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SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
● Na fêmea, a ação hormonal é
maior devido à existência de uma
maior quantidade de locais onde
os hormônios vão agir.
● Desde o comportamento
reprodutivo (varia de intensidade
entre as espécies) até a
amamentação teremos influência
hormonal.
● Oogênese, foliculogênese,
ovulação, formação de corpo lúteo,
gestação, parto e lactação.
- Todos esses fatores controlados
por ação hormonal
● Gestação parto e lactação:
domínio de diferentes hormônios
que pode variar entre espécie e
espécie
● Ciclicidade ovariana
● Conhecimento hormonal: domínio
fisiológico e reprodutivo
- É possível: diminuir ou aumentar a
produção de oócitos -> aumentar a
produção de embriões; sincronizar
ciclos; produção de leite; uso de
anticoncepcionais
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
1. Hipotálamo feminino
● Enquanto no macho há a
masculinização embrionário do
hipotálamo por ação da
testosterona/dihidrotestosterona, a
fêmea irá sofrer uma feminilização
por ação do estrógeno
● O estrógeno determinará a
ciclicidade da fêmea, logo, a
fêmea tem sua ciclicidade
determinada na fase embrionária.
2. Células germinativas primordiais
● Diferente dos machos, as fêmeas
não nascem com oogônias (os
machos possuem as
espermatogônias). Elas nascem
com as oogônias já diferenciadas
em oócitos (há casos que ocorre
após nascimento)
● Essas células já passaram pelo
processo de meiose, oócito já na
prófase I (primeira divisão
meiótica)
● Quantidade pré-determinada de
células germinativas
● Até a puberdade, possuem o
oócito primário com o folículo
primordial
● Não se altera até haver os
estímulos hormonais da
puberdade
● Ao entrar na puberdade, a divisão
meiótica é reiniciada
CONTROLE NEUROENDÓCRINO DA
PRODUÇÃO
1. Córtex cerebral/ eixo
hipotalâmico-hipofisário-ovariano
● GnRH, FSH e LH responsáveis
pelo controle, com auxílio de
outros, como prolactina, ocitocina
(aves), entre outros
● Estímulos: além de fatores
hormonais, estímulos psíquicos e
físicos
- Presença do macho estimula o
eixo H-H, podendo ter o cio
antecipado, retomada do cio e até
mesmo a antecipação da
puberdade
- Ocorre devido ao estímulo nervoso
levar a um pico hormonal
Hipotálamo
● Liberação de GnRH: Estimula a
hipófise a liberar o FSH e LH
● Também há liberação de hormônio
liberador de prolactina e hormônio
inibidor de prolactina (também
agem nos machos mas de forma
menos significativa)
Hipófise
● FSH e LH atuam, geralmente, em
conjunto, mas como na fêmea há
uma ciclicidade, há uma maior
ação inicial do FSH para o
desenvolvimento folicular
- Embora isso, ambos estão sempre
circulando
● FSH inicial dá início à
foliculogênese (células foliculares
ao redor do oócito se desenvolvem
por ação intensa do FSH)
- Inicialmente esse processo não
depende da gonadotropina de
forma direta, esta estimula os
fatores de crescimento do próprio
folículo. Posteriormente, ela agirá
para o desenvolvimento folicular
● Após o processo de foliculogênese
desencadeada pelo FSH,
principalmente, há a ação conjunta
(FSH/LH/estrogênio), para que
haja o término da foliculogênese
● Retomada da oogênese: ação do
LH, assim como a ovulação e
formação do corpo lúteo
● Prolactina: auxilia na ação do LH e
tem função na lactação (nos
machos, a prolactina também
auxilia o LH, mas para
potencializar o efeito dos
receptores na célula de leydig, que
produz testosterona)
● Roedores: prolactina tbm auxilia
na manutenção do corpo lúteo
Ovário
● Produção de estrógeno e
progesterona, ativina e outros.
. estrógeno:
- Principal produzido é o estradiol,
produzido no folículo
- Placenta: produz estradiol e
estrona
- Estradiol: auxilia no
desenvolvimento folicular (devido
ao estrógeno ter efeito mitótico;
possui ação de secreção do
líquido folicular, que estimula a
granulosa a secretar esse líquido,
formando o antro), comportamento
estral
OBS: por isso que já vamos
entender por que o estrógeno faz
feedback negativo no FSH. por
que o FSH, por auxiliar na
foliculogênese, estimula o
desenvolvimento da granulosa que
secreta o estrógeno, se tem pico
de estrógeno, esse vai inibir o FSH
- Estrógeno também prepara a
fêmea para fecundação e possível
gravidez: ↑ vascularização do trato
reprodutor; ↑ migração de células
de defesa devido a possibilidade
de contaminantes junto com o
sêmen; com isso, há abertura do
lúmen do tecido que favorece a
passagem dos gametas; ↑ rigidez
das fímbrias que facilita a captura
do oócito que vai ser liberado
- Resumo: o estrógeno faz a
preparação do trato reprodutor,
estimula a contratilidade (com
ajuda da ocitocina) para a
condução dos gametas
. progesterona:
- Produzida especialmente na fase
de luteinização
- pico de LH no final da fase folicular
-> desvio da produção de
estrógeno para a de progesterona
-> luteinização das células
foliculares remanescentes ->
progesterona atua na manutenção
da gravidez
- Em algumas espécies, a
progesterona é necessária no
processo de ovulação. Após o pico
de LH (este inativa a enzima que
converte progesterona em
estrógeno) -> progesterona auxilia
na ovulação ativando enzimas
proteolíticas que digerem a parede
do folículo para liberar o oócito)
- Progesterona participa do estro
junto com o estradiol. Cadela: só é
receptiva ao macho quando o
folículo sofre alteração devido ao
aumento de progesterona, por isso
a cadela tem um pico de
progesterona antes da ovulação
(ainda no estro) diferente de outras
espécies
. estrógeno e progesterona: chamados de
esteroides ovarianos
- podem fazer feedback positivo
quanto negativo (no macho há
apenas negativo)
- Fase lútea: predomínio da
progesterona, faz feedback
negativo no hipotálamo e hipófise
para LH
- Fase folicular: depois que houve
luteólise e há alta de estrógeno
(lembrar que o estrógeno faz parte
do desenvolvimento folicular), faz
feedback negativo no FSH,
positivo no LH
↑ estrógeno = estímulo pico de LH -> pico
de estrógeno procede o pico
pré-ovulatório de LH
- Nos mamíferos, o pico de LH é
sempre precedido por um pico de
estrógeno.
- A produção de estrógeno não
acontece só no ovário (apesar de
ser o principal)
. placenta
- Produz estrógeno e testosterona
- Estrógeno principal produzido é a
estrona (+ relacionado ao parto),
enquanto no ovário é o estradiol
(função estral)
- Há também a produção de
progesterona em algumas
espécies, que quando produzida
em alta quantidade, são chamadas
de espécies de corpo lúteo
independente (égua, ovelha e
primatas)
. inibina e ativina
- Sempre que ocorre o estímulo do
FSH na célula da granulosa para
produzir estrógeno, ocorre
estímulo para a produção de
inibina, que atua em conjunto com
o estrógeno realizando feedback
negativo para o FSH (nos machos,
a inibina é produzida nas células
de sertoli, a qual atua na
adenohipófise para inibir o FSH)
- Ao mesmo tempo, o estrógeno faz
feedback positivo para o LH
- A ativina estimula o FSH quando
está em baixa
OBS: Células da Teca = células de leydig;
Células da granulosa = células de sertoli
● A ciclicidade ocorre na vida do
animal até que ele geste. O
anestro pode interromper o ciclo
ovariano pois é uma fase de
interrupção reprodutiva: ovário
entra em processo de inatividade,
sem ondas de crescimento
folicular
● A PGF2-alfa interrompe o corpo
lúteo (na gestação ele é mantido)
- Liberada pelo endométrio por ação
do estrógeno e ocitocina, vai para
a corrente sanguínea e vai para os
ovários causar a luteólise
- cães, gatos e humanos: PGF2-alfa
é produzida no próprio ovário
- morte do corpo lúteo ->
interrupção da fase lútea -> início
da fase de estrógeno
● No caso de uma gestação, o
embrião vai sinalizar a sua
presença, fazendo com que a
PGF2-alfa e os fatores de luteólise
não sejam liberados
Permanece o corpo lúteo até o fim
da gestação em espécies corpo
lúteo dependentes ou até que a
quantidade de progesterona esteja
adequada em espécies de corpo
lúteo independentes
CICLO:
* hipotálamo sofre maturação sexual no
período da puberdade -> ↓ do número de
receptores de estrógeno -> ↓ feedback
negativo no hipotálamo (por que o
hipotálamo, por não ter mais tantos
receptores,vai entender que precisa de
mais hormônios, o que vai diminuir a
inibição pra esse hormônio e aumentar a
quantidade)
-> aumento da produção de GnRH ->
adenohipófise -> liberação de LH e FSH
- LH age nas células da teca, convertendo
colesterol em testosterona -> teca manda
a testosterona para as células da
granulosa -> converte testosterona em
estrógeno (principal: estradiol) por ação
do FSH, que estimula a ação de enzimas
conversoras chamadas aromatases
- estrógeno e inibina fazem
feedback negativo para o FSH,
desviam o pulso de secreção de
GnRH que estimulava o FSH para
um pulso que estimula o LH, por
isso que no final da fase do
desenvolvimento folicular tem um
pico pré-ovulatório de LH que é
estimulado pelo aumento da
concentração de estrógeno
- Ou seja: FSH estimula o pico de
estrógeno e o estrógeno vai inibir o
FSH e estimular o LH para ocorrer
a ovulação
- A foliculogênese vai depender do
FSH e estrógeno e o LH atua na
oogênese, ovulação, e formação
do corpo lúteo
- A prolactina em grandes
quantidades possui efeito
antigonadotrópico (fêmeas e
machos), fazendo feedback
negativo para GnRH, LH e FSH,
por isso as fêmeas tendem a não
ciclar em fase de amamentação.
Também atua facilitando a
interação do LH com seus
receptores nas células da teca
(assim como no macho ela auxilia
o LH nas células de Leydig)
- A ocitocina auxilia na condução
dos gametas, atuando junto com o
LH para romper o folículo, assim
como a PGF2-alfa
- A relaxina atua no processo de
parto e manutenção da gestação
FOLICULOGÊNESE E OOGÊNESE
● Folículo primordial e ovócito
primário: até a puberdade, só
existem esses
● Folículo primário, secundário e
terciário
- o folículo secundário diferencia-se
do primário por possuir maior
desenvolvimento da granulosa,
ainda com ovócito primário, zona
pelúcida que é formada pela
granulosa por ação de estrógeno e
FSH
- Folículo secundário começa a
secretar fluido folicular devido a
ação do estrógeno e forma o antro,
passa a ser terciário
- Folículo antral = terciário
- Folículo antral sofre ação do LH
pré-ovulatório -> dissociação da
célula do cumulus (granulosa),
resta poucas células
- por ação do LH ocorre a
passagem do ovócito primário para
o secundário, com exceção da
cadela que ovula o ovócito
primário e este se desenvolve
depois
- Com a dissociação da célula do
cumulus e por ação da
prostaglandina, PGF2-alfa, LH e
progesterona, vai ter a ovulação
- Resquício de células do cúmulus
ao redor do ovócito: corona radiata
- Todo o resto que permaneceu no
ovário por ação do LH forma o
corpo lúteo
- A PGE (prostaglandinas), fatores
de crescimento locais e fatores
angiogênicos organizam o material
remanescente, estimulando sua
vascularização para a formação do
corpo lúteo que vai produzir
progesterona
MATURAÇÃO DO EIXO H-H-OVARIANO:
PUBERDADE
● A maturação do hipotálamo
feminino se dá pela diminuição dos
receptores de estrógeno que
ocorrem na região ventral do
hipotálamo, onde ocorre a
produção basal de GnRH, que
estimula FSH e LH. Aumenta o
número de receptores na porção
anterior onde o estrógeno atua de
forma excitatória.
● Ciclo reprodutivo começa,
podendo ser interrompido por
gravidez ou anestro, se não
acontece, a ciclicidade continua.
● No ciclo estral e menstrual, existe
a fase folicular: desenvolvimento
do folículo. fase lútea: corpo lúteo
presente se preparando para a
gravidez.
● Início da fase folicular: aumento da
secreção de FSH -> proliferação
da granulosa -> aumento de
estrógeno, que é produzido na
granulosa -> diminuição de FSH
por feedback negativo -> aumento
da produção de LH que é o pico
pré-ovulatório
● Fase lútea: Com aumento do LH
-> aumento de progesterona e
diminuição do estrógeno (fase de
metaestro, que é a fase inicial do
corpo lúteo) -> segue para a fase
plena do corpo lúteo que é o
diestro (ocorre o reconhecimento
materno da gestação) -> se não há
gestação, há queda de
progesterona com feedback
negativo com o LH -> corpo lúteo
começa a morrer -> aumento de
estrógeno -> aumento da secreção
de ocitocina ovariana -> vai para o
endométrio estimular o PGF2-alfa
-> age no corpo lúteo,
exterminando-o.
CICLOS OVARIANOS
OBS: animais de ciclo estral NÃO
menstruam (cadelas, vacas, gatas,
mamíferos em geral) quem tem ciclo
menstrual são os primatas, pois possuem
receptividade sexual o tempo todo.
CICLO ESTRAL
● marcado pelos períodos de cio
(receptividade sexual - estro). O
que marca o ciclo estral é o estro.
um ciclo estral de 21 dias significa
que entre um estro e outro existe
um intervalo de 21 dias.
1. Estro
- Ondas pulsáteis de
gonadotropinas e estrógeno que
ocasionarão o pico de LH que
acontece no final do estro.
- Período marcado pela aceitação e
alterações no comportamento em
relação ao macho por ação do
estrógeno
- Pico de estrógeno e receptividade
sexual
- Exceção: cadela, que precisa do
pico de estrógeno e pico de
progesterona para ser receptível
- Fim do estro ou rapidamente após
ele: ovulação, pelo pico de LH.
2. Metaestro
- Fase intermediária que vem depois
o estro
- Início do aumento da progesterona
e luteinização do tecido devido ao
pico de LH
- Formação do corpo lúteo, estágio
inicial
- Fase de transição entre o
predomínio de estrógeno (estro) e
predomínio de progesterona
(diestro)
3. Diestro
- Corpo lúteo funcional e em plena
atividade
- platô de produção hormonal
- Pico de progesterona e queda
máxima do estrógeno
- Reconhecimento materno para
que a gestação seja mantida
- Fim do diestro: lise do corpo lúteo
4. Proestro
- Ocorre após a luteólise, quando
não há reconhecimento materno
- Corpo lúteo dá origem ao corpo
albicans
- Queda na progesterona ->
retomada da ciclicidade com início
do desenvolvimento folicular
devido a um aumento do FSH
- em cadelas, há aumento de
estrógeno devido a ação do FSH,
esse estrógeno causa a
sensibilização dos vasos
sanguíneos e aumento da
irrigação, porém esses vasos são
fragilizados e podem se romper
facilmente, ocasionando
sangramento vaginal. não tem
relação com útero e/ou ovários
● Desenvolvimento folicular:
Proestro e estro; Fase lútea:
Metaestro e diestro
5. Anestro
- em cadelas
- entre o proestro e estro
- fase de ‘’descanso’’ do ciclo estral
● A gata possui ciclo estral, mas
pode não ter ovulação por serem
ovuladoras induzidas, sem cópula
não há pico de LH. Quando não
ocorre ovulação, o período entre
um estro e outro é chamado de
interestro.
A ovulação ocorre no final do estro, com
exceção das vacas, que ocorre logo após.
Diferenças nas espécies quanto à
manifestação do estro
1. Poliéstricos sazonais
- Dias longos (períodos de muita
luz) - equinos e felinos e dias
curtos (períodos de pouca luz) -
caprinos e ovinos
2. Poliéstricos não sazonais
- Vaca e porca não possuem
sazonalidade, ciclo reprodutivo a
qualquer momento do ano
- outros fatores que interferem:
nutrição, estresse, alta
temperatura e umidade
3. Monoéstricas
- Cadelas, por terem enorme
intervalo entre um estro e outro,
que é o anestro
- Máximo de dois estros por ano
Diferenças nas espécies quanto à
ovulação
1. Ovuladoras espontâneas
- Maioria dos animais - ovelhas,
cabras, éguas, vacas e cadelas,
também os seres humanos
- Ovulação ocorre independente de
fatores estimuladores, ocorre a
cada ciclo estral/menstrual
2. Ovuladoras induzidas
- Felinos, coelhos, camelídeos e
furões
- Ovulação só ocorre mediante
cópula, muitas vezes mais de uma
cópula é necessária
- O pico de estrogênio não
consegue gerar o pico de LH
necessário para a ovulação
- É necessário um estímulo
neuroendócrino
- O pênis do macho durante a
penetração estimulará terminações
nervosas vaginais que irão levar o
estímulo até o hipotálamo ->
Hipotálamo vai despolarizar e vai
haver uma descarga de GnRH e
consequentemente, de LH.
- Somente esse estímulo
neuroendocrino irá ocorrer o pico
de LH pré-ovulatório nas
ovuladoras induzidas
OBS: o pênis do gato possui
espículas que arranham a parede
vaginal da fêmea para que haja
estimulação nervosa, essas
espículas são dependentes de
hormônios andrógenos, logo, em
gatos castrados, as espículassão
atrofiadas.
Fatores desencadeadores da
puberdade e comportamento estral
- Animais isolados e criados em
baias separadas tendem a ter
início de puberdade e ciclo mais
tardios
- Animais que vivem em grupo e
fêmeas que são expostas ao
macho a atividade ovariana se
inicia e é retomada mais
rapidamente
- em caprinos e ovinos é comum a
exposição ao macho para
antecipação desses fatores, sendo
um estímulo nervoso
- Olfato, tato, visão e feromônios
liberados na urina, saliva e suor
têm efeito nas fêmeas
- Feromônios: metabólitos dos
próprios hormônios (no caso dos
machos, metabólitos dos
andrógenos, altamente voláteis):
estimulam o órgão vomeronasal
que estimula uma descarga
hormonal através do estímulo ao
hipotálamo
- utilizados para sincronização de
cio
- Estresse: efeito na reprodução por
causar queda do LH, ocasionando
involução do corpo lúteo seguido
de retomada da ciclicidade
CICLO MENSTRUAL
● Constante produção de estrógeno,
não há as fases do ciclo estral
● Marcado pela menstruação
● Grande desenvolvimento
endometrial por ação do estrógeno
● Queda da progesterona devido à
não gravidez -> descamação da
parede endometrial, que é a
menstruação
● Ocorre em primatas mais
desenvolvidos
● Não limitação da receptividade
sexual que ocorre no ciclo estral,
devido ao corpo lúteo dos primatas
se manter produtor de estrógeno,
pois ele possui aromatases
● Duas grandes fases:
- Folicular: fase proliferativa pelo
efeito mitogênico do estrógeno,
que também causa um edema que
estimula as fímbrias a se tornarem
rígidas e móveis e conduzem o
ovócito liberado. Estrógeno
também estimula a contratilidade
nas células ciliadas e abertura da
tuba uterina. Preparatório para a
fase lútea.
- Lútea: fase secretora.
Progesterona mantém a gestação
e parte do processo também tem a
secreção de leite uterino pelas
células endometriais que foram
estimuladas pelo estrógeno. Esse
leite nutre o embrião enquanto não
há placenta. A progesterona
também reduz a contratilidade
uterina para não ter a expulsão do
embrião: fechamento da cérvix
- Se não há gestação, nesse caso,
também ocorre a luteólise mas não
tem a comunicação
útero-ovariana, não tendo a
produção de prostaglandina
uterina. Por isso, a luteólise é
promovida por fatores ovarianos,
acreditando-se ser por um outro
tipo de PGF2-alfa
RETOMADA FOLICULOGÊNESE E
OOGÊNESE
1. Crescimento pré-natal:
até a puberdade há manutenção dos
oócitos primordiais, envolvidos por
folículos primordiais.
folículo primordial formado por uma única
camada de células
2. Puberdade
amadurecimento do eixo H-H,
desenvolvimento das células foliculares e
na fase de folículo secundário, ação do
FSH e LH até que haja ovulação e
luteinização
desenvolvimento folicular em ondas
3. Crescimento pós-natal
3.1 Oócitos primários retomam a
meiose a cada ciclo
- ciclicamente grupos de oocitos vão
se desenvolver
- na vaca, tem em média três ondas
foliculares em um ciclo, por só
conseguir o pico de LH na terceira
onda
- sobreposição das fases lútea e
folicular nas vacas: há
desenvolvimento de ondas
foliculares na fase lútea
3.2 Folículos primordiais se desenvolvem
em primários
- Possível visualizar o ovócito
primário, granulosa, teca e
membrana basal
3.3 Folículo primário se diferencia em
secundário
- Passa a ser dependente das
gonadotropinas devido ao
desenvolvimento dos folículos
- Teca, membrana basal, granulosa,
zona pelúcida
- aumento de receptores de FSH na
granulosa
- aparecimento de receptores de
estrógeno na granulosa e aumento
da síntese de estrógeno nessas
células
3.4 Folículo secundário se diferencia em
terciário/de graaf/antral
- estrógeno estimula a produção do
líquido folicular: antro
- dissociação das células da
granulosa
- pedúnculo das células da
granulosa: forma o cumulus
oophorus, rodeiam o oocito
3.5 Formação de receptores de LH na
granulosa
- ↑ estrógeno -> ↑ receptores de LH
-> ↑ produção de LH = células da
granulosa ficam mais sensíveis ao
LH
- essa proliferação de LH é
dependente de FSH pois este atua
na modificação dos próprios
receptores transformando eles em
receptores de LH
3.6 Onda de LH
- Com ação da onda de LH
estimulada pelo estrógeno e
aumento dos receptores na
granulosa, o folículo está mais
sensibilizado ao LH, tendo a
diferenciação de parte da síntese
de LH em progesterona
- Devido isso, há uma pequena
quantidade de progesterona antes
da formação do corpo lúteo,
especialmente na cadela que
como já foi falado, precisa de
progesterona para a aceitabilidade
do macho
ONDAS FOLICULARES
● São o recrutamento inicial de
grupos de folículos (3 a 6) -
depende da espécie
- bovinos: 3 ondas; humanos: 1
onda
● É um grupo de folículos que irão
se desenvolver juntos, mas nos
humanos só ovulam geralmente
um que foi o mais dominante
● Nos bovinos, são formados vários
oócitos que crescem e há um
período de seleção, onde o grupo
vai reduzir. E o período de
dominância, onde um deles vai se
desenvolver e vai ser ovulado.
- Se não houver pico suficiente de
LH essa onda regride, porém o
início da produção de LH da
primeira onda vai auxiliar a
produção de LH da próxima
● Em equinos e bovinos essa onda
costuma ser pré-luteólise, fazendo
com que nessas ondas não ocorra
ovulação
- quando há progesterona não há
pico de LH = formação de ondas
só é possível devido a uma
quantidade de FSH circulante no
corpo, porém não tem ovulação
por que não tem pico de LH
- passou a luteólise e ocorre o pico
de LH, há ovulação
- Isso é importante devido a
espécies com fase lútea de longo
período, podendo retirar o corpo
lúteo com o uso de
prostaglandinas para que haja a
queda da progesterona
Folículo dominante
● Espécies de feto único: ocorre
devido ao processo de dominância
folicular
- Um dos folículos do grupo se
desenvolve mais que outros
- Esse ovócito mais desenvolvido
vai possuir maior granulosa, logo:
↑ estrógeno, ↑ estímulo para a
formação de receptores de FSH
que também será estimulado pelo
FSH
- com o ↑ estrógeno, há também ↑
inibina, que vão inibir o FSH, com
isso vai ocorrer inibição de alguns
folículos, culminando em sua
atresia.
● Espécies de vários filhotes: como
as porcas, há efeito acumulativo,
um folículo só não é suficiente
para que haja inibição dos outros
- Um grupo de folículos precisa
produzir inibina e estrógeno para
que haja a inibição dos demais
- Quando aplica-se ECG nessa fase
não ocorre dominância, pois o
ECG tem função principalmente de
FSH, sendo assim ocorre o
desenvolvimento dos folículos que
entrariam em atresia, ocorrendo a
superovulação
● Na vaca, após a formação dos
folículos na fase lútea, a
progesterona vai inibir a formação
de novos folículos. Isso ajuda a
evitar que ocorra uma segunda
gestação (é raro mas pode
acontecer), denominado
superfetação
OVULAÇÃO
● Em espécies que mantém as
ondas foliculares de LH durante
todo o ciclo reprodutivo, como as
vacas, para que haja a ovulação é
necessária a luteólise, que vai
causar a queda da progesterona e
aumento do estrógeno
● na vaca, como o FSH vem agindo
na fase lútea, o folículo já tá em
desenvolvimento, bastando ocorrer
a baixa de progesterona e ↑
estrógeno, com isso há pico de LH
e a ovulação
● Em porcas e humanas, como não
há onda de FSH na fase lútea, o
processo ocorre no passo a passo:
↓progesterona, ↑FSH, forma
folículo, ↑ estrógeno, ↑ LH,
ovulação
OBS: antes da ovulação, o LH retoma a
meiose o ovócito primário que
posteriormente se torna um ovócito
secundário, exceto na cadela que o
ovócito se torna secundário dias após
ovulação
● Na ovulação, o estímulo do LH
culmina na liberação de
progesterona, que estimula
enzimas colagenases para a
degradação da parede do ovócito,
e o LH estimula a ação de PGE e
PGF2-alfa
- A PGF2-alfa age na teca
estimulando fibroblastos e enzimas
proteolíticas que degradam a
parede do folículo
● Na cadela, a luteinização é mais
precoce devido ao aumento de
progesterona antes da maioria das
espécies
● Nas ovuladoras induzidas o pico
de LH só ocorre mediante estímulo
neuroendócrino culminado pela
cópula (lembrar que o estímulo da
cópulaé conduzido via medula
espinhal até o hipotálamo onde
ocorre a despolarização deste,
pico de GnRH, pico de LH e
ovulação). Quando não há cópula,
há atresia folicular, sem ovulação.
Com o ovócito em atresia, o ciclo é
retomado após 16 dias, mas se
houver ovulação mediante
estímulo, porém não ocorrer
gestação, há permanência do
corpo lúteo, não havendo ciclo
rapidamente.
CORPO LÚTEO
● Órgão endócrino temporário
formado por ação do LH no
processo de luteinização
● O corpo lúteo primeiro se torna
corpo hemorrágico para se tornar
corpo lúteo
● Produtor de progesterona, possui
vida temporária curta nas espécies
cíclicas, restrita ao metaestro e
diestro
● Ciclo estral: fase lútea 70-75%
● Ciclo menstrual: fase lútea 50%
● Se acontece uma falha na
liberação de progesterona ocorre
aborto ou reabsorção embrionária
- A progesterona é importante pois
secreta o leite uterino, que será a
fonte de nutrientes do embrião,
além de que a progesterona
diminui a contratilidade uterina,
fecha a cérvix, favorecendo a
fixação do embrião, também há a
estimulação da glândula mamária
- Na égua, não há inibição da
contratilidade uterina por que a
movimentação embrionária é o
que acarreta ao reconhecimento
materno da gestação
- se não há reconhecimento, com o
aumento da progesterona, há
inibição do GnRH e LH na hipófise
e com a queda do LH há
desfavorecimento da permanência
do corpo lúteo. Com isso, na fase
do diestro é importante que haja o
reconhecimento materno
Relação útero ovariana
● Nas grandes espécies a luteólise
ocorre por comunicação
ovariana-uterina
● ocorre estimulação pela ocitocina
para a secreção de PGF2-alfa
endometrial
● Quando não há embrião e não há
reconhecimento materno, com a
alta produção de progesterona, ela
irá inibir o LH que é responsável
por manter a luteinização -> Sem
LH ou com sua baixa, vai ter o
aumento do estrógeno e
diminuição de progesterona. Esse
desvio faz com que haja a
liberação de ocitocina pelo corpo
lúteo, que vai chegar ao
endométrio e favorecer a secreção
de PGF2-alfa endometrial, que
alcança o ovário via corrente
sanguínea -> realizará a luteólise
através da vasoconstrição,
deterioração dos vasos e dará
início ao processo de apoptose do
corpo lúteo
Espécies sem relação útero ovariana
● na cadela, vaca e primatas o
processo acima não acontece
● Em primatas, ocorre a liberação de
fatores luteolíticos pelo próprio
ovário
● Na cadela e na gata, o corpo lúteo
se degenera a longo prazo
● Na cadela, o corpo lúteo
permanece por 60 dias, o que
explica o longo anestro
● Na gata, permanece por 36 dias:
uma gata que ovula porém não
gesta, só ocorre uma nova
ovulação após no mínimo 36 dias
FATORES QUE INFLUENCIAM A
INCIDÊNCIA DOS CICLOS OVARIANOS
1. Luz: espécies sazonais
2. Fatores sociais e causadores de
estresse: fator social pode acelerar
a puberdade e manifestação do
estro, processo chamado Efeito
Macho
3. Senescência reprodutiva:
menopausa.
- Ovário para de responder aos
estímulos da gonadotropina,
ocorre devido à diminuição dos
receptores de FSH e LH e
aumento excessivo desses
hormônios, o que ocasiona as
características da menopausa,
como o frio e calor excessivos
- Não ocorre em animais não
primatas
TRANSPORTE E FERTILIZAÇÃO DE
GAMETAS
● Quando ocorre a ovulação, o
ovócito é capturado pela tuba
uterina e segue para a ampola
● A tuba uterina é ciliada e, por ação
do estrógeno, há o estímulo para
contração das fímbrias que vão
conduzir esse ovócito
● Ação do estrógeno com
prostaglandinas para auxiliar na
condução do ovócito e dos
espermatozóides da vagina para o
útero
● Há o fluido da tuba uterina que
auxilia na capacidade espermática:
Hiperativação
EVENTOS EMBRIONÁRIOS INICIAIS
Reconhecimento materno da prenhez
● Após o reconhecimento, há o
processo de nidação em que o
embrião, uma vez reconhecido, se
fixa no útero e começa o processo
de clivagem
● Nos bovinos e ovinos: Embriões
secretam proteínas trofoblásticas
que inibem a secreção de
PGF2-alfa endometrial
● Nos suínos, o trofoblasto secreta
estradiol, que altera a secreção de
PGF2-alfa de endócrina para
exócrina, sequestrando pgf2-alfa
dentro do útero e impedindo sua
liberação para o sangue
● No equino, o embrião se move de
um corno uterino para outro
múltiplas vezes ao dia, inibindo a
secreção uterina de PGF2-alfa
● Nos primatas, as células
trofoblásticas secretam hCG,
hormônio dotado de propriedades
luteotrópicas
● Em caninos e felinos, a duração do
CL é prolongada, não
necessitando do reconhecimento
materno da gravidez pelo menos
durante tal porção inicial da
gestação
OBS: a fonte de progesterona do CL é
necessária em todas as espécies nas
fases iniciais da gestação, mas não é
necessária para as éguas e ovelhas
depois de 100 e 60 dias, respectivamente
e a progesterona também é produzida
pela placenta
- A regressão do CL das éguas
ocorre no meio da gestação e a
placenta é a única fonte de
progesterona
- apesar disso, em torno do 35° dia
de gestação, os cálices
endometriais se formam e
secretam o eCG, que ajuda a
formar novos folículos, que ovulam
e fornecem corpos lúteis
adicionais, assegurando
suprimento de progesterona lútea
até que o fornecimento
endometrial do hormônio fique
suficiente
GESTAÇÃO
Endocrinologia da gestação
● A implantação ocorre após o
reconhecimento materno
● A placenta é um órgão endócrino
ativo, que além de nutrir, fazer
trocas gasosas e trocas de
dejetos, há a produção de vários
hormônios, inclusive a
progesterona
1. Progesterona
- Produzida em grandes
quantidades por espécies de corpo
lúteo independentes
2. Estrógeno
- O principal estrógeno na placenta
é o estrona, a qual, na maioria das
espécies, auxilia no processo de
parto
- Em equinos e primatas, a
produção da estrona ocorre pela
aromatização da testosterona
produzida na glândula fetal
3. Lactogênio placentário
- Produzido por roedores, ovinos,
bovinos e humanos
- Desenvolvimento da glândula
mamária junto com a progesterona
e prolactina
- Desenvolvimento fetal, auxilia na
retirada de glicose materna para o
feto
4. Prolactina
- Hormônio da adenohipófise, mas
ajuda no desenvolvimento da
glândula mamária próximo do fim
da gestação, quando há queda na
progesterona e início da luteólise
- Produção de leite
- Em cadelas, há aumento de
prolactina antes do parto
5. Relaxina
- Produzida no folículo, auxiliando
no processo de ovulação, no corpo
lúteo e placenta
- Na placenta, é produzida na gata,
cadela e égua
- Secretada durante a gestação,
auxiliando no relaxamento do útero
e facilitando seu aumento de
tamanho
- Como na fase inicial da gestação
há aumento de progesterona, a
relaxina não causará abertura da
cérvix
- Nas espécies que secretam
relaxina pelo corpo lúteo, tal
secreção depende da queda de
progesterona. O marco da
secreção é perto do parto,
auxiliando na dilatação do canal do
parto
- Nos grandes animais, a relaxina
auxilia na dilatação do canal do
parto com a prostaglandina
(PGF2-alfa) e estrógeno
Particularidades
1. Égua: É preciso lembrar do eCG,
produzido nos cálices endometriais
da placenta, ele possui atividade
de FSH e LH, mantendo a
gestação e evitando a luteólise
- Sua ação semelhante ao FSH
permite a formação de outros
corpos lúteos acessórios durante a
gestação
- até os primeiros 35 dias só há o
corpo lúteo principal, o eCG
estimula esse CL a produzir mais
progesterona e com 40-45 dias
são formados os CL adicionais
2. Primatas: Há o hCG, produzido pelo
sinciciotrofoblasto, no caso dele, não
forma corpos lúteos acessórios mas
mantém o CL principal até o fim da
gestação
PARTO
● Em espécies que realizam
gestação completa. Não ocorre em
marsupiais
Alterações pré-parto
1. Alterações bioquímicas:
● Quem dá o sinal de início ao parto
é o feto através de uma alta de
cortisol (estresse fetal)
- Ocorre devido à nutrição que não
é mais adequada, placenta já
suficiente e sofre ação hormonal
presente no meio, inclusive de
prostaglandinas, que estimulam a
vasoconstrição, diminuindo
nutrição e oxigenação do feto
● As prostaglandinas atuam no eixo
H-H-Adrenal, ativandoesse eixo e
o amadurecendo antes do parto,
possibilitando o parto
● 7-30 dias antes: esforço/estresse
fetal, com o estímulo H-H-Adrenal:
↑ CRH -> adenohipófise -> ↑ ACTH
-> córtex adrenal ->
↑Glicocorticóides (especialmente
cortisol)
● Cortisol ativa enzimas que
convertem progesterona em
estrógeno
● Cortisol possui dupla função: ação
endócrina que desencadeia o
parto e ação do amadurecimento
final do feto
● É o cortisol que amadurece os
pulmões do feto, facilitando sua
dilatação e aumenta as reservas
de glicogênio no fígado do feto
● O estrógeno produzido é
principalmente a estrona -> ↑direto
e indireto da produção de
PGF2-alfa (através da ativação da
enzima responsável pelo aumento
de PGF2-alfa através do ácido
araquidônico)
● Estrógeno e PGF2-alfa ->
↑Contratilidade (estrógeno
aumenta as proteínas de
contratilidade e receptores de
ocitocina no útero) e
↑complacência cervical (aumento
da dilatação) - a prostaglandina
aumenta o influxo de cálcio,
importante na contração muscular
● PGF2-alfa também: luteólise de
quem ainda tem corpo lúteo ->
↓Progesterona -> ↑Relaxina (vaca,
porca, mulher) -> ↑Complacência
cervical, ↑ elasticidade e dilatação
- o estrógeno e a prostaglandina
também aumentam mais com a
queda da progesterona
● Relação aumento estrógeno/queda
progesterona = ↑ocitocina, que
pode ser produzida no ovário ->
maximizar a produção de
PGF2-alfa
● Por fim, com a passagem do feto,
tem o estímulo neuroendócrino par
ao pico de ocitocina da
neurohipófise, para que hajam as
contrações mais vigorosas no
período pré-parto (a ocitocina
participa do desencadeamento do
parto)
● Na égua, não há aumento de
estrógeno, há diminuição desse
hormônios 2 meses antes do parto
e depois fica constante
● Na cadela também não há
aumento de estrógeno, decai no
fim da gestação, mas ocorre o
mesmo das éguas, a queda da
progesterona é tão grande que a
quantidade de estrógeno se
mantém maior que a de
progesterona, conseguindo a
liberação da prostaglandina e
liberação de ocitocina. O cortisol
tbm consegue estimular o
PGF2-alfa
● Nas porcas, apesar de ter a alta de
estrógeno, não é ele que estimula
a PGF2-alfa por que o estrógeno
nesse caso é o que faz o
reconhecimento materno, não
fazendo sentido ser o mesmo
mecanismo. a ativação depende
do cortisol
Alterações comportamentais e eventos
mecânicos
● O parto é dividido em três
estágios: contração e dilatação da
cérvix, expulsão do feto e expulsão
da placenta
1. Estágio 1 - Contração e dilatação
da cérvix: início da preparação do
parto e início das contrações
uterinas, fase pouco visível
- Animal se isola ou faz ninho
- Mudança comportamental
- Relacionada a ação do cortisol,
estrógeno
- Início da dilatação do canal do
parto e contrações mais leves do
canal. Inicialmente vai ser o
estrógeno, das prostaglandinas e
da relaxina.
2. Estágio 2 - Expulsão do feto: ação
de vários hormônios, o estrógeno,
prostaglandina, ocitocina, queda
de progesterona
- Início da dilatação ativa, o feto vai
estimular a dilatação mecânica do
canal do parto, ocasionando o
estímulo neuroendócrino para a
produção de ocitocina
- Vagina e útero se tornam um canal
único
- Devido intensa ação da PGF2-alfa,
há a vasoconstrição da placenta,
entra em processo de necrose e
perda de função -> expulsão
3. Estágio 3 - Expulsão da placenta:
continuação da contração vigorosa
para a expulsão
- Manutenção da contratilidade até a
expulsão da placenta
- em feto único, a placenta vem
após nascimento. em ninhadas,
não tem ordem
PERÍODO PUERPERAL
● Repouso reprodutivo
● atividade ovariana estacionada
● involução uterina
● influenciado pela amamentação,
tipo placentário, dieta, manejo,
outros

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