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AULA 3 - EDUCAÇÃO 
(SEM) A DISTÂNCIA
• Distinguir as diferentes modalidades de EaD (E-learning).
 
• Relacionar e avaliar princípios da Andragogia e Heutagogia à modalidade de EaD.
CONTEXTUALIZANDO A APRENDIZAGEM
Prezado(a), Estudante:
Você já pensou o que é EaD (Educação a Distância) e como essa modalidade de ensino-
aprendizagem se faz, intrinsecamente, presente no contexto educacional contemporâneo? Já 
ouviu falar sobre Andragogia e Heutagogia?
Se nunca se questionou de forma mais profunda sobre esses assuntos, prepare-se! Há um novo 
cenário à sua frente e vamos discuti-lo neste momento!
Você descobriu até o momento que a EaD não nasce com o uso de recursos digitais e que as 
políticas educacionais impactam o modo como essa modalidade de educação se estabelece.
Prosseguindo, nesta aula vamos debater sobre a modalidade de EaD, de maneira especial, o e-
learning; distinguir suas diferentes modalidades e desvelar os princípios da Andragogia e 
Heutagogia que fornecem subsídios para o pensar pedagógico da EaD.
Mapa mental panorâmico
Para contextualizar e ajudá-lo(a) a obter uma visão panorâmica dos conteúdos que você estudará na Aula 3, bem como entender a inter-
relação entre eles, é importante que se atente para o Mapa Mental, apresentado a seguir:
EDUCAÇÃO (SEM) A DISTÂNCIA
1 EDUCAÇÃO (SEM) A DISTÂNCIA
1.1 E-LEARNING E MODALIDADES
1.1.1 Blended Learnning
1.2 MOBILE LEARNING
1.2 APRENDIZAGEM EM PERSPECTIVA
1.2.1 ANDRAGOGIA
1.2.2 HEUTAGOGIA
EDUCAÇÃO (SEM) A DISTÂNCIA
1 EDUCAÇÃO (SEM) A DISTÂNCIA
Durante o desenvolvimento de seus estudos sobre EaD, um dos pontos de destaque referia-se à distância geográfica entre o aluno e o 
educador – o que muitos teóricos consideravam a base da concepção da EaD.
Entretanto, o que esta Aula traz à discussão são fatores que vão além das questões relacionadas à distância geográfica: a distância 
transacional. 
Você sabe o que significa este termo? 
Vejamos! Transacional trata-se de um conceito pedagógico que tem como meta analisar as relações entre alunos e professores e a 
intensidade dessas relações, que visa ao estudo da distância psicológico-comunicacional (MOORE, 1997) entre professores e 
estudantes.
O título desta aula, além da referência a uma menor distância transacional entre alunos e professores, é uma homenagem à obra de 
Tori (2010), que em seus estudos defende a redução de distância nos processos de ensino e aprendizagem por meio de TIC 
(Tecnologias da Informação e da Comunicação) interativas.
É neste ponto que iniciamos nossas considerações, com base em dois modelos de e-learning: o mobile learning e o blended learning; 
como forma de minimizar a distância nos processos de ensinar e aprender no contexto digital.
Vamos saber uma pouco mais sobre estes assuntos? 
1.1 E-LEARNING E MODALIDADES
É fato que o advento das novas tecnologias digitais produziu impactos diretos no âmbito da EaD; um dos efeitos foi a exploração de 
novos formatos e espaços, por meio dos quais o aluno busca, de modo dinâmico, adquirir conhecimentos e habilidades. 
Os cursos e-learning, dessa forma, se configuram como um exemplo mais absoluto desses efeitos na nova realidade da educação 
contemporânea.
O e-learning, enquanto modalidade de formação a distância, 
[...] do ponto de vista tecnológico está associado, e tem como suporte, a internet e os serviços de publicação de 
informação e de comunicação que esta disponibiliza, e do ponto de vista pedagógico implica a existência de um modelo 
de interação entre professor-aluno (formador-formando), a que, em certas abordagens, acresce um modelo de interação 
aluno-aluno (formando-formando), numa perspectiva colaborativa (CALDEIRA, 2010, p.70)
A modalidade de EaD conhecida como e-learning tem especificidades que lhe são próprias, tais como: 
• É uma modalidade de ensino com uso da internet que, geralmente segundo Paulsen (2002) e Lisboa et all (2009), utiliza como espaço 
de ensino um ambiente virtual de aprendizagem (AVA).
• Tem como proposta a colaboração online.
• Possibilita a formação de uma comunidade virtual de aprendizagem.
• Promove a comunicação bidirecional (síncrona e assíncrona).
• Tem como foco da aprendizagem a interação e a construção coletiva de conhecimento.
O estudo sobre as modalidades EaD, além de outras áreas científicas, estabecem conexões com as Ciências da Educação.
O termo “e-learning” vem de “eletronic learning” (aprendizado eletrônico) e é uma modalidade de ensino a distância oferecido
totalmente pelo computador. 
Embora não haja consenso entre grande parte dos teóricos nas divisões e nas denominações das modalidades learning, observe que, 
na literatura atual você encontrará sete distintas modalidades: T-learning; U-learning; P-learning; M-learning; C-learning; B-learning; S-
learning.
Nosso objetivo vai ser olhar, de forma mais aprofundada, para duas destas modalidades: o B-learning ou Blended learning e o M-
learning ou Mobile learning.
1.1.1 Blended Learnning
Sabe-se que no ensino presencial (face a face), muitas vezes o professor propõe aos alunos o desenvolvimento de atividades fora do 
ambiente escolar. Sabe-se também que e-learning é uma das modalidades do ensino a distância. A partir deste conhecimento, e de 
sua percepção da imagem acima, o que seria Blended Learning?
Se você respondeu que B-learning, ou ensino hibrido, é a metodologia de EaD que tem como base a combinação de ambientes 
virtuais – atividades a distância por meio de tecnologias da informação e comunicação - e físicos – atividades presenciais - no processo 
de aprendizado, acertou!
Staker e Horn (2012) definem Blended learning como um programa de educação formal que integra recursos digitais em atividades a 
distância com atividades desenvolvidas em sala de aula, sendo possível interagir com seus pares e com o professor. 
No caso do Blended learning, o aprendizado tem como base materiais didáticos desenvolvidos especificamente para a disciplina, e 
não o uso de qualquer material de pesquisa na internet que o aluno possa buscar. 
Staker e Horn (2012) definem quatro modelos que categorizam o Blended learning, denominados como taxonomia de Blended 
learning. 
Fluxo 1 - Taxonomia de Blended learning
Flex
A âncora do processo de ensino e de aprendizagem é o conteúdo e as instruções que o aluno trabalha online. A base do processo de 
ensino e de aprendizagem é centrado no conteúdo.
Blended misturado
O aluno opta por realizar uma ou mais disciplinas totalmente on-line para complementar as disciplinas presenciais.
Virtual enriquecido
A ênfase está nas disciplinas que o aluno realiza online. A maior parte do ensino é online, complementado com poucas atividades 
presenciais.
Rodízio
Dá ao aluno a chance de alternar ou circular por diferentes modalidades de aprendizagem.
Divisão:
- Rodízio de estações
- Rodízio entre laboratórios
- Rodízio individual
- Sala de aula invertida
FONTE: Adaptado de STALKER, H.; HORN, M. B. Classifying K–12 blended learning. Mountain View: Innosight Institute Inc., 2012. 
Observe que na taxonomia proposta por Staker e Horn (2012) cada modelo possui sua especificidade própria. A escolha de um deles 
deve ter como base os objetivos de aprendizagem pré-definidos, a característica da disciplina e mesmo o estilo de aprendizagem dos 
alunos. 
No Brasil, algumas instituições estão fazendo uso do modelo rodízio. Em Stefanovic (2016) encontra-se análise mais aprofundada do uso 
do b-learning no modelo rodízio em disciplina de graduação e dos benefícios à aprendizagem, sendo o mais relevante a grande 
aceitação por parte dos estudantes.
Para além da aula de Língua Portuguesa: A Webquest e o aprendizado da leitura e da produção numa proposta de sala de aula 
invertida de Schneider e Oliveira (2015) traz o uso de recursos digitais com aplicação do método de aula invertida com a meta de 
beneficiar os alunos, principalmente no que se refere a sua autonomia e à personalização do ensino. O estudo foi apresentado em 
evento dedicado a aprendizagem aberta einvertida da UFPE no ano de 2015. 
No mesmo alinhamento Tori (2010, p. 121) já destaca que: 
[...] ambientes de aprendizagem que historicamente se desenvolveram de maneira separada, a tradicional sala de aula 
presencial e o moderno ambiente virtual de aprendizagem, vêm se descobrindo mutuamente complementares. O 
resultado desse encontro são cursos híbridos que procuram aproveitar o que há de vantajoso em cada modalidade, 
considerando contexto, custo, adequação pedagógica, objetivos educacionais e perfis dos alunos.
Neste ponto, são necessários alguns critérios para identificar se um curso é B-learning ou se somente usa o espaço digital para o 
desenvolvimento de determinadas atividades de ensino. Frisen (2012) apresenta uma combinação de elementos para identificar se o 
curso é Blended learning ou não; denominada Decision Tree.
A imagem do fluxo 2, disponível a seguir, tem como objetivo analítico das características de um curso neste formato: 
Fluxo 2 – Decision Tree
FONTE: traduzido de FRISEN, N. (2012) Report: defining blended learning. Disponível em: http://learningspaces.org/papers/Defining_Blended_Learning_NF.pdf. Acesso 
em: 20 jun. 2018.
O fluxo proposto por Frisen (2012) possibilita, pela aplicação dos parâmetros estabelecidos, a identificação se um curso segue formato 
Blended learning ou não. Há possibilidade de criação de outros fluxos com algum outro parâmetro que o analista considere pertinente 
registrar.
Graham (2005 apud TORI, 2010) refere-se à aplicação do Blended learning em quatro diferentes níveis de organização, sendo eles: 
Fluxo 3 – Blended Learning – Quatro níveis de Organização
Nível institucional
O Blended learning encontra-se incorporado ao projeto pedagógico institucional; o planejamento dos cursos procura combinar 
adequadamente as atividades presencias e virtuais em função das características de cada curso, do público--alvo e dos objetivos 
pedagógicos; há infraestrutura e equipes de apoio, bem como uma cultura organizacional que não discrimina ou privilegia uma ou 
outra forma de aprendizagem; nem toda instituição que ofereça cursos presenciais e também cursos a distância necessariamente já 
atingiu esse nível.
Nível de curso
Nesse caso a composição de um curso se dá por meio de uma grade curricular composta por disciplinas presenciais e não presenciais; 
a proporção entre essas duas modalidades de disciplinas é que define se o perfil do curso tende mais para o virtual ou para o 
presencial.
http://learningspaces.org/papers/Defining_Blended_Learning_NF.pdf.
Nível da Disciplina
Nesse nível uma disciplina é composta pela mescla de atividades puramente a distância com outras exclusivamente presenciais; os 
cursos tradicionais já se utilizam um pouco desse modelo ao intercalar atividades extraclasse (as tradicionais lições de casa) com as 
aulas em sala; mas há muitas outras combinações possíveis nesse nível.
Nível da Atividade
Neste nível podem ser misturados elementos presenciais e virtuais em uma mesma atividade de aprendizagem, como uma aula em 
laboratório, com a presença do professor, na qual são utilizados simuladores de realidade virtual; outro exemplo seria o treinamento 
prévio em simuladores seguido por experimentos ao vivo em laboratório; também pode haver atividades práticas presenciais apoiadas 
por recursos virtuais.
FONTE: adaptado de Graham (2005) apud TORI, R. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distâncias em 
ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010.
Independentemente do nível de aplicação, segundo Olsen (2013) o Blended learning propicia benefícios significativos como:
• Construção de comunidades de aprendizagem por intermédio da interação entre pares (colegas) online e offline.
• Acomodação de diferentes estilos ou aprendizados.
• Oportunidades de aprendizagem onipresente (capacidade de estar em todos os lugares ao mesmo tempo) a qualquer hora em 
qualquer lugar.
• Aumento do alcance de professores eficazes.
• Prática de habilidades essenciais para a alfabetização digital.
• Experiência de aprendizagem personalizada e mais relevante.
• Participação dos alunos de uma forma que melhor se adapte às suas necessidades individuais de aprendizagem.
• Engajamento individualizado com materiais didáticos.
• Aprendizagem para além da sala de aula.
• Instrução online aumento da competência escrita e das habilidades de comunicação digital devido à instrução online.
• Maior acesso a materiais de aprendizagem de alta qualidade.
• Melhora do envolvimento e da motivação dos alunos.
• Oportunidades de co-construção e aprendizagem colaborativa.
1.2 MOBILE LEARNING
Você já pensou que o conhecimento está a uma tecla de distância?
Hoje usamos nosso celular, não somente para chamadas telefônicas, para pesquisar e estudar. Que tipo de ensino é esse?
O ensino não se vê mais restrito às salas de aula físicas, isto é fato, mas avançou de maneira tal que, no contexto contemporâneo, 
temos acesso aos espaços de ensino, nos mais diferentes locais - e em distintos momentos – por meio de um celular com acesso à 
internet.
Essa mudança pautou uma nova discussão na educação na modalidade a distância: o Mobile learning ou M-learning. 
O conceito de M-learning refere-se ao processo de aprendizagem que ocorre com base no uso de tecnologias de informação móveis 
(TIMS) e que tem como característica principal a mobilidade física e geográfica do aluno; assim como, a mobilidade dos espaços de 
ensino, antes físicos e fixos (BOWKER 2000; KOSCHEMBAHR 2005).
De acordo com Ahonen et al (2003) e Syvänen et al (2003) esse novo conceito, emergente da utilização de dispositivos móveis na
educação, traz como grande atributo o fato de possibilitar um modelo de aprendizado integrado ao alto grau de mobilidade dos 
dispositivos atuais de comunicação móvel. 
Um dos recursos que o M-learning potencializa é a possibilidade de acessar, visualizar, compartilhar, produzir e consumir conteúdo, 
independentemente do horário e do local onde se esteja. 
E-learning e M-learning muitas vezes são considerados ou citados como se sinônimos fossem. Ainda que entendidos como distintos, 
muitas vezes profissionais da área ou até mesmo estudiosos acreditam que a única diferença se trata da questão da mobilidade.
Para Saccol et al (2011) apesar de muitas vezes associado, ou considerado mera extensão do modelo e-learning, o M-learning se 
distancia desta outra modalidade por meio de outros fatores além da simples mobilidade, ou seja, pelos seguintes elementos:
• Maior controle e autonomia sobre a própria aprendizagem – aprendizagem centrada no indivíduo.
• Aprendizagem em contexto – no local, no horário e nas condições que o aprendiz julgar mais adequados.
• Continuidade e conectividade entre contextos – por exemplo, enquanto o aprendiz se move em determinada área ou durante 
um evento.
• Espontaneidade e oportunismo – possibilita que aprendiz aproveite o tempo, espaço e quaisquer oportunidades para aprender de 
forma espontânea, de acordo com seus interesses e necessidades (SACCOL, 2011, p. 24-25). 
Seja de forma isolada, ou vinculado a outra modalidade learning, o uso de práticas do M-learning deve ser valorizado como recurso 
pedagógico capaz de ajudar no desenvolvimento de atividades curriculares e em uma maior interação entre estudantes e professores 
pela mediação.
A África, continente conhecido pelo limitado acesso a computadores - mas onde os dispositivos móveis são de amplo acesso a 
população em razão do baixo custo - tem, por intermédio do Conselho Nacional Nigeriano, um bem-sucedido projeto de uso de 
dispositivos móveis na educação. O projeto voltado a educação nômade tem como propósito oportunizar o acesso à educação para 
as crianças do ensino básico com carências no domínio da habitação adequada, comida e cuidados de saúde. Dessa forma 
começou a integrar tecnologias móveis nos planos de estudo. Os relatórios preliminares indicam maior alfabetização das povoações 
abrangidas e o apoio da adequaçãodas tecnologias móveis para o estilo de vida nômade (MOURA, 2009). 
Já vistas as principais características da modalidade Mobile learning, veja a distinção desta modalidade com as outras de EaD: 
Quadro 1 – Modalidades Learning: distinções
E-learning B-learning M-learning
Características
1. Uso da web.
2. Professor e aluno
separados (espaço e
tempo).
3. Comunicação
síncrona e assíncrona.
4. Armazenagem de
conteúdo.
5. Aprendizagem flexível,
apoiado por tutorias.
1. Foco no aluno.
2. Separação física de
professor e aluno.
3. Uso de mídias.
4. Tutoria como apoio.
5. Aprendizagem
independente.
1. Alunos têm
flexibilidade.
2. Independência
tecnológica.
3. Quando e onde
quiser.
4. Acesso a conteúdo
de AVAS.
5. Navegação intuitiva,
6. Facilidade de
navegabilidade.
7. Velocidade de
conexão.
Requisitos técnicos
1. Computador.
2. Conexão com a
internet.
3. Acesso ao AVA
(atividades e conteúdo).
1. Computador.
2. Plataforma virtual.
3. Ferramentas
comunicativas
(chat,fórum).
Dispositivo Móvel.
1. Conectividade e
duração da bateria.
FONTE: adaptado de JUAREZ, M. C. et al. E-learning, b-learning, m-learning. Disponível em: . Acesso em: 19 jan. 2018.
Aspectos importantes que você deve considerar na escolha de uma das modalidades learning são o espaço de aplicação didática 
que será utilizado no processo de ensino e o objetivo de aprendizagem. 
No que tange aos espaços de aplicações didáticas, enquanto no e-learning pode se utilizar recursos digitais distintos (blogs, wikis e e-
portfólios) e no B-learning se faz uso de plataformas educativas; na modalidade M-learning só é necessário o desenvolvimento de 
aplicativos para os dispositivos móveis, o que, no contexto brasileiro pode favorecer o alcance do ensino em determinados níveis de 
ensino.
1.2 APRENDIZAGEM EM PERSPECTIVA
No âmbito do ensino a distância se fez necessário pensar a aprendizagem além da Pedagogia – termo que se tornou insuficiente para 
discutir as necessidades de ensino da contemporaneidade – tradicional, enquanto processo linear e sistêmico no qual a aprendizagem 
é centrada no professor (detentor do conhecimento) e o aluno assume papel passivo, e que durante muito tempo ficou vinculada 
exclusivamente à educação infanto-juvenil.
Quando se pensa o processo de aprendizagem na modalidade a distância, dois conceitos são necessários a explorar: a Andragogia e 
a Heutagogia.
Neste encontro discutiremos os princípios dessas duas abordagens sobre o processo de aprendizagem. 
1.2.1 ANDRAGOGIA
Nosso sistema acadêmico se desenvolveu numa ordem inversa: assuntos e professores são os pontos de partida, e os 
alunos são secundários (...) O aluno é solicitado a se ajustar a um currículo pré-estabelecido (...) Grande parte do 
aprendizado consiste na transferência e conhecimento de outrem (LINDERMAN apud CAVALCANTI; GAYO, 2005, p. 1).
Em muitos espaços ainda sobrevive uma educação conteudista, de currículo fragmentado, papeis bem definidos: o professor 
responsável por transmitir conhecimento e o aluno receptor passivo.
Se o formato já não é adequado à educação infantil, que diremos da sua aplicação na educação de adultos. É fato que há 
“diferenças significativas entre crianças e adultos, o que, naturalmente, provoca diferentes processos de aprendizagem nos mesmos 
indivíduos quando em diferentes fases da vida (Cavalcanti e Gayo, 2005, p. 3) ”. 
Como pensar o processo de aprendizagem do aluno adulto?
Durante muito tempo a Pedagogia foi a base metodológica dos estudos do processo de ensino e aprendizagem. O estudo que surgiu 
para atender as necessidades de um público – a criança - foi utilizado para outros grupos de forma indiscriminada e impensada.
Em relação a essa problemática, outros campos de saber foram surgindo, pesquisas voltadas a aprendizagem na vida adulta; uma 
delas, a Andragogia, emerge com ampla correlação ao desenvolvimento de estudos da modalidade a distância.
Alguns autores defendem que o termo “Andragogia”, proposto por Malcolm Knowles, surge na década de 70. Entretanto observa-se 
que essa discussão já pautava as pesquisas do teórico em 1950 com a publicação de Informal adult education: a guide for 
administrators, leaders, and teachers (KNOWLES, 1950), e 1968 com Andragogy, not pedagogy (KNOWLES, 1968). Para Knowles, a 
Andragogia seria a ciência destinada a compreender o processo de aprendizagem dos adultos.
Contudo, independente da discussão sobre o início do uso do conceito, muitos estudiosos citam o Knowles como marco na forma de 
pensar a aprendizagem do adulto.
De acordo com Madeira (1999), o modelo andragógico traz como proposta:
a) uma visão clara e objetiva das especificidades da natureza do processo educacional de adultos distinguindo-as das 
finalidades e objetivos de uma educação de crianças e adolescentes;
b) uma consideração do perfil mais determinado das características bibliográficas, psicoemocionais, econômicas, 
sociais e políticas dos adultos e,
c) uma atenção especial às circunstâncias e condições de vida, das experiências e das vivências dos adultos homens e 
mulheres trabalhadores no processo educacional (MADEIRA, 1999, p. 7). 
As proposições apresentadas por Madeira (1999) já apontam para o principal distanciamento entre a Pedagogia e a Andragogia: a do 
pensar aprendizagem para além da proposta da Pedagogia tradicional - vinculada a aprendizagem da criança durante a fase do 
ensino formal -, direcionando-se as práticas de ensino fundamentadas nos pilares andragógicos.
Aquino (2007) apresenta outras distinções entre o modelo pedagógico e o modelo andragógico (quadro 2), sendo que a principal 
delas se deve ao fato de que no modelo pedagógico, a aprendizagem é centrada no professor, enquanto que no modelo 
andragógico a aprendizagem é centrada no aprendiz. 
Modelo pedagógico
aprendizagem centrada no professor
Modelo andragógico
aprendizagem centrada no aluno
Quadro 2 – Diferenças entre Pedagogia e Andragogia 
Pedagogia Andragogia
Aprendizagem é centrada no professor. A aprendizagem é centrada no aprendiz.
Os aprendizes são dependentes. Os aprendizes são independentes e auto
direcionados.
Os aprendizes são motivados de forma
extrínseca (recompensas, competição etc.).
Os aprendizes são motivados de forma
intrínseca (satisfação gerada pelo
aprendizado).
A aprendizagem é caracterizada por técnicas
de transmissão de conhecimento (aulas,
leituras designadas).
A aprendizagem é caracterizada por projetos
inquisitivos, experimentação e estudo
independente.
O ambiente de aprendizagem é formal e
caracterizado pela competitividade e por
julgamento de valor.
O ambiente de aprendizagem é mais informal
e caracterizado pela equidade, respeito mútuo
e cooperação.
FONTE: AQUINO, C. T. E. de. Como aprender: andragogia e as habilidades de aprendizagem. São Paulo: Pearson, 2007, p. 12. 
Observem que a Andragogia contribui com elementos importantes para pensarmos a aprendizagem do adulto e o desenvolvimento 
de práticas no contexto do ensino a distância. Dentre estes elementos podemos citar: o foco na aprendizagem, não centrado mais 
somente no conteúdo; a interação e colaboração; autonomia; a autogestão da aprendizagem. 
Fluxo 4 – Elementos da Andragogia 
Estes elementos estão presentes nos princípios formulados por Knowles (1995, apud Bressiani e Roman, 2017, p. 746) como fundamentais 
na aprendizagem de adultos, sendo eles:
1) Autoconceito do aprendiz
o adulto tem um autoconceito de ser responsável pelas suas próprias decisões, sobre sua vida, sentindo a necessidade de ser tratado 
como autodirigido. Sendo assim, resiste a situações ao perceber que os outros estão lhe impondo vontades.
2) O papel da experiência do aprendiz
o aluno tem um banco de experiências acumuladas ao longo de sua vida, e que gostaria de aplicá-las em sala de aula para ajudar no 
entendimento do assunto estudado.
3) Prontidão para aprender
os adultos ficam prontos para aprender sobre assuntos que precisam se tornar capazes de realizar.
4) Orientação da aprendizagem
os interessesdos adultos são direcionados para o desenvolvimento das habilidades que utilizam no desempenho do seu papel social e 
na sua profissão.
5) A necessidade de conhecimento
os adultos precisam saber por que precisam aprender algo. Direcionam sua vida e seus interesses de aprendizado e aprendem de 
forma mais eficaz se o assunto é significativo.
6) A motivação para aprender
as motivações que impulsionam os adultos são as internas (autoestima, maior qualidade de vida, desejo de ter maior satisfação no 
trabalho), as quais passam a ser mais intensas que as externas (melhores empregos, promoções, salários maiores). Se os alunos não 
estão motivados para aprender, não participam da aula e podem desistir do curso (KNOWLES apud BRESSIANI; ROMAN, 2017, p. 746).
Agora que você conheceu um pouco mais sobre a Andragogia, vamos discutir quais seus efeitos na aprendizagem na modalidade a 
distância.
Na prática docente, pode ser potencializada uma mudança de postura do educador, levando-o a assumir um perfil mais mediador e 
facilitador. 
Ao docente atuante na modalidade a distância permite pensar estratégias para a elaboração de atividades mais adequadas ao 
aluno adulto – com foco no processo, não no conteúdo curricular -, inclusive com uso mais eficientes de recursos midiáticos. De acordo 
com Bellan (2005) 
[...] quando o professor decide articular seu papel de aprendizagem pela ótica da andragogia, sua postura precisa ser 
revista e transformada num agente facilitador com visão das diferentes formas de aprendizagem [...]. Esse novo 
professor/facilitador deve apresentar informações e técnicas através de técnicas de ensino e criar um ambiente 
adequado para a aprendizagem (BELLAN, 2005, p. 55).
Na perspectiva andragógica, segundo Santos (2010, p. 3), “os participantes adotam uma atitude de colaboração tanto no 
planejamento como na condução do processo e o professor é utilizado como elemento facilitador”. No modelo andragógico, de 
acordo com Coelho (2014), a responsabilidade da aprendizagem é compartilhada entre professor e aluno.
A Andragogia possibilita ao educando inserir-se em um contexto de colaboração e de interação ativa; demanda e permite o 
desenvolvimento de sua autonomia e a participação ativa na gestão de da aprendizagem, e a possibilidade do estabelecimento de 
Contrato de Aprendizagem (fluxo 5) - propostos Knowles (1980) a partir da abordagem andragógica. 
Fluxo 5 – Etapas do Contrato de Aprendizagem 
FONTE: Knowles apud SANTOS, C. C. R. Andragogia: Aprendendo a ensinar adultos. SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia. Rio de Janeiro, 2010. 
Disponível em: <https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos10/402_ArtigoAndragogia.pdf>. Acesso em 19 jun. 2018, p. 4)
De acordo com Knowles (1980 apud Santos 2010, p. 4) os Contratos de Aprendizagem são acordos negociados entre educadores e 
estudantes sobre
[...] a natureza e volume de estudos a serem realizados e das avaliações ou créditos resultantes desse programa de 
estudo (...) eles envolvem os aprendizes na negociação dos seus próprios objetivos de aprendizagem, nos métodos por 
meio dos quais os objetivos serão alcançados, bem como o modo pelo qual os referidos objetivos devem ser avaliados 
(KNOWLES apud SANTOS 2010, p. 4). 
Para que as atividades de ensino tenham como base princípios andragógicos devem:
• Utilizar técnicas e estratégias educacionais adequadas à construção do conhecimento em vez da transmissão de conhecimento 
prontos e acabados.
• Focar nos interesses, nas necessidades e nos desejos dos participantes, configurando o ambiente centrado no aluno.
• Orientar os participantes no sentido de que absorção de conteúdo não significa aprendizagem (MUNHOZ, 2017, p. 18).
Na modalidade a distância, a Andragogia pode ser aplicada ao projeto instrucional, possibilitando planejar e realizar experiências de 
ensino que maximizem o desenvolvimento da aprendizagem pelo aluno adulto. 
Krajn (1993 apud Coelho et al, 2016, p. 100-101) recomenda um período andragógico estruturado em cinco fases: 
Fluxo 6 – Fases do Período Andragógico
1. Identificação das necessidades educativas
O andragogo tem que identificar as verdadeiras necessidades educativas dos adultos. Estabelecem-se metas e objetivos com a 
finalidade de satisfazer as necessidades individuais e sociais do sujeito.
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos10/402_ArtigoAndragogia.pdf
2. Planificação do programa
A eficácia da educação de adultos depende, quando a iniciação da formação, que se tenha em conta a experiência prévia e o nível 
educativo dos alunos. O programa deve estar aberto a mudanças que poderão surgir quando se revelam novas necessidades 
educativas.
3. Planificação dos métodos
Devem estar adequados aos hábitos e às técnicas dos adultos.
4. Aplicação do programa
Essencialmente o trabalho em grupo, porém o estudo independente também permite aos indivíduos uma maior responsabilidade pela 
sua própria aprendizagem.
5. Avaliação dos resultados e rediagnóstico da aprendizagem
Tendo em conta que a educação de adultos se afirma como uma espiral de ciclos andragógicos, orientados para um objetivo 
educativo definitivo que, na realidade, nunca se consegue alcançar, uma vez que se centra no “pleno desenvolvimento do ser 
humano”, torna-se difícil a sua avaliação. Os métodos atuais de avaliação são insuficientes para avaliar mudanças quer na 
personalidade, nas atitudes e até mesmo nos valores produzidos pela educação dos indivíduos.
1.2.2 HEUTAGOGIA
Vamos começar nossos estudos sobre a Heutagogia pela reflexão de (COELHO et al, 2016, p. 97): 
No que tange a Educação a Distância (EaD), observa-se, por seus postulados de autoaprendizagem direcionada, que 
não existe uma concepção de teoria específica que suporte sua modelagem; no entanto, contata-se também que a 
maior demanda dessa modalidade sugere em sua composição um indivíduo ativo e autônomo, isto é, um indivíduo 
adulto.
A Heutagogia vem ao encontro desta necessidade, do ensino na modalidade a distância, de pensar a autoaprendizagem tanto do 
aluno adulto como de outra faixa etária. 
O conceito de heutagogia (heuta – auto, próprio – e agogus – guiar) surge com o estudo da autoaprendizagem na 
perspectiva do conhecimento compartilhado. Trata-se de um conceito que expande a concepção de andragogia ao 
reconhecer as experiências cotidianas como fonte de saber e incorpora a autodireção da aprendizagem com foco nas 
experiências (ALMEIDA, 2003, p. 105.)
Desta forma a Heutagogia traz consigo potenciais contribuições ao ensino, principalmente, o ensino na modalidade a distância.
Nestes tempos de grande acesso à informação, a Heutagogia não trata diretamente da relação ensino-aprendizagem, 
ela leva mais ao fundo a discussão quanto à aprendizagem. Portanto, a questão está no desenvolvimento individual. 
Como aprender a aprender? A proposta é que conteúdos e modelos de oferta sejam pensados e preparados visando a 
habilidade de aprender o processo de adquirir conhecimento (HASE; KENYON, 2000, p. 2)
A autoaprendizagem, a autonomia do aluno, a valorização do conhecimento e experiência do aluno, ou seja, uma nova modelagem 
a partir da metodologia Heutagogia, em um ambiente de interação e colaboração potencializados por recursos digitais interativos e 
motivadores, são elementos que podem contribuir para uma qualificação das práticas de ensino e real aprendizagem do aluno. No 
modelo heutagógico, de acordo com Coelho (2014), a responsabilidade da aprendizagem é exclusiva do aluno, não há presença do 
professor ou facilitador.
Autora reconhecida na área de educação e tecnologia Filatro (2015) destaca que o modelo heutagógico – de autoaprendizagem e 
conhecimento partilhado – vão ao encontro das necessidades do mundo contemporâneo que demanda a conhecimento de saber 
lidar com tantas informações. Para a autora “o que está em jogo é a forma pela qual adquirimos informação em um mundo 
conectado em rede (FILATRO,2015, p.98) ”.
Essa demanda do contexto contemporâneo, de desenvolvimento da autonomiado aluno, gera profundas mudanças no formato de 
ensino tradicional, pois, por meio da Heutagogia apresenta um novo modelo de ensino por meio do qual o educando pode escolher: 
No professor, exige a mudança de perceber e construir novas práticas, atuando como mediador e orientador da aprendizagem, 
disponibilizando atividades mobilizadoras e usando recursos digitais adequados ao desenvolvimento da autonomia.
Blaschke (2012) considera que a EaD e a Heutagogia têm em comum o mesmo público: aprendizes adultos que, em nossa visão, 
compartilham a mesma necessidade – de um aprendente autônomo, capaz de aprender a aprender.
A autora aponta que a Heutagogia se constitui em possível extensão da proposta andragógica (quadro 3), e que tem o potencial de 
se tornar uma teoria da EaD, em parte devido às formas em que a Heutagogia amplia ainda mais a abordagem andragógica e 
também devido às possibilidades oferecidas quando aplicada a tecnologias emergentes em educação à distância.
Quadro 3 – Heutagogia como continuidade da Andragogia 
FONTE: BLASCHKE, L. M. Heutagogy and lifelong learning: A review of heutagogical practice and self-determined learning. The International Review of Research in Open 
and Distance Learning, v. 13, n.1, p. 56-71, 2012, p. 61.
Para Blaschke (2012), o ensino na modalidade a distância é um espaço potencial para aplicação da metodologia heutagógica, 
alinhados em aspectos como: 
Tecnologia
A relação simbiótica (associação de dois ou mais organismos) da tecnologia com a EaD requer que, com cada tecnologia emergente, 
os educadores a distância considerem as implicações da tecnologia na teoria e na prática da EaD. A Heutagogia tem sido apontada 
como teoria potencial para aplicação em tecnologias emergentes na educação à distância (Anderson, 2010; Wheeler, 2011), embora 
pesquisas e discussões adicionais sejam necessárias para determinar a credibilidade da Heutagogia como teoria da EaD.
Perfil do aluno de EaD
Tradicionalmente, a EaD foi concebida, desenvolvida, entregue e direcionada para o aluno adulto, geralmente trabalhando adultos 
com extensa experiência de vida e mais maturidade do que estudantes no campus (Holmberg, 2005; Peters, 2001; Moore e Kearsley, 
2012; Richardson, Morgan e Woodley, 1999). A prática da EaD tem sido historicamente fortemente influenciada pela teoria 
andragógica de ensino e aprendizagem de Knowles e, como uma extensão da Andragogia, a Heutagogia pode ser considerada uma 
teoria relevante para a educação à distância de adultos.
Autonomia do aluno
A EaD, como uma forma distinta de educação, requer e promove a autonomia, uma habilidade do aprendiz que é fundamental para 
uma abordagem heutagógica de ensino e aprendizagem (Peters, 2001). Como a autonomia do aprendiz é característica e promovida 
em ambientes de aprendizagem de ensino à distância, a EaD suporta inerentemente a prática heutagógica (BLASCHKE, 2012, p. 61).
Outro apontamento importante é feito por Bevilaqua e Peleias (2013) quando correlacionam as práticas docentes com uso de recursos 
digitais às características da aprendizagem tradicionais do ensino na modalidade a distância e aos princípios da Heutagogia (quadro 
4). 
Quadro 4 - Métodos de aprendizagem aplicados a Heutagogia 
ATIVIDADE APLICAÇÃO TRADICIONAL APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOSDA HEUTAGOGIA
Chats.
O professor usa com mais
frequência o método de
aprendizagem chats para a
realização das aulas a
distância.
O professor que usa o Chat
como método de
aprendizagem não interfere
na discussão, deixando os
alunos livres para expor suas
opiniões.
Correio eletrônico.
O professor usa com mais
frequência o método de
aprendizagem correio
eletrônico para a realização
das aulas a distância.
O professor que usa o Correio
Eletrônico como método de
aprendizagem, apenas
direciona o discente sem
interferir no aprendizado.
O professor usa com mais
f ê i ét d d
O professor que usa o Fórum
fechado como método de
Fórum fechado com
perguntas e respostas
especificas.
frequência o método de
aprendizagem fórum fechado
com perguntas e respostas
específicas para a realização
das aulas a distância.
aprendizagem elabora
questões para que os
discentes respondam com
base no material e
aprendizado individual.
Fórum aberto voltado à
discussão de um tema
especifico.
O professor usa fórum aberto
voltado à discussão de um
tema específico para a
realização das aulas a
distância.
O professor que usa o Fórum
aberto como método de
aprendizagem insere um
tópico dentro de um tema
para que os discentes
discorram sobre o tema,
levantando questionamentos
sobre o mesmo.
Jogos educativos.
O professor usa com mais
frequência o método de
aprendizagem jogos
educativos para a realização
das aulas a distância.
O professor que usa os Jogos
Educativos como método de
aprendizagem não interfere
no jogo, deixando os alunos
livres para escolherem o
melhor caminho.
Simuladores de negócios em
que os alunos aplicam na
prática os conhecimentos
adquiridos.
O professor usa com mais
frequência o método de
aprendizagem simuladores de
negócios em que os alunos
aplicam na prática os
conhecimentos adquiridos
para a realização das aulas a
distância.
O professor que usa os
simuladores de negócios
como método de
aprendizagem permite que os
alunos apliquem na prática os
conhecimentos adquiridos por
meio do simulador.
O professor que usa os
simuladores de negócios
como método de
aprendizagem não interfere
no jogo, deixando os alunos
livres para escolherem o
melhor caminho.
Sites para consultas.
O professor usa com mais
frequência o método de
aprendizagem sites para
consultas para a realização
das aulas a distância.
O professor que usa os sites
para consultas como método
de aprendizagem não
disponibiliza os principais sites
sobre a disciplina.
Material impresso.
O professor usa com mais
frequência o método de
aprendizagem material
impresso para a realização
das aulas a distância.
O professor que usa o material
impresso como método de
aprendizagem elabora o
material direcionando o
conteúdo necessário para a
disciplina, sem usá-lo como
principal material.
Aulas administradas por meio
de áudio ou vídeo.
O professor usa com mais
frequência o método de
aprendizagem aulas
administradas por meio de
áudio ou vídeo para a
realização das aulas a
distância.
O professor que usa o áudio
ou vídeo como método de
aprendizagem explica de
forma clara os conceitos, mas
direciona o discente a buscar
mais conteúdo em outras
fontes.
Aulas transmitidas ao vivo via
teleconferência ou webcast
(transmissão de áudio e vídeo
utilizando a tecnologia
streaming media).
O professor usa com mais
frequência o método de
aprendizagem aulas
transmitidas ao vivo via
teleconferência ou webcast
para a realização das aulas a
distância.
O professor que usa as aulas
transmitidas ao vivo via
teleconferência ou webcast
explicam de forma clara os
conceitos, mas direcionando o
discente a buscar mais
conteúdo em outras fontes.
Conteúdo de
autoaprendizagem em que o
aluno segue, via internet um
roteiro de aprendizado
dirigido, com exercícios para
embasamento teórico
O professor usa com mais
frequência o método de
aprendizagem conteúdo de
autoaprendizagem para a
realização das aulas a
distância.
O professor que usa
autoaprendizagem como
método de aprendizagem
exemplifica os passos que o
discente deve tomar para
conseguir êxito no
aprendizado individual.
O professor que usa
Avaliações presenciais.
O professor usa com mais
frequência o método de
aprendizagem avaliações
presenciais para a realização
das aulas a distância.
p q
avaliações presenciais como
método de aprendizagem as
questões são abertas
permitindo a análise do aluno.
O professor que utiliza a
avaliações presenciais como
método de aprendizagem cria
questões fechadas, em forma
de alternativa.
O professor usa com mais O professor que usa os
FONTE: BEVILAQUA, S.; PELEIAS, I. R. (2013) Em vez de dar o peixe, ensine a pescar: A heutagogia e a sua relação com os métodos de
aprendizagem em cursos EAD no Brasil. IV Encontro de Ensino e Pesquisa em Administraçãoe Contabilidade. Brasília, 2013. Disponível 
em: . Acesso em: 19 jun. 2018.
Em síntese, nesta seção que trata da Aprendizagem nas abordagens andragógica e heutagógica, pode-se dizer que, em distinção à 
Pedagogia: 
• a Pedagogia refere-se à aprendizagem de crianças e adolescentes; 
• a Andragogia diz respeito à aprendizagem de adultos; a Heutagogia trata da aprendizagem autônoma, independentemente de 
faixa etária.
Esquematicamente pode-se diferenciá-las da seguinte forma. De início, veja a Pedagogia:
FONTE: Litto (2009) apud FILATRO, A. Estilos de aprendizagem: andragogia. Brasilia: Enap Escola Nacional de Administração Pública, 2015b, p.15.
Agora, veja como a Andragogia é diferente:
FONTE: Litto (2009) apud FILATRO, A. Estilos de aprendizagem: andragogia. Brasilia: Enap Escola Nacional de Administração Pública, 2015b, p.16. 
Finalmente, veja as características da Heutagogia: 
FONTE: Litto (2009) apud FILATRO, A. Estilos de aprendizagem: andragogia. Brasilia: Enap Escola Nacional de Administração Pública, 2015b, p.16.
Filatro (2015) também destaca que, as contribuições das perspectivas andragógicas e heutagógicas para a modalidade de ensino a 
distância podem ocorrer 
[...] em várias instâncias, que vão desde a busca por uma perspectiva transdisciplinar na organização de conteúdo, 
passando pela superação de abordagens estanques sobre o ensino-aprendizagem e avançando até modos de 
produção tão inovadores quanto as necessidades de aprendizagem do sec XXI (FILATRO, 2015, p. 91).
Durante seus estudos você descobriu que a Educação a Distância pode ocorrer em vários espaços e com base em diferentes 
metodologias. Agora é o momento de retomar o que foi estudado. Vamos testar o conhecimento adquirido? 
Quais são algumas das modalidades de EaD? Você consegue exemplificá-las pensando no curso que está cursando? 
Agora, você sabe quais são as características da Andragogia e da Heutagogia? Como a Heutagogia e a Andragogia interagem com 
a EaD? 
Conseguiu responder a todas as questões? Se sim, parabéns! Você está tendo sucesso em seu processo de aprendizagem... Agora, se 
ainda tem dúvidas, sugerimos que releia os conteúdos estudados nesta Aula, faça pesquisas nas obras referenciadas ao final desta 
aula e interaja com seus colegas de turma e com o(a) Tutor(a) da Disciplina, a fim de sanar todas as suas dúvidas. Você não está 
sozinho(a) nesta caminhada! Conte conosco!
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RECAPITULANDO
Em nossos estudos identificamos que existem distintas modalidades learning e analisamos, com maior acuidade, duas destas 
modalidades: o Mobile learning e o Blended learning.
Descobrimos que o Blended learning pode ser considerado um programa de educação formal que integra recursos digitais em 
atividades a distância com atividades desenvolvidas em sala de aula; e que Mobile learning refere-se ao processo de aprendizagem 
que ocorre com base no uso de tecnologias de informação móveis (TIMS) e que tem como característica principal a mobilidade física 
e geográfica do aluno.
Identificamos que a Pedagogia não é uma metodologia adequada a ser aplicada na educação de adultos, tampouco atende as 
especificidades do contexto tecnológico em que vivemos. E que as metodologias andragógicas e heutagógicas podem trazer 
respostas à questão sobre como o aluno adulto aprende.
Foi possível ao longo desta aula perceber as potenciais contribuições da Heutagogia e da Andragogia ao ensino na modalidade a 
distância, e como afetam as relações professor-aluno.
Compreendendo este contexto, em estudos futuros trilharemos o caminho dos espaços digitais de ensino e aprendizagem como a 
meta de comparar recursos e tipos de experiências de aprendizagem possibilitadas por AVAs e MOOCs.
CRÉDITOS
Fluxo 02 - <http://learningspaces.org/papers/Defining_Blended_Learning_NF.pdf.>. Acesso em: 20 jun. 2018.
Figura 02 - https://ennuonline.com/site2017/wp-content/uploads/2017/09/Designing-mobile-learning-people-underestimate-the-power-
of-text-messages-1200x640.jpg
Quadro 01 - Disponível em: <https://pt.slideshare.net/JavierTexcucano/elearning-blearning-mlearning>. Acesso em: 19 jan. 2018..
Infográfico 02 - Disponível em: <https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos10/402_ArtigoAndragogia.pdf>. Acesso em 19 jun. 2018, p. 
4)
Quadro 04 - Disponível em: <http://www.anpad.org.br/admin/pdf/EnEPQ148.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2018.
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