, os polegares devem permanecer simétricos, a assimetria indica alteração no 
tônus muscular. Normalmente uma elevação sempre do mesmo lado indica uma 
alteração do STP e quando temos apenas um local invertido, existe um indicativo de 
problema mecânico. 
 
Teste Romberg Postural 
Ao fechar os olhos existe uma mudança na tática postural. 
Paciente: ortostático. Pés descalços, calcanhares juntos e abertos 300. Braços 
esticados na horizontal, mãos unidas e dedos indicadores apontados para frente. 
Terapeuta: à frente do paciente com os indicadores na mesma posição. 
Observar durante 20 segundos. 
Resultado esperado – observar pequenas oscilações anteriores e posteriores. 
Inclinação da cabeça para o mesmo lado da rotação do tronco do paciente. 
 
Teste de Rotação da Cabeça 
Paciente: em pé; 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
120 
Terapeuta: atrás do paciente estabiliza a cintura escapular do paciente para que o 
mesmo não realize rotação do tronco; 
Execução: pedir rotação cervical e graduar a amplitude do movimento. 
 
Teste de Cinesiologia Aplicada: Avaliação do tônus do músculo deltoide ou extensores 
do punho. 
 
Avaliação de perna curta: Perna curta direito (exemplo) 
- crista ilíaca mais baixa à direita; 
- EIAS e EIPS mais baixa à direita; 
- Na flexão máxima do tronco observar – pelve mais baixa à direita e gibosidade 
torácica à esquerda. 
 
Buscas por Parasitas Posturais 
• Bloqueios dos pés; 
• Cabeça da fíbula; 
• Púbis; 
• Primeira costela; 
• Alterações Viscerais/cicatrizes. 
 
Avaliação podal 
• Vista posterior (retropé) 
• Apoio unipodal 
• Vista anterior (assimetrias) 
• Podoscópio / Plantigrafia 
• Marcha 
• Baropodometria 
• Estabilometria 
Avaliação da entrada ocular 
• Teste de mobilidade ocular 
• Teste de convergência 
• Teste de heteroforias 
Avaliação da entrada dento-oclusal 
• Análise da classe oclusal 
• Espaço C0-C2; 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
121 
• Avaliação da Lateralidade; 
• Linha zigomático-esternal; 
• Avaliação dos côndilos mandibulares 
• Avaliação da musculatura 
 
Avaliação das cicatrizes 
• Existência de hiperestesia ou de zona insensível. 
• Hipertrófica ou retraída (estirar longitudinalmente para sentir algum relevo). 
• Coloração. 
• Queda do pulso radial quando a tocamos suavemente. 
• Neutralizar momentaneamente a cicatriz (frio ou calor). 
Avaliação postural 
• Plano escapular: anterior / alinhado / posterior 
• Cintura escapular: Básculas e rotações 
• Cintura Pélvica: Básculas e rotações 
Avaliação com elementos 
Após a colocação dos elementos, verificar 
• Quadro álgico do paciente 
• Vista posterior dos pés em apoio bipodal 
• Polegares ascendentes 
• Cinesiologia aplicada 
• Rotação cervical 
• Teste posturodinâmicos 
• Assimetrias residuais (rotações e inclinações) 
• Estabilometria e baropodometria. 
 
OBSERVAÇÕES: 
- O TESTE POSTURAL EM PÉ É MUITO MAIS SENSÍVEL PARA ESTÍMULOS PODAIS, E MUITAS VEZES 
MODIFICA POUCO COM OUTRAS INFORMAÇÕES. 
- O TESTE DAS ENTRADAS OCULAR E DENTO-OCLUSAL DEVE SER FEITO COM AS MANOBRAS DE 
CONVERGÊNCIA PODAL, POLAGAR ASCENDENTE E POSTURODINÂMICO. 
- IMPORTANTE ELIMINAR DORES NOS PÉS E BLOQUEIOS ARTICULARES OU CICATRICIAIS PARA 
CONTINUAR O TRATAMENTO OU AVALIAÇÃO DO STP. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
122 
- A MANIPULAÇÃO DO STP É EFICAZ COM O TRATAMENTO OCULAR E PODAL. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
123 
 
 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
124 
MANUTENÇÃO E ALTA 
DIA O QUE FAZER? 
1ª Consulta Avaliação e prescrição da palmilha se necessário → Confecção 
 
2ª Consulta 
(90 dias) 
Reavaliação do elementos e modificações na palmilha (se necessário) 
 
3ª Consulta 
(90 dias) 
Reavaliação do elementos e modificações na palmilha (se necessário) 
 
4ª Consulta 
(180 dias) 
Reavaliação do elementos e modificações na palmilha (se necessário). 
Caso seja possível alta e orientação sobre o desmame. 
 
5ª Consulta 
(180 dias) 
Reavaliação do elementos e alta. Orientação ao desame. 
 
 
Orientações ao entregar a palmilha: 
 
Obs.: 
 
Orientações para o desmame: 
Após a retirada dos elementos é necessário um desmame da palmilha. Feito da 
seguinte forma: 
Utilizar a palmilha dia sim dia não por uma semana; 
Utilizar a palmilha 2 dias não, um dia sim por uma semana; 
- Continuar esta tendência até que o paciente consiga ficar totalmente sem a palmilha. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
125 
CONFECÇÃO PALMILHA BÁSICA 
1) Com o gabarito do tamanho exato para o paciente, desenhar na placa base o 
formato da palmilha. 
 
 
 
2) Após desenhar o gabarito na placa base, cortar com uma tesoura o contorno feito. 
 
 
3) Desenhar na plantigrafia o mesmo gabarito utilizado na placa base. 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
126 
4) Desenhar na plantigrafia o calcâneo, a metade do calcâneo e traçar uma reta em direção 
aos metatarsos. 
 
 
5) Desenhar a linha proximal da cabeça dos metatarsos 
 
 
6) Desenhar os elementos na plantigrafia. 
 
7) Com o auxílio de um estilete afiado, cortar o desenho dos elementos. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
127 
 
 
8) Desenhar o local dos elementos na placa base previamente cortada. 
 
 
9) Aquecer a placa base com um soprador térmico e colocar os elementos no local 
previamente desenhado. Feito isso, cortar o excesso de material das bordas da 
palmilha. 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
128 
10) Passar cola por cima dos elementos 
 
 
11) Colar a cobertura sobre os elementos e inserir na termoprensa com a cobertura 
voltada para cima. 
 
 
12) Segurar a termoprensa por aproximadamente 10s e deixar moldando por 3minutos à 
80º. 
 
 
13) Dar o acabamento necessário nas laterais da palmilha. 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
129 
CONFECÇÃO PALMILHA MOLDADA 
1) Colar, com o soprador térmico, a placa de sustentação de arco plantar na placa base 
esportiva. O desenho do exemplo é um pé DIREITO. 
 
 
2) Realizando o mesmo procedimento para confecção de palmilhas básicas, desenhar e 
colar (com soprador térmico) os elementos nesta placa base. 
 
 
3) Passar cola em spray por cima dos elementos previamente posicionados 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
130 
 
4) Colar a cobertura sobre os elementos (novamente utilizamos abaixo o exemplo de 
um pé DIREITO) e colocar na termoprensa por 3 minutos à 80º, com a cobertura de 
EVA voltada para cima. 
 
 
 
5) Retirar da termoprensa, colocar sobre a espuma (previamente protegida com 
plástico filme) e moldar nos pés do paciente, com o mesmo em pé. 
 
 
 
6) Dar o acabamento inclinado nas laterais da palmilha, sem diminuir o espaço lateral 
da cobertura superior. 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
131 
 
Botão 
Cunha anti valgo 
Abdutor do hálux 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
132 
 
Cone pronador 
Barra Infra Capital 
Abdutor do 5º meta 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
133 
 
Barra retro capital 
Cubóide 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
134 
REFERÊNCIAS 
1. Almeida J, Filho G, Pastre C, Padovani C, Martins R. Comparação da pressão plantar e dos 
sintomas osteomusculares por meiodo uso de palmilhas customizadas e pré-fabricadas no ambiente 
de trabalho. Rev Bras Fisioter. 2009;13(6):542-8. 
2. Almeida J, Filho G, Pastre C, Padovani C, Martins R. Pressão plantar e sua relação com índices 
antropométricos em trabalhadoras. Fisioter Mov. 2009;22(2):159-67. 
3. Antunes M, Carla A. As principais alterações posturais em decorrência das cicatrizes de 
cirurgias plásticas. ConScientiae Saúde. 2008;7(4):509-17. 
4. Association Posturologie International - www.posturologie.asso.fr 
5. Associazione Italiana di Posturologia - www.associazioneitalianastudioericercaposturologia.it 
6. Azemar G, Stein J, Ripolli H. Effets de la dominance oculaire sur la coordination œil–main dans 
les duels sportifs. Science & Sports. 2008;23(6). 
7. B B. Proposal for a New Manual Evaluation Scale for the Diaphragm Muscle: Manual 
Evaluation of the Diaphragm Scale – MED Scale. Int J Complement Altern Med. 2017 Sep 4;7(6). 
8. Baldini A, Beraldi A, Nota A, Danelon F, Ballanti F, Longoni S. Gnathological postural treatment 
in a professional basketball player: a case report and an overview of the role of dental occlusion on 
performance. Annali di Stomatologia. 2012; III (2): 51-58 
9. Baratto L, Jacono M, Morasso P, et. al. La durata di registrazione nel test stabilometrico statico 
su piattaforma di forza. Ital J Rehab Med. 2006; 20:103-82. 
10. Barral J, Mercier P. Manipulaciones viscerales 1. Barcelona: Elsevier Masson; 2009. 
11. Bartiss, M. Os músculos extra-oculares: insuficiência de convergência. Rio de Janeiro: 
Medicine, 2005. 
12. Bastos A, Lima M, Oliveira L. Evaluation of patients with dizziness and normal 
electronystagmography using stabilometry. Rev Bras Otorrinolaringol. 2005;71(3):305-10. 
13. Bayramoğlu A, Demiryürek D, Firat A, Oznur A, Ozsoy MH. Differential diagnosis in a 
professional basketball player with foot pain: is it an avulsion fracture or an os supranaviculare? Joint 
Dis Rel Surg. 2009 Jan;20(1):59–61. 
14. Beck R, Andriacchi T, Kuo K, Fermier R, Galante J. Changes in the gait patterns of growing 
children. J Bone Joint Surg Am. 1981:1452-6. 
15. Beltrán, I. Plantillas posturales exteroceptivas. Revista IPP. 2008;1:1–16. 
16. Bicas H. Ocular motility: foundations. Arq Bras Oftalmol 2003;66:687-700. 
17. Bienfait M. As Bases da Fisiologia da Terapia Manual. São Paulo: Summus; 2000. 
18. Bienfait M. Os Desequilibrios Estaticos. 4 ed. São Paulo: Summus; 1995. 
19. Bolgla L, Malone T. Plantar Fasciitis and the Windlass Mechanism: A Biomechanical Link to 
Clinical Practice. Journal of Athletic Training. 2004;39(1):77-82. 
20. Bordoni B, Marelli F, Morabito B, Sacconi B. Manual evaluation of the diaphragm muscle. Int J 
COPD. 2016 Aug 18;11(1):1949–56. 
21. Bretischwerdt C, Rivas-Cano L., Palomeque L. C., .Peñas C. F, Sendı´n F. A. Immediate Effects of 
Hamstring Muscle Stretching on Pressure Pain Sensitivy and Active Mounth Opening in Health 
Subjects. Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics. 2010 January;33(1):15-25. 
22. Bricot B. Posturologia. 2 ed. São Paulo: Ícone; 2011. 
23. Bricot, Bernard. Posturologia Clínica. 1. Ed. São Paulo: Cies Brasil, 2010. 
24. Busquet L.; Gabarel B.; Osteopatía e Oftalmología - Editorial Paidotribo. Espanha -2008. 
25. Chia YY, Lo Y, Chen YB, Liu CP, Huang WC, Wen CH. 
Risk of Chronic Low Back Pain Among Parturients Who Undergo Cesarean Delivery With Neuraxial 
Anesthesia: A Nationwide Population-Based Retrospective Cohort Study. Medicine. 2016; 95(16): 1-
6. 
26. Chiari L, Rocchi L, Capello A. Stabilometric parameters are affected by anthropometry and foot 
placemente. Clin Biomech 2002; 17: 666-77. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
135 
27. Christovão T, Neto H, Grecco L, et. al. Effect of Different Insoles on Postural Balance: a 
systematic review. J Phys Ter Sci. 2013; 25: 1353-6. 
28. Ciavarella D, Palazzo A, De Lillo A, et al. Influence of vision on masticatory muscles function: 
surface electromyographic evaluation. Ann Stomatol (Roma). 2014; 5(2):61-5. eCollection 2014. 
29. Comín CM. Análisis de las presiones plantares: técnicas y aplicaciones. Medicina de 
Rehabilitación. 1999; 12(3): 22-30. 
30. Donatelli R, Wooden M, Ekedahl S, Wilkes J, Cooper J, Bush A. Relationship between static and 
dynamic foot postures in professional baseball players. J Orthop Sports Phys Ther. 1999;29:316-30. 
31. Farokhmanesh K, Shirzadian T, Mahboubi M, Shahri M. Effect of foot hyperpronation on 
lumbar lordosis and thoracic kyphosis in standing position using 3-dimensional ultrasound-based 
motion analysis system. Global Journal of Health Science, 2014; 6 (5). 
32. Fetter, M. Disfunções do Sistema Vestibular. In: Herdman, S. J. Reabilitação Vestibular. 2.ed. 
Barueri: Manole, 2002. 
33. Filho M, Reis R, Kawamura C. Avaliação do padrão de movimento dos joelhos e tornozelos 
durante a maturação da marcha normal. Acta Ortop Bras. 2010;18(1):23-5. 
34. Finta R, Nagy E, Bender T. The effect of diaphragm training on lumbar stabilizer muscles: A 
new concept for improving segmental stability in the case of low back pain. J Pain Res. 
2018;11:3031–45. 6. Hodges PW, Butler JE, McKenzie DK, Gandevia SC. Contraction of the human 
diaphragm during rapid postural adjustments. J Physiol. 1997 Dec 1;505(2):539–48. 
35. Gagey PM, Weber B. Posturologia – Regulação e distúrbios da posição ortostática. São Paulo: 
Manole; 2000. 
36. Gangloff P, Louis J, Perrin P. Dental occlusion modifies gaze and posture stabilization in human 
subjects. Neurosci Lett. 2000;3(293):203–6. 
37. García CG, Díaz J.R. . Validación del test de movilidad mandibular comparado con tomografía 
computarizada. Osteopatía Científica. 2008;3(2):58-64. 
38. Glasoe WM, Yack HJ, Saltzman CL. Anatomy and biomechanics of the first ray. Physical 
therapy. 1999 Sep;79(9):854–9. 
39. Gómez C. Pie plano, como origen de alteraciones biomecánicas en cadena ascendente. 
Fisioterapia. 2007 Apr;29(2):80–9. 
40. Gosselin G, Rassoulian H, Brown I. Effects of neck extensor muscles fatigue on balance. Clin 
Biomech (Bristol, Avon). 2004;19(5):473-9. 
41. Gustafson AS, Noaksson ACG, Kronhed ACG, Moler M, Moler C. Changes in balance 
performance in physically active elderly people aged 73-80. Scand J Reab Med. 2000;32(4):168-72. 
42. Hall S. Biomecânica básica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2009. 
43. Hardcastle P, Reschauer R, Kutscha-Lissberg E. Injuries to the tarsometatarsal joint - Incidence, 
classification and treatment. J Bone Joint Surg Br. 1982;64:349-56. 
44. Hernández-Díaz C, Saavedra MÁ, Navarro-Zarza JE, Canoso JJ, Villaseñor-Ovies P, Vargas A, et 
al. Clinical anatomy of the ankle and foot. Reumatol Clin. 2012;8(2):46–52. 
45. Holzchuh N, Alves MR, José N. Ocular dominance and the management of presbyopia with 
contact lenses by of monovision technique . Arq. bras. oftalmol; 60(2):184-186, 1997. 
46. Hoppenfeld S. Propedêutica Ortopédica - Coluna e Extremidades. São Paulo: Atheneu; 2003. 
47. Hruska R. Influences of Dysfunctional Respiratory Mechanics on Orofacial Pain. Orofac Pain 
Relat Disord. 1997;41(2):211–27. 
48. Issa J, Silva A, Beebe N, Silva M. Posturology associated to tmj dysfunction. Rev Dor. 
2005;6(1):454-9. 
49. Kacou AD, Sié E, Traoré A, Lambin Y. Lisfranc injury caused by a pedal brake perforating the 
foot. J Can Chir. 2009;52(3):64–5. 
50. Kalmus HP. The Inverted Pendulum. American Journal of Physics. 1970;38(7). 
51. Kapandji A. Fisiologia Articular. 4 ed. São Paulo: Panamericana; 2000. 
52. Kendall F, McCreary E, Provance P. Músculos, Provas e Funções. 4 ed. São Paulo: Manole; 
1995. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
136 
53. Kisner C, Colby L. Exercícios terapêuticos; Fundamentos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Manole; 
1998. 
54. Kobesova A, Lewit K. A case of pathogenic active scar. ACO. 2000;9(1):17-9. 
55. Kolář P, Šulc J, Kynčl M, Šanda J, Čakrt O, Andel R, et al. Postural Function of the Diaphragm in 
Persons Withand Without Chronic Low Back Pain. J Orthop Sport Phys Ther. 2012 Feb 22;42(4):352–
62. 
56. Kommerell G, Kromeier M. Prism correction in heterophoria. Ophthalmologe. 2002;1(99):3–9. 
57. Latash ML. Neurophysiological: basis of movement. The Pennsylvania State University: Human 
Kinetics, 1998. 
58. Leal K, Vieira F, Camargo LB, Novelli C, et. al. A importância do centro de pressão (COP) no 
equilíbrio e na percepção de qualidade de vida durante o processo de envelhecimento. Revista 
CPAQV 2015; 7:1. 
59. Lee MS, Thomas J, Vanore J, et. al. Diagnosis and Treatment of Adult Flatfoot. Journal of Foot 
and Ankle Surgery. 2005; 44(2): 78-113. 
60. Lewit K, Olsanka S. Clinical importance of active scars: abnormal scars as a cause of myofascial 
pain. JMPT. 2004;27(6):399-402. 
61. Lucareli PR, Lima MO, Lima FPS, de Almeida JG, Brech GC, D’Andréa Greve JM. Gait analysis 
following treadmill training with body weight support versus conventional physical therapy: a 
prospective randomized controlled single blind study. Spinal cord. 2011; 49(9):1001–7. 
62. Magalhães E, Filho DJ, Battistella LR. Rheumatoid feet: evaluation with computerized dynamic 
pedobarography and functional restauration with foot orthosis. Acta Fisiátrica. 2003;10(2):78-82. 
63. Magee D. Avaliação Musculoesquelética. 3 ed. São Paulo: Manole; 2002. 
64. Magee D. Perna, Tornozelo e Pé In: Magee, DJ, editor. Disfunção Musculoesquelética. 3 ed.São 
Paulo: Manole; 2002. p.621-695. 
65. Mancini D, Cesari M, Lunghi C, Benigni AM, Antonelli Incalzi R, Scarlata S. Ultrasound 
Evaluation of Diaphragmatic Mobility and Contractility After Osteopathic Manipulative Techniques in 
Healthy Volunteers: A Prospective, Randomized, Double-Blinded Clinical Trial. J Manipulative Physiol 
Ther. 2019 Jan 1;42(1):47–54. 
66. Mann R. Surgical implication of biomechanics of the foot and ankle. Clin Orthop. 1980; 146: 
111-8. 
67. Mantovani AM, Martinelli AR, Savian NU, Fregonesi CEPT, Lança AC. Palmilhas proprioceptivas 
para o controle postural. Colloquium Vitae. 2010;2(2):34–8. 
68. Mazalli M, Garbiu I, Nouer D. Controle vertical no tratamento da maloclusão classe II, divisão 1 
de Angle associada à mordida aberta com aparelho extrabucal conjugado. Rev gaúch odontol. 
2011;59(1):15-21. 
69. McCoss CA, Johnston R, Edwards DJ, Millward C. Preliminary evidence of Regional 
Interdependent Inhibition, using a ‘Diaphragm Release’ to specifically induce an immediate 
hypoalgesic effect in the cervical spine. J Bodyw Mov Ther. 2017 Apr 1;21(2):362–74. 
70. McKeon PO, Hertel J, Bramble D, et. al. The foot core system: a new paradigma for 
understanding intrinsic muscle foot function. Br J Sports Med. 2015; 49:290. 
71. Menz HB, Dufour AB, Riskowski JL, Hillstrom HJ, Hannan MT. Foot posture, foot function and 
low back pain: the Framingham Foot Study. Rheumatology (Oxford). 2013;52(12):2275-82. 
72. Moore K, Dalley A. Anatomia Orientada para a Clínica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan; 2007. 
73. Moore K, Dalley A. Anatomia Orientada para a Clínica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan; 2007. 
74. Mossi, Erio. Trattato teorico/pratico di posturologìa osteopatica. Integrazione diagnostica dei 
test, funzioni di equilibrio, pertubazioni, adattamenti posturali e proposte riabilitative. Ed: 
Marrapese – Roma 2002. 
75. Munhoz W, Marques A. Body posture evaluations in subjects with internal 
temporomandibular joint derangement. Cranio. 2009;27(4):231–42. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
137 
76. Nazario P, Santos J, Avila A. Análise do comportamento da distribuição de pressão plantar em 
sujeitos normais. Fisioterapia Brasil, 2001, v. 2, n. 3, 157-168. 
77. Nazario P, Santos J, Avila A. Comparação da distribuição de pressão plantar em sujeitos com 
pés normais e com pés planos durante a marcha. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum. 
2010;12(4):290-4. 
78. Netter F. Atlas de Anatomia Humana. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2008. 
79. Netter F. Atlas de Anatomia Humana. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2008. 
80. Nicolakis P, Nicolakis M, Piehslinger E, et al. Relationship between craniomandibular disorders 
and poor posture. Cranio 2000; 18: 106. 
81. Nordin N, Frankel V. Biomecânica básica do sistema músculo esquelético. 3 ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan; 2003. 
82. Oliveira LF, Simpson M, Nadal J. Calculation of area of stabilimetric signals using principal 
component analysis. Physiological measurement 1996; 17:305-12. 
83. Oliveira, LF, Imbiriba, LA, garcia, MAC. Índice de estabilidade para avaliação do equilíbrio 
postural. Rev Bras Biom. 2000; 1(1): 33-8. 
84. Orlin MN, McPoil TG. Plantar pressure assessment. Phys Ther. 2000;80(4):399-409. 
85. Palmer, LM; Epler, ME. Tornozelo e Pé: In: Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das Técnicas 
de Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.302-336. 
86. Patrial I, Gadonski L, Skroch E, Benatti R. Physiotherapeutic analysis of posture and foot 
pressure variation in subjets with dental angle malocclusion classes I and II. Rubs. 2008;1(3):44-51. 
87. Perry J, Burnfield J. Gait Analysis: Normal and Pathological Function. 2nd ed. New Jersey: Slack 
Incorporated; 2010. 
88. Pezzan P, Sacco I, João S. Postura do pé e classificação do arco plantar de adolescentes 
usuárias e não usuárias de calçados de salto alto. Rev Bras Fisioter. 2009;13(5):398-404. 
89. Przysiezny W. Podoposturologia – Reprogramação postural através de palmilhas: prescrição e 
confecção de palmilhas posturais. Londrina: Polígrafo; 2006. 
90. Rabello, A.M. Eficácia de técnica osteopática em pacientes com entorse de tornozelo restrição 
de mobilidade: ensaio clínico randomizado. Tese de defesa de D.O. 2019. 
91. Raimondi P, Massara G. Associazione Italiana di Posturología Clínica. 2004. 
92. Ramirez-Yanez GO, Mehta L, Mehta NR. The effect of dental occlusal disturbances on the 
curvature of the vertebral spine in rats. Cranio. 2015;33(3):217-27. 
93. Ricard F. Colección de Medicina Osteopática – Miembro Inferior, pie y tobillo. Madrid:Escuela 
de Osteopatía de Madrid;2012. 
94. Ricard F. Tratado de osteopatía craneal: análisis ortodóntico, diagnóstico y tratamiento 
manual de los síndromes craneo-mandibulares. Médica Panamericana; 2002. 
95. Rocabado M. Analisis biomecanico craneo cervical a traves de una teleradiografia lateral. Rev. 
Chilena de Ortodoncia 1984. 
96. Rocabado M. Cabeza y cuello: tratamiento articular. 1ed: InterMédica. 1979. 
97. Rocabado M. Terapêutica Mobilização/Estabilização: DTM, disturbios vertebrais, posturais e 
cinesiológicos. 1ed: Oclusivo. 2010. 
98. Rocabado M. The Musculoskeletal Approach to Maxillofacial Pain. 1ed: Lippincott Williams and 
Wilkins. 1990. 
99. Rocha, B.P. et al. Predominância dos Captores Posturais em Universitários do Curso de 
Fisioterapia da Unoeste, no ano de 2010. 3 p. Dissertação (Discente do curso de Fisioterapia). 
Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Paraná, 2010. 
100. Rose J, Gamble J. Human Walking. 2 ed, London, Williams & Wilkins, 1994. 
101. Rosenbauer KA, Engelhardt JP, Kach H, Stuttgen U. O sistema estomatognático como unidade 
functional. In: Anatomia Clínica da Cabeça e do Pescoço aplicada à Odontologia. Porto Alegre: 
Artmed; 2001. p.228-48. 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
138 
102. Rothbart B, EastBrook L. Excessive Pronation: A Major Biomechanical Determinant in the 
Development of Chondromalacia and Pelvic Lists. Journal of Manipulative and Physiological 
Therapeutics. 1988;2(5):373-9. 
103. Rubira A, Martinsa M, Dentic C, Gerlinc N. Efficiency of stabilometry and static baropodometry 
in the assessment of balance in patients with vestibular disorders. Neurobiologia. 2010;73(2):57-64. 
104. Sacco ICN, Aliberti S, Queiroz BWC, Pripas D, Kieling I, Kimura AA et al. Confiabilidade da 
fotogrametria em relacao a goniometria para avaliacao postural de membros inferiores. Rev Bras 
Fisioter 2007;11(5):411-7.105. Scoppa F, Capra R, Gallamini M, Shiffer R. Clinical stabilometry standardization. Gait Posture. 
2013; 37(2): 290-2. 
106. Simon S. Human Walking. J Bone Joint Surg Am. 1981;63:1038. 
107. Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;2007. 
108. Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;2007. 
109. Solovykh E, Maksimovskay L, Bugrovetskay O, et. al. Comparative Analysis of Methods for 
Evaluation of Stabilometry Parameters. Bull Exp Biol Med. 2011; 152(2): 266-72. 
110. Souza P, João SMA, Sacco ISC. Characterization of the longitudinal plantar arch of obese 
children using plantar print indexes. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum. 2007;17(1):76-83. 
111. Spörndly-Nees S, Dasberg B, Nielsen RO, et. al. The navicular position test: a reliable measure 
of the navicular bone position during rest and loaded. IJSPT. 2011; 6(3). P.199-205. 
112. Stefanelli VC, Reche LR, Ferreira L, et. al. Efeitos da liberação cicatricial abdominal sobre a dor 
e a atividade eletromiográfica lombar de paciente com dor lombar crônica. COBEC, 2016. 
113. Stefanelli VC, Reche LR, Ferreira L, et. al. Efeitos da liberação cicatricial abdominal sobre a dor 
e a atividade eletromiográfica lombar de paciente com dor lombar crônica. COBEC, 2016. 
114. Terada M, Kosik KB, McCann RS, Gribble PA. Diaphragm Contractility in Individuals with 
Chronic Ankle Instability. Med Sci Sports Exerc. 2016 Oct 1;48(10):2040–5. 
115. Toffola L, Tiziano B, Pavonia C, Franchib L, Cozzac P. Orthopedic Treatment Outcomes in Class 
III Malocclusion. Angle Orthodontist. 2008;78(3). 
116. Uustal H, Baerga E. Gait Analysis. In: Cuccurullo S, editor. Physical Medicine and Rehabilitation 
Board Review. New York: Demos Medical Publishing; 2004. 
117. Valarezo MKV. Posturología Clínica - Equilibrio Corporal y salud. Quito: Universidad de las 
Américas; 2011. 
118. Vianna S, Vianna V. Artigo de Revisão disfunção do tibial posterior. Instituto de Traumato 
Ortopedia. 2004; 2(1). 
119. Villeneuve Parpay, S. Lois du tonus et réflexes posturaux.In: Villeneuve, Ph. Pied, équilibre & 
posture. Paris: Frison Roche, 1996, p. 121-129. 
120. Vostatek P, Novák D, Rychnovský T, Rychnovská Š. Diaphragm Postural Function Analysis Using 
Magnetic Resonance Imaging. PLoS One. 2013 Mar 14;8(3). 
121. Williams DS, McClay IS, Hamill J. Arch structure and injury patterns in runners. Clin Biomech. 
2001 May;16(4):341–7. 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
139 
 
AVALIAÇÃO POSTUROLOGIA - ___ / ___ / 201_ 
Nome: 
Idade: Data de Nascimento ___ / ___ / ___ 
Profissão: 
Endereço: 
 
Cidade: 
Telefone: ( ) Celular: 
e-mail: 
Indicação: 
 
Avaliação Clínica 
Queixa principal:___________________________________________________ 
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________ 
História Clínica:____________________________________________________ 
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________ 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
140 
Obstáculos 
Cicatriz 
Patológica: 
SIM NÃO Local: 
 
 
 
Estrela de dor 
 
Lombar Dorsal Cervical 
 
Teste de Inibição 
Entrada Podal - + 
Entrada Ocular - + 
Entrada Dento-oclusal - + 
Cicatriz - + 
Vísceras - + 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
141 
Avaliação Postural (reavaliar com elementos) 
Plano 
Escapular: 
Normal Anterior Posterior 
Ombro Baixo: N D E 
 
Ombro Anterior N D E 
Pelve Baixa: N D E 
 
Ilíaco Anterior N D E 
Perna Curta: SIM NÃO D E 
 
Testes Associados (re-testar com elementos) 
Teste Posturodinâmico Lombar 
Torácica 
Cervical 
E D 
E D 
E D 
 
Polegar ascendente: 
E D 
 
L5/S1 
 
 
E D 
T12/L1 
 
E D 
C7/T1 
Rotação da Cabeça E 
 Pouca 
 Moderada 
 Normal 
 
D 
 Pouca 
 Moderada 
 Normal 
 
Cinesiologia aplicada: Músculo testado: 
 
Romberg Postural 
 
 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
142 
Entrada Podal 
Pés: Retropé valgo 
 
 
E D 
 
Retropé varo 
 
 
E D 
Antepé valgo 
 
 
E D 
Antepé varo 
 
 
E D 
Assimétricos 
 
+E +D 
Desarmônicos 
Apoio unipodal: 
 
Impressão plantar: 
(podoscopia) 
 
Plano E D 
 
Cavo E D 
 
Testes específicos 
 
Jack Test 
 - + 
E D 
Lunge test: 
Navicular Drop Test 
 hiperpronação 
 D 
 
Estabilidade da musculatura 
intrínseca 
 - + 
E D 
 
Convergência podal Rotação cervical 
Olho 
Dento-oclusal 
Podal 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
143 
Dinâmica 
 
Marcha: 
 
 
 
 
Obs: 
 
 
 
 
 
 
Entrada Ocular 
Mobilidade: 
 
 
 
HIpoconvergência D E 
 
 bilateral sem alteração 
 
Cover-test 
 
 
(em caso de assimetria) 
exo eso hipo hiper 
orto 
 
Direito: Esquerdo: 
Haste de Maddox 
 
 
(em caso de assimetria) 
exo eso hipo hiper 
orto 
 
Direito: Esquerdo: 
 
 
 
POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA® 
 www.posturologiaosteopatica.com.br 
 
144 
Entrada Dento-Oclusal 
 
 
Tratamento Dentário: Qual: 
 
Aperto dentário Range dentes Faz uso de placa 
 
Oclusão: Classe 1 Classe 2 
Div 1 Div 2 
Classe 3 
Ausência de dentes: Não Sim Qual: 
Posicionamento de 
língua 
 Correto Incorreto 
Espaço sub-occipital Normal Aumentado Diminuído 
 
Linha 
zigimático-esternal 
 
 Norma Anterior 
 
Desvio lateral na 
abertura da boca 
 
D (________) E (________) 
 
Amplitude da 
aberturada boca 
 Normal Aumentada Reduzida 
 
Avaliação da 
rotação C1 e C2 
C1 Rodada 
D E 
C2 Rodada 
D E 
Sem alteração 
C1 C2 
Restrição da 
lateralidade da 
mandíbula 
 
D (________) E (________)

Mais conteúdos dessa disciplina