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22
O exemplo do mercado automobilístico
O caso da gigante dos eletroeletrônicos
A influência da indústria de software
As lições do Open Source
Tendências em Open Innovation
Histórico da Inovação Aberta
Classificações dos projetos de Inovação Aberta
Sumário
32
26
34
28
38
45
49
Vantagens das iniciativas da Inovação Aberta
Abordagem Mista
Metodologias para promoção da Inovação Aberta
Ecossistema de Inovação
Programa MJV de Inovação Aberta
Conclusão
Sobre a MJV
6
7
Introdução
O processo de Inovação Aberta permite que indús-
trias e organizações promovam ideias, pesquisas, 
pensamentos e processos abertos, a fim de melho-
rar o desenvolvimento de seus produtos, prover 
melhores serviços para seus clientes, aumentar a 
eficiência e reforçar o valor agregado. 
Na prática, isso significa que, o que normalmente 
se promoveria em centros fechados de pesquisa e 
desenvolvimento, agora acontece por meio de par-
cerias, internas ou com outras empresas.
Neste e-book, você vai entender como diferentes 
mercados estão fazendo uso do processo de Open 
Innovation para o desenvolvimento de produtos e 
serviços, e de que forma a iniciativa pode ser útil no 
seu negócio.
8
9
O exemplo 
do mercado 
automobilístico
A indústria automobilística mundial vem sendo sacudida por transfor-
mações radicais, oriundas, seja através de mudanças profundas no com-
portamento do consumidor ou pelo surgimento de empresas disrupti-
vas, com modelos alternativos de transporte. 
O advento do Uber, a proposta inovadora da Tesla, de Elon Musk, e a 
criação de uma nova consciência, focada no compartilhamento, pode-
riam ter sido encarados apenas como ameaças. Ou, como acabaram se 
revelando, a chance de proporcionar uma reinvenção do setor.
E a saída, para aquilo que poderia ter se tornado a grande crise da in-
dústria automobilística, passa pela adoção da Inovação Aberta. 
A indústria automobilística está entre os melhores exemplos para 
explicar como o processo de Open Innovation pode acelerar o desen-
volvimento de projetos. Na produção de carros cada vez mais inteligen-
tes, por exemplo, são necessárias diversas questões que, muitas vezes, 
estão além do know-how de uma única empresa. 
Além dos conhecimentos automobilísticos, que são do domínio das 
montadoras, carros inteligentes demandam transmissão de dados, 
soluções avançadas de inteligência artificial, processamento de dados 
especializado, sensoriamento, desenvolvimento de hardwares específi-
cos, entre outras tecnologias. 
E ainda existe a possibilidade de parcerias com empresas de outros 
ramos, como as seguradoras, que investem em projetos para reduzir o 
custo do seguro e a ocorrência de sinistros. Todas estas novas necessi-
dades abrem campo para que o processo de Inovação Aberta agregue, 
cada vez mais, valor ao negócio. 
10
3
O caso da
gigante dos
eletroeletrônicos
Assim como aconteceu com o setor automobilístico, muitas outras in-
dústrias estão em franco processo de mudança. Os reflexos positivos 
da adoção da Inovação Aberta já podem ser sentidos por meio do 
desenvolvimento mais rápido de novos produtos e serviços, focados, 
principalmente, na experiência do usuário.
Ao perceber o tamanho do desafio, uma gigante dos eletroeletrônicos 
descobriu, na Inovação Aberta, o caminho para desbravar um novo mer-
cado. Disposta a conquistar o segmento de carros autônomos, a Sam-
sung adquiriu diversas startups de veículos sem motorista e criou um 
fundo de investimentos de US$ 300 milhões para estimular as iniciativas 
inseridas neste mercado. 
A gigante sul-coreana também se juntou à Waymo – subsidiária do 
Google que vem arrebanhando grandes contratos com empresas do 
segmento tradicional – para a utilização de uma antiga base da força 
aérea de Castle, na Califórnia, para realizar testes com carros autôno-
mos. O local é uma espécie de cidade cenográfica, com estradas de 
alta velocidade e subterrâneas, com cruzamentos ferroviários, onde os 
carros sem motoristas passam por todo tipo de dificuldades controladas 
em ambiente urbano.
11
12
13
A influência
da indústria
de software
Muito do que Henry Chesbrough aborda em seu livro “The New Impe-
rative for Creating and Profiting from Technology” pode ser analisado 
sob o ponto de vista da indústria do software, disruptiva por natureza. 
Este mercado acabou sendo o responsável por lançar as primeiras ini-
ciativas de trabalho massivamente colaborativo, distribuído e descen-
tralizado, realizado por uma multidão de pessoas ao redor do mundo 
e influenciou as mudanças culturais e legais que, mais tarde, criaram 
alguns dos alicerces mais importantes da inovação colaborativa.
 
Na década de 60, a indústria da tecnologia já conhecia os grandes 
mainframes produzidos pela IBM, mas o mercado de software ainda 
não estava estabelecido. Isso só aconteceu no início da década de 70. 
A inovação aberta tem uma relação importante com as novidades 
trazidas pela indústria de software. Richard Stallman, pesquisador e 
professor do Massachussetts Institute of Technology (MIT), é um dos 
principais nomes que mais contribuíram para a disrupção do mercado 
de software. 
Na década de 80, Stallman estava insatisfeito com a relação que man-
tinha com os fornecedores de software do MIT. Ele gostaria de alterar 
alguns produtos e não podia, já que não tinha acesso ao código-fonte. 
Além disso, existiam diversas proteções legais e de mercado que im-
pediam que ele evoluísse o produto da forma como gostaria. Stallman 
decidiu, então, subverter a lógica do mercado de software e sua luta 
acabou afetando todos os mercados.
Ainda na década de 80, Richard Stallman lançou o projeto GNU (Ge-
neral Public Licence), com o objetivo de desenvolver um novo sistema 
operacional com código aberto, baseado no UNIX, de maneira que 
qualquer pessoa pudesse evoluí-lo e transformá-lo, de forma livre. 
14
Para que este projeto tivesse o sucesso imagina-
do, ele acabou criando um novo tipo de licença, 
chamada Licença GPL, que versa sobre a liberda-
de de executar, estudar como funciona, alterar, 
comercializar e redistribuir cópias de um software, 
de maneira que não fosse necessário pedir autori-
zação para o autor original do produto, desde 
 que algumas regras básicas pré estabelecidas 
fossem seguidas.
O desenvolvimento do sistema seguiu até 1991, 
aproximadamente, quando os colaboradores de 
Stallman já tinham grande parte do sistema de-
senvolvido, mas ainda não tinham o kernel (o “co-
ração” do código). Foi aí que um aluno finlandês, 
chamado Linus Torvalds, se propôs a desenvolver 
o kernel do sistema operacional, multitarefa, 
baseado nos preceitos do GNU e protegido 
pela licença GPL. O estudante, então com 21 
anos, divulgou isso na internet, ainda primiti-
va, e conseguiu o apoio de diversas pessoas 
que se interessaram em desenvolver o kernel 
junto com ele.
Tinha início, ali, um desenvolvimento cola-
borativo, um trabalho revolucionário que foi 
finalizado alguns anos depois. Nascia, então, 
o GNU Linux, depois Linux que, em seguida, 
foi distribuído, com base no uso da licença 
GPL (General Public Licence), licença esta pos-
teriormente adotada ou customizada 
para diferentes indústrias. 
15
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As lições do 
Open Source
O grande valor trazido pela mentalidade Open Source não foi apenas 
o fato de se poder utilizar o software fora de uma relação comercial. 
O grande legado foi, na verdade, demonstrar a viabilidade da constru-
ção de um produto de maneira totalmente descentralizada, sem uma 
estrutura de comando e controle criando e imputando as regras e, 
mais do que isso, definindo o que cada um ia fazer.
As equipes, já na época, eram compostas por múltiplos profissionais 
atuantes nos projetos, espalhados geograficamente pelo mundo, mas 
unidos através da internet e pelo desejo comum de criar uma plata-
forma livre e acessível para todos. 
Usando-se dessa analogia ao modelo Open Source, a inovação aberta 
é aplicada em diferentescontextos, não só no âmbito corporativo, 
mas também político, social, artístico, entre outros, e torna, cada vez 
mais improvável para uma empresa, obter sucesso somente contando 
com seus próprios recursos para gerar todas as inovações necessárias 
para se manter relevante no mercado. 
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Tendências em
Open Innovation
Hoje, o que parecia ficção científica está a um passo de acontecer. Du-
rante a Computer Electronics Show (CES) 2018, maior feira de tecnolo-
gia do planeta, realizada todo ano em Las Vegas (EUA), a Fiat Chrysler 
Automobilis (FCA) anunciou que vai fornecer unidades de sua mini-
van Pacifica para o lançamento do serviço de táxis sem motorista da 
Waymo, que será lançado na cidade de Phoenix, nos EUA, ainda este 
ano. Depois da estreia, o serviço será estendido para outros estados 
americanos, chegando a 25 cidades onde a tecnologia já foi testada, 
entre elas Atlanta, São Francisco e Detroit.
A Waymo é a grande concorrente do Uber, no segmento de carros 
autônomos, e está mexendo bastante com a indústria. Em vez de 
lutar contra as inovações, assim como a FCA, outros grandes nomes 
do setor já anunciam alianças com a Waymo. Assim, em vez de passar 
longos anos em busca de inovações dentro da própria empresa, estas 
organizações podem adotar novas tecnologias já testadas e aprovadas. 
Foi o caso da britânica Jaguar que, em março deste ano, anunciou 
uma associação com a Waymo para desenvolver uma versão com-
pletamente autônoma do I-Pace, seu novo modelo de carro elétrico 
de luxo, destinado ao futuro serviço de táxis sem condutor. O I-PACE 
autônomo começará a ser testado na frota da Jaguar ainda este ano.
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Histórico da
Inovação Aberta
O conceito de Inovação Aberta foi proposto por Henry Chesbrough 
em 2003, em seu livro Open Innovation: The New Imperative for Cre-
ating and Profiting from Technology, publicado pela Harvard Business 
School Press. 
A necessidade de transformar o modelo de inovação, no entanto, é 
antigo. Algumas décadas atrás, as grandes empresas que desejavam 
buscar novos modelos de negócios, ou desenvolver produtos e ser-
viços disruptivos, não tinham outra alternativa, a não ser apostar na 
criação e manutenção de grandes centros de pesquisa e desenvolvi-
mentos cativos. A iniciativa despendia altos investimentos, destinados 
a criar e conceber tecnologias e produtos para serem lançados no 
mercado. 
Além do gasto dispendioso na busca por tecnologia, as empresas ain-
da enfrentavam a necessidade de contratar os melhores profissionais 
do mercado, normalmente, por salários proibitivos. Vale ressaltar que 
todo este investimento não garantiam o sucesso das iniciativas ou a 
sua aceitação por parte dos clientes. 
O próprio Chesbrough, oriundo da indústria de Inovação do Vale do 
Silício, na Califórnia (EUA), já havia testemunhado o desenvolvimento 
de produtos e serviços baseados em processos de colaboração entres 
empresas, e acabou criando o conceito de Paradigma da Inovação 
Aberta, em que as barreiras físicas da inovação deixam de existir den-
tro das empresas e estas passam a buscar, em outras organizações, 
as respostas para alavancar seus processos de inovação.
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Classificações 
dos projetos de 
Inovação Aberta
Existem 3 classificações, nas quais podem ser organizados os projetos 
de Inovação Aberta:
Inbound Open Innovation
A INBOUND OPEN INNOVATION acontece quando uma 
empresa se apropria de uma inovação criada por outras 
entidades, para que seja transformada através do seu pro-
cesso de inovação, de forma a gerar valor para si.
Nesse modelo, a empresa identifica e descreve um determinado 
desafio a ser abordado por parceiros externos. Esses parceiros 
são mapeados e convidados a participar do projeto colaborativo 
por possuir know-how complementar, posição diferenciada no mer-
cado, tecnologias já desenvolvidas totalmente adequadas ou que 
podem ser adaptadas para atingir o objetivo de projeto, modelo de 
negócios favorável, disponibilidade de recursos financeiros ou huma-
nos, instalações apropriadas (como laboratórios), insumos em geral, 
entre outros.
Outbound Open Innovation
A OUTBOUND OPEN INNOVATION acontece quando uma 
empresa desenvolve um ativo derivado do seu processo 
de inovação e o disponibiliza para parceiros externos, com 
o objetivo de desenvolvê-lo e/ou comercializá-lo.
Não raramente, principalmente em empresas que, de alguma forma, 
fomentam a geração da inovação pelos seus funcionários, desenvol-
24
vem invenções que não são absorvidas corpo-
rativamente. Em muitos casos essas invenções 
permanecem à margem de ações concretas de 
geração de resultado, e com o tempo se tornam 
obsoletas. Os impeditivos para que as invenções 
se tornem inovações eficazes são vários. Desde 
a falta de competência implantada para transfor-
mar um protótipo em um negócio rentável, 
a disparidade entre a invenção e a estratégia 
geral da empresa, restrições de custo, falta de 
canais apropriados de distribuição, inviabilidade 
de produção do produto em massa entre outros.
A Inovação Aberta tem ajudado inúmeras empre-
sas a darem vazão à essas invenções. Da mesma 
forma que a INBOUND, a OUTBOUND toma forma 
através da criação ou exploração de uma ampla 
redes de parceiros.
Coupled Open Innovation
A COUPLED OPEN INNOVATION é resulta-
do da união de duas ou mais empresas, 
com o objetivo de gerar inovação em con-
junto, de forma que o grupo possa explo-
rar individualmente o ativo resultante.
A abordagem Coupled tem sido mais utilizada em 
projetos de alto nível de complexidade de implan-
tação ou para facilitação, e até viabilização, da 
entrada das empresas associadas ao projeto em 
um novo mercado. Um exemplo é o mercado de 
alimentos funcionais nos Estados Unidos, que era 
explorado por empresas do ramo de alimentos. 
Esse mercado mudou após a sua regulamentação 
pela FDA, que determinou regras extrema-
mente rígidas para os fornecedores, deman-
dando, inclusive, a criação de laboratórios 
de pesquisa e alto controle de qualidade 
semelhante ao que é aplicado no ramo de 
medicações. Com essa regulamentação, a 
indústria de Alimentos se viu quase impedida 
de continuar nesse mercado devido ao alto 
nível de investimento. A saída encontrada 
foi se aliar à empresas farmacêuticas, que já 
possuíam o know-how necessário para esse 
tipo de produção. Dessa forma, o know-how 
e toda a cadeia de fornecimento da indústria 
de alimentos, aliada com toda a capacidade 
instalada das indústrias farmacêuticas, abri-
ram a possibilidade de exploração de 
um novo mercado regulamentado.
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Vantagens das 
iniciativas de 
Inovação Aberta
A ideia da Inovação Aberta é buscar por know-how, parcerias e ino-
vações que estão prontas em outras empresas, além de encontrar 
players com melhores posições no mercado. 
A prática da Inovação Aberta também promove a redução de custos e 
time to market, já que não há necessidade de grandes investimentos 
em centros de pesquisa e desenvolvimento, assim como a criação de 
times multidisciplinares. 
A iniciativa traz ainda oportunidades de exploração de outros seg-
mentos de mercado e de geração de novos negócios, uma vez que 
nem sempre os produtos gerados internamente são explorados pela 
empresa. Mas eles podem ser explorados, externamente, por meio da 
conexão com novos parceiros que estejam em um momento melhor.
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Abordagem mista
Algumas empresas preferem absorver o que as duas vertentes, a 
Inovação Aberta e a Fechada, podem oferecer. Na Abordagem Mista, 
é criada uma área interna de inovação, voltada principalmente para a 
transformação da cultura organizacional da empresa. 
A ideia é que a corporação esteja preparada, a partir de um novo 
mindset e de processos internos otimizados, com o firme propósito 
de aproveitar as vantagens da Inovação Aberta. 
Neste ponto, vale frisar a importância de ter uma equipe dedicada a 
criar todas as conexões, internamente, para que a Inovação Aberta 
aconteça. Este time será capaz de compreendero contexto da empre-
sa, suas necessidades, limitações, políticas, pressões, e entender quais 
são as demandas internas de inovação, como devem ser implantadas 
ou evoluídas internamente, e quais devem ser implantadas por meio 
de um processo de Inovação Aberta. 
Algumas das vantagens da Inovação Fechada são:
- Conta exclusivamente com os recursos da empresa 
para gerar inovação;
- Auxilia na mudança de cultura da empresa;
- Maior proteção dos ativos contra apropriação 
indevida;
- Gestão do processo de inovação mais simplificado.
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Algumas vantagens da Inovação Aberta são:
- Conta com recursos que não pertencem a empresa 
para gerar a inovação; 
- Foco na criação de conexões entre a empresa e entes 
externos;
 
- Possibilita a integração de conhecimento e expertise 
externa ao processo de inovação da empresa;
 
- Promove diminuição de custo de pesquisa e 
desenvolvimento.
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Metodologias 
para promoção da 
Inovação Aberta
Há diferentes metodologias que podem ser aplicadas em ações de 
Inovação Aberta. O Design Thinking pode ser adotado para maior 
compreensão do usuário. A ideia é utilizar o Design Thinking para 
criar empatia com o usuário final, entendendo suas necessidades 
e desejos, para definir a demanda e propor soluções assertivas. 
Outra abordagem importante é a Lean Start Up, que pode ser uti-
lizada para que as inovações identificadas ou desenvolvidas sejam 
testadas da forma correta, permitindo a produção do conhecimento 
necessário para que sustente as hipóteses da inovação, sem desperdí-
cios de tempo ou dinheiro.
Pensando em ligar empresas a pesquisadores, universidades, espe-
cialistas e startups como forma de produzir Inovação Aberta, uma 
proposta interessante é a promoção de Hackathons corporativos. 
As maratonas de prototipagem, muito comuns em empresas e am-
bientes como o do Vale do Silício, podem – e devem – ser aplicadas 
como forma de acelerar ações de inovação. Em geral, os Hackathons 
duram dois dias, normalmente um final de semana. Neste período, 
são oferecidos desafios, que devem ser superados por meio da utiliza-
ção de plataformas de cocriação. 
Mais do que ligar empresas a parceiros de outros segmentos, nos 
Hackathons é possível criar soluções rápidas para problemas comple-
xos e, ainda, criar um banco de ideias que podem, depois, se tornar 
projetos inovadores. 
O maior legado de um Hackathon é ampliação do olhar sobre os 
produtos, produzindo impacto na cultura organizacional das empre-
sas, ao ensinar as equipes internas a inovar mais rápido, por meio do 
desenvolvimento de protótipos.
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35
Ecossistema de Inovação
O Ecossistema de Inovação da MJV suporta os três tipos de projetos 
de Inovação Aberta, Inbound, Outbound e Couple e é composto por 4 
pilares principais:
 
 
Ambiente, Processo, Ferramentas e Rede de relacionamento
 
Ambiente:
Os projetos de Inovação em geral se beneficiam muito de ambientes 
propícios para a geração e desenvolvimento de ideias que nascem de 
ações colaborativas. Nesse sentido, a MJV criou o seu Laboratório de 
Transformação Digital com ênfase em Inovação Aberta em uma das 
mais importantes universidades do país, a UFRJ. Esse laboratório irá 
fomentar projetos de consultoria com origem em demandas reais de 
mercados e clientes, e atuará como um importante “hub” de conexão 
entre grandes corporações, PMEs, startups, unidades de ensino e 
centros de pesquisa da UFRJ, através de seus especialistas, pesquisa-
dores, professores e alunos, com foco no desenvolvimento de novos 
negócios digitais e promovendo transformação digital.
36
Processo:
A MJV possui um processo próprio para admi-
nistração do Ecossistema de Inovação e execu-
ção de projetos que tem como base a inovação 
colaborativa. Esse processo é uma extensão 
da abordagem Design Thinking e contempla 6 
etapas diferentes:
IMMERSION & ANALYSIS: Aproximação do 
contexto através do ponto de vista dos diversos 
stakeholders, tornando possível a identificação 
das reais necessidades e oportunidades de 
conexão com parceiros.
CHALLENGE DEFINITION: Após a imersão, é 
possível prontamente definir o desafio a ser 
atacado durante as ações de Inovação Aberta. 
As diretrizes de seleção de participantes, assim 
como a campanha de marketing para atração 
são alguns entregáveis dessa fase.
SCOUTING: Utilização da plataforma StartBusi-
ness Community para atrair especialistas, além 
da ativação da base de parceiros da MJV na UFRJ 
e realização de eventos e divulgação em dife-
rentes canais de comunicação. 
 
MATCHMAKING: Realização de eventos para 
identificação dos parceiros que melhor aten-
dem os objetivos de negócio da contratante. 
Apoio na seleção dos parceiros, com base nas 
informações de Assessment e mobilização da 
equipe executora.
 
INVENTION PROTOTYPING: Processo contem-
plando consultoria e gestão da equipe executo-
ra e aculturamento para executivos em diferen-
tes metodologias como: Design Thinking, Lean 
Startup, Agile.
INNOVATION ABSORPTION: Processo de im-
plantação de um projeto piloto na contratante 
para garantir a correta adequação da inovação 
aos processos internos.
Relacionamento:
A UFRJ conta com uma comunidade de 52.000 
pessoas, entre alunos, pesquisadores, técnicos, 
professores, funcionários e empreendedores, 
além de 800 laboratórios de pesquisas diversas.
A MJV possui relacionamento e acordos de 
colaboração com institutos da Universidade, 
com o apoio de articulação do parque tecno-
lógico, o que garante a ativação dessa rede 
de relacionamentos a partir de uma demanda 
específica. Em adição aos contatos com os 
institutos da UFRJ, a MJV mantém também uma 
extensa rede formada por diferentes profissio-
nais e empresas: 
- Base de dados com 4 milhões de especialistas;
- Base de dados com 6500 startups brasileiras;
- Base de dados com 2.5 milhões de executivos 
de empresas no mundo;
- 25.000 assinantes de conteúdo de inovação 
da MJV.
Expertises:
MJV aplica diversas metodologias, ferramentas 
e abordagens para a realização dos projetos 
de Inovação Aberta. Cada uma das etapas do 
processo de Inovação Aberta demanda uma 
estratégia diferente para atingir os resultados 
esperados e, por isso, esse know-how é aplica-
do de forma específica em cada uma das eta-
pas. O quadro a seguir descreve os diferentes 
momentos em que esse know-how é aplicado, 
de acordo com as etapas do processo:
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Design Thinking
Immersion & Analysis 
Entendimento
Challenge Definition 
Definição
Absorption 
Implantação
Prototyping 
Verificação
Absorption 
Implantação
Scouting 
Busca
Prototyping 
Verificação
Agile Sprints
Digital Marketing
Lean Staturp Design Sprints
StartBusiness Community
A StartBusiness Community é uma iniciativa de 
Inovação Aberta, mantida pela MJV Tecnologia e 
Inovação, voltada para conectar grandes em-
presas com especialistas, através das demandas 
concretas de serviços identificadas na fase de 
Challenge Definition, gerando negócios repre-
sentativos para esse ecossistema. 
Idea2Reality
A MJV possui dois laboratórios de prototipação 
com capacidade de uso de diferentes tecno-
logias, como: Realidade Virtual, Realidade 
Aumentada, Internet das Coisas, Analytics 
e Big Data, Chatbot, Protótipos navegáveis 
com InDesign, Prototipação de experiência, 
Protótipos de negócio usando Lean, Startup, 
Impressão 3D, Confecção de PCDs, Desenvol-
vimento de MVPs.
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39
Programa MJV de
Inovação Aberta
40
Dor: “Mapeamos novas oportunidades de negócio que 
demandam conhecimento especializado que minha 
empresa não tem!”
Solução: 
Programa de Inovação 
com Especialistas
Identificar especialistas de mercado que podem colaborar em 
uma equipe multidisciplinar, coordenada por consultores da MJV, 
para apoiar a busca pela concretização da oportunidade.
Como atrair os melhores especialistas?
Scouting (Busca): Ativação da base de contatos da MJV; realização 
da campanha de marketing e busca direta.
Como contratar os especialistas certos?
Matchmaking (Seleção): Fechamento de acordos decolaboração, 
elaboração de contratos comerciais e jurídicos.
Como montar, direcionar o trabalho de equipe?
Prototyping (Verificação): A equipe executora, composta pelos 
designers e tecnólogos da MJV e especialistas, desenvolvem 
protótipos para teste em campo.
Os melhores especialistas não 
estão na sua folha de pagamento!
41
Dor: “Gostaria de encontrar novas oportunidades de 
negócio através da inovação com empresas de indús-
trias complementares”
Solução: 
Programa de Inovação 
entre Empresas
A MJV atua na conexão entre empresas realizando desde a seleção 
de parceiros para formação dos grupos de inovação quanto apoio 
jurídico, execução de workshops e prototipação de soluções.
Como se aproximar de empresas parceiras?
Scouting (Busca): Ativação de rede de clientes e base de contatos 
de empresas de indústrias complementares; busca ativa por 
possíveis parceiros.
Como alinhar as diferentes visões?
Matchmaking (Seleção): Fechamento de acordos de colaboração, 
elaboração de contratos comerciais e jurídicos.
Como direcionar a execução do projeto?
Prototyping (Verificação): Realização de workshops, hackathons e 
apoio na prototipação rápida, através dos laboratórios Idea2Reality.
Alianças com parceiros estratégicos 
faz a diferença! 
42
Dor: “Mobilizar os funcionários em ações de inovação 
eficazes é um grande desafio de muito valor”
Solução: 
Programa de Inovação 
com Funcionários
A MJV pode apoiar empresas clientes a implantar processos custo-
mizados de intraempreendedorismo que considerem desde a atra-
tividade dos funcionários, em torno do objetivo proposto, através 
da criação de empatia.
Como motivar os funcionários?
Scouting (Busca): Busca por soluções digitais e analógicas que 
melhor se adequam à empresa, gerando maior potencial de enga-
jamento dos funcionários.
Como montar uma estratégia multiplicadora?
Matchmaking (Seleção): Identificação das soluções que se encaixam 
nas restrições de tecnologia e firmamento de acordos comerciais 
(se cabível).
Como direcionar a execução do projeto?
Prototyping (Verificação): Realização de ação piloto contemplando 
um desafio corporativo específico, que busca mobilizar um grupo 
de funcionários utilizando as ferramentas e abordagens definidas 
e avaliação dos resultados.
Todos agindo de forma criativa 
em busca do próximo blockbuster! 
43
Dor: “Entendemos o valor de nos conectarmos com 
Startups, mas ainda não temos certeza de como fazer”
Solução: 
Programa de Inovação 
com Startups - Corporate Venture
Programa voltado para definir a estratégia de negócios com 
Startups de diferentes níveis de maturidade, através da customiza-
ção dos processos e implantação da cultura de inovação no lado 
da empresa, e identificação, mentoria e aceleração de startups 
altamente escaláveis.
 
Atração de Startups com nível de maturidade adequado:
Scouting (Amplo): Campanha de mkt; criação do projeto no 
StartBusiness Community; divulgação em grupos especializados; 
realização de eventos.
Seleção das Startups com sinergia à estratégia definida:
Matchmaking (Acordos): Identificação das Startups com os requisi-
tos para participação; negociação; aceite do contrato jurídico.
Avaliar a eficácia da parceria com cada Startup:
Prototyping (Verificação): Avaliação com duração de 3 meses, para 
verificar diversas características da Startup, incluindo modelo 
de negócios, performance dos sócios e do negócio em geral.
Startups são muitas e muito mais ágeis 
do que grandes empresas!
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Dor: “Seria ótimo poder executar projetos digitais 
com a mesma velocidade das Startups”
Solução: 
Programa de Inovação 
com Startups - Spin-off Studio UFRJ
Programa voltado para fomentar a criação de equipes de colabo-
radores da UFRJ, com potencial de se transformar em uma Spin 
off, cujo objetivo é executar um projeto específico de desenvol-
vimento de solução digital, valorizando a velocidade e cultura de 
inovação.
Identificar os empreendedores certos:
Scouting (Busca): Ativação da rede de alunos na UFRJ e realiza-
ção de ações para atrair participantes de diferentes áreas de 
conhecimento.
Estabelecer os acordos financeiros e relações jurídicas:
Matchmaking (Seleção): Montagem da equipe, assinatura de 
contratos, estabelecimento de acordos financeiros e jurídicos. 
Avaliar se o produto irá produzir o resultado esperado:
Prototyping (Invenção): Etapa de validação do novo negócio com 
duração de 3 meses, para verificar se o modelo de negócios de-
senhado é replicável, sustentável e rentável.
Executando projetos digitais na velocidade 
das Startups e fora da governança da empresa!
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Conclusão 
A Inovação Aberta é capaz de promover incríveis 
transformações dentro das empresas, mesmo 
aquelas que não possuem times dedicados exclu-
sivamente ao processo de inovação.
A partir de ações de Inovação Aberta, a empresa 
ganha produtividade, já que não precisa partir do 
zero para desenvolver um produto ou projeto. 
Também usufrui do conhecimento de colaborado-
res externos, reduz custos de produção, otimiza 
processos e pode desenvolver, internamente, 
um olhar mais amplo sobre o mercado e os 
consumidores. 
É a tecnologia provando, mais uma vez, que não 
só pode ser parceira do negócio, como é capaz de 
transformá-lo, profundamente, para melhor.
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SOBRE A MJV
Durante mais de 20 anos, a MJV Technology & Innovation tem aju-
dado a influenciar a inovação e resolver os desafios de negócios 
com algumas das maiores empresas do mundo. Com escritórios 
na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina, a consultoria 
conta com uma equipe multidisciplinar, composta por mais de 700 
profissionais divididos entre designers, engenheiros, antropólogos, 
cientistas de dados, desenvolvedores, empreendedores e muito 
mais. Acreditamos no trabalho colaborativo e aplicamos o Design 
Thinking e a Metodologia Ágil como um guia para todos os projetos 
que desenvolvemos.
 
A MJV é composta por quatro pilares, estruturados em completa
sinergia:
 
INOVAÇÃO EM NEGÓCIOS: Desenvolvimento e implementação de 
soluções inovadoras para reduzir custos, aumentar lucros e gerar 
novos modelos de negócios. 
CONSULTORIA EM TECNOLOGIA: Desenvolvimento e implemen-
tação de serviços personalizados de Business Intelligence (BI), TI e 
Internet das Coisas (Internet of Things).
ESTRATÉGIA DIGITAL: Desenvolvimento e implementação de estraté-
gia corporativa e experiência do usuário de forma que o “ser digital” e 
o “pensar digital” se tornem intrínsecos ao modelo de negócio.
OUTSOURCING DE PERFIS PROFISSIONAIS: Alocação de profissionais 
de UX, UI, Marketing e TI contando com o apoio total da MJV no que diz 
respeito ao trabalho realizado e controle de qualidade.
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United States
ATLANTA
atl@mjvinnovation.com
HOUSTON
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England
LONDON
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Portugal
LISBON
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Italy
ROME
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OUR OFFICES
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RIO DE JANEIRO
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CURITIBA
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Mauricio Vianna
GLOBAL CEO, PHD
mvianna@mjvinnovation.com
Ysmar Vianna
PARTNER, PHD
yvianna@mjvinnovation.com
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