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1 2 3 12 08 16 10 18 20 22 O exemplo do mercado automobilístico O caso da gigante dos eletroeletrônicos A influência da indústria de software As lições do Open Source Tendências em Open Innovation Histórico da Inovação Aberta Classificações dos projetos de Inovação Aberta Sumário 32 26 34 28 38 45 49 Vantagens das iniciativas da Inovação Aberta Abordagem Mista Metodologias para promoção da Inovação Aberta Ecossistema de Inovação Programa MJV de Inovação Aberta Conclusão Sobre a MJV 6 7 Introdução O processo de Inovação Aberta permite que indús- trias e organizações promovam ideias, pesquisas, pensamentos e processos abertos, a fim de melho- rar o desenvolvimento de seus produtos, prover melhores serviços para seus clientes, aumentar a eficiência e reforçar o valor agregado. Na prática, isso significa que, o que normalmente se promoveria em centros fechados de pesquisa e desenvolvimento, agora acontece por meio de par- cerias, internas ou com outras empresas. Neste e-book, você vai entender como diferentes mercados estão fazendo uso do processo de Open Innovation para o desenvolvimento de produtos e serviços, e de que forma a iniciativa pode ser útil no seu negócio. 8 9 O exemplo do mercado automobilístico A indústria automobilística mundial vem sendo sacudida por transfor- mações radicais, oriundas, seja através de mudanças profundas no com- portamento do consumidor ou pelo surgimento de empresas disrupti- vas, com modelos alternativos de transporte. O advento do Uber, a proposta inovadora da Tesla, de Elon Musk, e a criação de uma nova consciência, focada no compartilhamento, pode- riam ter sido encarados apenas como ameaças. Ou, como acabaram se revelando, a chance de proporcionar uma reinvenção do setor. E a saída, para aquilo que poderia ter se tornado a grande crise da in- dústria automobilística, passa pela adoção da Inovação Aberta. A indústria automobilística está entre os melhores exemplos para explicar como o processo de Open Innovation pode acelerar o desen- volvimento de projetos. Na produção de carros cada vez mais inteligen- tes, por exemplo, são necessárias diversas questões que, muitas vezes, estão além do know-how de uma única empresa. Além dos conhecimentos automobilísticos, que são do domínio das montadoras, carros inteligentes demandam transmissão de dados, soluções avançadas de inteligência artificial, processamento de dados especializado, sensoriamento, desenvolvimento de hardwares específi- cos, entre outras tecnologias. E ainda existe a possibilidade de parcerias com empresas de outros ramos, como as seguradoras, que investem em projetos para reduzir o custo do seguro e a ocorrência de sinistros. Todas estas novas necessi- dades abrem campo para que o processo de Inovação Aberta agregue, cada vez mais, valor ao negócio. 10 3 O caso da gigante dos eletroeletrônicos Assim como aconteceu com o setor automobilístico, muitas outras in- dústrias estão em franco processo de mudança. Os reflexos positivos da adoção da Inovação Aberta já podem ser sentidos por meio do desenvolvimento mais rápido de novos produtos e serviços, focados, principalmente, na experiência do usuário. Ao perceber o tamanho do desafio, uma gigante dos eletroeletrônicos descobriu, na Inovação Aberta, o caminho para desbravar um novo mer- cado. Disposta a conquistar o segmento de carros autônomos, a Sam- sung adquiriu diversas startups de veículos sem motorista e criou um fundo de investimentos de US$ 300 milhões para estimular as iniciativas inseridas neste mercado. A gigante sul-coreana também se juntou à Waymo – subsidiária do Google que vem arrebanhando grandes contratos com empresas do segmento tradicional – para a utilização de uma antiga base da força aérea de Castle, na Califórnia, para realizar testes com carros autôno- mos. O local é uma espécie de cidade cenográfica, com estradas de alta velocidade e subterrâneas, com cruzamentos ferroviários, onde os carros sem motoristas passam por todo tipo de dificuldades controladas em ambiente urbano. 11 12 13 A influência da indústria de software Muito do que Henry Chesbrough aborda em seu livro “The New Impe- rative for Creating and Profiting from Technology” pode ser analisado sob o ponto de vista da indústria do software, disruptiva por natureza. Este mercado acabou sendo o responsável por lançar as primeiras ini- ciativas de trabalho massivamente colaborativo, distribuído e descen- tralizado, realizado por uma multidão de pessoas ao redor do mundo e influenciou as mudanças culturais e legais que, mais tarde, criaram alguns dos alicerces mais importantes da inovação colaborativa. Na década de 60, a indústria da tecnologia já conhecia os grandes mainframes produzidos pela IBM, mas o mercado de software ainda não estava estabelecido. Isso só aconteceu no início da década de 70. A inovação aberta tem uma relação importante com as novidades trazidas pela indústria de software. Richard Stallman, pesquisador e professor do Massachussetts Institute of Technology (MIT), é um dos principais nomes que mais contribuíram para a disrupção do mercado de software. Na década de 80, Stallman estava insatisfeito com a relação que man- tinha com os fornecedores de software do MIT. Ele gostaria de alterar alguns produtos e não podia, já que não tinha acesso ao código-fonte. Além disso, existiam diversas proteções legais e de mercado que im- pediam que ele evoluísse o produto da forma como gostaria. Stallman decidiu, então, subverter a lógica do mercado de software e sua luta acabou afetando todos os mercados. Ainda na década de 80, Richard Stallman lançou o projeto GNU (Ge- neral Public Licence), com o objetivo de desenvolver um novo sistema operacional com código aberto, baseado no UNIX, de maneira que qualquer pessoa pudesse evoluí-lo e transformá-lo, de forma livre. 14 Para que este projeto tivesse o sucesso imagina- do, ele acabou criando um novo tipo de licença, chamada Licença GPL, que versa sobre a liberda- de de executar, estudar como funciona, alterar, comercializar e redistribuir cópias de um software, de maneira que não fosse necessário pedir autori- zação para o autor original do produto, desde que algumas regras básicas pré estabelecidas fossem seguidas. O desenvolvimento do sistema seguiu até 1991, aproximadamente, quando os colaboradores de Stallman já tinham grande parte do sistema de- senvolvido, mas ainda não tinham o kernel (o “co- ração” do código). Foi aí que um aluno finlandês, chamado Linus Torvalds, se propôs a desenvolver o kernel do sistema operacional, multitarefa, baseado nos preceitos do GNU e protegido pela licença GPL. O estudante, então com 21 anos, divulgou isso na internet, ainda primiti- va, e conseguiu o apoio de diversas pessoas que se interessaram em desenvolver o kernel junto com ele. Tinha início, ali, um desenvolvimento cola- borativo, um trabalho revolucionário que foi finalizado alguns anos depois. Nascia, então, o GNU Linux, depois Linux que, em seguida, foi distribuído, com base no uso da licença GPL (General Public Licence), licença esta pos- teriormente adotada ou customizada para diferentes indústrias. 15 16 As lições do Open Source O grande valor trazido pela mentalidade Open Source não foi apenas o fato de se poder utilizar o software fora de uma relação comercial. O grande legado foi, na verdade, demonstrar a viabilidade da constru- ção de um produto de maneira totalmente descentralizada, sem uma estrutura de comando e controle criando e imputando as regras e, mais do que isso, definindo o que cada um ia fazer. As equipes, já na época, eram compostas por múltiplos profissionais atuantes nos projetos, espalhados geograficamente pelo mundo, mas unidos através da internet e pelo desejo comum de criar uma plata- forma livre e acessível para todos. Usando-se dessa analogia ao modelo Open Source, a inovação aberta é aplicada em diferentescontextos, não só no âmbito corporativo, mas também político, social, artístico, entre outros, e torna, cada vez mais improvável para uma empresa, obter sucesso somente contando com seus próprios recursos para gerar todas as inovações necessárias para se manter relevante no mercado. 17 18 19 Tendências em Open Innovation Hoje, o que parecia ficção científica está a um passo de acontecer. Du- rante a Computer Electronics Show (CES) 2018, maior feira de tecnolo- gia do planeta, realizada todo ano em Las Vegas (EUA), a Fiat Chrysler Automobilis (FCA) anunciou que vai fornecer unidades de sua mini- van Pacifica para o lançamento do serviço de táxis sem motorista da Waymo, que será lançado na cidade de Phoenix, nos EUA, ainda este ano. Depois da estreia, o serviço será estendido para outros estados americanos, chegando a 25 cidades onde a tecnologia já foi testada, entre elas Atlanta, São Francisco e Detroit. A Waymo é a grande concorrente do Uber, no segmento de carros autônomos, e está mexendo bastante com a indústria. Em vez de lutar contra as inovações, assim como a FCA, outros grandes nomes do setor já anunciam alianças com a Waymo. Assim, em vez de passar longos anos em busca de inovações dentro da própria empresa, estas organizações podem adotar novas tecnologias já testadas e aprovadas. Foi o caso da britânica Jaguar que, em março deste ano, anunciou uma associação com a Waymo para desenvolver uma versão com- pletamente autônoma do I-Pace, seu novo modelo de carro elétrico de luxo, destinado ao futuro serviço de táxis sem condutor. O I-PACE autônomo começará a ser testado na frota da Jaguar ainda este ano. 20 Histórico da Inovação Aberta O conceito de Inovação Aberta foi proposto por Henry Chesbrough em 2003, em seu livro Open Innovation: The New Imperative for Cre- ating and Profiting from Technology, publicado pela Harvard Business School Press. A necessidade de transformar o modelo de inovação, no entanto, é antigo. Algumas décadas atrás, as grandes empresas que desejavam buscar novos modelos de negócios, ou desenvolver produtos e ser- viços disruptivos, não tinham outra alternativa, a não ser apostar na criação e manutenção de grandes centros de pesquisa e desenvolvi- mentos cativos. A iniciativa despendia altos investimentos, destinados a criar e conceber tecnologias e produtos para serem lançados no mercado. Além do gasto dispendioso na busca por tecnologia, as empresas ain- da enfrentavam a necessidade de contratar os melhores profissionais do mercado, normalmente, por salários proibitivos. Vale ressaltar que todo este investimento não garantiam o sucesso das iniciativas ou a sua aceitação por parte dos clientes. O próprio Chesbrough, oriundo da indústria de Inovação do Vale do Silício, na Califórnia (EUA), já havia testemunhado o desenvolvimento de produtos e serviços baseados em processos de colaboração entres empresas, e acabou criando o conceito de Paradigma da Inovação Aberta, em que as barreiras físicas da inovação deixam de existir den- tro das empresas e estas passam a buscar, em outras organizações, as respostas para alavancar seus processos de inovação. 21 22 23 Classificações dos projetos de Inovação Aberta Existem 3 classificações, nas quais podem ser organizados os projetos de Inovação Aberta: Inbound Open Innovation A INBOUND OPEN INNOVATION acontece quando uma empresa se apropria de uma inovação criada por outras entidades, para que seja transformada através do seu pro- cesso de inovação, de forma a gerar valor para si. Nesse modelo, a empresa identifica e descreve um determinado desafio a ser abordado por parceiros externos. Esses parceiros são mapeados e convidados a participar do projeto colaborativo por possuir know-how complementar, posição diferenciada no mer- cado, tecnologias já desenvolvidas totalmente adequadas ou que podem ser adaptadas para atingir o objetivo de projeto, modelo de negócios favorável, disponibilidade de recursos financeiros ou huma- nos, instalações apropriadas (como laboratórios), insumos em geral, entre outros. Outbound Open Innovation A OUTBOUND OPEN INNOVATION acontece quando uma empresa desenvolve um ativo derivado do seu processo de inovação e o disponibiliza para parceiros externos, com o objetivo de desenvolvê-lo e/ou comercializá-lo. Não raramente, principalmente em empresas que, de alguma forma, fomentam a geração da inovação pelos seus funcionários, desenvol- 24 vem invenções que não são absorvidas corpo- rativamente. Em muitos casos essas invenções permanecem à margem de ações concretas de geração de resultado, e com o tempo se tornam obsoletas. Os impeditivos para que as invenções se tornem inovações eficazes são vários. Desde a falta de competência implantada para transfor- mar um protótipo em um negócio rentável, a disparidade entre a invenção e a estratégia geral da empresa, restrições de custo, falta de canais apropriados de distribuição, inviabilidade de produção do produto em massa entre outros. A Inovação Aberta tem ajudado inúmeras empre- sas a darem vazão à essas invenções. Da mesma forma que a INBOUND, a OUTBOUND toma forma através da criação ou exploração de uma ampla redes de parceiros. Coupled Open Innovation A COUPLED OPEN INNOVATION é resulta- do da união de duas ou mais empresas, com o objetivo de gerar inovação em con- junto, de forma que o grupo possa explo- rar individualmente o ativo resultante. A abordagem Coupled tem sido mais utilizada em projetos de alto nível de complexidade de implan- tação ou para facilitação, e até viabilização, da entrada das empresas associadas ao projeto em um novo mercado. Um exemplo é o mercado de alimentos funcionais nos Estados Unidos, que era explorado por empresas do ramo de alimentos. Esse mercado mudou após a sua regulamentação pela FDA, que determinou regras extrema- mente rígidas para os fornecedores, deman- dando, inclusive, a criação de laboratórios de pesquisa e alto controle de qualidade semelhante ao que é aplicado no ramo de medicações. Com essa regulamentação, a indústria de Alimentos se viu quase impedida de continuar nesse mercado devido ao alto nível de investimento. A saída encontrada foi se aliar à empresas farmacêuticas, que já possuíam o know-how necessário para esse tipo de produção. Dessa forma, o know-how e toda a cadeia de fornecimento da indústria de alimentos, aliada com toda a capacidade instalada das indústrias farmacêuticas, abri- ram a possibilidade de exploração de um novo mercado regulamentado. 25 26 27 Vantagens das iniciativas de Inovação Aberta A ideia da Inovação Aberta é buscar por know-how, parcerias e ino- vações que estão prontas em outras empresas, além de encontrar players com melhores posições no mercado. A prática da Inovação Aberta também promove a redução de custos e time to market, já que não há necessidade de grandes investimentos em centros de pesquisa e desenvolvimento, assim como a criação de times multidisciplinares. A iniciativa traz ainda oportunidades de exploração de outros seg- mentos de mercado e de geração de novos negócios, uma vez que nem sempre os produtos gerados internamente são explorados pela empresa. Mas eles podem ser explorados, externamente, por meio da conexão com novos parceiros que estejam em um momento melhor. 28 29 Abordagem mista Algumas empresas preferem absorver o que as duas vertentes, a Inovação Aberta e a Fechada, podem oferecer. Na Abordagem Mista, é criada uma área interna de inovação, voltada principalmente para a transformação da cultura organizacional da empresa. A ideia é que a corporação esteja preparada, a partir de um novo mindset e de processos internos otimizados, com o firme propósito de aproveitar as vantagens da Inovação Aberta. Neste ponto, vale frisar a importância de ter uma equipe dedicada a criar todas as conexões, internamente, para que a Inovação Aberta aconteça. Este time será capaz de compreendero contexto da empre- sa, suas necessidades, limitações, políticas, pressões, e entender quais são as demandas internas de inovação, como devem ser implantadas ou evoluídas internamente, e quais devem ser implantadas por meio de um processo de Inovação Aberta. Algumas das vantagens da Inovação Fechada são: - Conta exclusivamente com os recursos da empresa para gerar inovação; - Auxilia na mudança de cultura da empresa; - Maior proteção dos ativos contra apropriação indevida; - Gestão do processo de inovação mais simplificado. 30 Algumas vantagens da Inovação Aberta são: - Conta com recursos que não pertencem a empresa para gerar a inovação; - Foco na criação de conexões entre a empresa e entes externos; - Possibilita a integração de conhecimento e expertise externa ao processo de inovação da empresa; - Promove diminuição de custo de pesquisa e desenvolvimento. 31 32 Metodologias para promoção da Inovação Aberta Há diferentes metodologias que podem ser aplicadas em ações de Inovação Aberta. O Design Thinking pode ser adotado para maior compreensão do usuário. A ideia é utilizar o Design Thinking para criar empatia com o usuário final, entendendo suas necessidades e desejos, para definir a demanda e propor soluções assertivas. Outra abordagem importante é a Lean Start Up, que pode ser uti- lizada para que as inovações identificadas ou desenvolvidas sejam testadas da forma correta, permitindo a produção do conhecimento necessário para que sustente as hipóteses da inovação, sem desperdí- cios de tempo ou dinheiro. Pensando em ligar empresas a pesquisadores, universidades, espe- cialistas e startups como forma de produzir Inovação Aberta, uma proposta interessante é a promoção de Hackathons corporativos. As maratonas de prototipagem, muito comuns em empresas e am- bientes como o do Vale do Silício, podem – e devem – ser aplicadas como forma de acelerar ações de inovação. Em geral, os Hackathons duram dois dias, normalmente um final de semana. Neste período, são oferecidos desafios, que devem ser superados por meio da utiliza- ção de plataformas de cocriação. Mais do que ligar empresas a parceiros de outros segmentos, nos Hackathons é possível criar soluções rápidas para problemas comple- xos e, ainda, criar um banco de ideias que podem, depois, se tornar projetos inovadores. O maior legado de um Hackathon é ampliação do olhar sobre os produtos, produzindo impacto na cultura organizacional das empre- sas, ao ensinar as equipes internas a inovar mais rápido, por meio do desenvolvimento de protótipos. 33 34 35 Ecossistema de Inovação O Ecossistema de Inovação da MJV suporta os três tipos de projetos de Inovação Aberta, Inbound, Outbound e Couple e é composto por 4 pilares principais: Ambiente, Processo, Ferramentas e Rede de relacionamento Ambiente: Os projetos de Inovação em geral se beneficiam muito de ambientes propícios para a geração e desenvolvimento de ideias que nascem de ações colaborativas. Nesse sentido, a MJV criou o seu Laboratório de Transformação Digital com ênfase em Inovação Aberta em uma das mais importantes universidades do país, a UFRJ. Esse laboratório irá fomentar projetos de consultoria com origem em demandas reais de mercados e clientes, e atuará como um importante “hub” de conexão entre grandes corporações, PMEs, startups, unidades de ensino e centros de pesquisa da UFRJ, através de seus especialistas, pesquisa- dores, professores e alunos, com foco no desenvolvimento de novos negócios digitais e promovendo transformação digital. 36 Processo: A MJV possui um processo próprio para admi- nistração do Ecossistema de Inovação e execu- ção de projetos que tem como base a inovação colaborativa. Esse processo é uma extensão da abordagem Design Thinking e contempla 6 etapas diferentes: IMMERSION & ANALYSIS: Aproximação do contexto através do ponto de vista dos diversos stakeholders, tornando possível a identificação das reais necessidades e oportunidades de conexão com parceiros. CHALLENGE DEFINITION: Após a imersão, é possível prontamente definir o desafio a ser atacado durante as ações de Inovação Aberta. As diretrizes de seleção de participantes, assim como a campanha de marketing para atração são alguns entregáveis dessa fase. SCOUTING: Utilização da plataforma StartBusi- ness Community para atrair especialistas, além da ativação da base de parceiros da MJV na UFRJ e realização de eventos e divulgação em dife- rentes canais de comunicação. MATCHMAKING: Realização de eventos para identificação dos parceiros que melhor aten- dem os objetivos de negócio da contratante. Apoio na seleção dos parceiros, com base nas informações de Assessment e mobilização da equipe executora. INVENTION PROTOTYPING: Processo contem- plando consultoria e gestão da equipe executo- ra e aculturamento para executivos em diferen- tes metodologias como: Design Thinking, Lean Startup, Agile. INNOVATION ABSORPTION: Processo de im- plantação de um projeto piloto na contratante para garantir a correta adequação da inovação aos processos internos. Relacionamento: A UFRJ conta com uma comunidade de 52.000 pessoas, entre alunos, pesquisadores, técnicos, professores, funcionários e empreendedores, além de 800 laboratórios de pesquisas diversas. A MJV possui relacionamento e acordos de colaboração com institutos da Universidade, com o apoio de articulação do parque tecno- lógico, o que garante a ativação dessa rede de relacionamentos a partir de uma demanda específica. Em adição aos contatos com os institutos da UFRJ, a MJV mantém também uma extensa rede formada por diferentes profissio- nais e empresas: - Base de dados com 4 milhões de especialistas; - Base de dados com 6500 startups brasileiras; - Base de dados com 2.5 milhões de executivos de empresas no mundo; - 25.000 assinantes de conteúdo de inovação da MJV. Expertises: MJV aplica diversas metodologias, ferramentas e abordagens para a realização dos projetos de Inovação Aberta. Cada uma das etapas do processo de Inovação Aberta demanda uma estratégia diferente para atingir os resultados esperados e, por isso, esse know-how é aplica- do de forma específica em cada uma das eta- pas. O quadro a seguir descreve os diferentes momentos em que esse know-how é aplicado, de acordo com as etapas do processo: 37 Design Thinking Immersion & Analysis Entendimento Challenge Definition Definição Absorption Implantação Prototyping Verificação Absorption Implantação Scouting Busca Prototyping Verificação Agile Sprints Digital Marketing Lean Staturp Design Sprints StartBusiness Community A StartBusiness Community é uma iniciativa de Inovação Aberta, mantida pela MJV Tecnologia e Inovação, voltada para conectar grandes em- presas com especialistas, através das demandas concretas de serviços identificadas na fase de Challenge Definition, gerando negócios repre- sentativos para esse ecossistema. Idea2Reality A MJV possui dois laboratórios de prototipação com capacidade de uso de diferentes tecno- logias, como: Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Internet das Coisas, Analytics e Big Data, Chatbot, Protótipos navegáveis com InDesign, Prototipação de experiência, Protótipos de negócio usando Lean, Startup, Impressão 3D, Confecção de PCDs, Desenvol- vimento de MVPs. 38 39 Programa MJV de Inovação Aberta 40 Dor: “Mapeamos novas oportunidades de negócio que demandam conhecimento especializado que minha empresa não tem!” Solução: Programa de Inovação com Especialistas Identificar especialistas de mercado que podem colaborar em uma equipe multidisciplinar, coordenada por consultores da MJV, para apoiar a busca pela concretização da oportunidade. Como atrair os melhores especialistas? Scouting (Busca): Ativação da base de contatos da MJV; realização da campanha de marketing e busca direta. Como contratar os especialistas certos? Matchmaking (Seleção): Fechamento de acordos decolaboração, elaboração de contratos comerciais e jurídicos. Como montar, direcionar o trabalho de equipe? Prototyping (Verificação): A equipe executora, composta pelos designers e tecnólogos da MJV e especialistas, desenvolvem protótipos para teste em campo. Os melhores especialistas não estão na sua folha de pagamento! 41 Dor: “Gostaria de encontrar novas oportunidades de negócio através da inovação com empresas de indús- trias complementares” Solução: Programa de Inovação entre Empresas A MJV atua na conexão entre empresas realizando desde a seleção de parceiros para formação dos grupos de inovação quanto apoio jurídico, execução de workshops e prototipação de soluções. Como se aproximar de empresas parceiras? Scouting (Busca): Ativação de rede de clientes e base de contatos de empresas de indústrias complementares; busca ativa por possíveis parceiros. Como alinhar as diferentes visões? Matchmaking (Seleção): Fechamento de acordos de colaboração, elaboração de contratos comerciais e jurídicos. Como direcionar a execução do projeto? Prototyping (Verificação): Realização de workshops, hackathons e apoio na prototipação rápida, através dos laboratórios Idea2Reality. Alianças com parceiros estratégicos faz a diferença! 42 Dor: “Mobilizar os funcionários em ações de inovação eficazes é um grande desafio de muito valor” Solução: Programa de Inovação com Funcionários A MJV pode apoiar empresas clientes a implantar processos custo- mizados de intraempreendedorismo que considerem desde a atra- tividade dos funcionários, em torno do objetivo proposto, através da criação de empatia. Como motivar os funcionários? Scouting (Busca): Busca por soluções digitais e analógicas que melhor se adequam à empresa, gerando maior potencial de enga- jamento dos funcionários. Como montar uma estratégia multiplicadora? Matchmaking (Seleção): Identificação das soluções que se encaixam nas restrições de tecnologia e firmamento de acordos comerciais (se cabível). Como direcionar a execução do projeto? Prototyping (Verificação): Realização de ação piloto contemplando um desafio corporativo específico, que busca mobilizar um grupo de funcionários utilizando as ferramentas e abordagens definidas e avaliação dos resultados. Todos agindo de forma criativa em busca do próximo blockbuster! 43 Dor: “Entendemos o valor de nos conectarmos com Startups, mas ainda não temos certeza de como fazer” Solução: Programa de Inovação com Startups - Corporate Venture Programa voltado para definir a estratégia de negócios com Startups de diferentes níveis de maturidade, através da customiza- ção dos processos e implantação da cultura de inovação no lado da empresa, e identificação, mentoria e aceleração de startups altamente escaláveis. Atração de Startups com nível de maturidade adequado: Scouting (Amplo): Campanha de mkt; criação do projeto no StartBusiness Community; divulgação em grupos especializados; realização de eventos. Seleção das Startups com sinergia à estratégia definida: Matchmaking (Acordos): Identificação das Startups com os requisi- tos para participação; negociação; aceite do contrato jurídico. Avaliar a eficácia da parceria com cada Startup: Prototyping (Verificação): Avaliação com duração de 3 meses, para verificar diversas características da Startup, incluindo modelo de negócios, performance dos sócios e do negócio em geral. Startups são muitas e muito mais ágeis do que grandes empresas! 44 Dor: “Seria ótimo poder executar projetos digitais com a mesma velocidade das Startups” Solução: Programa de Inovação com Startups - Spin-off Studio UFRJ Programa voltado para fomentar a criação de equipes de colabo- radores da UFRJ, com potencial de se transformar em uma Spin off, cujo objetivo é executar um projeto específico de desenvol- vimento de solução digital, valorizando a velocidade e cultura de inovação. Identificar os empreendedores certos: Scouting (Busca): Ativação da rede de alunos na UFRJ e realiza- ção de ações para atrair participantes de diferentes áreas de conhecimento. Estabelecer os acordos financeiros e relações jurídicas: Matchmaking (Seleção): Montagem da equipe, assinatura de contratos, estabelecimento de acordos financeiros e jurídicos. Avaliar se o produto irá produzir o resultado esperado: Prototyping (Invenção): Etapa de validação do novo negócio com duração de 3 meses, para verificar se o modelo de negócios de- senhado é replicável, sustentável e rentável. Executando projetos digitais na velocidade das Startups e fora da governança da empresa! 45 4646 47 Conclusão A Inovação Aberta é capaz de promover incríveis transformações dentro das empresas, mesmo aquelas que não possuem times dedicados exclu- sivamente ao processo de inovação. A partir de ações de Inovação Aberta, a empresa ganha produtividade, já que não precisa partir do zero para desenvolver um produto ou projeto. Também usufrui do conhecimento de colaborado- res externos, reduz custos de produção, otimiza processos e pode desenvolver, internamente, um olhar mais amplo sobre o mercado e os consumidores. É a tecnologia provando, mais uma vez, que não só pode ser parceira do negócio, como é capaz de transformá-lo, profundamente, para melhor. 47 48 48 49 SOBRE A MJV Durante mais de 20 anos, a MJV Technology & Innovation tem aju- dado a influenciar a inovação e resolver os desafios de negócios com algumas das maiores empresas do mundo. Com escritórios na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina, a consultoria conta com uma equipe multidisciplinar, composta por mais de 700 profissionais divididos entre designers, engenheiros, antropólogos, cientistas de dados, desenvolvedores, empreendedores e muito mais. Acreditamos no trabalho colaborativo e aplicamos o Design Thinking e a Metodologia Ágil como um guia para todos os projetos que desenvolvemos. A MJV é composta por quatro pilares, estruturados em completa sinergia: INOVAÇÃO EM NEGÓCIOS: Desenvolvimento e implementação de soluções inovadoras para reduzir custos, aumentar lucros e gerar novos modelos de negócios. CONSULTORIA EM TECNOLOGIA: Desenvolvimento e implemen- tação de serviços personalizados de Business Intelligence (BI), TI e Internet das Coisas (Internet of Things). ESTRATÉGIA DIGITAL: Desenvolvimento e implementação de estraté- gia corporativa e experiência do usuário de forma que o “ser digital” e o “pensar digital” se tornem intrínsecos ao modelo de negócio. OUTSOURCING DE PERFIS PROFISSIONAIS: Alocação de profissionais de UX, UI, Marketing e TI contando com o apoio total da MJV no que diz respeito ao trabalho realizado e controle de qualidade. 50 51 United States ATLANTA atl@mjvinnovation.com HOUSTON hou@mjvinnovation.com England LONDON ldn@mjvinnovation.com Portugal LISBON lis@mjvinnovation.com Italy ROME rom@mjvinnovation.com OUR OFFICES France PARIS par@mjvinnovation.com Brazil RIO DE JANEIRO rio@mjvinnovation.com SAO PAULO spo@mjvinnovation.com SP ALPHAVILLE alp@mjvinnovation.com CURITIBA cwb@mjvinnovation.com Mauricio Vianna GLOBAL CEO, PHD mvianna@mjvinnovation.com Ysmar Vianna PARTNER, PHD yvianna@mjvinnovation.com 52 53 54 55 56