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SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 1 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S CABO FUZILEIRO NAVAL Preparatório para o Processo Seletivo aos Cursos de Especialização 2022 C-Espc-CPFN 2023 MATERIAL INTERNO EXCLUSIVO DOS ALUNOS DO PREPARATÓRIO AO PROCESSO SELETIVO. Proibida a reprodução total ou parcial. ESTAMOS JUNTOS! * De acordo com a Portaria nº 41/2022, do CpesFN. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 2 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 3 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Apresentação O presente trabalho é mais uma realização do Curso ADSUMUS que tem por finalidade levar aos candidatos do Concurso ao Curso de Especialização para Cabo Fuzileiro Naval/2022, um material compacto e completo, contendo todo o conteúdo bibliográfico estabelecido pela Portaria nº 41/2022, do CpesFN para o referido processo seletivo previsto no Edital de Convocação. Alertamos aos nosso alunos que a prova de 2022 conterá um total de 50 questões, abrangendo todo o conteúdo sugerido, portanto o candidato não deve se ater em um ou outro item do programa. Pelo exposto, consideramos de fundamental importância que candidato estude com afinco a presente Apostila e participe ativamente dos simulados que além de oferecer uma grande quantidade de questões, estará, também, preparando o candidato psicologicamente para o momento mais importante: a prova. Bons estudos e boa prova. Ailson Carlos Almeida Curso ADSUMUS LEMBREM-SE: "AQUELES QUE ALIMENTAM MUITOS DESEJOS SÃO, GERALMENTE, DOTADOS DE POUCA FORÇA DE VONTADE. AQUELES QUE TÊM FORÇA DE VONTADE NÃO SÃO DISPERSIVOS. PARA CONCENTRAR OS ESFORÇOS NUM DETERMINADO OBJETIVO FAZ-SE NECESSÁRIO RENUNCIAR A MUITAS OUTRAS COISAS." SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 4 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 5 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Portaria nº 41/2022 do CPesFN - Rio de Janeiro, RJ, em 25 de janeiro de 2022. BIBLIOGRAFIA E PROGRAMA DOS ASSUNTOS DA PROVA DE CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS C-Espc-CPFN/2022 1. LEGISLAÇÃO a) Cerimonial da Marinha (Referência “e”) (PÁG. 13 à 18) I) Propósito e Conceituação Básica (Art.1-1-1 ao 1-1-8, 1-1-18 e Art.1-1-19); II) Permissão para largar ( Art. 1-2-5); III) Embarque e Desembarque de Embarcação (Art.1-2-6); IV) Dispensa de Continência Individual (Art.1-2-7); V) Quando a Continência Individual não é Executada (Art. 1-2-8); VI) Honras de Portaló (Art.1-3-1); VII) Cerimonial à Bandeira (Art.2-2-4); VIII) Procedimentos em Veículos (Art.2-2-7); IX) Iluminação (Art. 2-2-15); X) Modo de dobrar(Art. 2-2-16); XI) Guarda da Bandeira (Art. 2-2-17); XII) Entrada e Saída de Bordo (Art. 2-2-22); XIII) Saudação Diária (Art. 2-2-23); XIV) Saudação à Passagem (Art. 2-2-24); XV) Arriamento Seguido de Hasteamento (Art. 2-2-25); XVI) Hasteamento e Arriamento sem Cerimonial (Art. 2-2-26); XVII) Proibições (Art. 2-2-27); XVIII) Direito às Honras de Portaló (Art.5-1-1); XIX) Presença a Bordo de Autoridade de Maior Precedência (Art.5-1-3); XX) Número de Boys (Art.5-1-8); XXI) Datas festivas (Art.7-1-1). XXII) Dias de Grande Gala (Art.7-1-2). XXI) Dias de Pequena Gala (Art.7-1-3). b) Estatuto dos Militares (Referência “h”) (PÁG. 19 à 33) I) Disposições Preliminares (Título I: Cap. I - Art. 1º ao Art. 9º); II) Da Hierarquia Militar e Disciplina (Título I: Cap. III - Art. 14 ao Art. 19); III) Das Obrigações Militares (Título II: Cap. I Art. 27 ao Art. 29); IV) Dos Deveres Militares (Título II: Cap. II - Art. 31 ao Art. 41); V) Da Violação das Obrigações e dos Deveres Militares (Título II: Cap. III - Art. 42 ao Art. 47); VI) Dos Direitos (Título III: Cap. I - Art. 50 ao Art. 72); e IX) Das Prerrogativas (Título III: Cap. II - Art. 73 ao Art. 79). c) Regulamento Disciplinar para a Marinha (Referência “g”) (PÁG. 34 à 43) I) Generalidades (Art. 1º ao Art. 5º); II) Das Contravenções Disciplinares (Art. 6º ao Art. 12); e III) Das Penas Disciplinares (Art. 13 ao Art. 39). d) Ordenança Geral para o Serviço da Armada (Referência “f”) (PÁG. 44 à 50) I) Disposições Gerais (Art. 2-1-1 ao 2-1-13); II) Disposições Gerais (Art. 4-1-1 ao 4-1-39); III) Deveres das Praças (Art. 4-4-1 ao 4-4-5); e IV) Guardas e Sentinelas (Art. 8-3-1 ao 8-3-10). 2. MANUAL DO FUZILEIRO NAVAL – (Referência “a”) (PÁG. 53 à 139) a) Histórico dos Fuzileiros Navais (Cap. 1) I) Antecedentes (Art. 1.1); II) Primeira Fase (Art. 1.2); III) Segunda Fase (Art. 1.3); e IV) Terceira Fase (Art. 1.4). b) Tradições Navais (Cap. 2) I) Generalidades (Art. 2.1); II) A Gente de Bordo (Art. 2.2); III) O Pessoal do Serviço (Art. 2.3); IV) O Oficial de Quarto ou de Serviço (Inciso 2.3.1); V) O Contramestre (Inciso 2.3.2); VI) O Policia (Inciso 2.3.3); VII) O Ronda/O Mensageiro (Inciso 2.3.4); VIII) A Sentinela (Inciso 2.3.5); IX) A Rotina de Bordo (Art. 2.4); X) O Sino de Bordo (Inciso 2.4.1); XI) O Apito do Marinheiro (Inciso 2.4.2); XII) Acontecimentos da Rotina Normal (Inciso 2.4.3); XIII) Procedimentos Rotineiros (Art. 2.5); XIV) Saudaçao entre militares (Inciso 2.5.1); XV) Saudar o oficial de serviço (Inciso 2.5.2); XVI) Saudar o pavilhao nacional (Inciso 2.5.3); XVII) Dar o pronto da execuçao de ordem recebida ( 2.5.4); XVIII) Uniformes a bordo (Inciso 2.5.5); XIX) Instalações de Bordo (Art. 2.6); XX) Alojamentos (Inciso 2.6.1); XXI) Ranchos (Inciso 2.6.2); XXII) Praça d’armas (Inciso 2.6.3); XXIII) Escoteria (Inciso 2.6.4); XXIV) Sala de Estado (Inciso 2.6.5); XXV) Salao de Recreio (Inciso 2.6.6); XXVI) Paiol (Inciso 2.6.7); XXVII) Baileu (Inciso 2.6.8); XXVIII)Secretaria (Inciso 2.6.9); XXIX) Corpo da Guarda (Inciso 2.6.10); XXX) As Fainas (Art. 2.7); XXXI) Os Uniformes (Art. 2.8); XXXII) Uniformes Característicos (Inciso 2.8.1); XXXIII) O Uniforme do Fuzileiro Naval (Inciso 2.8.2)); XXXIV)A Linguagem do Mar (Art. 2.9); XXXV) O navio e as posiçoes relativas a bordo (Alíneas a e b do inciso 2.9.1); e XXXVI) Expressoes do cotidiano (Alíneas a a i do inciso 2.9.2). SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 6 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S c) Hierarquia, Disciplina e Cortesia (Cap. 3) I) Hierarquia e Disciplina (Art. 3.1); II) Cortesia Militar (Art. 3.2); III) Continência (Art. 3.3); IV) Continência Individual (Art. 3.4); V) Apresentações – Tratamento entre Militares (Art. 3.5); VI) Procedimentos do Fuzileiro Naval em Diversas Situações (Art. 3.6); e VII) Correspondência entre os Diversos Postos e Graduações das Forças Armadas (Art. 3.7). d) Legislação Pertinente aos Militares da Marinha do Brasil (Cap. 4) I) Introdução (Art. 4.1); II) Leis e Regulamentos (Art. 4.2); III) Constituiçao Federal (CF) (Inciso 4.2.1); IV) Estatuto dos Militares (EM) - Lei 6.880/80 ( 4.2.2); V) Regulamento Disciplinar para a Marinha (RDM) - Decreto 88.545/83 (Inciso 4.2.3); VI) Codigo Penal Militar (CPM) - Dec 1.001/69 (4.2.4); VII) Codigo de Processo Penal Militar (CPMM) (4.2.5); VIII) Lei de Remuneraçao dos Militares (LRM) 4.2.6); IX) Plano de Carreira de Praças d Marinha (PCPM) ( 4.2.7); X) Regulamento de Promoçao de Praças da Marinha (RPPM) - Decreto 4.034/2001 (Inciso 4.2.8); XI) Cerimonial da Marinha - Decreto 4.447/2002 (4.2.9); XII) Regulamento de Uniformes da Marinha do Brasil (RUMB) (Inciso 4.2.10); XIII) Regulamento de Continencias, Honras, Sinais de Respeito monial Militar das Forças Armadas (Rcont) (Inciso 4.2.11); XIV) Ordenança Geral para o Serviço da Armada (OGSA) (Inciso 4.2.12); XV) Normas Gerais para a Organizaçao, o Preparo e o Emprego das Forças Armadas - Lei Complementar 97/99 (Inciso 4.2.13); XVI) Diretrizes para o Emprego das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem (GLO) Decreto 3.897/01 (Inciso 4.2.14); XVII) Conselho de Disciplina - Decreto 71.200/72 (Inciso 4.2.15); e XVIII) Lei do Serviço Militar - Lei 4.375/64 (Inciso 4.2.16). e) Educação Moral e Cívica (Cap. 5) I) A Família (Art. 5.1); II) A Pátria e o Patriotismo (Art. 5.2); III) O Homem do Mar (Art. 5.3); IV) Espirito de Corpo (Art. 5.5); e V) Símbolos Nacionais (Art. 5.6); e f) Direito da Guerra (Cap. 6) I) Generalidades (Art. 6.1); II) Normas Fundamentais (Art. 6.2); III) Responsabilidade pela Observancia ( Inciso 6.2.1); IV) Evitar Sofrimentos Inuteis ( Inciso 6.2.2); V) Limitar os Danos e Destruiçoes ( Inciso 6.2.3); VI) Atacar Somente Objetivos Militares ( Inciso 6.2.4); VII) Lutar so Contra Combatentes (Inciso 6.2.5); VIII) Respeitar os Combatentes Inimigos que se Renderem ( Inciso 6.2.6); IX) Proteger os Combatentes Inimigo Feridos, Doentes ou Fora de Açao ( Inciso 6.2.7); X) Respeitar e Proteger os Civis ( Inciso 6.2.8); XI) Respeitar o Pessoal, os Veiculos e as Instalaçoes do Serviço de Saude Militar ou Civil e da Cruz Vermelha ( Inciso 6.2.9); XII) Regras de Comportamento (Art. 6.3); XIII) Em Relaçao aos Combatentes Inimigos ( Inciso 6.3.1); XIV) Com Relaçao aos Civis ( Inciso 6.3.2); XV) Outras Normas ( Inciso 6.3.3); e - 3 XVI) Sinais Convencionais (Art. 6.4). g) Organização da MB (Cap. 8) I) Introdução (Art. 8.1); II) A missão da MARINHA (Art. 8.2) II) Comando de Operações Navais (Art. 8.4); e III) Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (Art. 8.5). h) Condicionamento Físico (Cap. 11) I) Generalidades (Art. 11.1); e II) Orientações (Art. 11.2). SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.brPágina 7 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S i) Primeiros socorros (Cap. 15) I) Generalidades (Item 15.1); II) Emergencia ( Inciso 15.1.1); III) Urgencia ( Inciso 15.1.2); IV) Princípios gerais (Art. 15.2); V) Vias Aereas com Controle da Vertebral (porçao cervical) ( Inciso 15.2.1); VI) Respiraçao e Ventilaçao (Inciso 15.2.2); VII) Circulaçao com Controle da Hemorragia ( Inciso 15.2.3); VIII) Incapacidade (Avaliaçao Neurologica) ( Inciso 15.2.4); IX) Exposiçao e Exame (Inciso 15.2.5); X) Regras Básicas (Art. 15.3); XI) Parar a hemorragia ( Inciso 15.3.1); XII) Reanimação cardiopulmonar – RCP (Inciso 15.3.2); XIII) Proteção de ferimentos ( Inciso 15.3.3); XIV) Procedimentos para Casos Especiais ( Art. 15.4); XV) Queimaduras (Inciso 15.4.4); XVI) Traumatismo do Sistema Ósteo-mio-articular ( 15.4.5); XVII) Procedimentos a serem observados no transporte de Feridos ( Inciso 15.4.7); XVIII) Animais e plantas venenosas (Art. 15.5); XIX) Picadas de Cobra ( Inciso 15.5.1); XX) Plantas Venenosas ( Inciso 15.5.2); XXI) Caravelas ou Águas Vivas ( Inciso 15.5.3); XXII) Picadas de Insetos ( Inciso 15.5.4); XXIII) Picadas de Aranhas e Escorpioes ( Inciso 15.5.5); XXIV) Acidentes por agentes Físicos (Art. 15.6); XXV) Insolaçao ( Inciso 15.6.1); XXVI) Intermação ( Inciso 15.6.2); XXVII) Caibras ( Inciso 15.6.3); XXVIII) Acidentes pelo Frio ( Inciso 15.6.4); XXIX) Choque Eletrico ( Inciso 15.6.5); XXX) Envenenamento por Monoxido de Carbono ( Inciso 15.6.6); XXXI) Afogamento ( Inciso 15.6.7); XXXII) Pequenas Emergências (Art. 15.7); XXXIII) Corpos Estranhos nos Olhos ( Inciso 15.7.2); XXXIV) Corpos Estranhos nos Ouvidos, Nariz e Garganta ( Inciso 15.7.3); e XXXV) Cuidados com os Pes ( Inciso 15.7.4). j) Navegação Terrestre (Cap. 16) I) Generalidades (Art. 16.1); II) Cartas (Art. 16.2); III) Cuidados para com as Cartas em Campanha (Art. 16.3); IV) Convenções Cartográficas (Art. 16.4); V) Representação do Relevo (Art. 16.5); VI) Escala da Carta (Art. 16.6); VII) Escala Numerica ( Inciso 16.6.1); VIII) Escala Grafica ( Inciso 16.6.2); IX) Designação de Pontos na Carta (Art. 16.7); X) Determinação das Direções (Art. 16.8); XI) Direçoes-Base ( Inciso 16.8.1); XII) Azimutes ( Inciso 16.8.2); XIII) Contra-Azimutes ( Inciso 16.8.3); XIV) Bússola (Art. 16.9); XV) Composiçao ( Inciso 16.9.1); XVI) Condiçoes para utilizaçao ( Inciso 16.9.2); XVII) Cuidados ( Inciso 16.9.3); XVIII) Medida de um azimute ( Inciso 16.9.4); XIX) Medida de um contra-azimute ( Inciso 16.9.5); XX) Marcha segundo um azimute ( Inciso 16.9.6); XXI) Orientação da Carta (Art. 16.10); XXII) Como Trabalhar com a Carta e a Bússola (Art.16.11); XXIII) Determinaçao do azimute dos elementos representados na carta ( Inciso 16.11.1); XXIV)Determinaçao do Ponto Estaçao ( Inciso 16.11.2); XXV) Orientação quando em movimento numa viatura (Art. 16.12); e XXVI)Giro do Horizonte (Art. 16.13). k) Armamento do CFN (Cap. 17) I) Definições Básicas (Art. 17.1); II) Arma ou Lançador (Inciso 17.1.1); III) Muniçao ( Inciso 17.1.2); IV) Armamento ( Inciso 17.1.3); V) Raias ( Inciso 17.1.4); VI) Cheio ( Inciso 17.1.5); VII) Calibre (Inciso 17.1.6); VIII) Velocidade Teorica de Tiro ( Inciso 17.1.7); IX) Velocidade Pratica de Tiro ( Inciso 17.1.8); X) Alcance Maximo (Inciso 17.1.9); XI) Alcance Útil ( Inciso 17.1.10); XII) Cadencia de Tiro ( Inciso 17.1.11); XIII) Ciclo de Funcionamento de uma Arma ( Inciso 17.1.12); XIV) Generalidades sobre as Armas Leves (Art. 17.2); XV) Arma leve ( Inciso 17.2.1); XVI) Classificaçao ( Inciso 17.2.2); XVII) Fuzil de Assalto 5,56mm M16A2, Mod 705 (Art. 17.3); XVIII) Caracteristicas (Inciso 17.3.1); XIX) Fuzil Automático 7,62mm M964 FAL (Art. 17.4); XX) Caracteristicas (Inciso 17.4.1); XXI) Metralhadora 5,56mm, MINIMI (Art. 17.6); XXII) Caracteristicas ( Inciso 17.6.1); XXIII) Metralhadora 7,62mm, Mod B 60-20, MAG (Art. 17.7); XXIV) Caracteristicas ( Inciso 17.7.1); XXV) Pistola 9mm, PT92-BERETTA (Art. 17.8); XXVI) Caracteristicas (Inciso 17.8.1); XXVII) Metralhadora 12,7mm (.50) HB M2 QCB BROWNING (Art. 17.10); XXVIII)Caracteristicas ( Inciso 17.10.1); XXIX) Espingarda 18,6mm (Cal.12) MOSBERG (Art. 17.11); XXX) Características ( Inciso 17.11.1); XXXI) Lança-Granadas 40mm M203 (Art. 17.12); XXXII) Caracteristicas ( Inciso 17.12.1); XXXIII) AT-4 (Art. 17.13); e XXXIV)Caracteristicas ( Inciso 17.13.1). SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 8 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S l) Medidas de Proteção (Cap. 18) I) Generalidades (Art. 18.1); II) Fortificações De Campanha (Art. 18.2); III) Limpeza dos campos de tiro ( Inciso 18.2.1); IV) Espaldões ( Inciso 18.2.2); V) Espaldoes para metralhadora (Alínea a do Inciso 18.2.2); VI) Abrigos ( Inciso 18.2.3); VII) Obstáculos ( Inciso 18.2.4); VIII) Camuflagem (Art. 18.3); IX) Processos de camuflagem ( Inciso 18.3.1); X) Exigencias fundamentais da camuflagem ( Inciso 18.3.2); XI) Destino do Material Escavado (Art. 18.4); XII) Drenagem(Art. 18.5); XIII) Revestimento (Art. 18.6); e XIV) Teto (Art. 18.7). m) Introdução às Operações Anfíbias (Cap. 19) I) Meios Empregados (Art. 19.4); SAIU II) Vida a Bordo (Art. 19.5); III) Atividades a bordo (Inciso 19.5.1); e IV) Pelotão do Navio (Inciso 19.5.2) 3. MANUAL BÁSICO DO COMBATENTE ANFÍBIO – (Referência “b”) (PÁG. 143 à 234) a) Organização (Cap. 1) I) Generalidade (Art. 1.1); II) Força de Fuzileiros da Esquadra (Art. 1.2); III) Divisão Anfíbia (DivAnf) (Art. 1.3); IV) Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais (Inciso 1.3.2); V) Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais (Inciso 1.3.3); VI) Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea (Inciso 1.3.4); VII) Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais (Inciso 1.3.5); VIII) Batalhão de Comando e Controle (Inciso 1.3.6); IX) Tropa de Reforço (TrRef) (Art. 1.4); X) Companhia de Polícia (Inciso1.4.2); XI) Companhia de Apoio ao Desembarque (Inciso 1.4.3); XII) Batalhão de Viaturas Anfíbias (Inciso 1.4.4); XIII) Batalhão Logístico de Fuzileiros Navais (Inciso 1.4.5); XIV) Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais (Inciso 1.4.6); XV) Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtlOpEspFuzNav) (Art. 1.5); e XVI) Comando da Tropa de Desembarque (CmdoTrDbq) (Art. 1.6) b) Características de uma Área de Operações (Cap. 2) I) Generalidades (Art. 2.1); II) Aspectos militares do Terreno (Art. 2.2); e III) Conceituação dos aspectos táticos (Inciso 2.2.1). c) Técnicas Individuais de Combate (Cap. 3) I) Generalidades (Art. 3.1); II) Utilização do Terreno no Combate Diurno e Noturno (Art. 3.2); III) Utilizaçao das cobertas ( Inciso 3.2.1); IV) Utilizaçao de abrigos ( Inciso 3.2.2); V) Utilizaçao do terreno para progredir ( Inciso 3.2.3); VI) Utilização do Terreno para Observar (Art. 3.3); VII) Observaçao durante o dia ( Inciso 3.3.1); VIII) Observaçao à noite ( Inciso 3.3.2); IX) Interpretaçao de indicios ( Inciso 3.3.3); X) Utilização do Terreno para Atirar (Art. 3.4); XI) Generalidades ( Inciso 3.4.1); XII) Escolha e ocupaçao de uma posiçao de tiro ( Inciso 3.4.2); XIII) Conduta do combatente ( Inciso 3.4.3); XIV) Limpeza dos campos de tiro ( Inciso 3.4.4); XV) Tiro noturno ( Inciso 3.4.5); XVI) Camuflagem (Art.3.5); XVII) Generalidades ( Inciso 3.5.1); XVIII) Exigencias fundamentais ( Inciso 3.5.2); XIX) Materiais de camuflagem ( Inciso 3.5.3); XX) Camuflagem do combatente ( Inciso 3.5.4); e XXI) Camuflagem na neve, em regioes deserticas e em areas edificadas ( Inciso 3.5.5). d) Operações Anfíbias (Cap. 4) I) Generalidades (Art. 4.1); II) Modalidades de Operações Anfíbias (Art. 4.2); III) Assalto Anfíbio (AssAnf) ( Inciso 4.2.1); IV) Incursão Anfíbia (IncAnf) ( Inciso 4.2.2); V) Demonstração Anfíbia ( Inciso 4.2.3); VI) Retirada Anfíbia ( Inciso 4.2.4); VII) Propósito das Operações Anfíbias (Art. 4.3); VIII) AssAnf ( Inciso 4.3.1); IX) IncAnf ( Inciso 4.3.2); X) Demonstraçao Anfibia ( Inciso 4.3.3); XI) Retirada Anfibia ( Inciso 4.3.4); XII) Fases das Operações Anfíbias (Art. 4.4); XIII) Planejamento ( Inciso 4.4.1); XIV) Embarque ( Inciso 4.4.2); XV) Ensaio ( Inciso 4.4.3); XVI) Travessia ( Inciso 4.4.4); XVII) Assalto ( Inciso 4.4.5); e XVIII) MNT por Superfície e por Helicópteros (Art. 4.5). X SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 9 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S e) Operações Terrestres (Cap. 5) I) Operações Ofensivas (Art. 5.2); II) Fases da Ofensiva ( Inciso 5.2.1); III) Tipos de Operações Ofensivas ( Inciso 5.2.2); IV) Formas de Manobra Tatica Ofensiva ( Inciso 5.2.3); V) Operações Ofensivas em Condições Especiais (Art. 5.4); VI) Ataque a uma Área Edificada ( Inciso 5.4.1); VII) Operações Defensivas (Art. 5.5); VIII) Classificação das Operações Defensivas ( Inciso 5.5.1); IX) Fundamentos da Defensiva ( Inciso 5.5.2); X) Organização de uma Área de Defesa ( Inciso 5.5.3); e XI) Formas de Manobra Tatica Defensiva ( Inciso 5.5.4). f) O Grupo de Combate e a Esquadra de Tiro (Cap. 6) I) Generalidades (Art. 6.1); II) Finalidade e Organização (Art. 6.2); III) Tarefas Individuais ( Inciso 6.2.1); IV) Armamento (Art. 6.3); V) Apoio de Fogo para o GC (Art. 6.4); VI) Apoio do PelFuzNav (Inciso 6.4.1); VII) Apoio da Companhia de Fuzileiros Navais (CiaFuzNav) ( Inciso 6.4.2); VIII) Apoio do Batalhao de Infantaria de Fuzileiros Navais (BtlInfFuzNav) ( Inciso 6.4.3); IX) Formações de Combate (Art. 6.9); X) Formações Básicas ( Inciso 6.9.1); XI) Sinais (Art. 6.10); XII) Apito ( Inciso 6.10.1); XIII) Sinais especiais ( Inciso 6.10.2); XIV) Gestos ( Inciso 6.10.3); XV) Combate Ofensivo ( Inciso 6.11); XVI) Fase da Preparação ( Inciso 6.11.1); XVII) Fase da Execução ( Inciso 6.11.2); XVIII) Fase da Continuação (Inciso 6.11.3); XIX) Combate Defensivo (Art. 6.12); XX) Tarefas ( Inciso 6.12.1); XXI) Definições ( Inciso 6.12.2); XXII) Tarefas do GC na Defensiva ( Inciso 6.12.3); XXIII) A ET na Defensiva ( Inciso 6.12.4); XXIV) O GC na Defensiva ( Inciso 6.12.5); XXV) Normas de Comando na Defensiva ( Inciso 6.12.6); XXVI) Plano de Defesa do GC ( Inciso 6.12.7); XXVII) Segurança do GC ( Inciso 6.12.8); XXVIII)Organização do Terreno ( Inciso 6.12.9); e XXIX) Execução da Defesa ( Inciso 6.12.10). g) Operações Sob Condições de Visibilidade Reduzida (Cap. 7) I) Generalidades (Art. 7.1); II) Propósitos das Operações Ofensivas (Art. 7.2); III) Vantagens e Desvantagens (Art. 7.3); IV) Vantagens ( Inciso 7.3.1); V) Desvantagens ( Inciso 7.3.2); VI) Tipos de Ataque Noturno (Art. 7.4); VII) Ataques iluminados ( Inciso 7.4.1); VIII) Ataques nao iluminados ( Inciso 7.4.2); IX) Ataques apoiados ( Inciso 7.4.3); X) Ataques nao apoiados ( Inciso 7.4.4); XI) Características do Ataque Noturno (Art. 7.5); h) Patrulhas (Cap. 8) I) Generalidades (Art. 8.1); II) Definição (Inciso 8.1.1); III) Classificação das patrulhas (Inciso 8.1.2); IV) Organização (Art. 8.2); V) Execução da Patrulha (Art. 8.5); VI) Formação da Patrulha (Inciso 8.5.1); VII) Técnicas de Movimento (Inciso 8.5.2); VIII) Medidas de Controle de Movimento (Inciso 8.5.3); e IX) Ações Imediatas em Contato com o Inimigo (Inciso 8.5.9). i) Marchas e Estacionamentos (Cap. 9) I) Generalidades (Art. 9.1); II) Marcha à Pé (Art. 9.2); III) Tipos de marchas a pé (Inciso 9.2.1); IV) Formações ( Inciso 9.2.2); V) Velocidade de marcha (Inciso 9.2.3); VI) Regulador de Marcha (Inciso 9.2.4); VII) Intervalos ( Inciso 9.2.5); VIII) Altos nas Marchas a pé (Inciso 9.2.6); IX) Duração das Marchas (Inciso 9.2.7); X) Disciplina de Marcha (Inciso 9.2.8); XI) O pé e sua Proteção (Inciso 9.2.9); XII) Recomendações Gerais (Inciso 9.2.10); XIII) Estacionamentos (Art. 9.4); XIV) Tipos de Estacionamento (Inciso 9.4.1); e XV) Procedimentos em um Estacionamento (Inciso 9.4.2). j) Comunicações (Cap. 15) I) Procedimento fonia (Art. 15.7); II) Alfabeto fonético naval (Inciso 15.7.1); III) Algarismos (Inciso 15.7.2); e IV) Expressões do procedimento fonia (Inciso 15.7.3); SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 10 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S -A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 4. MANUAL BÁSICO DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS NAVAIS – (Referência “c”) (PÁG. 237 à 245) a) Guerra, Conflito, Poder e Funções de Combate (Cap. 1) I) Estilo de Condução dos Conflitos (Art. 1.3); II) Considerações Iniciais (Inciso 1.3.1); III) A Guerra de Atrito (Inciso 1.3.2); e IV) A Guerra de Manobra (Inciso 1.3.3); b) Os Fuzileiros Navais (Cap. 2) I) Corpo de Fuzileiros Navais (Art. 2.1); II) Caráter Naval e Anfíbio (Art. 2.2); III) Eixos Estruturantes (Art. 2.3); IV) Operação Anfíbia (Art. 2.3.1); V) Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navas (Art. 2.3.2); VI) Guerra de Manobra (Art. 2.3.3); VII) Atividades de Fuzileiros Navais(Art. 2.14); VIII) Atividades de Combate (Inciso 2.14.1); IX) Atividades de Apoio ao Combatente (Inciso 2.14.2); e X) Atividades de ApSvCmb (Inciso 2.14.3). 5. DOUTRINA DE LIDERANÇA DA MARINHA – (Referência “d”) (PÁG. 249 à 264) a) Elementos conceituais de Liderança (Cap. 1) I) Chefia e Liderança (Art. 1.2); II) Aspectos fundamentais da Liderança (Art. 1.3); III) Aspectos filosóficos ( Inciso 1.3.1); IV) Aspectos psicológicos (Inciso 1.3.2); V) Aspectos sociológicos (Inciso 1.3.3); VI) Estilos de liderança (Art. 1.4); VII) Liderança autocrática ( Inciso 1.4.1); VIII) Liderança participativa ou democrática ( Inciso 1.4.2); IX) Liderança delegativa (Inciso 1.4.3); X) Liderança transformacional ( Inciso 1.4.4); XI) Liderança transacional (Inciso 1.4.5); XII) Liderança orientada para tarefa ( Inciso 1.4.6); XIII) Liderança orientada para relacionamento ( Inciso 1.4.7); XIV) Seleção de estilos de liderança ( Art. 1.5); XV) Fatores de liderança ( Art. 1.6); XVI) O líder ( Inciso 1.6.1); XVII) Os liderados ( Inciso 1.6.2); XVIII) A situação (Inciso 1.6.3); XIX) A comunicação (Inciso 1.6.4); XX) Atributos de um líder ( Art. 1.7); XXI) Níveis de liderança ( Art. 1.8); XXII) Liderança direta ( Inciso 1.8.1); XXIII) Liderança Organizacional ( Inciso 1.8.2); XXIV) Liderança estratégica ( ( Inciso 1.8.3); REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS a) _______. CGCFN-201. Manual do Fuzileiro Naval. 1.ed. Rio de Janeiro, 2020. b _______. CGCFN-31-10. Manual Básico do Combatente Anfíbio. 1.ed. Rio de Janeiro, 2020. c) _______. CGCFN-0-1. Manual Básico dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais. 1.rev. Rio de Janeiro, 2020. d)_______.EMA-137. Doutrina de Liderança da Marinha. 1.rev. Brasília 2013. e) _______. Portaria n° 368/MB, de 30 de novembro de 2016, do GCM. Aprova o Cerimonial da Marinha. Brasília, 2016. Última alteração 2017 f) _______. Decreto nº 95.480, de 13 de dezembro de 1987. Ordenança Geral para o Serviço da Armada (OGSA). Edição Revisada. Rio de Janeiro, 2009. g) _______. Decreto nº 88.545, de 26 de julho de 1983. Regulamento Disciplinar para a Marinha (RDM). Edição Revisada. Rio de Janeiro, 2009. h) _______. Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980. Dispõe sobre o Estatuto dos Militares. Última alteração:2012. Rio de Janeiro, RJ, em 25 de janeiro de 2022. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 11 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 1. LEGISLAÇÃO SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 12 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 13 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S CERIMONIAL DA MARINHA (Portaria nº 368/MB, de 30 de novembro de 2016 - Última alteração: 2017) Propósito e Conceituação Básica (Art.1-1-1 ao 1-1-8, Art.1-1-18 e Art.1-1-19) Art. 1-1-1 Propósito - Estabelecer os procedimentos relativos ao cerimonial naval, a serem observados pela Marinha do Brasil (MB). Art. 1-1-2 Responsabilidade pelo cumprimento - É dever de todo o militar da Marinha que estiver investido de autoridade fazer cumprir este Cerimonial e exercer fiscalização quanto ao modo pelo qual seus subordinados o cumprem. Art. 1-1-3 Não observância do Cerimonial - As prescrições deste Cerimonial somente podem ser modificadas nas seguintes circunstâncias: I - quando o Ministro da Defesa, o Comandante da Marinha (CM) ou o Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), assim o determinar; II - quando aquele a quem forem devidas honras dispensá-las em atendimento às conveniências do serviço; e III - quando, no estrangeiro, o Comandante de Força ou de navio determinar sua alteração, de acordo com os costumes locais, e desde que não haja grave prejuízo ao serviço. Art. 1-1-4 Cadeia de comando - Cadeia de comando é a sucessão de comandos vinculadosa um comando superior, por subordinação militar, em ordem imediata e direta. Art. 1-1-5 Almirante - Neste Cerimonial, a denominação Almirante refere-se ao círculo de oficiais-generais em tempo de paz, compreendendo os postos de Almirante-de-Esquadra, Vice-Almirante e Contra-Almirante, a menos que especificamente aplicado ao posto de Almirante. Art. 1-1-6 Comandante - Neste Cerimonial, a denominação Comandante significa o oficial de Marinha investido no cargo de comando. Art. 1-1-7 Não são prestadas honras - Não são prestadas honras pela Organização Militar (OM) ou por militar, nas seguintes circunstâncias: I - em faina geral, de emergência ou de evolução decorrente de manobra ou exercício; II - durante qualquer atividade cuja paralisação, mesmo que momentânea, possa afetar a segurança de pessoal ou material; e III - durante o Cerimonial à Bandeira. Art. 1-1-8 Não são prestados toques, continências e salvas - Não são prestados toques, continência de guarda e salvas: I - a qualquer autoridade, na presença de outra a quem caibam honras superiores, exceto durante transmissão de Comando; II - no período compreendido entre o arriar e o hastear da Bandeira Nacional; e III - durante funeral ou em dias de luto oficial, por motivos que não os previstos como honras fúnebres, a menos que especificamente autorizado pelos Comandantes de Distrito Naval. RESUMO DAS PROIBIÇÕES Art.1-1-7 NÃO SÃO PRESTADAS HONRAS PELA OM OU POR MILITAR; Art.1-1-8 NÃO SÃO PRESTADOS TOQUES CONTINÊNCIA DE GUARDA E SALVAS; I - Em faina geral, de emergência ou de evolução decorrente de manobra ou exercício; I – a qualquer autoridade, na presença de outra a quem caibam honras superiores, exceto durante transmissão de Comando; II - durante qualquer atividade cuja paralisação, mesmo que momentânea, possa afetar a segurança de pessoal ou material; e II – durante funeral ou em dias de luto oficial, por motivos que não os previstos como honras fúnebres, a menos que especificamente autorizado pelos ComDN; e III – durante o Cerimonial à Bandeira. III – no período compreendido entre o arriar e o hastear da Bandeira Nacional. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 14 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Art. 1-1-18 Honras de posto acima - É privativo do Presidente da República conceder, em casos excepcionais, como reconhecimento a relevantes serviços prestados à Marinha e ao País, honras de posto acima, a militares da reserva ou reformados. Art. 1-1-19 Guarda de Honra - Guarda de Honra é a tropa armada postada para prestar homenagem às autoridades militares e civis que a ela tenham direito. Para as Guardas de Honra serão cumpridas as disposições do Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial das Forças Armadas. Art. 1-2-5 Permissão para largar - O militar mais antigo a bordo de embarcação miúda ou viatura, qualquer que seja seu nível hierárquico, pede licença para largar a quem lhe tiver prestado as honras de despedida, por meio da expressão “Com licença”, recebendo em troca a resposta “Está quem manda”. Art. 1-2-6 Embarque e desembarque de embarcação - Em embarcação miúda ou viatura, o mais antigo embarca por último e desembarca em primeiro lugar, observados, na embarcação, os seguintes procedimentos: I - no caso de Almirante ou do Titular da OM a que pertença à embarcação, o patrão e a respectiva guarnição levantam-se e fazem a continência individual, seguindo idêntico procedimento as demais pessoas nela presentes; II - no caso dos demais oficiais, apenas o patrão faz a continência; e III - em circunstâncias especiais, no desembarque, o mais antigo pode determinar que mais modernos desembarquem na sua frente utilizando-se da expressão “Salta quem pode”. Art. 1-2-7 Dispensa de continência individual - A continência individual é a forma de saudação que o militar isolado, quando uniformizado, com ou sem cobertura, deve aos símbolos, à tropa formada e às autoridades, não podendo por estas ser dispensada, salvo quando um ou outro encontrar-se: I - em faina ou serviço que não possa ser interrompido; II - em postos de combate; III - praticando esportes; IV - sentado, à mesa de rancho; e V - remando ou dirigindo viatura. Art. 1-2-8 Quando a continência individual não é executada - A continência individual não é executada pelo militar que estiver: I - de sentinela, armado de fuzil ou outra arma que lhe impossibilite o movimento da mão direita; II - fazendo parte de tropa armada; III - em postos de continência ou de Parada; IV - impossibilitado de movimentar a mão direita; e V - integrando formatura comandada, exceto se: a) em honra à Bandeira Nacional; b) em honra ao Hino Nacional, quando este não for cantado; e c) quando determinado por quem o comandar. QUADRO RESUMO DE CONTINÊNCIA A continência PODE SER DISPENSADA quando um ou outros militares estiverem: A continência NÃO PODE SER EXECUTADA pelo militar que estiver: I – Em faina ou serviço que não possa ser interrompido; I – De sentinela, armado de fuzil ou outra arma que lhe impossibilite o movimento da mão direita; II – Em postos de combate; II – Fazendo parte da tropa armada; III – Praticando esportes; III – Em postos de continência ou de parada; IV – Sentado à mesa de rancho; e IV – Impossibilitado de movimentar a mão direita; e V – Remando ou dirigindo viatura; V – Integrando formatura comandada. Exceto se: a) Em honra à Bandeira Nacional; b) Em honra ao Hino Nacional, quando este não for cantado; e c) Quando determinado por quem o comandar. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 15 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Honras de Portaló (Art.1-3-1) Art. 1-3-1 Honras de portaló - São denominadas honras de portaló a continência da guarda, “boys” e toques de corneta e apito, devidas na recepção ou despedida à autoridade. Cerimonial à Bandeira (Art. 2-2-4); Art. 2-2-4 Cerimonial à Bandeira - O Cerimonial à Bandeira consiste dos seguintes procedimentos: I - às 07:55h, porocasião do hasteamento, ou cinco minutos antes do pôr do Sol, no arriamento, é içado o galhardete “Prep” na adriça de bombordo ou da esquerda e anunciado, por voz, o “Sinal para Bandeira”, sendo então dado por corneta o toque de Bandeira; II - ao sinal, formam nas proximidades do mastro, com a frente voltada para a Bandeira, a guarda e, quando determinado, as bandas de música e marcial e a tripulação, obedecendo, sempre que possível, à seguinte disposição, a partir do mastro: a) em OM de terra, uma praça guarnecendo a adriça do “Prep”; b) uma praça, sem chapéu, guarnecendo a adriça da Bandeira Nacional; c) a guarda, tendo à sua frente, se no arriamento, três sargentos; d) o oficial de serviço, ou o militar designado para conduzir o cerimonial, acompanhado do corneteiro e contramestre; e) à retaguarda do oficial de serviço, ou, se não houver espaço suficiente, ao seu lado direito ou esquerdo, este preferencialmente, a banda de música e, em seguida, a banda marcial; e f) a tripulação agrupada ou fragmentada, conforme as normas internas da OM, ocupando posição destacada a oficialidade, formada por antiguidade, tendo à frente de todos aquele que preside a cerimônia; III - decorridos três minutos do sinal para a Bandeira, é tocado por corneta o “Primeiro Sinal”, ocasião em que todo o dispositivo já deve estar formado, na posição de descansar, todos com a frente voltada para a Bandeira; IV - um minuto após, é tocado por corneta o “Segundo Sinal”, quando então o oficial de serviço comanda sentido ao dispositivo, e solicita, da autoridade que preside a cerimônia, permissão para prosseguir com o cerimonial; V - às 08:00h, ou quando do pôr do Sol, o galhardete “Prep” é arriado e anunciado, por voz, “Arriou”, sendo então tocado, por corneta, o “Terceiro Sinal”; VI - imediatamente, o oficial de serviço comanda “Em continência”, ocasião em que o corneteiro toca apresentar armas, e em seguida, “Iça” ou “Arria”, seguindo-se, só então, o ponto do toque de “Apresentar arma”; VII - nessa ocasião, simultaneamente: a) é iniciado o hasteamento ou arriamento da Bandeira Nacional; b) todos os presentes prestam a continência individual; e c) é iniciado o toque de apito pelo contramestre e a execução do Hino Nacional ou marcha batida e, na ausência de banda de música ou marcial, os correspondentes toques de corneta; VIII - o movimento de hasteamento ou arriamento da Bandeira é contínuo e regulado de modo que o seu término coincida com o término do Hino ou toque; IX - também prestam continência aqueles que se encontrarem em recintos ou conveses abertos e no passadiço; os que estiverem cobertas abaixo ou em recintos fechados, e que ouvirem os toques, assumem a posição de sentido, exceto aqueles que estiverem no rancho, que continuam, normalmente e em silêncio, fazendo suas refeições; X - a critério da autoridade que preside o cerimonial, o Hino Nacional pode ou não ser cantado; se cantado, o é por todos e, nesse caso, não é feita a continência individual; XI - ao final do Hino, ou dos toques de corneta e apito, a continência é desfeita e, se houver guarda armada, o oficial de serviço ordena ao corneteiro tocar “Ombro arma”; SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 16 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S XII - terminado o arriamento, os três sargentos, sem se descobrirem, dobram a Bandeira, cuidando para que ela não toque o piso; cabe ao mais antigo desenvergá-la daadriça, ao sargento da esquerda da formatura segurar o lais da Bandeira e ao da direita, o lado da tralha; ao final, os sargentos voltam à formatura, o mais antigo comanda meia volta e dá o pronto ao oficial de serviço por meio de continência; os militares que guarneciam o galhardete “Prep” e a Bandeira, já com chapéu, acompanham os movimentos; XIII - terminado o hasteamento, aquele que içou coloca seu chapéu e volta-se para o oficial de serviço junto com o praça que guarneceu o galhardete “Prep”, dando o pronto da faina por meio de continência; XIV - o oficial de serviço, então, dá o pronto à autoridade que preside o cerimonial, fazendo-lhe continência e dizendo em voz alta “Cerimonial encerrado”, no hasteamento, ou “Boa noite”, no arriamento; XV - a autoridade que preside volta-se para os presentes e dá “Boa noite”, sendo este cumprimento respondido pelos oficiais; e XVI - a formatura é desfeita. Art. 2-2-7 Procedimentos em veículos - Os ocupantes de veículos transitando dentro de OM, próximos ao local do hasteamento ou arriamento da Bandeira Nacional, desembarcam e, se uniformizados, prestam continência à Bandeira, mantendo-se em sentido se em trajes civis. Art. 2-2-15 Iluminação - Depois do pôr e antes do nascer do Sol a Bandeira Nacional, se hasteada, é mantida iluminada. Art. 2-2-16 Modo de dobrar - A Bandeira Nacional, no arriamento, após ser desenvergada, é dobrada da seguinte forma: I - segura pela tralha e pelo lais, é dobrada ao meio em seu sentido longitudinal, ficando para baixo a parte em que aparecem a estrela isolada Espiga e a parte do dístico “ORDEM E PROGRESSO”; II - ainda segura pela tralha e pelo lais, é, pela segunda vez, dobrada ao meio, novamente no seu sentido longitudinal, ficando voltada para cima a parte em que aparece a ponta de um dos ângulos obtusos do losango amarelo; a face em que aparece o dístico deve estar voltada para a frente da formatura; III - a seguir é dobrada no seu sentido transversal, em três partes, indo a tralha e o lais tocarem o pano, pela parte de baixo, aproximadamente na posição correspondente às extremidades do círculo azul que são opostas; permanece voltada para cima e para a frente a parte em que aparecem a estrela isolada e o dístico; IV - ao final da dobragem, a Bandeira Nacional apresenta a maior parte do dístico para cima e é passada para o braço flexionado do mais antigo, sendo essa a posição para transporte; e V - para a guarda, pode ser feita mais uma dobra no sentido longitudinal, permanecendo o campo azul voltado para cima. Art. 2-2-17 Guarda da Bandeira - Quando em tropa armada, a Bandeira Nacional é exibida de forma destacada, por uma guarda armada denominada Guarda da Bandeira, sendo conduzida pelo Porta-bandeira da seguinte forma: I - em posição de “Ombro arma”, o Porta-bandeira a conduz apoiada em seu ombro direito, inclinada, com o conto mais abaixo, mantendo, com a mão direita, o pano seguro na altura do peito e naturalmente caído ao lado recobrindo seu braço; II - desfilando em continência, o Porta-bandeira desfralda-a e posiciona-a verticalmente, colocando o conto no talabardão e, com a mão direita, cotovelo lançado para fora, auxiliada pela outra, segura a haste na altura do ombro; III - ocupa o centro da testa, ou a sua direita, se esta contar com número par de componentes; SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 17 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SUM U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S IV - não é abatida em continência; V - não é acompanhada, por mais de dois estandartes, exceto em cerimônias conjuntas com as demais Forças, quando este número pode ser maior; e VI - os estandartes são abatidos quando em continência. Art. 2-2-22 Entrada e saída de bordo - Durante o Cerimonial à Bandeira é vedada a entrada ou saída de pessoas e veículos na OM que o realiza, salvo se localizada próxima à via pública, quando a interrupção do trânsito deve ocorrer, com o mínimo de prejuízo possível ao tráfego de pessoas e veículos, entre o “Segundo Sinal” e o término do Cerimonial. Art. 2-2-23 Saudação diária - Aquele que pela primeira vez no dia chegar à OM, ou dela retirar-se pela última vez no dia, saúda a Bandeira Nacional, se hasteada, para ela voltado, assim que: I - a bordo de navio, atingir o patim superior do portaló ou a extremidade superior da prancha; e II - em OM de terra, transitando a pé, defrontar-se com o mastro onde estiver hasteada. Art. 2-2-24 Saudação à passagem - Todos saúdam a Bandeira Nacional quando diante de si passar conduzida em desfile militar, fazendo alto aquele que estiver em marcha. Art. 2-2-25 Arriamento seguido de hasteamento - No pôr do Sol, se a Bandeira tiver que permanecer içada, é cumprido o cerimonial para arriamento e, ao término, ela volta a ser hasteada. Art. 2-2-26 Hasteamento e arriamento sem cerimonial - A Bandeira Nacional é hasteada ou arriada sem cerimonial: I - em manobra de troca de mastro; II - quando tiver que ser hasteada após a hora do arriamento; e III - ao ser arriada no início do cerimonial de hasteamento, às 07:55h ou no Dia da Bandeira às 11:55h, se, por motivo previsto neste Cerimonial, já estiver içada na ocasião; e IV - ao ser arriada nas situações estabelecidas nos incisos XII do art. 2-2-11, VI do art. 2-2-13, II do art. 9-1-12 e I do art. 9-1-15. Art. 2-2-27 Proibições - É vedado: I - fazer saudação com a Bandeira Nacional, salvo em retribuição à saudação idêntica feita por outro navio ou estabelecimento; II - usar Bandeira Nacional que não se encontre em bom estado de conservação; III - usar Bandeira Nacional como reposteiro ou pano de boca, guarnição de mesa, revestimento de tribuna, cobertura de placas, retratos, painéis ou monumentos a serem inaugurados; IV - usar Bandeira Nacional para prestação de honras de caráter particular por parte de qualquer pessoa natural ou entidade coletiva; V - colocar quaisquer indicações ou emblemas sobre a Bandeira Nacional; e VI - abater a Bandeira Nacional em continência. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 18 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Direito às honras de portaló (Art. 5-1-1 ao 5-1-3) Art. 5-1-1 Direito às honras de portaló Todos os oficiais, ao entrarem ou saírem de OM da MB, têm direito às honras de portaló. Art. 5-1-3 As honras aos oficiais de marinha, quando se encontrar na OM visitada autoridade de maior precedência, restringem-se às honras de portaló; caso a autoridade de maior precedência se encontre nas proximidades do local das honras, essas limitar-se-ão às continências de guarda e "boys", não sendo dados toques. Art. 5-1-8 Na recepção e despedida das autoridades abaixo mencionadas o número de "boys" é o seguinte: I - oito "boys": Almirante, Almirante-de-Esquadra e Vice-Almirante; II - seis "boys": Contra-Almirante; III - quatro "boys": oficial superior; IV - dois "boys": demais oficiais. Art. 7-1-1 Datas festivas - São denominadas datas festivas os dias em que, pela significação de suas datas, se realizam cerimônias cívico-militares. Art. 7-1-2 Dias de grande gala - Os dias de grande gala são as datas festivas em que se comemora o aniversário da Independência (7 de setembro) e da Proclamação da República (15 de novembro). Art. 7-1-3 Dias de pequena gala - Os dias de pequena gala são as datas festivas em que se comemora o Dia da Confraternização Universal (1º de Janeiro), o Dia de Tiradentes (21 de abril), o Dia do Trabalho (1º de maio), o Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo - Data Magna da Marinha (11 de junho), o Dia da Bandeira (19 de novembro), o Dia do Marinheiro (13 de dezembro) e o Natal (25 de dezembro). SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 19 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S ESTATUTO DOS MILITARES (Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 –Edição Revisada 2009 - Última alteração: 2019) TÍTULO I - Generalidades CAPÍTULO 1- Disposições Preliminares Art. 1º - O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos membros das Forças Armadas. Art. 2° - As Forças Armadas, essenciais à execução da política de segurança nacional, são constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, e destinam-se a defender a Pátria e a garantir os poderes constituídos, a lei e a ordem. São Instituições nacionais, permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República e dentro dos limites da lei. Art. 3° - Os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação constitucional, formam uma categoria especial de servidores da Pátria e são denominadosmilitares. § 1º - Os militares encontram-se em uma das seguintes situações: a) na ativa: I - os de carreira; II - os temporários, incorporados às Forças Armadas para prestação de serviço militar, obrigatório ou voluntário, durante os prazos previstos na legislação que trata do serviço militar ou durante as prorrogações desses prazos; (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) III - os componentes da reserva das Forças Armadas quando convocados, reincluídos, designados ou mobilizados; IV - os alunos de órgão de formação de militares da ativa e da reserva; e V - em tempo de guerra, todo cidadão brasileiro mobilizado para o serviço ativo nas Forças Armadas. b) na inatividade: I - os da reserva remunerada, quando pertençam à reserva das Forças Armadas e percebam remuneração da União, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, mediante convocação ou mobilização; II - os reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores estejam dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuem a perceber remuneração da União; e III - os da reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, que estejam executando tarefa por tempo certo, segundo regulamentação para cada Força Armada. (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) § 2º - Os militares de carreira são aqueles da ativa que, no desempenho voluntário e permanente do serviço militar, tenham vitaliciedade, assegurada ou presumida, ou estabilidade adquirida nos termos da alínea “a” do inciso IV do caput do art. 50 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) § 3º Os militares temporários não adquirem estabilidade e passam a compor a reserva não remunerada das Forças Armadas após serem desligados do serviço ativo. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) Art. 4° - São considerados reserva das Forças Armadas: I - individualmente: a) os militares da reserva remunerada; e b) os demais cidadãos em condições de convocação ou de mobilização para a ativa. II - no seu conjunto: a) as Polícias Militares; e b) os Corpos de Bombeiros Militares. § 1o - A Marinha Mercante, a Aviação Civil e as empresas declaradas diretamente devotadas às finalidades precípuas das Forças Armadas, denominada atividade efeitos de mobilização e de emprego, reserva das Forças Armadas. § 2o - O pessoal componente da Marinha Mercante, da Aviação Civil e das empresas declaradas diretamente relacionadas com a segurança nacional, bem como os demais cidadãos em condições de convocação ou mobilização http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 20 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S para a ativa, só serão considerados militares quando convocados ou mobilizados para o serviço nas Forças Armadas. Art. 5° - A carreira militar é caracterizada por atividade continuada e inteiramente devotada às finalidades precípuas das Forças Armadas, denominada atividade militar. § 1o - A carreira militar é privativa do pessoal da ativa, inicia-se com o ingresso nas Forças Armadas e obedece às diversas sequências de graus hierárquicos. § 2o - São privativas de brasileiro nato as carreiras de oficial da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Art. 6° - São equivalentes as expressões “na ativa”, “da ativa”, “em serviço ativo”, “em serviço na ativa”, “em serviço”, “em atividade” ou “em atividade militar”, conferidas aos militares no desempenho de cargo, comissão, encargo, incumbência ou missão, serviço ou atividade militar ou considerada de natureza militar, nas organizações militares das Forças Armadas, bem como na Presidência da República, na Vice-Presidência da República, no Ministério da Defesa e nos demais órgãos quando previsto em lei, ou quando incorporados às Forças Armadas. (Redação dada pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001) Art. 7° - A condição jurídica dos militares é definida pelos dispositivos da Constituição que lhes sejam aplicáveis, por este Estatuto e pela Legislação, que lhes outorgam direitos e prerrogativas e lhes impõem deveres e obrigações. Art. 8o - O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber: I - aos militares da reserva remunerada e reformados; II - aos alunos de órgão de formação da reserva; III - aos membros do Magistério Militar; e IV - aos Capelães Militares. Art. 9o - Os oficiais-generais nomeados Ministros do Superior Tribunal Militar, os membros do Magistério Militar e os Capelães Militares são regidos por legislação específica. CAPÍTULO 3 Da Hierarquia Militar e da Disciplina Art. 14 - A hierarquia e a disciplina são a base institucional das Forças Armadas. A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico. § 1o - A hierarquia militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças Armadas. A ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou graduação se faz pela antiguidade no posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de autoridade. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 21 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S § 2o - Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. § 3o - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida entre militares da ativa, da reserva remunerada e reformados. Art. 15 - Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os militares da mesma categoria e têm a finalidadede desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo. Art. 16 - Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica nas Forças Armadas, bem como a correspondência entre os postos e as graduações da Marinha, do Exército e da Aeronáutica são fixados nos parágrafos seguintes e no Quadro em anexo. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 22 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S § 1o - Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Presidente da República ou do Ministro de Força Singular e confirmado em Carta Patente. § 2o - Os postos de Almirante, Marechal e Marechal-do-Ar somente serão providos em tempo de guerra. § 3o - Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pela autoridade militar competente. § 4o - Os Guardas-Marinha, os Aspirantes-a-Oficial e os alunos de órgãos específicos de formação de militares são denominados praças especiais. § 5o - Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos Corpos, Quadros, Armas, Serviços, Especialidades ou Subespecialidades são fixados, separadamente, para cada caso, na Marinha, no Exército e na Aeronáutica. § 6o - Os militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, cujos graus hierárquicos tenham denominação comum, acrescentarão aos mesmos, quando julgado necessário, a indicação do respectivo Corpo, Quadro, Arma ou Serviço e, se ainda necessário, a Força Armada a que pertencerem, conforme os regulamentos ou normas em vigor. § 7o - Sempre que o militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do posto ou graduação, deverá fazê- lo com as abreviaturas respectivas de sua situação. Art. 17 - A precedência entre militares da ativa do mesmo grau hierárquico, ou correspondente, é assegurada pela antiguidade no posto ou graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em lei. § 1o - A antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva promoção, nomeação, declaração ou incorporação, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data. § 2o - No caso do parágrafo anterior, havendo empate, a antiguidade será estabelecida: a) entre militares do mesmo Corpo, Quadro, Arma ou Serviço, pela posição nas respectivas escalas numéricas ou registros existentes em cada força; b) nos demais casos, pela antiguidade no posto ou graduação anterior; se, ainda assim, subsistir a igualdade, recorrer-se-á, sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores, à data de praça e à data de nascimento para definir a precedência, e, neste último caso, o de mais idade será considerado o mais antigo; c) na existência de mais de uma data de praça, inclusive de outra Força Singular, prevalece a antiguidade do militar que tiver maior tempo de efetivo serviço na praça anterior ou nas praças anteriores; e d) entre os alunos de um mesmo órgão de formação de militares, de acordo com o regulamento do respectivo órgão, se não estiverem especificamente enquadrados nas letras a, b e c. § 3o - Em igualdade de posto ou de graduação, os militares da ativa têm precedência sobre os da inatividade. § 4o - Em igualdade de posto ou de graduação, a precedência entre os militares de carreira na ativa e os da reserva remunerada ou não, que estejam convocados, é definida pelo tempo de efetivo serviço no posto ou graduação. Art. 18 - Em legislação especial, regular-se-á: I - a precedência entre militares e civis, em missões diplomáticas, ou em comissão no País ou no estrangeiro; e II - a precedência nas solenidades oficiais. Art. 19 - A precedência entre as praças especiais e as demais praças é assim regulada: I - os Guardas-Marinha e os Aspirantes-a-Oficial são hierarquicamente superiores às demais praças; II - os Aspirantes da Escola Naval, os Cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras e da Academia da Força Aérea e os alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, do Instituto Militar de Engenharia e das demais instituições de graduação de oficiais da Marinha e do Exército são hierarquicamente superiores aos Suboficiais e aos Subtenentes; (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) III - os alunos de Escola Preparatória de Cadetes e do Colégio Naval têm precedência sobre os Terceiros-Sargentos, aos quais são equiparados; IV - os alunos dos órgãos de formação de oficiais da reserva, quando fardados, têm precedência sobre os Cabos, aos quais são equiparados; e V - os Cabos têm precedência sobre os alunos das escolas ou dos centros de formação de sargentos, que a eles são equiparados, respeitada, no caso de militares, a antiguidade relativa. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 23 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Das Obrigações Militares (Art. 27 ao Art. 29); TÍTULO II Das Obrigações e dos Deveres Militares CAPÍTULO I Das Obrigações Militares SEÇÃO I Do Valor Militar Art. 27 – São manifestações essenciais do valor militar: I – o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever militar e pelo solene juramento de fidelidade à Pátria até com o sacrifício da própria vida; II – o civismo e o culto das tradições históricas; III – a fé na missão elevada das Forças Armadas; IV – o espírito de corpo, orgulho do militar pela organização onde serve; V – o amor à profissão das armas e o entusiasmo com que é exercida; e VI – o aprimoramento técnico-profissional. SEÇÃO II Da Ética Militar Art. 28 – O sentimento do dever, o pundonor militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes das Forças Armadas, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com a observância dos seguintes preceitos da ética militar: I – amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal; II – exercer, com autoridade, eficiência e probidade, as funções que lhe couberem em decorrência do cargo; III – respeitar a dignidade da pessoa humana; IV – cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridadescompetentes; V – ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados; VI – zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e, também, pelo dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum; VII – empregar todas as suas energias em benefício do serviço; VIII – praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espírito de cooperação; IX – ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada; X – abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza; XI – acatar as autoridades civis; XII – cumprir seus deveres de cidadão; XIII – proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular; XIV – observar as normas da boa educação; XV – garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de família modelar; XVI – conduzir-se, mesmo fora do serviço ou quando já na inatividade, de modo que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro militar; XVII – abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros; XVIII – abster-se, na inatividade, do uso das designações hierárquicas; a) em atividades político-partidárias; b) em atividades comerciais; c) em atividades industriais; d) para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; e e) no exercício de cargo ou função de natureza civil, mesmo que seja na administração pública; e XIX – zelar pelo bom nome das Forças Armadas e de cada um de seus integrantes; obedecendo e fazendo obedecer os preceitos da ética militar. Art. 29 – Ao militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 24 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S § 1o – Os integrantes da reserva, quando convocados, ficam proibidos detratar, nas organizações militares e nas repartições públicas civis, de interesse de organizações ou empresas privadas de qualquer natureza. § 2o – Os militares da ativa podem exercer, diretamente, a gestão de seusbens, desde que não infrinjam o disposto no presente artigo. § 3o – No intuito de desenvolver a prática profissional, é permitido aosoficiais titulares dos Quadros ou Serviços de Saúde e de Veterinária o exercício de atividade técnico-profissional no meio civil, desde que tal prática não prejudique o serviço e não infrinja o disposto neste artigo. Dos Deveres Militares (Art. 31 ao Art. 41); Capítulo II Dos deveres militares SEÇÃO I Conceituação Art. 31 – Os deveres militares emanam de um conjunto de vínculos racionais e morais que ligam o militar à Pátria e ao seu serviço, e compreendem, essencialmente: I – a dedicação e a fidelidade à Pátria, cuja honra, integridade e instituições devem ser defendidas mesmo com o sacrifício da própria vida; II – o culto aos Símbolos Nacionais; III – a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias; IV – a disciplina e o respeito à hierarquia; V – o rigoroso cumprimento das obrigações e das ordens; e VI – a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade. SEÇÃO II Do Compromisso Militar Art. 32 – Todo cidadão, após ingressar em uma das Forças Armadas mediante incorporação, matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres militares e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los. Art. 33 – O compromisso do incorporado, do matriculado e do nomeado, a que se refere o artigo anterior, terá caráter solene e será sempre prestado sob a forma de juramento à Bandeira na presença de tropa ou guarnição formada, conforme os dizeres estabelecidos nos regulamentos específicos das Forças Armadas, e tão logo o militar tenha adquirido um grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante das Forças Armadas. § 1º – O compromisso de Guarda-Marinha ou Aspirante-a-Oficial é prestado nos estabelecimentos de formação, obedecendo o cerimonial ao fixado nos respectivos regulamentos. § 2º – O compromisso como oficial, quando houver, será regulado em cada Força Armada. SEÇÃO III Do Comando e da Subordinação Art. 34 – Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o militar é investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma organização militar. O comando é vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o militar se define e se caracteriza como chefe. Parágrafo único – Aplica-se à direção e à chefia de organização militar, no que couber, o estabelecido para comando. Art. 35 – A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada das Forças Armadas. Art. 36 – O oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício de funções de comando, de chefia e de direção. Art. 37 – Os graduados auxiliam e complementam as atividades dos oficiais, quer no adestramento e no emprego de meios, quer na instrução e na administração. Parágrafo único – No exercício das atividades mencionadas neste artigo e no comando de elementos subordinados, os suboficiais, os subtenentes e os sargentos deverão impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e técnica, incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e ininterrupta das ordens, das regras do serviço e das normas operativas pelas praças que lhes estiverem diretamente subordinadas e a manutenção da coesão e do moral das mesmas praças em todas as circunstâncias. Art. 38 – Os Cabos, Taifeiros-Mores, Soldados-de-Primeira-Classe, Taifeiros-de-Primeira-Classe, Marinheiros, Soldados, Soldados-de-Segunda-Classe e Taifeiros-de-Segunda-Classe são, essencialmente, elementos de execução. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 25 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C OS - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Art. 39 – Os Marinheiros-Recrutas, Recrutas, Soldados-Recrutas e Soldados-de-Segunda-Classe constituem os elementos incorporados às Forças Armadas para a prestação do serviço militar inicial. Art. 40 – Às praças especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos regulamentos que lhes são pertinentes, exigindo-se-lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-profissional. Parágrafo único – Às praças especiais também se assegura a prestação do serviço militar inicial. Art. 41 – Cabe ao militar a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar. Da Violação das Obrigações e dos Deveres Militares (Art. 42 ao Art. 45); SEÇÃO I – Capítulo III - Conceituação Art. 42 – A violação das obrigações ou dos deveres militares constituirá crime, contravenção ou transgressão disciplinar, conforme dispuser a legislação ou regulamentação específica. § 1º – A violação dos preceitos da ética militar será tão mais grave quanto mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer. § 2º – No concurso de crime militar e de contravenção ou transgressão disciplinar, quando forem da mesma natureza, será aplicada somente a pena relativa ao crime. Art. 43 – A inobservância dos deveres especificados nas leis e regulamentos, ou a falta de exação no cumprimento dos mesmos, acarreta para o militar responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal, consoante a legislação específica. Parágrafo único – A apuração da responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal poderá concluir pela incompatibilidade do militar com o cargo, ou pela incapacidade para o exercício das funções militares a ele inerentes. Art. 44 – O militar que, por sua atuação, se tornar incompatível com o cargo, ou demonstrar incapacidade no exercício de funções militares a ele inerentes, será afastado do cargo. § 1º – São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou o impedimento do exercício da função: a) o Presidente da República; b) os titulares das respectivas pastas militares e o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas; e c) os comandantes, os chefes e os diretores, na conformidade da legislação ou regulamentação específica de cada Força Armada. § 2º – O militar afastado do cargo, nas condições mencionadas neste artigo, ficará privado do exercício de qualquer função militar até a solução do processo ou das providências legais cabíveis. Art. 45 – São proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos de superiores quanto as de caráter reivindicatório ou político. SEÇÃO II – Capítulo III Dos Crimes Militares (Art, 46) Art. 46 – O Código Penal Militar relaciona e classifica os crimes militares, em tempo de paz e em tempo de guerra, e dispõe sobre a aplicação aos militares das penas correspondentes aos crimes por eles cometidos. SEÇÃO III – Capítulo III Das Contravenções ou Transgressões Disciplinares (Art. 47) Art. 47 – Os regulamentos disciplinares das Forças Armadas especificarão e classificarão as contravenções ou transgressões disciplinares e estabelecerão as normas relativas à amplitude e aplicação das penas disciplinares, à classificação do comportamento militar e à interposição de recursos contra as penas disciplinares. § 1o – As penas disciplinares de impedimento, detenção ou prisão não podem ultrapassar 30 (trinta) dias. § 2o – À praça especial aplicam-se, também, as disposições disciplinares previstas no regulamento do estabelecimento de ensino onde estiver matriculada. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 26 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Dos Direitos e Prerrogativas dos Militares (Art. 50 ao Art. 72) CAPÍTULO I Dos Direitos - SEÇÃO I Enumeração Art. 50 - São direitos dos militares: I - a garantia da patente em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes, quando oficial, nos termos da Constituição; I-A. - a proteção social, nos termos do art. 50-A desta Lei; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) II - o provento calculado com base no soldo integral do posto ou da graduação que possuía por ocasião da transferência para a inatividade remunerada: (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) a) por contar mais de 35 (trinta e cinco) anos de serviço; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) b) por atingir a idade-limite de permanência em atividade no posto ou na graduação; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) c) por estar enquadrado em uma das hipóteses previstas nos incisos VIII ou IX do caput do art. 98 desta Lei; ou (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) d) por ter sido incluído em quota compulsória unicamente em razão do disposto na alínea “c” do inciso III do caput do art. 101 desta Lei; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) III - o provento calculado com base em tantas quotas de soldo do posto ou da graduação quantos forem os anos de serviço, até o limite de 35 (trinta e cinco) anos, quando tiver sido abrangido pela quota compulsória, ressalvado o disposto na alínea “d” do inciso II do caput deste artigo; (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) IV - nas condições ou nas limitações impostas por legislação e regulamentação específicas, os seguintes: (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) a) a estabilidade, somente se praça de carreira com 10 (dez) anos ou mais de tempo de efetivo serviço; (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) b) o uso das designações hierárquicas; c) a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação; d) a percepção de remuneração; e) a assistência médico-hospitalar para si e seus dependentes, assim entendida como o conjunto de atividades relacionadas com a prevenção, conservação ou recuperação da saúde, abrangendo serviços profissionais médicos, farmacêuticos e odontológicos, bem como o fornecimento, a aplicação de meios e os cuidados e demais atos médicos e paramédicos necessários; f) o funeral para si e seus dependentes, constituindo-se no conjunto de medidas tomadas pelo Estado, quando solicitado, desde o óbito até o sepultamento condigno; g) a alimentação, assim entendida como as refeições fornecidas aos militares em atividade; h) o fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes, roupa branca e roupa de cama, fornecido ao militar na ativa de graduação inferior a Terceiro-Sargento e, em casos especiais, a outros militares; i) a moradia para o militar em atividade, compreendendo; 1) alojamento em organização militar, quando aquartelado ou embarcado; e 2) habitação para si e seus dependentes: em imóvel sob a responsabilidade da União, de acordo com a disponibilidade existente; j)(Revogada pela Medida Provisória nº 2.215-10, de 31.8.2001) l) a constituição de pensão militar;m) a promoção; n) a transferência a pedido para a reserva remunerada; o) as férias, os afastamentos temporários do serviço e as licenças; p) a demissão e o licenciamento voluntários; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2215-10.htm#art41 SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 27 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S q) o porte de arma quando oficial em serviço ativo ou em inatividade, salvo caso de inatividade por alienação mental ou condenação por crimes contra a segurança do Estado ou por atividades que desaconselhem aquele porte; r) o porte de arma, pelas praças, com as restrições impostas pela respectiva Força Armada; e s) outros direitos previstos em leis específicas. § 1o - (Revogada pela Medida Provisória nº 2.215-10, de 31.8.2001) a) o oficial que contar mais de 30 (trinta) anos de serviço, após o ingresso na inatividade, terá seus proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto imediato, se em sua Força existir, em tempo de paz, posto superior ao seu, mesmo que de outro Corpo, Quadro, Arma ou Serviço; se ocupante do último posto da hierarquia militar de sua Força, em tempo de paz, o oficial terá os proventos calculados tomando-se por base o soldo de seu próprio posto, acrescido de percentual fixado em legislação específica; b) os subtenentes e suboficiais, quando transferidos para a inatividade, terão os proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto de segundo-tenente, desde que contém mais de 30 (trinta) anos de serviço; e c) as demais praças que contém mais de 30 (trinta) anos de serviço, ao serem transferidas para a inatividade, terão os proventos calculados sobre o soldo correspondente à graduação imediatamente superior. § 2º São considerados dependentes do militar, desde que assim declarados por ele na organização militar competente: (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) I - o cônjuge ou o companheiro com quem viva em união estável, na constância do vínculo; (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) II - o filho ou o enteado: (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) a) menor de 21 (vinte e um) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) b) inválido; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) III - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) IV - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) V - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) VI - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) VII - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) VIII - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) § 3º Podem, ainda, ser considerados dependentes do militar, desde que não recebam rendimentos e sejam declarados por ele na organização militar competente: (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) a) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) b) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) d) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) e) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) f) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) g) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) h) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) i) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) j) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) I - o filho ou o enteado estudante menor de 24 (vinte e quatro) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) II - o pai e a mãe; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) III - o tutelado ou o curatelado inválido ou menor de 18 (dezoito) anos de idade que viva sob a sua guarda por decisão judicial. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) § 4º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2215-10.htm#art41 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 28 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S § 5º Após o falecimento do militar, manterão os direitos previstos nas alíneas “e”, “f” e “s” do inciso IV do caput deste artigo, enquanto conservarem os requisitos de dependência, mediante participação nos custos e no pagamento das contribuições devidas, conforme estabelecidos em regulamento: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) I - o viúvo, enquanto não contrair matrimônio ou constituir união estável; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) II - o filho ou o enteado menor de 21 (vinte e um) anos de idade ou inválido; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) III - o filho ou o enteado estudante menor de 24 (vinte e quatro) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) IV - os dependentes a que se refere o § 3º deste artigo, por ocasião do óbito do militar. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) Art. 50-A. O Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas é o conjunto integrado de direitos, serviços e ações, permanentes e interativas, de remuneração, pensão, saúde e assistência, nos termos desta Lei e das regulamentações específicas. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) Art. 51 - O militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou disciplinar de superior hierárquico poderá recorrer ou interpor pedido de reconsideração, queixa ou representação, segundo regulamentação específica de cada Força Armada. § 1o - O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverá: a) em 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da comunicação oficial, quando o ato que decorra de inclusão em quota compulsória ou de composição de Quadro de Acesso; e b) em 45 (quarenta e cinco) dias, nas demais hipóteses. (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) § 2o - O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem ser feitos coletivamente. § 3º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) Art. 52 - Os militares são alistáveis, como eleitores, desde que oficiais, guardas-marinha ou aspirantes-a-oficial, suboficiais ou subtenentes, sargentos ou alunos das escolas militares de nível superior para formação de oficiais. Parágrafo único - Os militares alistáveis são elegíveis, atendidas as seguintes condições: a) se contar menos de 5 (cinco) anos de serviço, será, ao se candidatar a cargo eletivo, excluído do serviço ativo mediante demissão ou licenciamento ex officio; e b) se em atividade, com 5 (cinco) ou mais anos de serviço, será, ao se candidatar a cargo eletivo, afastado, temporariamente, do serviço ativo e agregado, considerado em licença para tratar de interesse particular. Se eleito, será, no ato da diplomação, transferido para a reserva remunerada, percebendo a remuneração a que fizer jus em função do seu tempo de serviço. SEÇÃO II - Da Remuneração Art. 53. A remuneração dos militares será estabelecida em legislação específica, comum às Forças Armadas. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.215-10, de 31.8.2001) I - na ativa; (Redação dada pela Lei nº 8.237, de 1991) a) soldo, gratificações e indenizações regulares; (Redação dada pela Lei nº 8.237, de 1991) II - na inatividade: (Redação dada pela Lei nº 8.237, de 1991) a) proventos, constituídos de soldo os quotas de soldo e gratificações incorporáveis; (Redação dada pela Lei nº 8.237, de 1991) b) adicionais. (Redação dada pela Lei nº 8.237, de 1991) Art. 53-A. A remuneração dos militares ativos e inativos é encargo financeiro do Tesouro Nacional. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) Art. 54 - O soldo é irredutível e não está sujeito a penhora, sequestro ou arresto, exceto nos casos previstos em lei. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2215-10.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8237.htm#art53 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8237.htm#art53 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8237.htm#art53 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8237.htm#art53 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8237.htm#art53 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 29 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A DSU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Art. 55 - O valor do soldo é igual para o militar da ativa, da reserva remunerada ou reformado, de um mesmo grau hierárquico, ressalvado o disposto no item II do caput do art 50. Art. 56. Por ocasião de sua passagem para a inatividade, o militar terá direito a tantas quotas de soldo quantos forem os anos de serviço computáveis para a inatividade, até o máximo de 35 (trinta e cinco) anos, ressalvado o disposto nas alíneas “b”, “c” e “d” do inciso II do caput do art. 50 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) Parágrafo único. (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) Art. 57 - Nos termos do § 9o, do artigo 93 da Constituição, a proibição de acumular proventos de inatividade não se aplica a militares da reserva remunerada e aos reformados quanto ao exercício de mandato eletivo, quanto ao de função de magistério ou de cargo em comissão ou quanto ao contrato para prestação de serviços técnicos ou especializados. Art. 58 - Os proventos de inatividade serão revistos sempre que, por motivo de alteração do poder aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimentos dos militares em serviço ativo. Parágrafo único - Ressalvados os casos previstos em lei, os proventos da inatividade não poderão exceder a remuneração percebida pelo militar da ativa no posto ou graduação correspondente aos dos seus proventos. SEÇÃO III - Da Promoção Art. 59 - O acesso da hierarquia militar, fundamentado principalmente no valor moral e profissional, é seletivo, gradual e sucessivo e será feito mediante promoções, de conformidade com a legislação e regulamentação de promoções de oficiais e de praças, de modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado de carreira para os militares. Parágrafo único - O planejamento da carreira dos oficiais e das praças é atribuição de cada um dos Ministérios das Forças Singulares. Art. 60 - As promoções serão efetuadas pelos critérios de antiguidade, merecimento ou escolha, ou, ainda, por bravura e post mortem. § 1o - Em casos extraordinários e independentes de vagas, poderá haver promoção em ressarcimento de preterição. § 2o - A promoção de militar feita em ressarcimento de preterição será efetuada segundo os critérios de antiguidade ou merecimento, recebendo ele o número que lhe competir na escala hierárquica, como se houvesse sido promovido, na época devida, pelo critério em que hora é feita sua promoção. Art. 61 - A fim de manter a renovação, o equilíbrio e a regularidade de acesso nos diferentes Corpos, Quadros, Armas ou Serviços, haverá anual e obrigatoriamente um número fixado de vagas à promoção, nas proporções abaixo indicadas: I - Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exército e Tenentes-Brigadeiros - 1/4 (um quarto) dos respectivos Corpos ou Quadros; II - Vice-Almirantes, Generais-de-Divisão e Majores-Brigadeiros - 1/4 (um quarto) dos respectivos Corpos ou Quadros; III - Contra-Almirantes, Generais-de-Brigada e Brigadeiros - 1/4 (um quarto) dos respectivos Corpos ou Quadros; IV - Capitães-de-Mar-e-Guerra e Coronéis - no mínimo 1/8 (um oitavo) dos respectivos Corpos, Quadros, Armas ou Serviços; V - Capitães-de-Fragata e Tenentes-Coronéis - no mínimo 1/15 (um quinze avos) dos respectivos Corpos, Quadros, Armas ou Serviços; VI - Capitães-de-Corveta e Majores - no mínimo 1/20 (um vinte avos) dos respectivos Corpos, Quadros, Armas ou Serviços; e http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 30 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S VII - Oficiais dos 3 (três) últimos postos dos Quadros de que trata a alínea b, do inciso I do artigo 98, 1/4 para o último posto, no mínimo 1/10 para o penúltimo posto, e no mínimo 1/15 para o antepenúltimo posto, dos respectivos Quadros, exceto quando o último e o penúltimo postos forem Capitão-Tenente ou Capitão e 1o Tenente, caso em que as proporções serão no mínimo 1/10 e 1/20 respectivamente. (Redação dada pela Lei no 7.666, de 1988) § 1o - O número de vagas para promoção obrigatória em cada ano-base para os postos relativos aos itens IV, V, VI e VII deste artigo será fixado, para cada Força, em decretos separados, até o dia 15 (quinze) de janeiro do ano seguinte. § 2o - As frações que resultarem da aplicação das proporções estabelecidas neste artigo serão adicionadas, cumulativamente, aos cálculos correspondentes dos anos seguintes, até completar-se pelo menos 1 (um) inteiro que, então, será computado para obtenção de uma vaga para promoção obrigatória. § 3o - As vagas serão consideradas abertas: a) na data da assinatura do ato que promover, passar para a inatividade, transferir de Corpo ou Quadro, demitir ou agregar o militar; b) na data fixada na Lei de Promoções de Oficiais da Ativa das Forças Armadas ou seus regulamentos, em casos neles indicados; e c) na data oficial do óbito do militar. Art. 62 - Não haverá promoção de militar por ocasião de sua transferência para a reserva remunerada ou reforma. SEÇÃO IV Das Férias e de Outros Afastamentos Temporários do Serviço AFASTAMENTO É REMUNERADO? TEMPO DE SERVIÇO EXIGIDO CONTA COMO TEMPO SERVIÇO 1. FÉRIAS: 30 DIAS; SIM QUALQUER TEMPO SIM 2. NÚPCIAS : 8 DIAS; SIM QUALQUER TEMPO SIM 3 . LUTO : 8 DIAS SIM QUALQUER TEMPO SIM 4. INSTALAÇÃO : ATÉ 10 DIAS SIM QUALQUER TEMPO SIM 5. TRANSITO : ATÉ 30 DIAS SIM QUALQUER TEMPO SIM 6. LTSP : ATÉ 2 ANOS SIM QUALQUER TEMPO SIM 7. LTSPF : ATÉ 2 ANOS SIM QUALQUER TEMPO SIM 8. LESM : 6 MESES SIM 10 ANOS SIM 9. LTIP: ATÉ 2 ANOS NÃO 10 ANOS NÃO 10 . LAC : ATÉ 3 ANOS NÃO 10 ANOS NÃO Art. 63 - Férias são afastamentos totais do serviço, anual e obrigatoriamente concedidos aos militares para descanso, a partir do último mês do ano a que se referem e durante todo o ano seguinte: § 1o - O Poder Executivo fixará a duração das férias, inclusive para os militares servindo em localidades especiais. § 2o - Compete aos Comandantes Militares regulamentar a concessão de férias. § 3o - A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de saúde, nem por punição anterior decorrente de contravenção ou transgressão disciplinar, ou pelo estado de guerra, ou para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o direito àquela licença. (Redação dada pela Medida Provisória no 2.215- 10, de 31 de agosto de 2001) § 4o - Somenteem casos de interesse da segurança nacional, de manutenção da ordem, de extrema necessidade do serviço, de transferência para a inatividade, ou para cumprimento de punição decorrente de contravenção ou de transgressão disciplinar de natureza grave e em caso de baixa a hospital, os militares terão interrompido ou deixarão de gozar na época prevista o período de férias a que tiverem direito, registrando-se o fato em seus assentamentos. § 5o (Revogado pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001) SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 31 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Art. 64 - Os militares têm direito ainda aos seguintes períodos de afastamento total do serviço, obedecidas as disposições legais e regulamentares, por motivo de: I - núpcias: 8 (oito) dias; II - luto: 8 (oito) dias; III - instalação: até 10 (dez) dias; e IV - trânsito: até 30 (trinta) dias. Art. 65 - As férias e os afastamentos mencionados no artigo anterior são concedidos com a remuneração prevista na legislação específica e computados como tempo de efetivo serviço para todos os efeitos legais. Art. 66 - As férias, instalação e trânsito dos militares que se encontram a serviço no estrangeiro devem ter regulamentação idêntica para as três Forças Armadas. SEÇÃO V - Das Licenças Art. 67 - Licença é a autorização para afastamento total do serviço, em caráter temporário, concedida ao militar, obedecidas às disposições legais e regulamentares. § 1o - A licença pode ser: a) (Revogada pela Medida Provisória no 2.215-10) b) para tratar de interesse particular; c) para tratamento de saúde de pessoa da família; d) para tratamento de saúde própria; e e) para acompanhar cônjuge ou companheiro; (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) f) para maternidade, paternidade ou adoção. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) § 2o - A remuneração do militar licenciado será regulada em legislação específica. § 3o - A concessão da licença é regulada pelo Comandante da Força. (Redação dada pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001) Art. 68 (Revogado Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001) § 1o A licença especial tem a duração de 6 (seis) meses, a ser gozada de uma só vez; quando solicitado pelo interessado e julgado conveniente pela autoridade competente, poderá ser parcelada em 2 (dois) ou 3 (três) meses. § 2o O período de licença especial não interrompe a contagem de tempo de efetivo serviço. § 3o Os períodos de licença especial não gozados pelo militar são computados em dobro para fins exclusivos de contagem de tempo para a passagem à inatividade e, nesta situação, para todos os efeitos legais. § 4o A licença especial não é prejudicada pelo gozo anterior de qualquer licença para tratamento de saúde e para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o direito àquelas licenças. § 5o Uma vez concedida a licença especial, o militar será exonerado do cargo ou dispensado do exercício das funções que exercer e ficará à disposição do órgão de pessoal da respectiva Força Armada, adido à Organização Militar onde servir. Art. 69. Licença para tratar de interesse particular é a autorização para o afastamento total do serviço, concedida ao militar, com mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço, que a requeira com aquela finalidade. Parágrafo único. A licença de que trata este artigo será sempre concedida com prejuízo da remuneração e da contagem de tempo de efetivo serviço, exceto, quanto a este último, para fins de indicação para a quota compulsória. Art. 69-A. Licença para acompanhar cônjuge ou companheiro (a) é a autorização para o afastamento total do serviço, concedida a militar com mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço que a requeira para acompanhar cônjuge ou companheiro (a) que, sendo servidor público da União ou militar das Forças Armadas, for, de ofício, exercer atividade em órgão público federal situado em outro ponto do território nacional ou no exterior, diverso da localização da organização militar do requerente. (Incluído pela Lei no 11.447, de 2007) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 32 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S § 1o A licença será concedida sempre com prejuízo da remuneração e da contagem de tempo de efetivo serviço, exceto, quanto a este último, para fins de indicação para a quota compulsória. (Incluído pela Lei no 11.447, de 2007). § 2o O prazo limite para a licença será de 36 (trinta e seis) meses, podendo ser concedido de forma contínua ou fracionada. (Incluído pela Lei no 11.447, de 2007) § 3o Para a concessão da licença para acompanhar companheiro(a), há necessidade de que seja reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, de acordo com a legislação específica. (Incluído pela Lei no 11.447, de 2007) § 4o Não será concedida a licença de que trata este artigo quando o militar acompanhante puder ser passado à disposição ou à situação de adido ou ser classificado/lotado em organização militar das Forças Armadas para o desempenho de funções compatíveis com o seu nível hierárquico. (Incluído pela Lei no 11.447, de 2007) § 5o A passagem à disposição ou à situação de adido ou a classificação/ lotação em organização militar, de que trata o § 4o deste artigo, será efetivada sem ônus para a União e sempre com a aquiescência das Forças Armadas envolvidas. (Incluído pela Lei no 11.447, de 2007) Art. 70. As licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nas condições estabelecidas neste artigo. § 1o - A interrupção da licença especial, da licença para tratar de interesse particular e da licença para acompanhar cônjuge ou companheiro(a) poderá ocorrer: (Redação dada pela Lei no 11.447, de 2007) a) em caso de mobilização e estado de guerra; b) em caso de decretação de estado de emergência ou de estado de sítio; c)para cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade individual; d) para cumprimento de punição disciplinar, conforme regulamentação de cada Força. (Redação dada pela Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001) e) em caso de denúncia ou de pronúncia em processo criminal ou indiciação em inquérito militar, a juízo da autoridade que efetivou a denúncia, a pronúncia ou a indiciação. § 2o - A interrupção da licença para tratar de interesse particular e da licença para acompanhar cônjuge ou companheiro(a) será definitiva quando o militar for reformado ou transferido, de ofício, para a reserva remunerada. (Redação dada pela Lei nº 11.447, de 2007) § 3o - A interrupção da licença para tratamento de saúde de pessoa da família, para cumprimento de pena disciplinar que importe em restrição da liberdade individual, será regulada em cada Força. SEÇÃO VI - Da Pensão Militar Art. 71 - A pensão militar destina-se a amparar os beneficiários do militar falecido ou extraviado e será paga conforme o disposto em legislação específica. § 1o - Para fins de aplicação da legislação específica, será considerado como posto ou graduação do militar o correspondente ao soldo sobre o qual forem calculadas as suas contribuições. § 2o - Todos os militares são contribuintes obrigatórios da pensão militar correspondente ao seu posto ou graduação, com as exceções previstas em legislação específica. § 2º-A. As pensões militares são custeadas com recursos provenientes da contribuição dos militares das Forças Armadas, de seus pensionistas e do Tesouro Nacional. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) § 3o - Todo militar é obrigado a fazer sua declaração de beneficiários que, salvo prova em contrário, prevalecerá para a habilitação dos mesmos à pensão militar. Art. 72 - A pensão militar defere-se nas prioridades e condições estabelecidas em legislação específica. TÍTULO III CAPÍTULO II - Das Prerrogativas - SEÇÃO I- Constituição e Enumeração Art. 73 - As prerrogativas dos militares são constituídas pelas honras, dignidades e distinções devidas aos graus hierárquicos e cargos. Parágrafo único - São prerrogativas dos militares: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11447.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13954.htm#art2 SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 33 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S a) uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas militares das Forças Armadas, correspondentes ao posto ou graduação, Corpo, Quadro, Arma, Serviço ou Cargo; b) honras, tratamento e sinais de respeito que lhes sejam assegurados em leis e regulamentos; c) cumprimento de pena de prisão ou detenção somente em organização militar da respectiva Força cujo comandante, chefe ou diretor tenha precedência hierárquica sobre o preso ou, na impossibilidade de cumprir esta disposição, em organização militar de outra Força cujo comandante, chefe ou diretor tenha a necessária precedência; e d) julgamento em foro especial nos crimes militares. Art. 74 - Somente em caso de flagrante delito o militar poderá ser preso por autoridade policial, ficando esta obrigada a entregá-lo imediatamente à autoridade militar mais próxima, só podendo retê-lo na delegacia ou posto policial durante o tempo necessário à lavratura do flagrante. § 1o - Cabe à autoridade militar competente a iniciativa de responsabilizar a autoridade policial pelo não cumprimento do disposto neste artigo e ainda que maltratar ou consentir que seja maltratado qualquer preso militar ou não lhe der tratamento devido ao seu posto ou graduação. § 2o - Se durante o processo e julgamento no foro civil houver perigo de vida para qualquer preso militar, a autoridade militar competente, mediante requisição da autoridade judiciária, mandará guardar os pretórios ou tribunais por força federal. Art. 75 - Os militares da ativa, no exercício de funções militares, são dispensados do serviço na instituição do Júri e do serviço na Justiça Eleitoral. SEÇÃO II - Do Uso dos Uniformes Art. 76 - Os uniformes das Forças Armadas, com seus distintivos, insígnias e emblemas, são privativos dos militares e simbolizam a autoridade militar, com as prerrogativas que lhe são inerentes. Parágrafo único - Constituem crimes previstos na legislação específica o desrespeito aos uniformes, distintivos, insígnias e emblemas militares, bem como seu uso por quem a eles não tiver direito. Art. 77 - O uso dos uniformes com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem como os modelos, descrição, composição, peças acessórias e outras disposições, são os estabelecidos na regulamentação específica de cada Força Armada. § 1o - É proibido ao militar o uso dos uniformes: a) em manifestação de caráter político-partidária; b) em atividade não-militar no estrangeiro, salvo quando expressamente determinado ou autorizado; e c) na inatividade, salvo para comparecer a solenidades militares, a cerimônias cívicas comemorativas de datas nacionais ou a atos sociais solenes de caráter particular, desde que autorizado. § 2o - O oficial na inatividade, quando no cargo de Ministro de Estado da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, poderá usar os mesmos uniformes dos militares na ativa. § 3o - Os militares na inatividade cuja conduta possa ser considerada como ofensiva à dignidade da classe poderão ser definitivamente proibidos de usar uniformes por decisão do Ministro da respectiva Força Singular. Art. 78 - O militar fardado tem as obrigações correspondentes ao uniforme que use e aos distintivos, emblemas ou às insígnias que ostente. Art. 79 - É vedado às Forças Auxiliares e a qualquer elemento civil ou organizações civis usar uniformes ou ostentar distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados nas Forças Armadas. Parágrafo único - São responsáveis pela infração das disposições deste artigo, além dos indivíduos que as tenham cometido, os comandantes das Forças Auxiliares, diretores ou chefes de repartições, organizações de qualquer natureza, firmas ou empregadores, empresas, institutos ou departamentos que tenham adotado ou consentido sejam usados uniformes ou ostentado distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados nas Forças Armadas. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 34 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - AD SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S REGULAMENTO DISCIPLINAR PARA A MARINHA (Decreto nº 88.545, de 26 de julho de 1983) Generalidades (Art. 1º ao Art. 5º); CAPÍTULO I Do Propósito Art. 1º O RDM tem por propósito a especificação e a classificação das contravenções disciplinares e o estabelecimento das normas relativas à amplitude e à aplicação das penas disciplinares, à classificação do comportamento militar e à interposição de recursos contra as penas disciplinares. Da Disciplina e da Hierarquia Militar. CAPÍTULO II Da Disciplina e Hierarquia Militar Art. 2º Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. Parágrafo único – A disciplina militar manifesta-se basicamente pela: a) Correção de atitudes b) Utilização total das energias em prol do serviço; c) Cooperação espontânea em benefício da disciplina coletiva e da eficiência da instituição; e d) Obediência pronta às ordens do superior. Art. 3º Hierarquia Militar é a ordenação da autoridade em níveis diferentes, dentro da estrutura militar. A ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou graduação, se faz pela antigüidade no posto ou na graduação. Parágrafo único – O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à seqüência de autoridade. Art. 4º - A boa educação militar não prescinde da cortesia. É dever de todos, em serviço ou não, tratarem-se mutuamente com urbanidade, e aos subordinados com atenção e justiça. CAPÍTULO III Da Esfera de Açao Disciplinar Art. 5º - As prescrições do RDM aplicam-se aos militares da Marinha da ativa, da reserva remunerada e aos reformados. Das contravenções disciplinares (Art. 6º ao Art. 12º); e CAPÍTULO I Definição e Especificação Art. 6º - Contravenção Disciplinar é toda ação ou omissão contrária às obrigações ou aos deveres militares estatuídos nas leis, nos regulamentos, nas normas e nas disposições em vigor que fundamentam o Organização Militar, desde de que não incidindo no que é capitulado pelo Código Penal Militar como crime. Art. 7º - São contravenções disciplinares: 1. dirigir-se ou referir-se a superior de modo desrespeitoso; 2. censurar atos de superior; 3. responder de maneira desatenciosa ao superior; 4. dirigir-se ao superior para tratar de assunto de serviço ou de caráter particular em inobservância à via hierárquica; 5. deixar o subalterno, quer uniformizado quer trajando à paisana, de cumprimentar o superior quando uniformizado, ou em traje civil, desde que o conheça; ou deixar de prestar-lhe as homenagens e sinais de consideração e respeito previstos nos regulamentos militares; 6. deixar deliberadamente de responder ao cumprimento do subalterno; 7. deixar de cumprir ordem recebida da autoridade competente; 8. retardar, sem justo motivo, o cumprimento de ordem recebida da autoridade competente; SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 35 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 9. aconselhar ou concorrer para o não cumprimento de qualquer ordem de autoridade competente ou para o retardamento da sua execução; 10. induzir ou concorrer intencionalmente para que outrem incida em contravenção; 11. deixar de comunicar ao superior a execução de ordem dele recebida; 12. retirar-se da presença de superior sem a sua devida licença ou ordem para fazê-lo; 13. deixar o oficial presente a solenidade interna ou externa onde se encontrem superiores hierárquicos de apresentar-se ao mais antigo e saudar os demais; 14. deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar ao superior, ressalvadas as exceções regulamentares previstas; 15. representar contra o superior: a) sem prévia autorização deste; b) em inobservância à via hierárquica; c) em termos desrespeitosos; e d) empregando argumentos falsos ou envolvendo má fé. 16. deixar de se apresentar, finda a licença ou cumprimento de pena, aos seus superiores ou a quem deva fazê-lo, de acordo com as normas de serviço de Organização Militar; 17. permutar serviço sem autorização do superior competente; 18. autorizar, promover, tomar parte ou assinar representação ou manifestação coletiva de qualquer caráter contra superior; 19. recusar pagamento, fardamento, equipamento ou artigo de recebimento obrigatório; 20. recusar-se ao cumprimento de castigo imposto; 21. tratar subalterno com injustiça 22. dirigir-se ou referir-se a subalterno em termos incompatíveis com a disciplina militar 23. tratar com excessivo rigor preso sob sua guarda; 24. negar licença a subalterno para representar contra ato seu; 25. protelar licença, sem motivo justificável, a subalterno para representar contra ato seu; 26. negar licença, sem motivo justificável, a subalterno para se dirigir a autoridade superior, a fim de tratar dos seus interesses; 27. deixar de punir o subalterno que cometer contravenção, ou de promover sua punição pela autoridade competente; 28. deixar de cumprir ou fazer cumprir, quando isso lhe competir, qualquer prescrição ou ordem regulamentar; 29. ofender física ou moralmente qualquer pessoa, procurar desacreditá-la ou concorrer para isso, desde que não seja tal atitude enquadrada como crime; 30. desrespeitar medidas gerais de ordem policial, embaraçar sua execução ou concorrer para isso; 31. desrespeitar ou desconsiderar autoridade civil; 32. desrespeitar, por palavras ou atos, a religião, as instituições ou os costumes de país estrangeiro em que se achar; 33. faltar à verdade ou omitir informações que possam conduzir à sua apuração; 34. portar-se sem compostura em lugar público; 35. apresentar-se em Organização Militar em estado de embriaguez ou embriagar-se e comportar-se de modo inconveniente ou incompatível com a disciplina militar em Organização Militar; 36. contrair dívidas ou assumir compromissos superiores às suas possibilidades, comprometendo o bom nome da classe; 37. esquivar-se a satisfazer compromissos assumidos de ordem moral ou pecuniária; 38. não atender a advertência de superior para satisfazer débito já reclamado; 39. participar em Organização Militar de jogos proibidos, ou jogar a dinheiro os permitidos; 40. fazer qualquer transação de caráter comercial em Organização militar 41. estar fora do uniforme determinado ou tê-lo em desalinho; 42. ser descuidado no asseio do corpo e do uniforme; 43. ter a barba, bigode, as costeletas, o cavanhaque ou o cabelo fora das normas regulamentares; 44.dar, vender, empenhar ou trocar peças de uniformes fornecidas pela União; 45. simular doença; 46. executar intencionalmente mal qualquer serviço ou exercício; 47. ser negligente no desempenho da incumbência ou serviço que lhe for confiado; SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 36 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 48. extraviar ou concorrer para que se extraviem ou se estraguem quaisquer objetos da Fazenda Nacional ou documentos oficiais, que estejam sob sua responsabilidade direta; 49. deixar de comparecer ou atender imediatamente à chamada para qualquer exercício, faina, manobra ou formatura; 50. deixar de se apresentar, sem motivo justificado, nos prazos regulamentares, à OM para que tenha sido transferido e, às autoridades competentes, nos casos de comissões ou serviços extraordinários para que tenha sido nomeado ou designado; 51. deixar de participar em tempo à autoridade a que estiver diretamente subordinado a impossibilidade de comparecer à Organização Militar ou a qualquer ato de serviço a que esteja obrigado a participar ou a que tenha que assistir; 52. faltar ou chegar atrasado, sem justo motivo, a qualquer ato ou serviço de que deva participar ou a que deva assistir; 53. ausentar-se sem a devida autorização da OM onde serve ou do local onde deva permanecer; 54. ausentar-se sem a devida autorização da sede da OM onde serve; 55. deixar de regressar à hora determinada à OM onde serve; 56. exceder licença; 57. deixar de comunicar à OM onde serve mudança de endereço domiciliar; 58. contrair matrimônio em desacordo com a legislação em vigor; 59. deixar de se identificar quando solicitado por quem de direito; 60. transitar sem Ter em seu poder documento atualizado comprobatório de identidade; 61. trajar à paisana em condições que não as permitidas pelas disposições em vigor; 62. permanecer em OM em traje civil, contrariando instruções em vigor; 63. conversar com sentinela, vigia, plantão ou, quando não autorizado, com preso; 64. conversar, sentar-se ou fumar, estando de serviço e quando não for permitido pelas normas e disposições da OM 65. fumar em lugar onde seja proibido fazê-lo, em ocasião não permitida, ou em presença de superior que não seja do seu círculo, exceto quando dele tenha obtido licença; 66. penetrar nos aposentos de superior, em paióis e outros lugares reservados, sem a devida permissão ou ordem para fazê-lo; 67. entra ou sair da OM por acesso que não o determinado; 68. introduzir clandestinamente bebidas alcoólicas em OM; 69. introduzir clandestinamente matérias inflamáveis, explosivas, tóxicas ou outras em OM, pondo em risco a segurança, e desde que não seja tal atitude enquadrada como crime; 70. introduzir ou estar de posse em OM de publicações prejudiciais à moral e à disciplina; 71. introduzir ou estar de posse em OM de armas ou instrumentos proibidos; 72. portar arma sem autorização legal ou ordem escrita de autoridade competente; 73. dar toques, fazer sinais, içar ou arriar a Bandeira Nacional ou insígnias, disparar qualquer arma se ordem; 74. conversar ou fazer ruído desnecessário por ocasião da faina, manobra, exercício ou reunião para qualquer serviço; 75. deixar de comunicar em tempo hábil ao seu superior imediato ou a quem de direito o conhecimento que tiver de qualquer fato que possa comprometer a disciplina ou a segurança da OM, ou afetar os interesses da Segurança Nacional; 76. ser indiscreto em relação a assuntos de caráter oficial, cuja divulgação possa ser prejudicial à disciplina ou à boa ordem do serviço; 77. discutir pela imprensa ou por qualquer outro meio de publicidade, sem autorização competente, assunto militar, exceto de caráter técnico não sigiloso e que não se refira à Defesa ou à Segurança Nacional; 78. manifestar-se publicamente a respeito de assuntos políticos ou tomar parte fardado em manifestações de caráter político-partidário; 79. provocar ou tomar parte em OM em discussão a respeito de política ou religião; 80. faltar com o respeito devido, por ação ou omissão, a qualquer dos símbolos nacionais, desde que em situação não considerada como crime; 81. fazer uso indevido de viaturas, embarcações ou aeronaves pertencentes à Marinha, desde que o ato não constitua crime; 82. disparar arma em OM por imprudência ou negligência; 83. concorrer para a discórdia ou desarmonia ou cultivar inimizades entre os militares ou seus familiares; e 84. disseminar boatos ou notícias tendenciosas. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 37 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Parágrafo único – são também consideradas contravenções disciplinares todas as omissões do dever militar não especificadas no presente artigo, desde de que não qualificadas como crime nas leis penais militares, cometidas contra preceitos da subordinação e regras de serviço estabelecidos nos diversos regulamentos militares e determinações das autoridades superiores competentes. CAPÍTULO II Da Natureza das Contravenções e suas Circunstâncias Art. 8º – As contravenções disciplinares são Classificadas em graves e leves – conforme o dano – grave ou leve – que causarem à disciplina ou ao serviço, em virtude da sua natureza intrínseca, ou das conseqüências que delas advierem, ou puderem advir, pelas circunstâncias em que forem cometidas. Art. 9º - No concurso de crime militar e de contravenção disciplinar, ambos de idêntica natureza, será aplicada somente a penalidade relativa ao crime. Parágrafo Único – No caso de descaracterização de crime para contravenção disciplinar, esta deverá ser julgada pela autoridade a que o contraventor estiver subordinado. Art.10–São circunstâncias agravantes das contravenções disciplinares: a) Acúmulo de contravenções simultâneas e correlatas; b) Reincidência; c) Conluio de duas ou mais pessoas; d) Premeditação e) Ter sido praticada com ofensa à honra e ao pundonor militar; f) Ter sido praticada durante o serviço ordinário ou com prejuízo do serviço; g) Ter sido cometida estando em risco a segurançada OM; h) Maus antecedentes militares; i) Ter o contraventor abusado da sua autoridade ou funcional; e j) Ter cometido a falta em presença de subordinado. Art. 11 – São circunstâncias atenuantes da contravenção Disciplinar: a) Bons antecedentes militares; b) Idade menor 18 anos; c) Tempo de serviço militar menor de seis meses; d) Prestação anterior de serviços relevantes já reconhecidos; e) Tratamento em serviço ordinário com rigor não autorizado pelos regulamentos militares; e f) Provocação. Art.12 – São circunstâncias justificativas ou dirimentes da contravenção disciplinar: a) ignorância plenamente comprovada da ordem transgredida; b) força maior ou caso fortuito plenamente comprovado; c) evitar mal maior ou dano ao serviço ou a ordem pública; d) ordem de superior hierárquico; e) legítima defesa, própria ou de outrem. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 38 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Das penas disciplinares (Art.13º ao Art. 33º) CAPÍTULO I Da Classificação e Extensão Art.13- As contravenções definidas e classificadas no Título anterior serão punidas com penas disciplinares. Art.14- As penas disciplinares são as seguintes: a) para Oficiais da ativa: 1. repreensão; 2. prisão simples, até 10 dias; e 3. prisão rigorosa, até 10 dias. b) para Oficiais da reserva que exerçam funções de atividade: 1.repreensão; 2.prisão simples, até 10 dias; 3.prisão rigorosa, até 10 dias; e 4.dispensa das funções de atividade. c) para os Oficiais da reserva remunerada não compreendidos na alínea anterior e os reformados: 1. repreensão; 2. prisão simples, até 10 dias; e 3. prisão rigorosa, até 10 dias. d) para Suboficiais: 1. repreensão 2. prisão simples, até 10 dias; 3. prisão rigorosa, até 10 dias; e 4. exclusão do serviço ativo, a bem da disciplina. e) para Sargentos: 1. repreensão; 2. impedimento, até 30 dias; 3. prisão simples, até 10 dias 4. prisão rigorosa, até 10 dias; e 5. licenciamento ou exclusão do serviço ativo, a bem da disciplina. f) para Cabos Marinheiros e Soldados: 1. repreensão; 2. impedimento, até 30 dias; 3. serviço extraordinário, até 10 dias; 4. prisão simples, até 10 dias; 5. prisão rigorosa, até 10 dias; e 6. licenciamento ou exclusão do serviço ativo, a bem da disciplina. PENAS PREVISTAS NO RDM PENAS PREVISTAS NO RDM PENAS DE ACORDO COM OS POSTOS E GRADUAÇÕES OF RR EM ATIVIDADE OF RM1 OF SO SG CB SD/MN Afastamento das Funções de Atividades SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO Repreensão SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Prisão Rigorosa até 10 dias SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Prisão Simples até 10 dias SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Exclusão do SAM a Bem da Disciplina NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM SIM Licenciamento do SAM a Bem da Disciplina NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM Impedimento até 30 dias NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM Serviço extra até 10 dias NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 39 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Parágrafo Único – Às praças da reserva ou reformadas aplicam-se as mesmas penas estabelecidas neste artigo, de acordo com a respectiva graduação. Art. 15 – Não será considerada como pena a admoestação que o superior fizer ao subalterno, mostrando-lhe irregularidade praticada no serviço ou chamando sua atenção para fato que possa trazer como conseqüência uma contravenção. Art. 16 – Não será considerado como pena o recolhimento em compartimento fechado, com ou sem sentinela, bem como a aplicação de camisa de força, algemas ou outro meio de coerção física de quem for atacado de loucura ou excitação violenta. Art. 17 – Por uma única contravenção não pode ser aplicada mais de uma punição. Art. 18 – A punição disciplinar não exime o punido da responsabilidade civil que lhe couber. Da Competência e Jurisdição para Imposição CAPÍTULO II Da Competência e Jurisdição para Imposição Art. 19 – Têm competência para impor penas disciplinares as seguintes autoridades: a) a todos os militares da Marinha: - O Presidente da República e o Comandante da Marinha. b) aos seus comandados ou aos que servem sobre sua direção ou ordem: O chefe, vice-chefe e subchefes do EMA; O Comte, Chefe do Estado-Maior e o Subchefes do CON; O SGM; Os Diretores Gerais; O CGCFN; Os Comandantes dos DN e Comandos Navais; Os Comtes das Forças Navais, Aeronavais e de FuzNav; Os Presidentes e Encarregados de OM; Os Diretores dos Órgãos do Setor de Apoio; O Comandante de Apoio do CFN; Os Comandantes de Navios e Unidades de Tropa; Os Diretores de estabelecimentos de Apoio ou Ensino; Os Chefes de Gabinete; e Os Capitães de Portos e seus Delegados. c) nos casos em que a Direção ou Chefia de Estabelecimento ou Repartição for exercida por servidor civil: - o oficial mais antigo da ativa da OM § 1º Os Almirantes poderão delegar esta competência, no todo ou em parte, a Oficiais subordinados. § 2º Os Comandantes de Força observarão a Competência preconizada na OGSA. § 3º a pena de licenciamento e exclusão do Serviço Ativo da Marinha, será imposta pelo MM ou por autoridade que dele tenha recebido delegação de Competência. § 4º a pena de Licenciamento do SAM “ex-officio”, a bem da disciplina, será aplicada às Praças prestando serviço militar inicial pelo Comandante de DN ou de Comando Naval onde ocorreu a incorporação, de acordo com o Regulamento da Lei do Serviço Militar. § 5º A pena de dispensa das funções de atividade será imposta privativamente pelo CM. § 6º Os Comandantes dos DN ou Comando Naval têm competência, ainda, para aplicar punição aos militares da reserva remunerada ou reformados que residem ou exerce atividade na área de jurisdição do respectivo comando, respeitada a precedência hierárquica. Art. 20 – Quando duas autoridades, ambas com jurisdição disciplinar sobre o contraventor, tiverem conhecimento da falta caberá o julgamentoà autoridade mais antiga ou à mais moderna, se o seu superior assim o determinar. Parágrafo Único – A autoridade mais moderna deverá manter o mais antigo informado a respeito da falta, dos esclarecimentos que se fizerem necessários, bem como, quando julgar a falta, participar a pena imposta e os motivos que orientaram sua disposição. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 40 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S CAPÍTULO III Do Cumprimento Art. 21 – A repreensão consistirá na declaração formal de que o contraventor é assim punido por haver cometido determinada contravenção, podendo ser aplicada em particular ou não. § 1º - Quando em particular, ser aplicada diretamente pelo superior que a impuser; verbalmente, na presença única do contraventor; por escrito, em ofício reservado a ele dirigido. § 2º - Quando pública, será aplicada pelo superior, ou por sua delegação: a) verbalmente: 1. ao Oficial - na presença de Oficiais do mesmo posto ou superiores; 2. ao SO – nos círculos de Oficiais e SO; 3. ao SG – nos círculos de Oficiais, SO e SG; e 4. Às Praças de graduação inferior a SG – em formatura da guarnição, ou parte dela, a que pertencer o contraventor. b) por escrito em documento do qual será dado conhecimento aos mesmos círculos acima indicados. COMO CUMPRIR AS PENAS DISCIPLINARES PUNIÇAO RESUMO DE CUMPRIMENTO DAS PENAS DISCIPLINARES REPREENSÃO PÚBLICA VERBAL Presença do contraventor seu círculo e círculos superiores ESCRITA Em documento que será dado conhecimento aos círculos acima. PARTICULAR VERBAL Presença única do contraventor. ESCRITA Ofício reservado ao contraventor. VERBAL NÃO LANÇA NO LIVRO REGISTRO DE CONTRAVENÇÕES ou O.S. PARTICULAR NÃO LANÇA NOS ASSENTAMENTOS DO CONTRAVENTOR. Art. 22 – A pena de impedimento obriga o contraventor a permanecer na OM, sem prejuízo de qualquer serviço que lhe competir. Art. 23 – A pena de serviço extraordinário consistira no desempenho pelo contraventor de qualquer serviço interno, inclusive faina em dias e horas em que não lhe competir este serviço. Art. 24 – A pena de prisão simples consiste no recolhimento: a) do Oficial, SO ou SG na OM ou outro local determinado, sem prejuízo do serviço interno que lhe couber; e b) da Praça à sua coberta na OM ou outro local determinado sem prejuízo dos serviços internos que lhe couberem, salvo os de responsabilidades e confiança. Art. 25 – A pena de prisão rigorosa consiste no recolhimento: a) do Oficial, SO ou SG aos recintos que OM forem destinados ao uso de seu círculo; e b) da Praça, à prisão fechada. § 1º - Quando na OM não houver lugar ou recinto apropriado ao cumprimento da prisão rigorosa com a necessária segurança ou em boas condições de higiene, o Comandante ou autoridade equivalente solicitará que esse cumprimento seja feito em outra OM em que isso seja possível. § 2º - A critério da autoridade que as impôs, as penas de prisão simples e prisão rigorosa poderão ser cumpridas pelas praças como determina o art. 22 ( impedimento), computando-se 2 dias de impedimento para cada dia de prisão simples e 3 dias de impedimento para cada dia de prisão rigorosa. § 3º - Não será considerada agravação da pena deste artigo a reclusão do Oficial SO ou SG a camarote com ou sem sentinela quando sua liberdade puder causar dano à ordem ou à disciplina. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 41 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S IMPEDIMENTO Permanecer na Organização Militar, sem prejuízo de qualquer serviço que lhe competir. SERVIÇO EXTRA Desempenho de qualquer serviço interno, inclusive faina, em dias e horas em que não lhe competir esse serviço. PRISÃO SIMPLES Oficial, Suboficial ou Sargento na OM sem prejuízo do serviço interno que lhe couber; Demais Praças, à sua coberta na OM, sem prejuízo dos serviços internos que lhe couberem, salvo os de responsabilidade e confiança. PRISÃO RIGOROSA Oficial, Suboficial ou Sargento nos recintos que na OM forem destinados ao uso do seu círculo. Demais Praças, prisão fechada. CAPÍTULO IV Das Normas para Imposição Art. 26 – Nenhuma pena será imposta sem ser ouvido o contraventor e serem devidamente apurados os fatos. § 1º - Normalmente a pena deverá ser imposta dentro do prazo de 48 horas, contadas do momento em que a contravenção chegou ao conhecimento da autoridade que tiver que impô-la. § 2º- O Oficial que lançou a Contravenção disciplinar em Livro de Registro de Contravenção deverá dar conhecimento dos seus termos à referida Praça, antes do julgamento da mesma. § 3º - Quando houver necessidade de maiores esclarecimentos sobre a contravenção, a autoridade mandará proceder a sindicância ou, se houver indício de crime, a inquérito, de acordo com as normas e prazos legais. § 4º - Durante o período de sindicância de que trata o parágrafo anterior, o contraventor poderá ficar detido na OM ou em qualquer outro local que seja determinado. § 5º - Os militares detidos para averiguação de contravenções disciplinares não devem comparecer a exercícios e fainas, nem executar serviço algum. § 6º - A prisão ou detenção de qualquer militar e o local onde se encontra deverão ser comunicados imediatamente à sua família ou a pessoa por ele indicada, de acordo com a Constituição Federal. § 7º - Nenhum contraventor será interrogado se desprovido da plena capacidade de entender o caráter contravencional de sua ação ou omissão, devendo, nessa situação, ser recolhido a prisão, em benefício da manutenção da ordem ou de sua própria segurança. Art. 27 – A autoridade julgará com imparcialidade e isenção de ânimo a gravidade da contravenção, sem condescendência ou rigor excessivo, levando em conta as circunstâncias justificativas ou atenuantes, em face das disposições deste regulamento e tendo sempre em vista os acontecimentos e a situação pessoal do contraventor. Art. 28 - Toda pena disciplinar, exceto repreensão verbal, será imposta na forma abaixo: a) para Oficiais e Suboficiais, mediante Ordemde Serviço que contenha resumo do histórico da falta, seu enquadramento neste regulamento, as circunstâncias atenuantes ou agravantes e a pena imposta; e b) para Sargentos e demais Praças: mediante lançamento nos respectivos livros de Registro de Contravenções, onde constará o histórico da falta, seu enquadramento neste Regulamento, as circunstâncias atenuantes ou agravantes e a pena imposta. Art. 29- Quando o contraventor houver cometido contravenções simultâneas mas não correlatas, ser-lhe-ão impostas penas separadamente. Parágrafo único - se essas penas consistirem em prisão rigorosa e seu total exceder o máximo fixado no art. 14, serão cumpridas em parcelas não maiores do que esse prazo, com intervalos de cinco dias. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 42 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Art. 30- A pena de licenciamento ex-officio”do Serviço Ativo da Marinha, a bem da disciplina, será imposta ás Praças com estabilidade assegurada, como disposto no Estado dos Militares e nos Regulamentos do Corpo de Praças da Armada e do Corpo de Praças do Corpo de Fuzileiros Navais. Art. 31- A pena de exclusão da Marinha será imposta: a) a bem da disciplina ou por conveniência do serviço; b) por incapacidade moral § 1º- A bem da disciplina ou por conveniência do serviço , a pena será imposta sempre que a Praça, de graduação inferior a Suboficial, houver sido punida no espaço de um ano com trinta dias de prisão rigorosa ou quando for julgado merecê-la por um Conselho de Disciplina, por má conduta habitual ou inaptidão profissional. § 2º- Por incapacidade moral, será imposta quando houver cometido ato julgado aviltante ou infamante por um Conselho de Disciplina. Art.32- A pena de exclusão do Serviço Ativo da Marinha, a bem da disciplina, será aplicada “ex-officio” ás Praças com estabilidade assegurada, como disposto no Estatuto dos Militares. Art.33- O licenciamento “ex-officio” e a exclusão do Serviço Ativo da Marinha, a bem da disciplina, inabilita o militar para exercer cargo, função ou emprego na Marinha. Parágrafo único- A sua situação posterior relativa á reserva será determinada pela Lei do Serviço Militar e pelo Estatuto dos Militares. CAPÍTULO V Da Contagem do Tempo de Punição Art. 34 - O tempo que durar o impedimento de que trata o art. 26, § 3º, será levado em conta: a) integralmente para o cumprimento de penas de impedimento; b) na razão de 1/2 para as de prisão simples; e c) na razão de 1/3 para as de prisão rigorosa. Art. 35 - O tempo passado em Hospitais (doentes hospitalizados) não será computado para cumprimento de pena disciplinar. CAPÍTULO VI Do Registro e da Transcrição Art. 36 - Para o registro das contravenções cometidas e penas impostas, haverá nas Organizações Militares dois livros numerados e rubricados pelo Comandante ou por quem dele haja recebido delegação, sendo um para os Sargentos e outro para as demais Praças. Art. 37 - Todas as penas impostas, exceto repreensões em particular, serão transcritas nos assentamentos do contraventor, logo após o seu cumprimento ou a solução de recursos interpostos. § 1º - Para Sargentos e demais Praças, esta transcrição será feita na Caderneta Registro, independente de ordem superior. § 2º - Para Oficiais e Suboficiais, cópia da Ordem de Serviço que publicou a punição será remetida à DPMM ou ao CGCFN, conforme o caso, a fim de ser anexada aos documentos de informação referentes ao Oficial ou Suboficial punido. § 3º - A transcrição conterá o resumo do histórico da falta cometida e a pena imposta. Da Anulação, Relevamento e Alteração Art. 38 - O disposto no art. 19 não inibe a autoridade superior na Cadeia de Comando de tomar conhecimento "ex-officio" de qualquer contavenção e julgá-Ia de acordo com as normas deste Regulamento, ou reformar o julgamento de autoridade inferior, anulando, atenuando ou agravando a pena imposta. § 1º - Esta revisão de julgamento poderá ocorrer até cento e vinte dias após a data da sua imposição. Fora desse prazo, a revisão de julgamento somente poderá ser feita privativamente pelo Ministro da Marinha. § 2º - Quando já tiver havido transcrição da pena nos assentamentos, será dado conhecimento à DPMM ou ao CGCFN, conforme o caso, para efeito de cancelamento ou alteração. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 43 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Art. 39 – Poderá ser concedido ao militar o cancelamento de punições disciplinares que lhe houverem sido impostas ex officio ou mediante requerimento do interessado, desde que satisfaça as seguintes condições simultaneamente: a) não ter sido a falta cometida atentatória à honra pessoal, ao pundonor militar ou ao decoro da classe; b) haver decorrido o prazo de cinco anos de efetivo serviço, sem qualquer punição, a contar da data do cumprimento da última pena. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993) c) ter bons serviços prestados no período acima, mediante análise de suas folhas de alterações; e d) ter parecer favorável de seu Chefe, Comandante ou Diretor. § 1º – O militar, cujas punições disciplinares tenham sido canceladas, poderá concorrer, a partir da data do ato de cancelamento, em igualdade de condições com seus pares em qualquer situação da carreira. § 2º – Além das autoridades mencionadas na letra a) do artigo 19, a competência para autorizar o cancelamento de punições cabe aos Oficiais-Generais em cargo de Chefia, Comando ou Direção, obedecendo-se à Cadeia de Comando do interessado, não podendo ser delegada. § 3º – A autoridade que conceder o cancelamento da punição deverá comunicar tal fato à DPMM ou CApCFN, conforme o caso. § 4º – O cancelamento concedido não produzirá efeitos retroativos, para quaisquer fins de carreira. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 44 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO SP Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA (Decreto nº 95.480, de 13 de dezembro de 1987 – Edição Revisada 2009) TÍTULO II ORGANIZAÇÃO CAPÍTULO 1 Disposições Gerais Art. 2-1-1 - A preparação dos Navios, Unidades Aéreas e Unidades de Fuzileiros Navais para combate e sua conduta durante o mesmo serão regidas por uma Organização de Combate. Art. 2-1-2 - As atividades administrativas das Forças, Navios, Unidades Aéreas e Unidades de Fuzileiros Navais serão regidas por uma Organização Administrativa. Páragrafo único - A Organização Administrativa dos Navios, Unidades Aéreas e Unidades de Fuzileiros Navais será elaborada com base nas respectivas Organizações de Combate e deverá atender, na distribuição do pessoal, tanto quanto possível, a que trabalhem juntos, nas diferentes fainas e tarefas, os que irão trabalhar juntos em combate. Art. 2-1-3 - A Organização Administrativa deverá abordar, entre outros, os seguintes pontos: a) distribuição das tarefas por setor da OM e fixação das atribuições dos respectivos encarregados; b) distribuição do pessoal por setor da OM; c) fixação das incumbências e atribuições das Praças; d) distribuição do material; e) distribuição do pessoal pelos diversos serviços e postos (Detalhes de Serviços e Tabelas Mestras); f) fainas comuns e de emergências, e sua execução; e g) rotinas das tarefas normais diárias, semanais e mensais, e sua execução. Art. 2-1-4 - A elaboração das organizações das Forças, Navios, Unidades Aéreas e Unidades de Fuzileiros Navais será pautada em normas baixadas pelo Estado-Maior da Armada. Art. 2-1-5 – A aprovação das Organizações de forças, navios, unidades aéreas e unidades de fuzileiros navais. É da competência do Ministro da Marinha, ou das autoridades que tenham recebido expressa delegação de competência para tal, a aprovação das Organizações de forças, navios, unidades aéreas e unidades de fuzileiros navais. Art. 2-1-6 – A organização das OM de terras. As Organizações Militares (OM) de terra são estruturadas com base em três documentos fundamentais: Ato de Criação, Regulamento e Regimento Interno. § 1º Ato de Criação é o documento que especifica o propósito, a subordinação, a sede, o posto do Comandante e a constituição de um núcleo de implantação, quando necessário. §2º Regulamento é o ato administrativo que complementa o Ato de Criação permitindo que, em âmbito geral, possam ser conhecidas a sua missão, organização, estrutura e outros dados de interesse. §3ºRegimento Interno é o ato administrativo que complementa o Regulamento, ordenando seu detalhamento e permitindo que, em âmbito interno, sejam disciplinadas todas as atividades rotineiras da OM. Art. 2-1-7 – A elaboração dos Regulamentos e Regimentos Internos das OM de terra será pautada em normas baixadas pelo Estado-Maior da Armada. Art. 2-1-8 – É da competência do Ministro da Marinha ou das Autoridades que tenham recebido expressa delegação de competência para tal a aprovação dos Regulamentos e Regimentos Internos das OM de terra. Art. 2-1-9 O número e a qualificação do pessoal necessário para exercer os diversos cargos nas OM serão fixados em Tabelas de Lotação aprovadas pelo Ministro da Marinha, ou por autoridade que tenha recebido expressa delegação de competência para tal. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 45 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Páragrafo único - Nos casos em que uma Tabela de Lotação não mais satisfizer às novas exigências do serviço, será proposta pelo Comandante a alteração da existente. Art. 2-1-10 As autoridades competentes proverão as OM com o pessoal necessário para atender às respectivas lotações. Art. 2-1-11 Oficialidade - Constituída pelos Oficiais, exceto o Comandante, que servem numa OM. Páragrafo único - Os Guardas-Marinha também farão parte da Oficialidade, porém com as restrições inerentes à sua situação de Praças Especiais. 2-1-12 Guarnição – Constituída pelas Praças que servem numa OM. 2-1-13 Tripulação – Constituída pela Oficialidade e a Guarnição de uma OM. TÍTULO IV DEVERES DO PESSOAL CAPÍTULO 1 Disposições Gerais Art. 4-1-1- Todos os Oficiais e Praças, quer a bordo, quer em terra, em serviço ou não, devem: a) proceder de acordo com as normas de boa educação civil e militar e com os bons costumes, de modo a honrar e preservar as tradições da Marinha; b) respeitar a legislação em vigor, obedecer aos superiores e conhecer e cumprir as normas e instruções da Marinha; c) empenhar-se em dirigir ou executar as tarefas de que forem incumbidos com o máximo de zelo e dedicação; e d) empregar os maiores esforços em prol da glória das armas brasileiras e sustentação da honra nacional, mesmo nas circunstâncias mais difíceis e quaisquer que sejam os perigos a que se possam achar expostos. Art. 4-1-2 - A autoridade de cada um promana do ato de designação para o cargo que tiver que desempenhar; ou da ordem superior que tiver recebido; começa a ser exercida com a posse nesse cargo ou com o início de execução da ordem; a ela corresponde inteira responsabilidade pelo bom desempenho no cargo ou pela perfeita execução da ordem. Parágrafo único – Aplica-se, da mesma forma, o disposto nesse artigo a encargo, incumbência, comissão, serviço ou atividade militar. Art. 4-1-3 - Todos são individualmente responsáveis, dentro de sua esfera de ação: a) por negligência, imprevidência, fraqueza ou falta de energia no cumprimento de deveres e no desempenho de suas atribuições; b) por imperícia na direção ou execução de fainas, ou no desempenho de atribuições para as quais estejam legalmente qualificados; c) por infração à legislação em vigor, às disposições desta Ordenança e às normas e instruções da Marinha; d) por abuso ou exercício indevido de autoridade; e e) por prejuízos causados à Fazenda Nacional. Páragrafo único - Em substituição, por deficiência de pessoal ou inexistência de pessoal legalmente habilitado, ninguém da Marinha pode negar-se a assumir cargos, mesmo que inerentes a posto ou graduação superior; a responsabilidade do substituto fica limitada pela habilitaçãoque legalmente tiver. Art. 4-1-4 - Sempre que Oficiais, Praças ou quaisquer militares a serviço da Marinha, ainda que subordinados a diferentes Comandos, concorrerem acidentalmente a uma mesma faina que exija a cooperação de todos – quer seja por terem recebido ordem para isso, quer por se acharem reunidos por circunstâncias – o mais antigo, respeitados os casos especiais estabelecidos nesta Ordenança, assumirá o comando ou a direção da faina que tiverem que executar. Art. 4-1-5 - Cumpre ao superior: a) manter, em todas as circunstâncias, na plenitude de sua autoridade a disciplina, a boa ordem nas fainas e serviços e a estrita execução da legislação em vigor, da presente Ordenança e das normas e instruções da Marinha; b) exigir o respeito e a obediência que lhe são devidos por seus subordinados; e c) conduzir seus subordinados, estimulando-os, reconhecendo-lhes os méritos, instruindo-os, admoestando- os e punindo-os ou promovendo sua punição de conformidade com a lei. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 46 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Páragrafo único - O superior evitará sempre utilizar-se de palavra ou ato que possa desconceituar seus subordinados, enfraquecer a consideração que lhes é devida e melindrar seu pundonor militar ou dignidade pessoal. Art. 4-1-6 - Superior é responsável: a) pelo acerto, oportunidade e conseqüências das ordens que der; e b) pelas conseqüências da omissão de ordens, nos casos em que for de seu dever providenciar. Páragrafo único - As ordens devem ser emitidas de forma clara, concisa e precisa. Art. 4-1-7 - Cumpre ao subordinado: a) respeitar seus superiores e ter para com eles a consideração devida, quer estejam ou não presentes; e b) obedecer às ordens dos superiores. Páragrafo único - As ordens verbais dadas pelo superior, ou em seu nome, obrigam tanto como se fossem por escrito. Se tais ordens, por sua importância, puderem envolver grave responsabilidade para o executor, este poderá pedir que lhe sejam dadas por escrito, o que não poderá ser recusado. Art. 4-1-8 – O Subordinado é responsável: a) pela execução das ordens que receber; e b) pelas conseqüências da omissão em participar ao superior, em tempo hábil, qualquer ocorrência que reclame providência, ou que o impeça de cumprir a ordem recebida. Páragrafo único - O subordinado deixa de ser responsável pelo não cumprimento de uma ordem recebida de superior quando outro superior lhe der outra ordem que prejudique o cumprimento da primeira e nela insistir, apesar de cientificado pelo subordinado da existência da ordem anterior. Deve, porém, participar a ocorrência ao primeiro, logo que possível. Art. 4-1-9 Cooperação - Os superiores e subordinados não devem limitar-se apenas ao cumprimento das tarefas que lhes tiverem sido cometidas, procurando ajudar-se mutuamente na execução das mesmas. Art. 4-1-10 - O subordinado dará o pronto a seu superior da execução das ordens que dele tiver recebido. Quando circunstâncias insuperáveis impossibilitarem sua execução, ou ocorrência não prevista aconselhar a conveniência de retardar, de modificar ou de não cumprir as ordens recebidas, dará conhecimento imediato do fato ao seu superior, ou logo que possível, para que este providencie como julgar conveniente. Páragrafo único - Caso, porém, não haja tempo de fazer essa participação, nem de esperar novas ordens, o subordinado resolverá, sob sua responsabilidade, como lhe parecer mais conveniente ao serviço. Art. 4-1-11 Ponderação - Qualquer subordinado que receber uma ordem e entender que de sua execução possa resultar prejuízo ao serviço deverá ponderar respeitosamente, expondo as razões em que se fundamenta, por assim o entender; mas, se o superior insistir na execução da referida ordem, obedecer-lhe-á de pronto e lealmente, podendo, depois de a cumprir, representar a este respeito ao Comandante ou à autoridade imediatamente superior à que lhe tiver dado a ordem. Art. 4-1-12 - Todos devem respeitar a religião, as instituições, os costumes e os usos do país em que se acharem. Art. 4-1-13 - Todos devem tratar-se mutuamente com respeito e polidez, e com atenção e justiça os subordinados. Parágrafo único - No exercício de suas atribuições, é vedado ao pessoal qualquer intimidade. Art. 4-1-14 - Todo superior deve fazer cessar prontamente as contendas que presenciar a bordo entre mais modernos e, em caso de insulto, injúria, ameaça ou vias de fato, prender os transgressores e endereçar parte de ocorrência aos respectivos Comandantes. Art. 4-1-15 Todo militar que presenciar qualquer irregularidade em que se envolva pessoal da Marinha, ou verificar desvio de objetos pertencentes à Fazenda Nacional e atos comprometedores da segurança das Organizações Militares (OM) da Marinha deve, conforme as circunstâncias, reprimir de pronto esses atos, ou dar parte deles com a maior brevidade a seu Comandante ou à autoridade competente. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 47 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Art. 4-1-16 Todo militar que tiver conhecimento de notícia, ainda que vaga, de algum fato que, direta ou indiretamente, possa comprometer as tarefas da sua ou de outras OM, ou que tenha relação com os interesses nacionais, tem rigorosa obrigação de o participar de pronto – verbalmente ou por escrito, com conveniente reserva – ao seu Comandante, pelos canais competentes ou em caso de urgência, diretamente. Art. 4-1-17 Todo Oficial ou Praça pode, sempre que for conveniente à ordem, à disciplina ou à normalidade do serviço, prender à sua ordem ou à de autoridade competente, quem tiver antiguidade inferior à sua. §1º - Pode, também, em flagrante de crime inafiançável, prender à ordem de autoridade superior qualquer Oficial ou Praça de antiguidade superior à sua. §2º - Em qualquer caso, quem efetuar a prisão dará logo parte circunstanciada, por escrito e por intermédio do próprio Comandante, à autoridade a que o preso estiver diretamente subordinado. Art. 4-1-18 Os militarespresos desta forma só poderão ser postos em liberdade por determinação da autoridade a cuja ordem tiver sido efetuada a prisão, ou de autoridade superior. Art. 4-1-19 Se pessoa estranha à Marinha cometer crime a bordo, será presa e autuada em flagrante delito, em seguida, será apresentada à autoridade competente. Art. 4-1-20 A continência individual é a saudação devida pelo militar de menor antiguidade, quando uniformizado, a bordo ou em terra, aos mais antigos da Marinha, do Exército, da Aeronáutica e dos países estrangeiros, ainda que em traje civil; neste último caso, desde que os conheça. §1º - Em trajes civis, o mais moderno assumirá postura respeitosa, e cumprimentará formalmente o mais antigo, utilizando-se das expressões usadas no meio civil. §2º - Os mais antigos devem responder tanto à saudação quanto à continência individual dos mais modernos. Art. 4-1-21 Oficial ou a Praça, ao dirigir-se a superior, tomará a posição de sentido e prestar-lhe-á continência. Art. 4-1-22 É obrigatório possuir todos os uniformes previstos na legislação em vigor, em quantidade suficiente. O pessoal embarcado deve manter a bordo os uniformes para serviço, licença e representação em condições de pronto uso. Art. 4-1-23 O uniforme do dia é obrigatório, a bordo, para todos os Oficiais e Praças. Art. 4-1-24 Revogado. Art. 4-1-25 Nas Estações de Comando no mar, na Tolda e na Sala de Estado, ou locais equivalentes, só deverão permanecer aqueles que estiverem em efetivo serviço. §1º -É vedado ao pessoal, a não ser em ato de serviço, permanecer no passadiço no bordo em que estiver um Almirante, o Comandante da Força ou do navio. §2º - Salvo exigência do serviço, só transitarão pelas escotilhas e passagens da câmara e camarotes de Almirante, Comandante e Oficiais os que neles respectivamente se alojarem, ou que a estes forem assemelhados ou superiores. Art. 4-1-26 Em qualquer compartimento ou local das OM, à passagem de qualquer Oficial, todos os subordinados devem tomar a posição de sentido, desde que não resulte prejuízo para as fainas em andamento ou interrupção de rancho. Páragrafo único - Sempre que possível, nos locais e horários de recreação, o Oficial dispensará essa formalidade. Art. 4-1-27 O subordinado que se julgar com fundamento para ponderar sobre qualquer ato de superior que lhe pareça ilegal ou ofensivo tem direito de dirigir-lhe, verbalmente ou por escrito, representação respeitosa. Se o superior deixar de atendê-la, ou não a resolver do modo que lhe pareça justo, poderá representar ao Comandante da OM em que servir o superior, pedida a devida permissão, que não lhe poderá ser negada. Páragrafo único - Se o ato tiver sido praticado pelo próprio Comandante, ou se a decisão deste não for considerada satisfatória, o subordinado poderá, da mesma forma, representar contra este ou recorrer de sua decisão à autoridade imediatamente superior. Art. 4-1-28 As ponderações, representações e manifestações coletivas sobre atos dos superiores são proibidas. Art. 4-1-29 O subordinado, em suas relações verbais ou escritas com o superior, usará sempre de expressões respeitosas. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 48 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Art. 4-1-30 O superior, conquanto deva dirigir-se ao subordinado em termos corteses, dará sempre suas ordens em linguagem e tom imperativos. Art. 4-1-31 Na correspondência, quer do subordinado para o superior, quer deste para aquele, são proibidas expressões que envolvam, direta ou indiretamente, ofensa, insulto ou injúria a alguém. Art. 4-1-32 Todas as representações, partes ou requerimentos que militares da Marinha dirigirem a autoridades superiores devem ser encaminhados por intermédio do seu respectivo Comandante, o qual os transmitirá a quem de direito, dando sua própria informação a respeito, antes de decorrido o prazo de oito dias desde o seu recebimento. Art. 4-1-33 Se a representação, parte ou requerimento estiver escrito de modo contrário ao que é preceituado nos artigos anteriores, o Comandante o reterá em seu poder, fazendo ciente ao respectivo autor para que o substitua, modificando sua linguagem. Se o autor, dentro de prazo nunca maior de oito dias, não atender ao Comandante, este fará pelos canais competentes a remessa à autoridade a quem for dirigido o documento, desde que o mesmo não contenha insulto, ofensa ou injúria, anexando sua informação e justificando a demora. Art. 4-1-34 Se a representação, parte ou requerimento, ao ser apresentado, contiver insulto, ofensa ou injúria, o Comandante não o encaminhará e punirá seu autor; aquele documento somente servirá para o processo que deverá ser instaurado posteriormente. Art. 4-1-35 Só o Comandante, ou subordinado por ele autorizado, poderá fazer comunicação verbal ou escrita para fora de sua unidade, sobre assuntos operativos ou administrativos de sua OM. Art. 4-1-36 Nenhum militar poderá, a não ser que devidamente autorizado, discutir ou divulgar por qualquer meio assunto de caráter oficial, exceto os de caráter técnico não sigiloso e que não se refiram à Defesa ou à Segurança Nacional. §1º - É vedado ao militar manifestar-se publicamente a respeito de assuntos políticos ou tomar parte fardado em manifestações de caráter político partidário. §2º - Em visitas a portos nacionais ou estrangeiros caberá exclusivamente ao Comandante Mais Antigo Presente Embarcado (COMAPEM) o estabelecimento dos contatos externos para fins do disposto neste artigo. Art. 4-1-37 Todas as pessoas, pertencentes ou não à Marinha, que se acharem, ainda que ocasionalmente, a bordo de uma unidade, independente de seu posto, graduação ou categoria, ficarão sujeitas às normas em vigor nessa unidade. Art. 4-1-38 Todas as pessoas estranhas à Marinha que se acharem a bordo por qualquer motivo, por ocasião de combate ou fainas de emergência, serão obrigadas a ocupar o posto ou local que lhes designar o Comandante do navio, salvo se forem de antiguidade superior à do Comandante, caso em que só voluntariamente poderão cooperar. Art. 4-1-39 É vedado aos militares o uso de barba, cavanhaque, costeletas e do corte de cabelo que não sejam os definidos pelas normas em vigor. §1º - O uso de bigode é permitido aos Oficiais, Suboficiais e Sargentos. §2º - O militar que necessitar encobrir lesão fisionômica poderá usar barba, bigode, cavanhaque ou cabelo fora das normas em vigor, desde que esteja autorizado pelo seu respectivo Comandante. §3º - O militar que tiver sua fisionomia modificada deverá ser novamente identificado. CAPÍTULO 4 Deveres das Praças Art. 4-4-1- A atribuição principal das Praças é a execução das tarefas necessárias à manutenção e operação dos equipamentos e à conservação de compartimentos de suas OM. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 49 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C OS - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Art. 4-4-2 - Além do disposto no Capítulo 1 deste Título, são deveres específicos de todas as Praças da Marinha: a) Cumprir as instruções que tiverem para o serviço, executando-as e fazendo com que sejam bem executadas por seus subordinados; b) Desempenhar em serviço, no porto ou em viagem, as tarefas que lhes forem determinadas; c) Tomar parte nas mostras, fainas e exercícios, ocupando para isto o posto que lhes for designado; e d) Participar dos exercícios de cultura física e desportos. Art. 4-4-3 - Os deveres das Praças, conforme suas graduações, serão, de modo geral, os seguintes: a) Os Suboficiais serão auxiliares diretos dos Oficiais em todos os atos de serviços e na execução das fainas que aqueles dirigirem; b) Os Sargentos serão auxiliares diretos dos Suboficiais, ou dos Oficiais, conforme a OM em que servirem, em todos os atos de serviço e na execução das fainas que aqueles auxiliarem ou dirigirem; e c) Os Cabos e Marinheiros executarão qualquer serviço que contribua para o cumprimento de tarefa atribuída à OM a que pertencerem, com responsabilidade pela parte que lhes couber. Art. 4-4-4 - As Praças serão distribuídas por incumbências (por seus respectivos encarregados), de acordo com as habilitações correspondentes às suas graduações e às especialidades, observado o grau de competência que exijam do executor, para que este seja responsável pela execução da tarefa de que for incumbido. Art. 4-4-5 - Os deveres das Praças relativos às suas incumbências serão fixados nos Regimentos Internos ou nas Organizações Administrativas e de Combate. TÍTULO VIII CAPÍTULO 3 - GUARDAS E SENTINELAS Art. 8-3-1 Nas OM cuja organização preveja, ou em que as circunstâncias exijam, haverá uma Guarda, cujo efetivo será proporcional aos serviços que lhes forem atribuídos. Art. 8-3-2 À Guarda compete: a) Executar o serviço de sentinelas; b) Participar de cerimonial; e c) Desempenhar qualquer outra atividade necessária à manutenção da ordem e segurança da OM. Art. 8-3-3 Corpo da Guarda será localizado normalmente nas proximidades do posto do Oficial de Serviço. Art. 8-3-4 Comandante da Guarda ficará diretamente subordinado ao Oficial de Serviço, cabendo-lhe: a) Fiscalizar o serviço das sentinelas; b) Manter as praças da Guarda prontas para reforçar posto de qualquer sentinela, ou ocupar o que lhe for designado; c) Participar ao Oficial de Serviço todos os fatos relativos ao serviço da Guarda; e d) organizar o detalhe de serviço das praças da Guarda. Parágrafo Único - No caso de não haver Comandante da Guarda, suas atribuições serão exercidas pelo Cabo da Guarda. Art. 8-3-5 Ao Cabo da Guarda compete: a) distribuir as sentinelas pelos postos e transmitir-lhes as ordens que tenham que cumprir e assistir à sua substituição; b) acudir, prontamente, ao chamado de qualquer das sentinelas e transmitir ao Oficial de Serviço as comunicações que estas lhe fizerem; e c) fazer a ronda dos postos das sentinelas, especialmente à noite. Art. 8-3-6 A sentinela é responsável e inviolável, segundo as prerrogativas que a Lei lhe confere, sendo punido com severidade quem atentar contra sua autoridade e integridade. Art. 8-3-7 No exercício de seu serviço, deve a sentinela portar-se com zelo, serenidade e energia compatível com a autoridade que lhe é atribuída. 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Art. 8-3-9 As sentinelas não podem abandonar seus postos sem terem sido rendidas na presença do Cabo da Guarda. Art. 8-3-10 Serviço de Guarda será de vinte e quatro horas; o de sentinela será de duas horas, ficando reduzido de uma hora se a temperatura ou condições de tempo forem severas, não devendo uma mesma praça fazer mais de oito horas de serviço dentro das vinte e quatro horas. 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MANUAL DO FUZILEIRO NAVAL CGCFN-201 (1ª Edição – 12 de maio de 2020 – referência “a”) SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 52 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓR IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 53 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S MANUAL DO FUZILEIRO NAVAL CAPÍTULO 1 - HISTÓRICO DOS FUZILEIROS NAVAIS 1.1 - ANTECEDENTES A Brigada Real da Marinha foi criada em Lisboa a 28 de agosto de 1797 por alvará de D. Maria I, e suas raízes remontam a 1618, data de criação do Terço da Armada da Coroa de Portugal, primeiro corpo militar constituído em caráter permanente naquele país. O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) originou-se dessa brigada, cujos componentes aportaram no Rio de Janeiro a 7 de março de 1808, guarnecendo as naus utilizadas pela Família Real e a Corte Portuguesa, para transmigrar para o Brasil em decorrência das Guerras Napoleônicas. No Brasil, a Brigada Real da Marinha ocupou a Fortaleza de São José da Ilha das Cobras, em 21 de março de 1809, por determinação do Ministro da Marinha D. João Rodrigues de Sá e Menezes - Conde de Anadia. Ao longo de sua existência, o CFN recebeu várias denominações, podendo sua história ser dividida em três fases principais, de acordo com as características básicas de sua atuação: - de 1808 a 1847, atuando como Artilharia da Marinha; - de 1847 a 1932, atuando como Infantaria da Marinha; e - a partir de 1932, sendo empregado como uma combinação de tropas de variadas características. Em todas essas fases, o exercício de atividades de guarda e segurança de instalações navais ou de interesse da Marinha tem sido constante. Na fase recente, a capacitação para a realização de desembarques nas Operações Anfíbias (OpAnf), de acordo com o conceito atual, tem definido a atuação do CFN. Fig 1.1 - Estandarte da Brigada Real da Marinha 1.2 - PRIMEIRA FASE Na primeira fase, houve ênfase no emprego dos Fuzileiros Navais (FN) para guarnecerem a artilharia das naus e embarcações armadas. Os artilheiros-marinheiros constituíam-se nos únicos militares profissionais de carreira existentes nas guarnições dos navios. Em virtude de sua formação militar, tinham acesso ao armamento portátil e contavam com a confiança dos comandos que, por meio deles, se impunham à marinhagem sempre que era necessário o emprego da força. Por estas mesmas razões, adquiriram condições de praticar a abordagem, defender seus navios contra esse tipo de ação e, desembarcando, combater em terra. Neste período, participaram ativamente de todas as operações navais nas quais a Marinha se envolveu, sendo dignas de realce a expedição contra Caiena, as lutas pela consolidação da Independência, a pacificação das Províncias dissidentes e a Guerra da Cisplatina. O CFN recebeu as seguintes denominações nesta etapa de sua existência: - 1821 - Batalhão da Brigada Real da Marinha destacado no Rio de Janeiro; - 1822 - Batalhão de Artilharia da Marinha do Rio de Janeiro; - 1826 - Imperial Brigada de Artilharia da Marinha; e - 1831 - Corpo de Artilharia de Marinha. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 54 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Fig1.2 - Almirante Rodrigo Pinto Guedes, Barão do Rio da Prata, primeiro Comandante da Brigada Real da Marinha no Brasil 1.3 - SEGUNDA FASE Esta fase iniciou com a criação do Corpo de Imperiais Marinheiros a quem cabia guarnecer a artilharia dos navios e embarcações, passando os FN a serem empregados como infantaria na realização de abordagens, na defesa das naus e na realização de desembarques. Entretanto, em decorrência de seu melhor preparo, mantiveram, durante algum tempo, várias tarefas referentes à Artilharia da Marinha. A artilharia dos FN evoluiu de artilharia naval para artilharia de posição e artilharia de desembarque, culminando no Grupo de Artilharia de Campanha do Regimento Naval. Nesta fase, os soldados-marinheiros participaram de guerras externas, como as campanhas contra Oribe e Rosas, contra Aguirre, e a Guerra do Paraguai. As denominações a seguir foram as que o CFN recebeu nesta importante fase: - 1847 - Corpo de Fuzileiros Navais; - 1852 - Batalhão Naval; - 1895 - Corpo de Infantaria da Marinha; - 1908 - Batalhão Naval; e - 1924 - Regimento Naval. Fig 1.3 - Tomada do “Forte Sebastopol” (1864) Campanha contra Aguirre Vale destacar que, na campanha contra Aguirre, os FN desempenharam papel relevante na tomada da Praça Forte Paissandu, quando o 2o Sargento Francisco Borges de Souza se destacou por seu heroísmo e destemor. Esse episódio ficou conhecido entre os combatentes pelo nome de “Tomada do Forte Sebastopol”. Por sua vez, o Batalhão Naval participou com todo seu efetivo na longa e cruenta Guerra da Tríplice Aliança (1864). Das 1845 praças que constituíam o efetivo do Batalhão Naval à época, 1428 estavam embarcadas nas unidades navais em operações no Prata, sendo 585 artilheiros e 843 fuzileiros. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 55 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SOS Fig 1.4 - Batalha Naval do Riachuelo 1.4 - TERCEIRA FASE A denominação de Corpo de Fuzileiros Navais, em 1932, em substituição à anterior, Regimento Naval, assinalou o início da terceira fase, que vem se caracterizando por franca expansão e aprimoramento, mas conservando a tradição de disciplina e confiança, a qual, originária da época da Brigada Real da Marinha, manteve-se através dos tempos. Fig 1.5 - Evolução dos uniformes do Corpo de Fuzileiros Navais Fig 1.6 - Exercício de Artilharia do Corpo de Fuzileiros Navais, nos anos 30 SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 56 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Deve ser destacada uma série de fatos ocorridos em relativo curto espaço de tempo que permitiram esta evolução: 1. - a formação dos primeiros oficiais FN na Escola Naval; 2. - o extraordinário desenvolvimento das OpAnf na Segunda Guerra Mundial; 3. - a expansão da Marinha; 4. - o aprimoramento técnico-profissional dos oficiais por meio de cursos, estágios e visitas ao exterior; 5. - a criação do Campo da Ilha do Governador e, nele, o Centro de Instrução (hoje Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo) e a Companhia Escola (hoje Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves, localizado no Campo de Guandu do Sapê, no subúrbio carioca de Campo Grande, RJ); e 6. - a obtenção de áreas para adestramento e a construção de aquartelamentos. O progresso material alcançado, ao qual se adicionou o devido embasamento doutrinário, possibilitou o incremento de exercícios com forças navais de países amigos que culminaram com o adestramento interaliado na Ilha de Vieques, Porto Rico, juntamente com FN norte-americanos, holandeses e ingleses. Nesta fase, o CFN, como um todo ou em parte, atuou em acontecimentos relevantes da história do Brasil, a saber: 1. - posição legalista nas Revoluções Constitucionalista (1932) e Integralista (1938); 2. - Segunda Guerra Mundial com destacamentos embarcados, Companhias Regionais nos portos de onde nossas forças navais participavam do conflito e destacamento na Ilha da Trindade; e 3. - posição democrática na Revolução de 1964. Por ocasião do conflito entre a Índia e o Paquistão, em 1965, o Brasil, como membro da Organização das Nações Unidas (ONU), enviou observadores militares com uma representação do CFN, o mesmo ocorrendo na luta deflagrada entre Honduras e El Salvador. Nas operações levadas a efeito pela Organização dos Estados Americanos (OEA) na República Dominicana, o CFN enviou um Grupamento Operativo (GptOp) integrando o Destacamento Brasileiro da Força Interamericana de Paz (FAIBRAS), um dos componentes da Força Interamericana de Paz (FIP). De março de 1965 a setembro de 1966, esse GptOp foi revezado três vezes, cumprindo as tarefas recebidas com exemplar disciplina e eficiência técnico- profissional. Fig 1.7 - Contingente do Corpo de Fuzileiros Navais em São Domingos (1965) Nos últimos anos e em atendimento às solicitações da ONU, o Brasil tem enviado militares de suas forças armadas (FA) para várias regiões em conflito no mundo. O CFN, como uma tropa de elite, tem participado ativamente dessas Missões de Paz, com observadores militares ou mesmo tropa. Desta forma, os FN do Brasil já marcaram presença em El Salvador; em Honduras; na antiga Iugoslávia; em Moçambique; em Ruanda; em Angola; no Equador; no Peru e no Haiti. O elevado grau de profissionalismo dos seus militares, aliado à disciplina, é fator fundamental para o êxito nesses tipos de operações e tem contribuído para que o Brasil, cada vez mais, seja um membro atuante na nova ordem internacional. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 57 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Também, no âmbito interno, por diversas vezes o CFN teve atuação destacada no restabelecimento da ordem, juntamente com a participação das demais forças singulares. Fig 1.8 - Contingente de Fuzileiros Navais em Angola - 1995 a 1998 Fig 1.9 - Contingente de Fuzileiros Navais no Haiti SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 58 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S CAPÍTULO 2 TRADIÇÕES NAVAIS 2.1 - GENERALIDADES O presente capítulo aborda as tradições navais e a sua linguagem, sem pretensão de esgotar o assunto, mas tão-somente disseminar conhecimentos iniciais àqueles que começam, como fuzileiro naval, a vida de bordo, em qualquer Organização Militar (OM) da Marinha do Brasil (MB). Todos os militares, quer a bordo, quer em terra, em serviço ou não, devem proceder de acordo as normas de boa educação civil e militar e com os bons costumes, de modo a honrar e preservar as tradições da Marinha. 2.2 - A GENTE DE BORDO O Comandante é a autoridade suprema de bordo. O Imediato é o oficial cuja autoridade se segue, em qualquer caso, à do Comandante. É, portanto, o substitutoeventual do Comandante. A gente de bordo compõe-se do Comandante e da Tripulação. O Imediato e os demais oficiais constituem a oficialidade. As praças constituem a guarnição. A oficialidade e a guarnição formam a tripulação da OM. As ordens emanam do Comandante e são feitas executar pelo Imediato, coordenador de todos os trabalhos de bordo e que exerce a gerência das atividades administrativas. 2.3 - O PESSOAL DE SERVIÇO Uma série de atividades de bordo é executada pelo pessoal de serviço. Originalmente, o cuidado com o navio, em termos de zelo por sua segurança, determinou o emprego de parcelas da tripulação em períodos de quatro horas, denominados quartos. Resulta daí a divisão do dia em quartos de serviço, correspondentes aos períodos entre os horários de 0000 às 0400, 0400 às 0800, 0800 às 1200, 1200 às 1600, 1600 às 2000 e 2000 às 2400 horas. O quarto de 0400 às 0800 é denominado quarto d’alva. 2.3.1 - O Oficial de Quarto ou de Serviço No exercício de suas atribuições, é o representante do Comandante. É o responsável pela segurança do navio ou OM, pela manutenção da disciplina e pelo cumprimento da rotina de bordo. 2.3.2 - O Contramestre É um suboficial ou sargento, ajudante do oficial de serviço. 2.3.3 - O Polícia É um sargento ou cabo, ajudante do oficial de serviço para efeito de fiscalização quanto ao cumprimento da rotina e manutenção da disciplina. 2.3.4 - O Ronda/O Mensageiro É um marinheiro ou soldado às ordens do oficial de serviço. 2.3.5 - A Sentinela É um marinheiro ou soldado destacado para um posto de guarda, com atribuição básica de proteger a OM das ameaças provocadas por estranhos ou inimigos. 2.4 - A ROTINA DE BORDO A observação de que o dia é dividido em quartos de serviço nos indica que o dia do homem do mar é marcado por certa continuidade nos trabalhos, ou seja, pela não suspensão do guarnecimento dos serviços. 2.4.1 - O Sino de Bordo No período compreendido entre os toques de alvorada e de silêncio, os intervalos dos quartos são determinados por batidas do sino de bordo, feitas ao fim de cada meia-hora. 1ª meia-hora do quarto Uma batida singela 2ª meia-hora do quarto Uma batida dupla 3ª meia-hora do quarto Uma batida dupla e uma singela 4ª meia-hora do quarto Duas batidas duplas 5ª meia-hora do quarto Duas batidas duplas e uma singela 6ª meia-hora do quarto Três batidas duplas 7ª meia-hora do quarto Três batidas duplas e uma singela 8ª meia-hora do quarto Quatro batidas duplas SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 59 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 2.4.2 - O Apito do Marinheiro Os principais eventos da rotina de bordo são ordenados por toques de apito, utilizando-se, para isso, de um apito especial: o apito do marinheiro. O apito serve, também, para chamadas de quem exerce funções específicas ou para alguns eventos que envolvam pequena parte da tripulação. Ele tem sido, ao longo dos tempos, uma das peças mais características do equipamento de uso pessoal da gente de bordo. Os gregos e os romanos já o usavam para fazer a marcação do ritmo dos movimentos de remo nas galés. Com o passar dos anos, o apito se tornou uma espécie de distintivo de autoridade e mesmo de honra. Na Inglaterra, o Lord High Admirai usava um apito de ouro ao pescoço, preso por uma corrente; um apito de prata era usado pelos Oficiais em Comando, como "Apito de Comando". Eram levados tais símbolos em tanta consideração que, em combate, um oficial que usasse um apito preferia jogá-lo ao mar a deixá-lo cair em mãos inimigas. O apito, hoje, continua preso ao pescoço por um cadarço de tecido e tem utilização para os toques de rotina e comando de manobras. As fainas de bordo, ainda hoje, em especial as manobras que exigem coordenação e ordens contínuas de um Mestre ou Contramestre, são conduzidas somente com toques de apito. Fazê-lo aos gritos denota pouca qualidade marinheira do dirigente da faina e sua equipe. O Oficial de Serviço utiliza um apito, que não é o tradicional, e serve para cumprimentar ou responder a cumprimentos dos cerimoniais (honras de passagem) de navios ou lanchas com autoridades que passam ao largo; mas, o cadarço que o prende ao pescoço mantem-se como parte do símbolo tradicional. 2.4.3 - Acontecimentos da Rotina Normal Para apresentar os principais acontecimentos da rotina normal nas OM, serão enfocadas algumas fainas e ações afetas ao pessoal de serviço, e outras que envolvem a tripulação como um todo, normalmente referidas aos quartos de serviço. Com algumas variações, correspondem ao dia-a-dia das OM: a) No quarto d’alva - Alvorada; - Faxina do quarto d’alva, que corresponde à limpeza e à arrumação das instalações de bordo pelo pessoal de serviço; - Regresso de licenciados; e - Sinal para a bandeira, preparativo para o cerimonial que se seguirá. b) No quarto de 0800 as 1200 h - Cerimonial da bandeira - a bandeira nacional é içada às oito horas da manhã em todas as OM da Marinha, em cerimonial que consta de sete vivas dados com o apito do marinheiro, ou de toque de corneta, e das continências individuais por todo o pessoal presente nas imediações do local do cerimonial; - Parada - formatura geral da tripulação para a transmissão/recebimento de ordens; - Início do 1o tempo de adestramento e expediente, que termina próximo ao meio-dia; - Rancho para serviço; e - Sinal do meio-dia e o rancho geral. c) No quarto de 1200 as 1600 h - Período de recreação, após o rancho; - Início do 2o tempo de adestramento e expediente; - Formatura para distribuição de faxinas; - Inspeção, quando todas as incumbências de bordo são vistoriadas; e - Volta às faxinas, adestramento e expediente. d) No quarto de 1600 as 2000 h - Autorização para baixar a terra, ou seja, o licenciamento; - Período de recreação; - Sinal para a bandeira; - Cerimonial da bandeira - a bandeira nacional é arriada ao pôr-do-sol com formatura geral da tripulação ou de todos que se encontram a bordo. Após o cerimonial do arriar, é costume o cumprimento de boa noite por todos; - Rancho para serviço; e - Rancho geral. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 60 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SUM U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S e) No quarto de 2000 as 2400 h - Formatura de todos que se encontram a bordo, se licenciada a tripulação. Essa formatura é conhecida como Revista do Recolher; e - Silêncio. f) No quarto de 0000 as 0400 h É redobrada a atenção do pessoal de serviço com a segurança, uma vez que, desde o silêncio, o restante do pessoal a bordo estará recolhido para descanso. 2.5 - PROCEDIMENTOS ROTINEIROS 2.5.1 - Saudação entre militares A saudação entre militares é a continência. Ela é uma reminiscência do antigo costume que tinham os combatentes medievais, metidos em suas armaduras, levarem a mão direita à têmpora para suspender a viseira e permitir a sua identificação, ao serem inspecionados por um superior. 2.5.2 - Saudar o oficial de serviço Todos que entram a bordo obrigatoriamente saúdam o oficial de serviço e pedem licença para entrar a bordo. Da mesma forma, para retirar-se de bordo, qualquer pessoa deve obter permissão do oficial de serviço e dele se despedir. 2.5.3 - Saudar o pavilhão nacional É costume, ao entrar-se a bordo pela 1a vez no dia, saudar o pavilhão nacional, bem como ao retirar-se de bordo. 2.5.4 - Dar o pronto da execução de ordem recebida O subordinado dará o pronto a seu superior da execução das ordens que dele tiver recebido, bem como o manterá informado do andamento das tarefas por ele determinadas. 2.5.5 - Uniformes a bordo É obrigatório possuir a bordo todos os uniformes previstos, em quantidade suficiente e em condições de pronto uso. 2.6 - INSTALAÇÕES DE BORDO Instalações e compartimentos a bordo recebem denominações típicas da linguagem dos homens do mar. 2.6.1 - Alojamentos Câmara, camarote, alojamento e coberta são locais destinados a alojar o pessoal de bordo. A câmara é destinada ao Comandante. Os camarotes e alojamentos aos oficiais, suboficiais e primeiros-sargentos. As cobertas aos demais sargentos, cabos, marinheiros e soldados. 2.6.2 - Ranchos Nas OM, de uma forma geral, haverá os seguintes ranchos: o do Comandante, normalmente agregado à câmara; o dos oficiais, realizado na Praça D’armas; o dos suboficiais e primeiros-sargentos; e os das demais praças, que, nos navios recebe a denominação de coberta de rancho. 2.6.3 - Praça d’armas Compartimento onde funcionam o refeitório e a sala de estar dos oficiais nos navios de guerra. A expressão originou-se do fato de, no tempo da Marinha a vela, ser no compartimento reservado à refeição dos oficiais que se guardava o armamento portátil de que dispunha o navio. 2.6.4 - Escoteria Local, nas OM, onde são guardadas as armas portáteis e as de porte. 2.6.5 - Sala de Estado Dependência destinada à permanência do oficial de serviço e seus auxiliares. 2.6.6 - Salão de Recreio Compartimento destinado ao uso pelas praças nos períodos de recreação, previstos na rotina de bordo. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 61 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 2.6.7 - Paiol Compartimento destinado à guarda ou armazenamento de materiais, como, por exemplo, munição, rancho, tintas, equipagens, fardamento etc. 2.6.8 - Bailéu Compartimento destinado ao recolhimento de presos. 2.6.9 - Secretaria Dependência da OM onde são executadas atividades administrativas. 2.6.10 - Corpo da Guarda Conjunto de dependências destinadas ao serviço e alojamento do pessoal em serviço de guarda. 2.7 - AS FAINAS Fainas são trabalhos que envolvem o pessoal de bordo para um fim específico, classificando-se, conforme o caso, em gerais ou parciais. São também classificadas como comuns ou de emergência. As fainas comuns são ordenadas como nas atividades previstas na rotina, ou seja, por meio de toques de apito ou corneta e anúncio por fonoclama. As fainas de emergência são ordenadas por sinais de alarme, seguidos de aviso específico sobre a faina. Em um navio de guerra, as seguintes fainas são importantes para os procedimentos a serem adotados pelos fuzileiros navais a bordo: geral de postos combate; as comuns de recebimento de combustível e munição; e as de emergência de incêndio, colisão e abandono. 2.8 - OS UNIFORMES Com vistas a pronta identificação, a utilização de platinas, galões, distintivos e divisas, obedecem às seguintes normas: oficiais e suboficiais usam platinas nos ombros dos uniformes brancos, galões nos punhos dos uniformes azuis e distintivos nas golas dos uniformes cinza ou bege. Sargentos, cabos, marinheiros e soldados usam sempre, para distinção de graduação, divisas nas mangas desses uniformes. No uniforme camuflado, os distintivos de oficiais e suboficiais são utilizados na gola. As divisas das demais praças, neste uniforme, são usadas nas mangas. 2.8.1 - Uniformes Característicos 2.8.2 - O uniforme do fuzileiro naval Os fuzileiros navais também trazem em seus uniformes simbolismos e tradições. O gorro de fita, de forma escocesa, é umas das peças mais características do uniforme do Fuzileiro Naval. Foi idéia, em 1890, de um comandante do Batalhão Naval que tinha ascendência britânica. É uma dessas tradições que são incorporadas, permanecem e ganham legitimidade, tendo, por isso, seu uso contínuo por mais de 100 anos. Também pelo seu uniforme de gala, o garança, é o fuzileiro naval reconhecido, notadamente por sua utilização nas cerimônias e nas apresentações das bandas de música. Sua túnica, no tom vermelho-vivo, corresponde à tradição reinante nas tropas do século XIX, no teatro da Europa, que empregavam uniformes nessa cor para ressaltar os valores de intrepidez e ardor com que se comportavam nas batalhas. Simbolicamente, retratavam o sangue do combatente a manchar sua vestimenta de combate. 2.9 - A LINGUAGEM DO MAR Este artigo contém uma pequena mostra de expressões de uso consagrado na Marinha do Brasil, visando a uma adaptação inicial com a linguagem própria da Força: a linguagem do homem do mar. 2.9.1 - O navio e as posições relativas a bordo a) Nomenclatura das partes mais importantes I) Casco É o corpo do navio sem levar em consideração os mastros, aparelhos e outros acessórios. Não possui uma forma geométrica única, sendo sua principal característica ter um plano de simetria (plano diametral), que se imagina passar pelo eixo da quilha, dividindo-o, verticalmente, em duas partes no sentido do comprimento. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 62 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R ATÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Fig 2.1 - Vista de uma seção do casco de um navio II) Quilha É a peça estrutural básica do casco do navio, disposta na parte mais baixa do seu plano diamentral, em quase todo o seu comprimento. É considerada a "espinha dorsal" do navio. III) Cavernas São assim chamadas as peças curvas que se fixam transversalmente à quilha do navio e que servem para dar forma ao casco e sustentar o chapeamento exterior. IV) Costado É a parte do forro exterior do casco situada entre a borda e a linha de flutuação a plena carga. V) Anteparas São as separações verticais que subdividem, em compartimentos, o espaço interno do casco, em cada pavimento. Fig 2.2 - As partes mais importantes do navio VI) Proa É a extremidade dianteira ou anterior do navio. VII) Popa É a extremidade posterior do navio. VIII) Bordos São as duas partes simétricas em que o casco é dividido pelo plano diametral. Boreste (BE) é a parte à direita, e bombordo (BB) à esquerda, supondo-se o observador situado no plano diametral e olhando para a proa. IX) Convés É a denominação atribuída aos pavimentos com que o navio é dividido no sentido da altura. O primeiro pavimento contínuo de proa a popa, contando de cima para baixo, que é descoberto em todo ou em parte, tem o nome de convés principal. Abaixo do convés principal, os conveses são designados da seguinte maneira: segundo convés, terceiro convés, etc. Eles também podem ser chamados de cobertas. Um convés parcial, acima do principal, é chamado convés da superestrutura. X) Convés de vôo ou convôo É o convés principal dos navios-aeródromos, que se estende de popa a proa, constituindo sua pista de decolagem e pouso. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 63 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S XI) Superestrutura É a construção feita sobre o convés principal, estendendo-se ou não de um bordo a outro, e cuja cobertura é, em geral, ainda, um convés. XII) Castelo da proa ou simplesmente castelo É a superestrutura na parte extrema da proa. XIII) Tombadilho É a superestrutura na parte extrema da popa. XIV) Superestrutura central É a existente a meia-nau. Nela normalmente são encontrados dois importantes conveses: o tijupá, convés geralmente aberto e mais elevado do navio, onde é instalada a agulha magnética padrão e outros instrumentos que não devem ficar cobertos; imediatamente abaixo do tijupá, encontra-se o passadiço, pavimento dispondo de uma ponte (passagem) na direção de BB a BE, de onde o Comandante dirigi a manobra do navio e onde permanece o oficial de quarto. XV) Porão É o espaço entre o convés mais baixo e o fundo do navio. Nos navios transporte, ele é, também, o compartimento estanque onde se acondiciona a carga. XVI) Bailéu É um pavimento parcial abaixo do último pavimento contínuo, isto é, no espaço do porão. Nele fazem-se paióis ou outros compartimentos semelhantes. É, também, uma expressão naval utilizada para designar a prisão a bordo. Essa acepção decorre do fato de, na Marinha antiga, tais prisões ficarem situadas no bailéu dos navios. XVII) Portaló É a abertura feita na borda ou passagens nas balaustradas, por onde o pessoal entra e sai do navio, ou por onde passa a carga leve. Há um portaló de BB e um de BE, sendo esse último considerado o portaló de honra dos navios de guerra. b) Posições relativas a bordo I) A vante e a ré Diz-se que qualquer coisa é de vante ou está a vante (AV) quando está na proa, e que é de ré ou está a ré (AR) quando está na popa. Se um objeto está mais para a proa que outro, diz-se que está por ante-a-avante (AAV) dele; se está mais para a popa, diz-se que está por ante-a-ré (AAR). II) Cobertas abaixo Diz-se que algo se encontra cobertas abaixo quando está nos conveses cobertos. III) Cobertas acima Diz-se de atividade, faina, etc. realizada no convés ou em pavimento a céu aberto. IV) No convés Diz-se que algo se encontra no convés quando está em um convés descoberto. 2.9.2 - Expressões do cotidiano a) Safo É talvez a palavra mais usual na Marinha. Serve para tudo que está correndo bem ou que faz correr as coisas bem: “oficial safo”, “marinheiro safo”. “A faina está safa”. “Consegui safar o navio do banco de areia”. “A entrada é safa, pode demandar: não há obstáculos”. b) Onça Também de grande uso. É dificuldade: “onça de dinheiro”, “onça de sobressalente”. Estar na onça é estar em apuros. “A onça está solta”, quer dizer que tudo está ruim a bordo, tudo de ruim acontece. Vem a expressão de uma velha história de uma onça de circo solta a bordo. 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Significa salvação. “safa-onça” é tudo que soluciona uma emergência. “Safei a onça agarrando uma táboa que flutuava”. “O meu safa-onça foi um pedaço de queijo, que ainda restava no barco; do contrário, morreria de fome”. “Este livro é o safa-onça de inglês”. d) Pegar É o contrário de estar safo. Significa entravar, não conseguir andar direito. “Tenente, o rancho está pegando, não chegou a carne”. “Este Mestre D’armas não serve; com ele tudo pega”. “Comandante, não pude chegar a tempo, a lancha pegou bem no meio da baía”. Parece que a expressão vem de pegar tempo ou seja pegar mau tempo. “Aquele fuzileiro não conseguiu safar- se para a parada: pegou tempo para arranjar um gorro de fita novo”. e) Caverna mestra Oficialou praça que, por achar-se há muito tempo no navio e ser dedicado às coisas de bordo, torna-se profundo conhecedor dos problemas e peculiaridades do mesmo. f) Bóia de espera, ficar na bóia de espera Esperar a vez; aguardar promoção. g) Cochar Proteger; cuidar com preferência de (alguém); proporcionar as melhores situações a. Cocha é o empenho ou a recomendação de pessoa importante. É também a pessoa que faz esse empenho ou recomendação. Cochado, por sua vez, é o protegido, recomendado. h) Voga Ritmo ou regime imprimido a uma atividade ou trabalho. Voga picada significa uma voga puxada, com ritmo acelerado. i) Arvorar - Desistir de uma empreitada. Suspender a execução de uma atividade determinada anteriormente. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 65 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S CAPÍTULO 3 HIERARQUIA, DISCIPLINA E CORTESIA 3.1 - HIERARQUIA E DISCIPLINA A hierarquia e a disciplina são a base institucional das forças armadas. A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico. A hierarquia militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das forças armadas. A ordenação se faz por posto ou graduação; dentro de um mesmo posto ou graduação se faz pela antigüidade no posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à seqüência de autoridade. Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida entre os militares da ativa, da reserva remunerada e reformados. Quando se fala de disciplina no Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), não se quer referir aos regulamentos, às punições ou a uma condição de subserviência. O que se quer dizer é a exata execução das ordens, decorrente de uma obediência inteligente e voluntária, e não de uma disciplina baseada somente no temor. A punição de militares por quebra da disciplina é as vezes necessária, mas apenas para corrigir os rumos daqueles que ainda não foram capazes de fazer parte de uma equipe. A disciplina é necessária a fim de assegurar a correta execução das ações ordenadas, as quais serão de grande importância, principalmente nas situações de combate. O fuzileiro naval (FN) precisa ser capaz de reconhecer e enfrentar o medo por ser este o inimigo da disciplina em determinadas situações. O medo não controlado transformar-se-á em pânico, e a unidade que entrar em pânico não será mais uma unidade disciplinada e sim uma turba. Não há pessoa sã que não sinta medo, mas com disciplina e moral elevado, todos podem enfrentar o perigo. Um FN aprende a ser disciplinado adquirindo um senso de obrigação para com ele próprio, com seus companheiros, com seu comandante e com o CFN. Ele aprende que é membro de uma equipe organizada, treinada e equipada com o propósito de engajar e derrotar o inimigo. A meta final da disciplina militar é a eficiência em combate, a fim de garantir que uma unidade lute corretamente, conquiste seus objetivos, cumpra a missão recebida e auxilie outras unidades na execução de suas tarefas. Um Comandante é investido da mais alto grau de autoridade, que se estende, inclusive, aos assuntos que dizem respeito aos indivíduos que estejam sob suas ordens. Incluem-se nesse caso, a preocupação com a alimentação, o cuidado e o modo de usar os uniformes, os hábitos de higiene, as condições de saúde e os fatores morais, todos afetando direta ou indiretamente as vidas de cada um. É importante que o FN obedeça prontamente às ordens de seu omandante, o qual é particularmente interessado no bem-estar dos homens sob seu comando. Desenvolvendo o hábito da pronta obediência a todas as ordens, o FN alcançará a disciplina individual e da unidade. Será demasiadamente tarde adquirir disciplina no campo de batalha. É preciso que ela seja conseguida em tempo de paz nas atividades diárias. Um FN treina com seus companheiros de modo que, como uma equipe, consigam cumprir tarefas com variados graus de dificuldade e possam se orgulhar de seus atos. O FN deve se comportar como um representante de uma tradicional e gloriosa instituição e não como um indivíduo isolado. 3.2 - CORTESIA MILITAR Todo militar deve provas de disciplina e cortesia aos superiores, como tributo natural à autoridade de que se acham investidos por lei, manifestadas em todas as circunstâncias por atitudes e gestos precisos e rigorosamente observados. A espontaneidade e a correção dos sinais de respeito são indícios seguros do grau de disciplina das corporações militares, bem como da educação e do grau de instrução profissional de seus integrantes. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 66 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 3.3 - CONTINÊNCIA A continência é a mais importante de todas as cortesias militares. Essa saudação militar é impessoal e visa à autoridade e não à pessoa. A continência parte sempre do mais moderno. O mais antigo tem o dever de responder à continência que lhe é feita e, dessa forma, dar aos companheiros de farda uma prova da consideração e de respeito mútuo que devem existir entre os membros da família militar. 3.4 - CONTINÊNCIA INDIVIDUAL É a saudação que o militar isolado faz à Bandeira Nacional, ao Hino Nacional, aos superiores e a outras autoridades. A continência individual não pode ser dispensada. Ela é feita a qualquer hora do dia ou da noite. Os elementos essenciais da continência individual são a atitude, o gesto e a duração, de acordo com a situação dos executantes. 3.5 - APRESENTAÇÕES - TRATAMENTO ENTRE MILITARES O FN que se apresentaou for apresentado a um superior assume a posição de sentido e anuncia seu posto ou graduação, nome e função. A praça para falar ou apresentar-se a um oficial, aproxima-se deste a uma distância aproximada de dois passos, assume a posição de sentido, faz a continência, desfazendo-a após a apresentação pessoal independentemente de ordem, permanecendo, entretanto, na posição de sentido. O aperto de mão é uma forma de cumprimento que o superior pode conceder aos subordinados. O FN nunca estende a mão ao superior na ocasião de cumprimentá-lo, mas se este o fizer não poderá recusar-se a apertá-la. Em recinto coberto a praça armada de fuzil não faz ombro-arma para falar ou apresentar-se ao superior, assumindo, apenas, a posição de sentido. Para retirar-se da presença do superior, o FN faz-lhe a continência e pede licença para se retirar. Concedida a licença, o militar faz a meia volta regulamentar e inicia o seu deslocamento com o pé esquerdo. O FN chamado por um superior apressa-se para atendê-lo; se no quartel, no navio ou em campanha, acelera o passo e, na distância apropriada, faz o alto seguido da continência. 3.6 - PROCEDIMENTOS DO FUZILEIRO NAVAL EM DIVERSAS SITUAÇÕES Quando um FN que está fumando ou conduzindo pequeno embrulho com a mão direita encontra um superior, passa para a mão esquerda o cigarro ou o embrulho e faz-lhe a continência regulamentar. Se o FN encontrar um superior numa escada cede-lhe o melhor lugar e saúda-o fazendo alto, com a frente voltada para ele. Todo FN deve se levantar sempre que passar uma tropa nas proximidades de onde se encontra; caso esteja andando, deverá parar, voltando a frente para essa tropa. No quartel, navio ou outro estabelecimento militar, a praça, diariamente, faz Alto para a continência ao Comandante na primeira oportunidade que o encontrar. Das outras vezes, gira a cabeça com vigor, encarando-o. Fora dessas dependências, cumprimenta o superior sempre que encontrá-lo. Quando um militar entra em um estabelecimento público, percorre com o olhar o recinto para verificar se há algum superior presente; se houver, o militar, do lugar onde está, faz-lhe a continência. O FN que entrar em um quartel ou navio deverá prestar continência à Bandeira Nacional, se estiver hasteada, e apresentar-se imediatamente ao oficial-de-serviço. Quando dois militares se locomovem juntos, o mais moderno dá a direita ao mais antigo. Numa calçada, o mais moderno deslocar-se-á deixando o lado interno da calçada para o deslocamento do mais antigo. Em embarcações ou viaturas, o embarque é feito do mais moderno para o mais antigo. Por ocasião do desembarque, os militares saem em ordem decrescente de antigüidade. Os lugares de honra deverão ser reservados aos mais antigos. 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Este capítulo não esgota o assunto, mas serve de orientação inicial. 4.2 - LEIS E REGULAMENTOS 4.2.1 - Constituição Federal (CF) A Constituição Federal é a lei suprema de um país, a partir da qual todas as demais devem se subordinar. A Constituição da República Federativa do Brasil foi promulgada em 05 de outubro de 1988 e procura instituir um Estado Democrático de Direito, destinado a assegurar o exercício dos direitos e deveres individuais e coletivos, dos direitos sociais e políticos, garantindo o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Além disso, constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a construção de uma sociedade livre justa e solidária, o desenvolvimento nacional, a redução das desigualdades sociais e o bem estar de todos, numa sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos. As Forças Armadas (FA) estão previstas no artigo 142 da CF. Conforme este artigo, as FA são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e da disciplina. A CF destinou às Forças Armadas a defesa da Pátria, a garantia dos poderes constitucionais e a garantia da lei e da ordem. A CF proíbe ao militar a sindicalização, a greve e a filiação a partidos políticos. 4.2.2 - Estatuto dos Militares (EM) - Lei 6.880/80 Regula a situação, obrigação, deveres, direitos e prerrogativas dos membros das FA, tanto da ativa quanto da inatividade, respeitando-se os preceitos fundamentais da hierarquia e da disciplina. O EM contém normas sobre: valores e a ética militar; tempo de compromisso militar; férias, licenças e outros afastamentos; agregação; exclusão e licenciamento do serviço ativo; tempo de serviço; e outras situações especiais. 4.2.3 - Regulamento Disciplinar para a Marinha (RDM) - Decreto 88.545/83 O RDM tem como propósito a especificação e a classificação das contravenções disciplinares e o estabelecimento das normas relativas a amplitude e a aplicação das penas disciplinares, à classificação do comportamento militar e a interposição de recursos contra as penas disciplinares. Entende-se por contravenção disciplinar toda ação ou omissão contrária às obrigações ou deveres militares estabelecidos nas leis, nos regulamentos, nas normas e nas disposições em vigor que fundamentam a Organização Militar (OM), desde que não seja configurado como crime pelo Código Penal Militar (CPM). O artigo 7º do RDM enumera as contravenções disciplinares. 4.2.4 - Código Penal Militar (CPM) - Decreto-Lei 1.001/69 Legislação especial que abrange a aplicação da Lei Penal Militar. Este código define os crimes militares em tempo de paz e em tempo de guerra, bem como as normas gerais e os princípios que regulam a aplicação da Lei Penal Militar. Na forma dos artigos 9º e 10°, sãocrimes militares em tempo de paz os crimes: - praticados por militar da ativa em uma das seguintes hipóteses: quando a vítima for militar da ativa; quando praticados em local sujeito à administração militar; quando em serviço, em formatura ou em manobra; - praticados por qualquer pessoa, mesmo que civil, em uma das seguintes hipóteses: quando contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa militar; quando a vítima for militar em local sujeito à Administração Militar; quando a vítima for militar em formatura, em manobra ou em prontidão; quando a vítima for militar no desempenho de serviço de vigilância, garantia e preservação da ordem pública ou em função de natureza militar, mesmo que em local não sujeito à administração militar. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 69 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 4.2.5 - Código de Processo Penal Militar (CPMM) Codifica toda a matéria relativa à parte processual penal militar em tempo de paz ou de guerra, sem ter o seu aplicador de recorrer à legislação penal comum, salvo em casos muito especiais. Possui normas também para a condução dos Inquéritos Penais Militares (IPM), o qual é o procedimento adequado para a investigação dos crimes militares. 4.2.6 - Lei de Remuneração dos Militares (LRM) A remuneração dos militares é regulada, atualmente, por uma Medida Provisória. ƒ A remuneração dos militares, em tempo de paz, é composta pelo soldo, pelos adicionais e pelas gratificações, os quais estão previstos na citada MP. Além da remuneração, os militares fazem jus a outros direitos remuneratórios, como o auxílio-fardamento, auxílio-transporte, auxílio-natalidade, assistência pré-escolar; adicional de férias e natalino; entre outros. Esta legislação prevê, também, os descontos e hipóteses de suspensão da remuneração como, por exemplo, quando o militar se encontra na situação de desertor. 4.2.7 - Plano de Carreira de Praças da Marinha (PCPM) Tem como propósito orientar a carreira das praças dos diversos corpos e quadros, definir as habilitações necessárias ao exercício de funções nas várias graduações da carreira, e complementar os critérios para a condução da carreira. Nele estão contidos os requisitos para a matrícula nos cursos de carreira, os requisitos das promoções e os critérios para engajamento e reengajamento. 4.2.8 - Regulamento de Promoção de Praças da Marinha (RPPM) - Decreto 4.034/2001 Dispõe sobre os critérios e as condições para regular as promoções e a aplicação da quota compulsória para as praças de carreira da Marinha. O acesso a hierarquia militar se dá de forma seletiva, gradual e sucessiva, mediante promoções. É fundamentado, principalmente, no valor moral e ético do militar. A Marinha possui diversos critérios de promoção. As promoções podem ser por merecimento, por antigüidade, por bravura, post mortem e por ressarcimento de preterição. 4.2.9 - Cerimonial da Marinha - Decreto 4.447/2002 Tem por finalidade estabelecer os procedimentos relativos ao cerimonial naval da Marinha. O Cerimonial prevê normas de cortesia e respeito, as honras de portaló, o uso das bandeiras e das salvas, as honras prestadas às autoridades civis e militares e os procedimentos em visitas, em datas festivas e de honras fúnebres. 4.2.10 - Regulamento de Uniformes da Marinha do Brasil (RUMB) Tem por propósito estabelecer os uniformes da Marinha e regular seu uso, posse e confecção. Os uniformes determinados por este Regulamento têm por finalidade principal caracterizar os militares da Marinha, permitindo, à primeira vista, distinguir não só os seus postos ou graduações, como também, os corpos ou quadros a que pertencem. 4.2.11 - Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas (RCont) Estabelece as honras, as continências e sinais de respeito que os militares prestam a determinados símbolos nacionais e às autoridades civis e militares. Regula as normas de apresentação e de procedimento dos militares, bem como as formas de tratamento e a precedência entre os mesmos. Fixa as honras que constituem o Cerimonial Militar no que for comum às FA. As prescrições desse Regulamento aplicam-s e às situações diárias, estando o militar de serviço ou não, em área militar ou em sociedade, nas cerimônias e solenidades de natureza militar ou cívica. 4.2.12 - Ordenança Geral para o Serviço da Armada (OGSA) Tem como propósito consolidar as disposições fundamentais relativas à organização das forças navais e demais estabelecimentos da Marinha, bem como aquelas relacionadas com o pessoal, seus deveres e serviços. Constitui-se em documento normativo essencial para a correta condução das atividades diárias a bordo das OM. Seu pleno conhecimento é obrigatório para todos aqueles que servem à Marinha. Seu manuseio constante e a fiel observância contribuem significativamente para um desempenho profissional uniforme e eficiente. A OGSA veicula, também, a preservação de valores que se cristalizaram nas tradições navais, permitindo assim, uma desejável continuidade nos usos, costumes e linguagem naval. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 70 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 4.2.13 - Normas Gerais para a Organização, o Preparo e o Emprego das Forças Armadas - Lei Complementar 97/99 Estabelece a subordinação das Forças Armadas ao Ministro da Defesa (MD). Cabe aos Comandantes Militares das FA o preparo de seus órgãos operativos e de apoio, obedecidas as políticas estabelecidas pelo MD. Possui normas quanto ao emprego das FA na defesa da Pátria e na garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, e na participação em operação de paz. 4.2.14 - Diretrizes para o Emprego das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem (GLO) - Decreto 3.897/01 Tem por finalidade orientar o planejamento, a coordenação e a execução das ações das FA, e de órgãos governamentais federais, na garantia da lei e da ordem, objetivandoa preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, sempre que esgotados os instrumentos previstos na própria Constituição Federal, cabendo às Forças Armadas a desenvolverem ações de polícia ostensiva, de natureza preventiva ou repressiva. O emprego das FA em operações de GLO trata-se de uma situação excepcional, utilizada em casos extremos. 4.2.15 - Conselho de Disciplina - Decreto 71.200/72 É um órgão da Administração Militar, composto por três oficiais, de natureza disciplinar, jurisdicional e consultiva. Destina-se a julgar a incapacidade das praças das Forças Armadas com estabilidade assegurada, para permanecerem na ativa, criando-lhes, ao mesmo tempo, condições para se defenderem. Serão submetidas ao Conselho de Disciplina, as praças com procedimento incorreto no desempenho do cargo, que tiver conduta irregular, que tiver praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe, ou que tenha sido condenada até dois anos de pena por crime doloso, entre outras hipóteses. Os militares sem estabilidade assegurada podem ser excluídas do serviço ativo sem a necessidade de constituição de um Conselho de Disciplina. 4.2.16 - Lei do Serviço Militar - Lei 4.375/64 Esta lei estabelece as principais peculiaridades das FA, como a obrigatoriedade e execução do Serviço Militar, assim como, o recrutamento, a dispensa de incorporação, do licenciamento, da reserva, das infrações e penalidades, dos direitos e deveres dos reservistas, dentre outros. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 71 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S CAPÍTULO 5 EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA 5.1 - A FAMÍLIA A família é o primeiro grupo natural do homem e a menor fração da sociedade. Através da família o homem estabelece laços com o passado e com o futuro, por meio dos seus ascendentes e descendentes, respectivamente. Assim, considera-se a família a "célula mater" da sociedade. “A família é a Pátria amplificada” 5.2 - A PÁTRIA E O PATRIOTISMO Rui Barbosa disse: “A Pátria é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência,, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade.” A Pátria é a reunião de todas as pessoas que vivem em comunidade nacional dentro de um mesmo país. Comunidade nacional são todas as pessoas que falam a mesma língua, que trabalham regidos pelas mesmas leis, tendo os mesmos deveres e direitos, servindo à mesma Bandeira. Patriotismo é o sentimento irresistível que nos prende a terra em que nascemos. É a trama de afetos que, através das gerações se vai tecendo em nossas almas e ao redor do solo querido. Externamente, é a emoção que sentimos ao ouvir os acordes do Hino Nacional e ao ver desfraldar a Bandeira de nossa Pátria. Em Essência, é a crença na defesa dos ideais de nossa nacionalidade. “Honre sua Pátria, defenda-a em qualquer terreno, em qualquer ocasião e sem vacilações.Honre a família e mantenha o seu nome no grau mais elevado. Obedeça as leis e regulamentos. Respeite os seus superiores e não maltrate os subordinados. Se for injusto, seja por ter perdoado, nunca por ter castigado”. Proferida por Joaquim Marques Lisboa, Almirante Marquês de Tamandaré, Patrono da Marinha, ao Guarda-Marinha, seu sobrinho trineto, em 1895. 5.3 - O HOMEM DO MAR O mar, tão vasto e tão imenso, é um grande mistério. Ele é universal, contínuo e liga todo o planeta. Poucos foram e poucos são aqueles que tem coragem de enfrentá-lo, de conhecê-lo, amá-lo e respeitá-lo; para juntos, homem e natureza conviverem. O homem do mar é aquele que defende a Pátria, pertencendo à Marinha. É acima de tudo um valente. Seu trabalho não para por causa de uma tempestade ou mar agitado. Ele enfrenta a fúria das águas, participa de exercícios de guerra e de salvamento, onde todos dependem de todos. 5.5 - O ESPÍRITO DE CORPO O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), acompanhando a evolução da Nação brasileira, vem sofrendo mutações no curso de sua existência. Além de poderoso instrumento de projeção do poder naval, cultiva com especial carinho o espírito de corpo, uma forma de pensar e uma crença que polarizam homens na busca de objetivos comuns. 5.6 - SÍMBOLOS NACIONAIS A Constituição da República Federativa do Brasil no seu Art. 13, Parágrafo 1o, estabelece que os símbolos nacionais são a Bandeira Nacional, as Armas da República e o Selo Nacional. A existência humana, as sociedades e todas as culturas, por mais diversas que sejam, estão impregnadas de símbolos. Desse modo, deve-se cultuar os símbolos pátrios, pois eles representam a trajetória histórica do povo brasileiro. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 72 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S CAPÍTULO 6 DIREITO DA GUERRA 6.1 - GENERALIDADES A História registra que a disciplina e o moral contribuíram para inúmeras vitórias militares. Tais virtudes são desenvolvidas por uma série de atitudes, dentre as quais ressalta a observância das normas que regulam os conflitos armados, no que concerne ao comportamento individual de cada combatente diante das Leis da Guerra. As Convenções de Genebra e de Haia estabeleceram essas normas, que passaram, com o peso de lei, a fundamentar o Direito Internacional Humanitário, no campo dos conflitos armados. De um modo geral, pode-se dizer que essas leis têm por finalidade proteger os combatentes fora de combate e as pessoas que não participam das hostilidades, bem como as pessoas encarregadas de prestar auxílio às vítimas, ou seja, integrantes devidamente autorizados dos serviços de saúde e religiosos, sejam esses militares ou civis, e da Cruz Vermelha. O Brasil ratificou as convenções e aderiu aos seus protocolos adicionais, o que, em outras palavras, significa que se comprometeu a respeitar e fazer respeitar, em todas as circunstâncias, as normas estabelecidas. É dever, pois, de todo o fuzileiro naval (FN), conhecer e obedecer as regras que regem os conflitos armados, nosseus aspectos fundamentais, que serão apresentados neste capítulo. 6.2 - NORMAS FUNDAMENTAIS 6.2.1 - Responsabilidade pela observância Respeitar as regras do Direito da Guerra é uma obrigação precípua de todo militar. Cada combatente é individualmente responsável pela sua observância, mas os Comandantes são os únicos responsáveis por fazerem com que seus subordinados as respeitem. Antes de dar a ordem para uma ação militar, o Comandante deve avaliar o risco de cada uma das alternativas para cumprir a missão recebida e verificar se elas não violam nenhuma das regras do Direito da Guerra. 6.2.2 - Evitar sofrimentos inúteis O Direito da Guerra também rege a conduta do combate e o uso de certas armas, com o fim de evitar sofrimentos ou males que sejam excessivos em relação à vantagem militar que possam proporcionar. A necessidade militar não admite a crueldade, quer dizer infligir um sofrimento sem motivo, ou por vingança. 6.2.3 - Limitar os danos e destruições O Direito da Guerra estabelece que os danos e as destruições devem se limitar ao necessário para impor a sua própria vontade ao adversário. Não podem ser excessivos em relação à vantagem militar prevista. Por conseguinte, só se utilizarão armas, métodos e meios de combate que causem os danos inevitáveis para cumprir a missão recebida. 6.2.3 - Limitar os danos e destruições O Direito da Guerra estabelece que os danos e as destruições devem se limitar ao necessário para impor a sua própria vontade ao adversário. Não podem ser excessivos em relação à vantagem militar prevista. Por conseguinte, só se utilizarão armas, métodos e meios de combate que causem os danos inevitáveis para cumprir a missão recebida. 6.2.4 - Atacar somente objetivos militares Segundo as regras que regem os conflitos armados, são objetivos militares os combatentes e os seus equipamentos, bem como os estabelecimentos e meios detransporte militares (exceto os estabelecimentos e meios de transporte que tenham o emblema da Cruz Vermelha ou de uma outra instituição humanitária), as posições das forças inimigas e os bens que, por sua natureza, localização e finalidade, contribuam para a ação militar. É considerada deslealdade, por exemplo, fingir a condição de protegido, simular rendição para enganar o adversário ou ganhar a sua confiança com a intenção de traílo. Os bens civis (objetos sem finalidade militar e que não servem de apoio à ação militar) não constituem objetivos militares e merecem proteção. 6.2.5 - Lutar só contra combatentes Somente combatentes, ou seja, os membros das forças armadas (salvo os pertencentes aos serviços de saúde e religioso), têm o direito de combater e podem ser atacados. Como membros das forças armadas devem ser consideradas todas as pessoas que estiverem usando uniformes militares característicos das partes em conflito, conduzindo armamento, ou participando, de qualquer forma, em operações ou atividades militares. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 73 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Incluem-se como não-combatentes a população civil (todas as pessoas que não pertençam às forças armadas e não participam das hostilidades) e, por conseqüência, não deve ser atacada; o mesmo vale para os feridos, náufragos e doentes que não tomem parte nas hostilidades. Os ardis de guerra tais como estratagemas, fintas, armadilhas, camuflagem ou simulação de ações são permitidos. No entanto, ficam proibidos os meios desleais. 6.2.6 - Respeitar os combatentes inimigos que se renderem Esta regra é derivada do princípio no qual fica estipulado o respeito e a proteção ao inimigo que já não pode ameaçar ou atacar, ou que esteja fora de combate. Capturando-o, já se consegue alcançar o propósito de incapacitá-lo para o combate. O inimigo que se rende, manifesta claramente a sua intenção de não prosseguir combatendo. Em geral, lança suas armas ao chão, levanta as mãos, retira seu capacete, agita uma bandeira branca ou sinaliza essa intenção com outras atitudes evidentes. Em um conflito armado entre países, um soldado inimigo capturado é considerado prisioneiro de guerra (PG). Em outras modalidades de conflito (uma guerra civil por exemplo), o inimigo capturado não tem a condição de PG e pode ser processado judicialmente, mas tem, no entanto, o direito a um tratamento humano. 6.2.7 - Proteger os combatentes inimigo feridos, doentes ou fora de ação O combatente ferido ou doente que já não pode lutar, também está fora de combate e, conseqüentemente, não constitui uma ameaça. Será tratado como prisioneiro, e terá o direito de ser protegido e receber assistência. 6.2.8 - Respeitar e proteger os civis Os civis não podem participar diretamente das hostilidades, devendo ser respeitados e protegidos contra maus tratos, as ameaças, humilhações, vingança e ataques indiscriminados que causem danos excessivos às pessoas e aos seus bens. Os civis também não podem ser tomados como reféns. Seus bens e propriedades devem ser respeitados. A pilhagem é crime. 6.2.9 - Respeitar o pessoal, os veículos e as instalações do serviço de saúde militar ou civil e da Cruz Vermelha O Direito da Guerra protege especialmente os feridos e doentes, tanto amigos como inimigos, assim como os prisioneiros. Por conseguinte, é lógico prever a proteção ativa de quem está encarregado de recolher e/ou assistir a essas vítimas, nas zonas de combate ou na retaguarda. A utilização de veículos e instalações do serviço de saúde com fins militares de disfarce ou escudo de proteção, ou, ainda, o uso indevido do emblema da Cruz Vermelha ou de outra organização humanitária, são exemplos de violações graves ao Direito da Guerra. 6.3 - REGRAS DE COMPORTAMENTO 6.3.1 - Em relação aos combatentes inimigos a) Nunca atacar um militar inimigo que se renda ou que tenha sido capturado, ferido ou se encontre doente. No trato com os PG, observar os seis procedimentos padronizados: revistá-los, guardá-los, mantê-los em silêncio, separá-los, protegê-los e evacuá-los para retaguarda, com brevidade. Um PG não pode ser morto, torturado ou maltratado, pois isto consiste numa grave violação das leis da guerra e a perda de uma fonte vital de dados sobre o inimigo. Ao se maltratar os PG, estar-se-á desencorajando outros soldados inimigos a se renderem e motivando a continuidade da resistência. Se, ao contrário, eles forem bem tratados, além de incentivar o inimigo à rendição, contribuirá para que eles tratem bem os seus prisioneiros (nossos companheiros). Tratamento humano dos PG é correto, honroso e prescrito nas leis que regem os conflitos armados. b) O inimigo pode usar diferentes sinais para indicar que está se rendendo, porém essa indicação deve ser clara e perceptível. É crime atirar num inimigo que tenha deposto sua arma e oferecido rendição. c) Prover sempre cuidados médicos para os combatentes feridos, sejam eles amigos ou inimigos. De acordo com o Direito da Guerra, é necessário proporcionar ao inimigo doenteou ferido tratamento médico da mesma qualidade que o proporcionado ao próprio pessoal. d) Quando se captura alguém, nem sempre é possível ter certeza se este indivíduo é um inimigo. A confirmação, em caso de dúvida, só poderá ser obtida por pessoal especialmente adestrado para esse fim em Postos de Comando de escalões mais elevados. O captor, contudo, pode interrogar seus prisioneiros sobre informações militares de valor imediato para o cumprimento de sua missão, porém sem nunca ameaçar, torturar ou empregar qualquer outra forma de coerção para obter esses conhecimentos. Por sua vez, o PG, quando interrogado, só é obrigado a dizer seu nome, posto ou graduação, data de nascimento e número de matrícula. Ou seja, os dados constantes de sua placa de identificação em campanha. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 74 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S e) Não se pode tomar de um PG seus bens pessoais, exceto aqueles itens claramente de valor militar ou de interesse para a produção de informações, tais como: armas, canivetes, equipamentos de sapa, de orientação e de comunicações, sinalizadores, lanternas, cartas geográficas e documentos militares. Nesse caso, a retirada desses bens só se fará após o prisioneiro ter sido colocado sob segurança, separado e mantido em silêncio. Nada que não tenha algum valor militar lhe poderá ser tomado. Somente por ordem de um oficial poderá ser retirado dinheiro de um prisioneiro. Nesse caso, será fornecido recibo assinado pelo elemento responsável pela custódia, no qual serão registrados os dados que permitam a perfeita identificação do emitente. f) Os PG podem realizar vários tipos de trabalhos, desde que estes não estejam relacionados ao esforço de guerra da parte captora. O trabalho aceitável que pode ser executado pelos PG deve ser limitado, admitindo-se, entretanto, que cavem tocas de raposa e abrigos coletivos destinados à sua própria proteção. g) Segundo as leis que regulam os conflitos armados, não é permitido utilizar prisioneiros: como escudo ou medida de proteção no ataque ou defesa contra o inimigo; na localização, limpeza ou lançamento de minas ou armadilhas; ou, ainda, para transportar munição ou equipamentos pesados. h) Não é permitido atacar localidades. Porém, admite-se engajar o inimigo que nelas se encontre, bem como destruir qualquer equipamento ou suprimento que o mesmo lá possua, quando a sua missão assim exigir. Em qualquer caso, as destruições devem se limitar ao absolutamente necessário para o cumprimento da missão. Caso se empregue o apoio de fogo numa área urbana, só os alvos militares devem ser atacados. i) Os prédios e instalações protegidos não devem ser atacados. Embora uma edificação possa parecer de menor importância para quem a ataca, na verdade pode apresentar importância relevante para determinado país. Exemplos de edificações protegidas: prédios dedicados às atividades religiosas, artísticas, científicas ou caritativas; monumentos históricos; hospitais e lugares onde os doentes e feridos são concentrados e tratados; escolas e orfanatos. Se o inimigo, no entanto, utilizar esses lugares para seu refúgio ou com propósitos ofensivos, o Comandante deverá comunicar ao seu superior, que decidirá sobre um ataque a essas posições, após analisar toda a situação. Em caso afirmativo, a destruição causada à edificação protegida deve ser a menor possível, compatível com as necessidades ditadas pelo cumprimento da missão. j) Pára-quedistas isolados (como, por exemplo pilotos ou tripulação de aeronaves abatidas ou em pane) são considerados desamparados até que alcancem o solo. De acordo com as regras da guerra, não é permitido atirar neles até que cheguem ao chão. Só então, se eles resistirem com armas ou não se renderem, poderão ser atacados. Tropas pára-quedistas, por outro lado, são sempre consideradas combatentes e podem ser atingidas enquanto ainda estiverem no ar. 6.3.2 - Com relação aos civis a) Não violar os direitos civis nas zonas de guerra. Se cada combatente tiver algum conhecimento sobre a cultura e as práticas do povo que vive nessas áreas, serão pequenos os problemas de identificação dos seus direitos civis. Convém lembrar que os civis são protegidos contra atos de violência, ameaças e insultos, quer do inimigo, quer de nossas forças. b) Eventualmente pode ser necessário movimentar ou reposicionar civis, em virtude da urgência exigida pelas atividades militares. Sob nenhuma circunstância pode ser destruída uma propriedade civil sem aprovação do Comandante do mais alto escalão. Da mesma forma, nada pode ser retirado ou tomado dos civis sem autorização expressa de autoridade competente. A não observância dessas regras é uma grave violação das leis sobre o Direito da Guerra. c) Sob nenhuma circunstância, também, pode-se abrir fogo sobre pessoal médico ou equipamentos empregados pelos serviços de saúde públicos ou militares do inimigo. A maioria do pessoal e das instalações de saúde são distinguidos pelo símbolo da Cruz Vermelha. É proibido o uso deste símbolo por qualquer tropa ou instalação que não as de saúde e de assistência humanitária. 6.3.3 - Outras normas a) Segundo as leis que regem os conflitos armados, não é permitido o uso de veneno ou meios tóxicos. Entretanto, podem ser empregados meios não tóxicos para destruir os estoques de alimentos e água do inimigo, de forma a impedir que ele disponha desses recursos em combate. b) Não é permitido modificar as características das armas com o propósito de causar sofrimento desnecessário ao inimigo. Também não podem ser utilizadas munições alteradas para infligir a máxima destruição ao inimigo. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 75 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 6.4 – Sinais Convencionais O Direito da Guerra concede uma proteção particular a categorias específicas de pessoas e bens. Sinais distintivos tornam reconhecíveis as pessoas e bens especificamente protegidos. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO!www.cursoadsumus.com.br Página 76 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S CAPÍTULO 8 ORGANIZAÇÃO 8.1 - INTRODUÇÃO De acordo com a Constituição Federal (CF), a Marinha do Brasil (MB) é uma instituição nacional permanente e regular, organizada com base na hierarquia e disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República. A CF também estabelece que a MB, em conjunto com as demais Forças Armadas (FA), destina-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. A MB dispõe de estrutura própria e está ligada, diretamente, ao Ministro de Estado da Defesa. O Comandante da Marinha (CM) é nomeado pelo Presidente da República. De acordo com a Lei nº 97 de 9 de junho de 1999, as FA tem como atribuição subsidiária, de caráter geral, cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo Presidente da República. São atribuições subsidiárias particulares da Marinha: orientar e controlar a Marinha Mercante, no que interessa à defesa nacional; prover a segurança da navegação aquaviária; contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito ao mar e águas interiores; e implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos no mar e águas interiores, em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, Federal ou Estadual, em razão de competências específicas. 8.2 - A MISSÃO DA MARINHA A missão constitucional da MB contempla, essencialmente, o conceito de emprego do Poder Naval, sendo enunciada da seguinte forma: “Preparar e aplicar o Poder Naval, a fim de contribuir para a Defesa da Pátria”. 8.4 - COMANDO DE OPERAÇÕES NAVAIS O Comando de Operações Navais (ComOpNav) tem por finalidade aprestar os meios operativos para a adequada aplicação do Poder Naval. O Comandante de Operações Navais (CON) é um Almirante-de-Esquadra do Corpo da Armada (CA), que exerce as atribuições de Comandante-em-Chefe de todas as Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais. O CON está subordinado diretamente ao CM. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 77 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 8.5 - COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS O Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN) tem o propósito de contribuir para o preparo e aplicação do Poder Naval no tocante às atividades relacionadas com o pessoal, o material e o detalhamento doutrinário, específico do CFN. O Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (ComGer) é um Almirante-deEsquadra do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), que também está diretamente subordinado ao CM. O ComGer é membro do Almirantado. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 78 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S CAPÍTULO 11 CONDICIONAMENTO FÍSICO 11.1 - GENERALIDADES A boa forma física é fator fundamental para que o fuzileiro naval (FN) consiga desempenhar suas tarefas, tanto em combate quanto no adestramento diário. O estilo de vida sedentário que o homem moderno adotou concorre para o prejuízo de sua própria saúde. A falta de exercício físico contribui para o aumento da obesidade, excesso de colesterol no sangue e hipertensão arterial, que são a porta de entrada para o desenvolvimento de sérios problemas cardíacos. Os exercícios físicos incrementam a massa muscular, proporcionando uma boa postura, o aumento da densidade óssea, diminuindo a possibilidade de fraturas, e diminuem a ansiedade e o estresse. Ressalte-se que essas condicionantes podem ser decisivas em situações de combate. 11.2 - ORIENTAÇÕES O militar é o principal responsável pela manutenção do seu condicionamento físico. O Treinamento Físico- Militar (TFM) deve fazer parte da rotina de cada FN independentemente da organização militar (OM) onde sirva e da função que esteja exercendo. A freqüência ideal de exercícios é de cinco vezes por semana. No entanto, para que haja progresso no condicionamento físico, considera-se indispensável a prática de atividades físicas por, pelo menos, três vezes em cada sete dias. O TFM deve ser realizado nos horários que não interfiram com os períodos de digestão das principais refeições. Em regiões ou estações com temperaturas muito baixas ou elevadas, o TFM deverá ser executado quando a temperatura estiver amena. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 79 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú BLI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S CAPÍTULO 15 PRIMEIROS SOCORROS 15.1 - GENERALIDADES Primeiro socorro é o atendimento imediato e provisório prestado a uma vítima de enfermidade ou ferimento de forma a assegurar a vida enquanto se aguarda ou até se consiga o atendimento médico especializado necessário. É aplicado em situação de emergência. Porém, algumas vezes, são utilizados também nos casos de urgências. 15.1.1 - Emergência É a situação em que o risco de vida é crítico e iminente. Caso não se intervenha imediatamente, esta poderá evoluir para complicações graves ou ser fatal. 15.1.2 - Urgência É a situação em que o risco de vida pode até existir porém, a intervenção pode aguardar um tempo, pois o risco de vida não é iminente. 15.2 - PRINCÍPIOS GERAIS Sua própria vida ou a de um companheiro pode depender dos conhecimentos que se tem sobre primeiros socorros. Devem ser executados de forma simples e orientados para aliviar dores e evitar maiores complicações, até a possibilidade de um atendimento médico apropriado. Os primeiros socorros só serão eficientes se a pessoa que os aplicar tiver o conhecimento e/ou adestramento necessários. É preciso permanecer calmo e empregar as medidas corretas e procurar ou aguardar o auxílio médico. Ao se prestar os primeiros socorros, devem ser observados os seguintes princípios gerais: 1. - a vítima deve ser avaliada de situações de risco, antes da prestação do socorro ser iniciada (ex.: possível explosões, transito que propicie atropelamento, possibilidade de desabamento, tiroteio etc.); 2. - é necessário examinar a vítima para conhecer a extensão e a localização da enfermidade, e só depois tomar qualquer iniciativa; e 3. - proceder o exame da vítima para determinar a prioridade e a seqüência lógica do atendimento de primeiros socorro. (Fig 15.1) Deve-se inicialmente, procurar estabelecer as funções vitais da vítima. Para isso, deve-se seguir a seguinte seqüência de cuidados, que podem ser realizadas simultaneamente: 1. - vias aéreas com controle da coluna vertebral; 2. - respiração e ventilação; 3. - circulação com controle de hemorragia; 4. - incapacidade, estado neurológico; e 5. - exposição e controle do ambiente (despir completamente a vítima, mais prevenindo a hipotermia - baixa temperatura corporal). Logo após, devemos proceder o exame secundário, que consiste em uma avaliação detalhada da vítima, abordando lesões que não implique risco imediato de vida. 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Deve-se identificar a presença de corpos estranhos, fraturas faciais, mandibulares ou traqueo-laríngeas que podem resultar em obstruções das VA. (Fig 15.2) Todos os procedimentos para restabelecer a permeabilidade das VA devem ser feitos protegendo a coluna cervical, para tanto, é recomendável a elevação ou anteriorização da mandíbula, indicada para vítimas com suspeita de lesão na coluna cervical e queda da língua. Para tanto, o socorrista deve: 1. - posicionar-se atrás da cabeça da vítima em decúbito dorsal; segurar com as mãos os ângulos da mandíbula, deslocando-a para frente enquanto faz a abertura da boca; e 2. - estabilizar ao mesmo tempo a coluna cervical da vítima. No caso da vítima estar inconsciente e com suspeita de lesão na coluna cervical, o socorrista deve executar a elevação da mandíbula da seguinte forma: 1. - posicionar-se do lado da vítima, e empurrar os ângulos da mandíbula com o polegar, deslocando-a para cima. (Fig 15.3) Em ambos os caso, estabilizar ao mesmo tempo a coluna cervical da vítima com as mãos, evitando sua lateralização. As causas de obstrução de vias aéreas podem ser divididas em dois grupos: causas tratáveis e não tratáveis pelo socorrista. Causas tratáveis – queda da língua, corpos estranhos, vômitos, secreções e sangue. Sendo a queda da língua sobre a parede posterior da faringe e corpos estranhos as causas mais comuns. O socorrista deve: 1. - usar as mãos para diferenciar o posicionamento da cabeça e do pescoço, pois pode deslocar a língua da parede posterior da faringe e efetuar a limpeza da cavidade oral; 2. - na inclinação da cabeça e elevação do queixo, o socorrista coloca uma de suas mãos na fronte da vítima e a utiliza para inclinar a cabeça para trás; 3. - deslocar a mandíbula para frente com os dedos da outra mão colocados no queixo da vítima; 4. - não usar este procedimento na suspeita de lesão da coluna cervical. 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A respiração é necessária para que haja a oxigenação do organismo e eliminação de gás carbônico. (Fig 15.4) O tórax da vítima deve estar exposto para avaliar adequadamente a ventilação e outras lesões associadas. As lesões que podem prejudicar de imediato a respiração são: o pneumotórax, hipertensivo, o tórax instável com contusão pulmonar e o pneumotórax aberto, as fraturas de costelas. Os pneumotórax simples e as contusões pulmonares, podem comprometer a ventilação, mas em menor grau. 15.2.3 - Circulação com Controle da Hemorragia A hemorragia é uma das principais causas de morte no período pós-traumático, sabendo deste fato, o socorrista deve agir rapidamente. A hipotensão em vítimas traumatizadas deve ser considerada como hipovolemia (baixovolume de sangue circulante). Uma avaliação rápida e apurada do estado hemodinâmico (fluxo sangüíneo) da vítima traumatizada é essencial. A análise de três elementos nos permite este diagnóstico rapidamente: o nível de consciência da vítima, a cor da pele e o pulso. a) Nível de Consciência Quando o volume de sangue é reduzido, o fluxo sangüíneo cerebral pode estar prejudicado, alterando o nível de consciência da vítima. Entretanto, esta pode estar consciente mesmo perdendo uma quantidade significativa de sangue. b) Cor da Pele A cor da pele pode ser importante na avaliação de uma vítima hipovolêmica traumatizada. Uma vítima com pele de coloração rósea, especialmente na face e extremidade, raramente estará criticamente hipovolêmica após um trauma. Ao contrário, a coloração acinzentada da face e a pele esbranquiçada e extremidades cianóticas (roxas) são sinais evidentes de hipovolemia, estes últimos sinais usualmente indicam uma perda de volume sangüíneo de pelo menos 30%. c) Pulso O pulsar sangüíneo de fácil acesso (carotídeo) deve ser examinado, bilateralmente para se avaliar sua quantidade, freqüência e regularidade. Pulsos periféricos cheios, lentos e regulares, são usualmente sinais de normovolemia (circulação normal). (Fig 15.5) SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 82 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S d) Sangramentos (Hemorragias) Hemorragia externas graves são identificadas com um exame primário, a rápida perda sangüínea externa é controlada exercendo pressão manual sobre a ferida ou utilizando o torniquete. Hemorragias torácicas, do abdômen, nos músculos ao redor de fraturas, e como resultado de ferimentos penetrantes podem ser responsáveis por perdas ocultas consideráveis de sangue. 15.2.4 - Incapacidade (Avaliação Neurológica) Uma avaliação neurológica rápida é realizada no final do exame primário para estabelecer o nível de consciência da vítima. Uma maneira simples de avaliar o nível de consciência é pelo método A.V.D.I. A - ALERTA-ACORDADO - se está alerta é porque está acordado; V - RESPONDE AOS ESTÍMULOS VERBAIS - verificar se responde a perguntas; D - SÓ RESPONDE A DOR - provocar estímulo que provoquem dor; I - INCONSCIENTE, NÍVEL DE CONSCIÊNCIA - verificar se está consciente ou inconsciente. A alteração do nível de consciência pode significar necessidade imediata de reavaliação da oxigenação, da respiração e da perfusão. Álcool e outras drogas podem alterar o nível de consciência da vítima. Deve-se lembrar que a diminuição do nível de consciência pode representar alteração na oxigenação e/ou na perfusão cerebral, ou é resultado de um trauma direto ao cérebro. 15.2.5 - Exposição e Exame A vítima deve ser despida, e é usual cortar as roupas para facilitar o acesso adequado as lesões e ao exame complementar. Quando a vítima estiver exposta em via pública, deve-se ter pudor e evitar constrangimento e outros problemas. O exame da vítima deve ser feito da seguinte forma: 1. - verificar, através de exame rápido, se está respirando; 2. - se não estiver, iniciar imediatamente a respiração artificial; 3. - retirar com cuidado, apenas as roupas necessárias. O vestuário sujo pode ocultar ferimentos e aumentar o perigo de infecção; 4. - é melhor cortar, rasgar ou descoser as roupas do que despir o ferido; 5. - não dar qualquer espécie de bebida alcoólica; 6. - em caso de fraturas, só movimentar a vítima após sua imobilização. O transporte deve ser suave e firme; e 7. - jamais presumir que a vítima esteja morta, até que a real confirmação. 15.3 - REGRAS BÁSICAS Existem quatro regras básicas para salvar vidas, em caso de acidente ou emergência, que são as seguintes: 15.3.1 - Parar a hemorragia Hemorragia é quando há perda de sangue circulante, isto é: quando - ocorre saída de sangue do interior de um vaso sangüíneo (artéria, veia ou capilar) para o espaço extravascular do corpo do indivíduo (tecido ou cavidade) ou para fora deste. O sangue é o meio onde é realizado o transporte de oxigênio e nutrientes para as células e de gás carbônico e outras excretas para os órgãos de eliminação. Possui um componente líquido chamado plasma, que representa cerca de 55% a 60% de seu volume total, sendo composto por água, sal e proteínas. OS COMPONENTES SÓLIDOS DO SANGUE SÃO: 1. - Glóbulos vermelhos ou hemácias – têm com função o transporte de oxigênio, ligado à hemoglobina; 2. - Glóbulos brancos – são as células de defesa do corpo humano; e 3. - Plaquetas – fazem parte do mecanismo de coagulação, esse mecanismo inicia-se pela aderência das plaquetas, corpúsculos que fazem parte da porção sólida do sangue, sobre a lesão da parede do vaso. Em seguida ocorre uma série de reações químicas, que formam o trombo ou coágulo, que bloqueia o escape de sangue pelo orifício do vaso lesado. O corpo humano possui normalmente um volume sangüíneo de aproximadamente 70 ml/kg de peso corporal para adultos e 80ml/kg para crianças, portanto um indivíduo com 70kg possui aproximadamente 4.900ml de sangue. a) Hemostasia Significa controle do sangramento. Pode ser efetuada constrição da parede dos vasos sangüíneos que possui camada muscular, diminuindo o tamanho da abertura por onde o sangue está escapando; ou de forma artificial (ligadura dos vasos, pinçamento, sutura, torniquete, compressão local). As vítimas com distúrbios no mecanismo de coagulação, como por exemplo, os hemofílicos, podem ter grandes hemorragias. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 83 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S b) Classificação das Hemorragias I) Quanto ao Tipo de Vaso Lesionado ARTERIAL – sangramento em jato (pulsátil) acompanhando a contração cardíaca. Geralmente o sangue é de coloração vermelho vivo. É mais grave que o sangramento venenoso, pois a pressão no sistema arterial é maior que a pressão no sistema venenoso, então a perda sangüínea é maior. VENENOSO – sangramento contínuo, geralmente de coloração vermelho escuro. CAPILAR – sangramento contínuo, discreto,por se tratar de vaso de pequeno calibre. II) Quanto a localização EXTERNA – ocorre o sangramento de estruturas superficiais com exteriorização do sangramento, podem ser controladas utilizando técnicas básicas de primeiros socorros. INTERNA – ocorre o sangramento de estruturas profundas, pode ser oculto ou se exteriorizar, por exemplo: hemorragia do estômago com hematêmese e vômito com sangue. As medidas básicas de socorro não funcionam, a vítima deve ser levada para o hospital. Ao prestar socorro a uma vítima, o socorrista deve ter a preocupação com a sua própria saúde, usando, sempre que possível, luvas. Na impossibilidade, pode-se improvisar com saco ou sacolas plásticas. c) Reconhecimento de Hemorragias As hemorragias internas muitas vezes podem ser reconhecidas na inspeção. Vítima com roupas grossas pode disfarçar a hemorragia, devido a absorção do sangue pelas vestes. O sangue pode também ser absorvido pelo solo e tapetes, lavado pela chuva, dificultando a ação do socorrista. As vítimas politraumatizadas com sinais de choque e lesão externa pouco importantes provavelmente apresentam lesão interna. As hemorragias internas são comuns no tórax e abdômen. Deve-se procurar a presença de lesões perfurantes e equimoses e contusões na pele sobre estruturas vitais. Os órgãos que mais freqüentemente apresentam graves sangramento são o fígado, no quadrante superior direito; e o baço, no quadrante superior esquerdo. Algumas fraturas, como as de bacias e fêmur, podem produzir hemorragias internas graves e estado de choque. Observar extremidade com deformidade e dolorosas e instabilidade pélvica. A distensão abdominal com dor após traumatismo deve sugerir hemorragia interna. (Fig 15.6) SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 84 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S d) Como proceder para conter a hemorragia em ambiente não hospitalar 1. - desobstruir as vias aéreas e efetuar assistência respiratória se necessário. 2. - posicionando a vítima em decúbito dorsal com as extremidades inferiores elevadas; 3. - vítimas que estiverem vomitando sangue (hematêmese) ou eliminando sangue juntamente com a saliva no ato de cuspir (hemoptise) devem ser colocadas em decúbito lateral para evitar a aspiração pulmonar; 4. - manipular a vítima com as mãos protegidas; 5. - elevar, se possível, o local do sangramento acima do nível do coração; 6. - colocar um pano limpo sobre o ferimento, fazendo a compressão direta da lesão. Caso a compressa utilizada fique encharcada de sangue, coloque outra sem retirar a primeira evitando assim tirar os coágulos que estão sendo formados; 7. - caso persista a hemorragia, iniciar a compressão no ponto arterial que irriga a região. Os principais pontos arteriais são os braquiais, femurais e temporais superficiais; 8. - fixar a compressa sobre o ferimento com uma bandagem (tira de panos, cadarços etc.); e 9. - caso o sangramento seja importante, não perca tempo tentando aplicar curativo compressivo, faça pressão no local com a mão protegida. e) Torniquete É o último recurso para conter hemorragias graves nas extremidades do corpo. Atualmente só é utilizado nas amputações traumáticas. Cuidados na utilização do torniquete são: 1. - só utilizar quando esgotados os outros métodos de controle de hemorragia; 2. - aplicar acima do ferimento, isto é entre o ferimento e o coração; 3. - o torniquete deve ser utilizado sempre acima das articulações; 4. - não aplicar sob as vestes, para não correr o risco de ficar escondido; 5. - apertar apenas o suficiente para estancar a hemorragia; 6. - não utilizar arame ou outro material cortante; 7. - não cobrir com atadura ou curativo, evitando assim que fique escondido; 8. - não colocá-lo sobre uma proeminência óssea (ex. joelho, cotovelo etc.); 9. - marcar a hora que foi colocado o torniquete, e afrouxar a cada intervalo de 10/15 minutos, por um período de 1 a 2 minutos, lentamente, de forma que possa controlar o sangramento; e 10. - marcar em local visível (testa) as iniciais T.Q., a hora que foi colocado o torniquete, para poder saber a hora de afrouxá-lo. O torniquete quando utilizado de forma errada tem como complicações o esmagamento de vasos sangüíneos, nervos, músculos e a interrupção do fluxo sangüíneo. f) Improvisação do torniquete 1. - utilizar panos largos; não usar fios, barbantes, arames ou materiais finos e estreitos, pelo risco de agravar as lesões cortando a pele e estruturas profundas; 2. - envolver o membro afetado com o pano logo acima do ferimento; 3. - fazer um meio nó, colocar um pedaço de madeira no meio do nó; 4. - dar um nó completo sobre o pedaço de madeira; 5. - torcer moderadamente o pedaço de madeira até parar a hemorragia; 6. - fixar com um nó a madeira; e 7. - marcar em local visível na vítima as iniciais T.Q. e anotar a hora. (Fig 15.7 e Fig 15.8) SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 85 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 15.3.2 - Reanimação cardiopulmonar - RCP É a técnica adotada para retardar uma lesão cerebral até a instituição de medidas mais avançadas. Consiste na associação das técnicas de abertura de vias aéreas, respiração assistida e compressões torácicas. a) Parada cardíaca Interrupção repentina da função de bombeamento cardíaco, que pode ser revertida com intervenção rápida, mas que pode levar a uma parada respiratória e causar a morte se não for tratada. b) Sinais de Parada Cardiorespiratória (P.C.R.) 1. - ausência de pulso em grande artéria. No adulto, o pulso carotídeo é o mais sensível; 2. - a ausência de respiração, que pode preceder a parada cardíaca ou ocorrer após o seu estabelecimento; 3. - inconsciência; 4. - dilatação pupilar (midríase); e 5. - aparência de morte (palidez e imobilidade). c) Conseqüências da P.C.R. A ausência da circulação sangüínea cessa a oxigenação dos órgãos e, após alguns minutos, as células mais sensíveis são afetadas. Os órgãos mais sensíveis a falta de oxigênio são o cérebro e o coração. A lesão cerebral é irreversívelapós 4 a 6 minutos sem oxigenação. d) Objetivos básicos da RCP A RCP tem como objetivo: 1. - oxigenar e fazer circular o sangue até que seja iniciado o tratamento definitivo; 2. - retardar ao máximo a lesão cerebral; e 3. - consequentemente, reverter a parada cardíaca nos casos de P.C.R. A RCP não é capaz de evitar a lesão cerebral por períodos prolongados, na medida que circulação cerebral obtida com as compressões vai diminuindo até se tornar ineficaz. e) Procedimento básico durante a RCP Durante as manobras de RCP é fundamental que o socorristas (caso haja mais de um) estabeleçam tarefas bem definidas entre ambos. O de maior experiência assume o controle do procedimento: 1. - examinar o local; 2. - avaliar o nível de inconsciência, solicitando a vítima verbalmente e depois com estímulos de dor; 3. - posicionar a vítima em decúbito dorsal sobre uma superfície plana e rígida; 4. - abrir vias aéreas; 5. - verificar presença de corpo estranho na boca e respiração espontânea; 6. - ventilar a vítima em apnéia (sem respiração), por duas vezes; 7. - verificar a presença de pulso carotídeo, e no caso de ausência, iniciar a compressão torácico, pressionando o osso externo em torno de quatro centímetros no caso de indivíduo adulto; 8. - alternar ventilações e compressões, de acordo com o número de socorrista; 9. - verificar se houve retorno da atividade cardíaca após um minuto e a cada três minutos subseqüentemente; 10. - só cessar as manobras de RCP por ordem médica, cansaço extremo ou recuperação da vítima. f) R.C.P. de adulto com apenas um Socorrista 1. - ajoelhar ao lado da vítima, ao nível de seus ombros; 2. - realizar o exame primário determinado, para verificar se a vítima está em parada respiratória; 3. - retirar, caso haja, corpos estranho da boca da vítima e posicionar sua cabeça corretamente; 4. - não descartar a possibilidade de lesões da coluna cervical; 5. - fazer duas ventilações, com duração de 1 a 1,5 segundo, em intervalos de 5 segundos, usando o polegar e o indicador para fechar bem as narinas da vítima, impedindo que o ar escape; 6. - inspirar o ar profundamente e coloca a boca firmemente sobre a boca da vítima. 7. Em crianças, o socorrista pode colocar sua boca sobre o nariz e a boca da mesma; 8. - sem deixar que o ar escape, o socorrista sopra para dentro da boca da vítima até notar que houve distensão do peito (tórax). Em seguida, deve afastar a boca e retirar os dedos das narinas permitindo a saída do ar dos pulmões (com crianças deve-se encher as bochechas e insuflar o pulmão da vítima); 9. - no tórax da vítima localizar no peito o osso esterno, na sua porção inferior, que é o ponto de compressão, onde irá colocar o “calcanhar” de uma das mãos; 10. - posicionar a outra mão em cima da que já estava sobre o tórax da vítima; e SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 86 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 11. - fazer 15 compressões com a freqüência média de 80bpm por minuto. (Fig 15.9 a Fig 15.13) g) R.C.P. de adultos com dois ou mais socorristas 1. - o líder efetua o exame primário, um fica responsável pela ventilação e o outro pelas compressões torácicas; 2. - iniciar com duas ventilações, fazendo em seguida 15 quinze compressões torácicas para cada duas ventilações . A contagem das compressões será feita em voz alta; 3. - o responsável pela ventilação verifica a eficácia das compressões torácicas por meio da palpação do pulso carótideo; 4. - Após o primeiro minuto e a cada três minutos de R.C.P., deve-se verificar o retorno da atividade cardíaca; e 5. - no caso do que efetua as compressões torácicas cansar, utiliza-se a seguinte técnica para troca de posições: 6. - no início de um ciclo de compressões a troca é solicitada e é efetuada após a ventilação; 7. - a pausa deve ser aproveitada para verificar o retorno da atividade cardíaca espontânea , pelo socorrista que vai assumir a ventilação. 8. - Se não houver retorno da atividade cardíaca, reiniciar a R.C.P. com duas ventilações. (Fig 15.14) SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 87 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S h) Problemas da R.C.P. Caso a R.C.P. seja realizada de forma imprópria, as compressões torácicas e a respiração artificial podem não surtir o efeito desejado. I) Complicações na Respiração Artificial O principal problema associado a respiração artificial é a distensão do estômago, que resulta de fluxos rápidos de ventilação, e pode causar regurgitação e aspiração pulmonar. Um outro efeito é a elevação do diafragma, que limita a expansibilidade pulmonar. II) Complicações das Compressões Torácicas Durante o procedimento, podem ocorrer, especialmente em idosos: fratura de costelas, a separação entre es costelas e o esterno, fratura de esterno e pneumotórax. O traumatismo de órgãos abdominais também pode ocorrer com as compressões torácicas sobre o esterno. III) Erros Comuns na execução da R.C.P. 1. - Posição incorreta das mãos; 2. - Profundidade de compressão inadequada; 3. - Incapacidade de vedação do nariz e da boca durante a ventilação; 4. - Dobrar os cotovelos ou joelhos durante as compressões leva ao cansaço; 5. - Ventilação com muita força e rapidez levam a distensão do estômago; 6. - Incapacidade de manter vias aéreas abertas; e 7. - Não ativar o socorro médico em tempo hábil, para o socorro avançado. 15.3.3 - Proteção de ferimentos O curativo inicial visa proteger contra a contaminação de micróbios e sujeira. Deve-se lavar o ferimento com água limpa em abundância ou soro fisiológico. Na falta de um curativo individual, deve-se usar pano limpo e seco. 15.4 - PROCEDIMENTOS PARA CASOS ESPECIAIS As regras básicas supracitadas aplicam-se a todos os tipos de ferimentos. Entretanto, há casos que necessitam de medidas especiais. 15.4.4 - Queimaduras As queimaduras ocorrem pela exposição do corpo a temperaturas altas e/ou baixas, elementos químicos ácidos ou alcalinos, radiação e por corrente elétrica. A maior parte das queimadurascostumam ser de pequena gravidade. De acordo com sua intensidade, danificam a pele e podem também atingir os tecidos interiores (músculos, nervos, vasos sangüíneos, osso), podendo levar a um estado de choque e até a morte. a) Quanto a origem I) Térmica São causadas pela condução de calor através de líquidos, sólidos, gases quentes (vapor) e calor das chamas. II) Elétrica São causadas pelo contato com a eletricidade de alta ou baixa voltagem. O dano é resultante do calor desprendido quando a corrente elétrica atravessa os tecidos. São de difícil avaliação, pois lesões que parecem superficiais podem ter danos profundos. III) Química São causadas pelo contato com substâncias corrosivas, líquidas ou sólidas. IV) Radiativa É proveniente da exposição à luz solar ou a fontes nucleares. b) Quanto a profundidade I) De 1º Grau Mais comum, caracteriza-se pela vermelhidão e muita dor. Causadas principalmente pela exposição excessiva aos raios solares. Não são consideradas queimaduras graves, mesmo em grandes extensões, exceto em pessoas muito idosas (>70 anos) e em crianças de até 3 anos, pois podem ocasionar desidratação da vítima. II) De 2º Grau Superficial Caracteriza-se pelo surgimento de bolhas e muita dor. O aspecto geral é similar às lesões de 1º grau. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 88 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S III) De 2º Grau Profundo São menos dolorosas, pela existência de uma maior destruição de terminais nervosos. Caracteriza-se pelo rompimento das bolhas ou do “soltar da pele”. IV) De 3º Grau Englobam todas as outras lesões. Caracteriza-se pelo comprometimento profundo pele, atingindo músculos, vasos e ossos. Geralmente a pele estará sem pêlos. A pele poderá ter aspecto esbranquiçado (tecido cozido), avermelhado vivo (visualização da musculatura), acastanhada (altas temperaturas dando aspecto de grelhado), cinzas e enegrecidas (carbonização) ou mesmo mumificados (eletrificação). A extensão da lesão indica a gravidade do queimado, e pode ser calculada pela regra dos nove, onde estima- se que a cabeça e cada membro superior representem 9%, cada membro inferior 18% e o tronco 36% da superfície corporal. Deve-se ter em mente que uma vítima de queimaduras das lesões não são uniformes e vários graus de profundidade podem estar presentes em uma mesma aérea. As seguintes áreas queimadas podem ser consideras como lesões graves: 1. - mãos e pés - podem incapacitar a vítima após o processo de cicatrização; 2. - face - quando associadas as de vias aéreas, a inalação de fumaça (intoxicação por monóxido de carbono) e desfiguração; 3. - olhos - podem causar lesão de córnea e cegueira; e 4. - períneo - geralmente ocorrem infecções e edema, podendo obstruir as genitálias. Como proceder: 1. - afastar a vítima da origem das queimaduras. Deve-se ter o máximo de cuidado com a segurança pessoal durante este resgate. Em caso de origem elétrica, desligar a fonte de energia antes de tocar na vítima. Cuidado pois a vítima pode sofrer uma PCR; 2. - se for o caso, abafar as chamas no corpo da vítima utilizando cobertores ou fazendo com que ela role no chão; 3. - sempre que possível lave bem as mãos, para diminuir o risco de contaminação. 4. - as queimaduras não levam a morte rapidamente; portanto, deve-se tratar a vítima como outros traumatizados; 5. - resfriar a lesão com água na temperatura ambiente. No caso de queimaduras químicas, deve-se lavar com água corrente em abundância e retirar as vestes contaminadas pelo agente químico; 6. - não utilizar remédios “caseiros” tais como, manteiga, dentifrícios (pasta de dente), pomadas e óleos. Essas substâncias podem agravar as lesões, promover infecção e dificultar a avaliação médica; 7. - remover jóias (cordão, anel, pulseiras) e vestes da vítima para evitar problemas com o edema (inchaço) e fazer uma estimativa da superfície corporal queimada para avaliar a gravidade da situação; 8. - não transportar a vítima envolvida com panos úmidos ou molhado, não usar gelo no local, pois isso diminuirá ainda mais a temperatura corporal (hipotermia). 9. Deve-se envolver a vítima em panos limpos secos, papel alumínio, para reduzir a perda de calor e evitar a contaminação; 10. - não romper bolhas, quando existirem; 11. - avaliar o nível de consciência e priorizar a manutenção de vias aéreas, respiração e circulação; 12. - vítimas com queimaduras facial e de pêlos nasais possuem um risco maior de apresentarem edema e obstrução das vias aéreas. No caso de ficarem aprisionadas em local com pouca ventilação é comum a intoxicação por monóxido de carbono; 13. - ter atenção com as queimaduras no tórax pois podem causar restrição respiratória; 14. - no caso de choque e traumas associados, deve-se conter hemorragias externas e imobilizar fraturas; 15. - no caso de fogo em suas próprias roupas não se deve correr, pois o vento avivará o fogo. Deve-se deitar, enrolar o corpo em um cobertor ou em pano para abafar o fogo, deixando a cabeça de fora. Na falta de material de fortuna, deve-se deitar e rolar vagarosamente, batendo o fogo com as mãos; e 16. - no caso de fogo na roupa de outra pessoa, deve-se deitá-la no chão (se for necessário, deve-se fazer uso da força). Colocar a parte em chamas virada para cima e abafar com um pano ou outro material similar. Procurar sempre proceder da cabeça para os pés, a fim de impelir a chama para longe do rosto da vítima. Na falta de material apropriado, usar o próprio corpo deitando-se sobre as roupas da vítima, a não ser que estas estejam impregnadas de gasolina, óleo ou querosene. Apagadas as chamas, deve-se tratar o estado de choque antes mesmo das queimaduras. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 89 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 15.4.5 - Traumatismo do sistema ósteo-mio-articular São as lesões que acometem os sistemas ósseo, muscular e as articulações, que podem se apresentar sozinhas ou associadas. Não causamrisco imediato à vida, podendo ser avaliadas em exames secundários. Em alguns casos, podem levar ao choque hipovolêmico por danos vasculares e fisiológicos. As causas mais comuns são: acidentes automobilísticos e esportivos, e quedas. a) Equimoses É o resultado do rompimento de vasos de pequeno calibre, invadindo os tecidos, ficando no local, manchas roxas, edemaciado (inchado) e dolorido. b) Hematoma Ocorre devido ao rompimento de vasos mais calibrosos, podemos observar manchas roxas, edema, dor e uma coleção de líquidos que ao comprimirmos sentimos se o seu deslocamento. c) Contusão São traumatismos causados por forças externas e geralmente não apresentam solução de continuidade da pele. Nestes traumatismos podemos observar com freqüência as equimoses e os hematomas. Seus sintomas são: dor, edema, equimose ou hematoma. Deve-se limpar e manter a área atingida em repouso, aplicando gelo nas primeiras 48 - 72 horas (caso haja disponibilidade). d) Entorse São traumatismos causados por movimentos bruscos e violentos sobre articulações, causando perda de função das mesmas. Seus sintomas são: dor, impotência funcional, edema, rubor da articulação e equimose / hematoma. Deve-se aplicar gelo nas primeiras 48 - 72 horas, imobilizar o local, mantendo o local em repouso com a extremidade levantada. Tão logo possível, encaminhar para um hospital a fim de ser feito uma radiografia para excluir diagnósticos de fraturas. e) Luxação São lesões que ocorrem em determinada articulação , devido a um movimento brusco que ultrapassa o limite fisiológico com perda de relação entre as superfícies articulares. Seu tratamento deve ser realizado em ambiente hospitalar, por pessoal qualificado. Na faltade recurso médico, o socorrista deve avaliar a situação e julgar se é válido fazer uma redução da luxação ou providenciar uma imobilização adequada e transportar a vítima. Denomina-se redução as manobras que visam fazer a extremidade luxada retornar ao seu lugar, tendo como fatores impeditivos de realizá-la o aumento da tensão muscular, ruptura de ligamento, fraturas associadas e Dor (respeitar o limite de dor da vítima). As luxações mais comuns são: I) Luxação Têmporo-Mandibular Ocorre uma abertura acentuada da boca provocando um abaixamento exagerado da mandíbula, por exemplo no bocejo, na gargalhada e no tratamento odontológico. São os sintomas mais comuns: Abaixamento da mandíbula; Sialorréia (salivação exagerada), e Dor. A redução é feita da seguinte forma: sentar a vítima , introduzir os polegares protegidos por gaze ou pano na boca da vítima até as extremidades tocarem no ângulo interno da mandíbula. Fazer tração contínua para baixo , e logo em seguida para trás e para cima. II) Luxação Escapulo Umeral Ocorre devido a grande mobilidade da articulação do ombro, a desproporção da cabeça do úmero (muito grande) em relação a cavidade glenóide (escápula), movimentos de abdução exagerado no braço, quedas e traumatismo. São os sintomas mais comuns: dor; impotência funcional; e assimetria do ombro (ombro em cabide, que é a perda do controle do ombro). A redução é feita da seguinte forma: passar uma toalha/lençol por baixo da axila, um socorrista traciona a toalha/lençol para cima e na diagonal, enquanto um outro segura no punho e traciona para baixo e na diagonal, fazendo movimentos de adução do braço (Manobra de MOTHE). III) Luxação do Cotovelo Ocorrem devido a queda sobre o solo com a mão espalmada, a luxação do tipo posterior costuma ser a mais comum. São sintomas mais comuns: dor, impotência funcional, osso fora do lugar, e perda do contorno da articulação. A redução deve ser feita da seguinte forma: flexiona-se o antebraço a 90 graus, tracionar a extremidade proximal do ante braço para baixo e ao mesmo tempo com auxílio do polegar projetamos o olécrano (porção do osso do cotovelo) para diante, e flexionamos o antebraço. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 90 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S f) Amputações É a separação de um membro de uma estrutura protuberante do corpo. Podem ocorrer por esmagamento ou ação de objetos cortantes. As mais comuns são as causadas por acidentes industriais ou automobilístico. As amputações completas tendem a sangrar menos que as parciais, devido a capacidade elástica do vasos sangüíneos. Os procedimentos a serem adotados são: abri as vias aéreas e prestar assistência ventilatória caso necessário; controlar a hemorragia (com torniquetes, observar os cuidados necessários); Tratar o estado de choque; e fazer curativo na extremidade amputada. Seguintes cuidados devem ser observados com o segmento amputado: limpar; envolver com pano limpo; proteger com saco plástico; colocar o saco plástico em recipiente com gelo ou água gelada, não permitindo o contato da extremidade amputada com o contato direto com o gelo (Fig 15.19 e 15.20). g) Fraturas É a ruptura ou solução de continuidade óssea decorrente de um traumatismo direto, indireto ou patológico (doença degenerativa , câncer , etc.). São sintomas mais comuns: dor; deformidade (assimetria); angulação da extremidade; extremidade afastada da articulação; movimentos falsos; crepitação óssea (sensação de atrito dos fragmentos ósseos no foco da fratura); edema (inchaço); exposição óssea (se for fratura exposta). Nos casos de fraturas, deve-se ter atenção para as seguintes complicações associadas: lesões de grandes vasos; lesões de ramos nervosos principais; lesão cervical, abdome e tórax; hemorragia maciça; e lesão de medula espinhal. As fraturas são classificadas em fechadas e abertas/expostas. Nas fraturas fechadas a pele sobre a lesão permanece integra. Como proceder nas fraturas fechadas: 1. - expor o local cortando as vestes e observar a presença de lesões na pele; 2. - observar a assimetria, comparando com o lado contrário da lesão, e a coloração das extremidades; 3. - testar a sensibilidade e o enchimento capilar distal, pois a lentidão no enchimento capilar e alteração de sensibilidade indicam complicações; 4. - cobrir lesões na pele com pano limpo caso haja; 5. - retirar anéis, pulseiras ou outros acessórios que possam comprometer a circulação; 6. - alinhar as extremidades em uma posição anatômica, respeitando o limite de dor da vítima, no caso de impossibilidade, imobilizar na melhor posição possível; 7. - não tentar reduzir a fratura; 8. - Imobilizar sempre a articulação proximal (acima) e distal (abaixo) da fratura. 9. - acolchoar a imobilização, utilizando material de fortuna tais como: jornal, pano, etc; e 10. - após imobilização, tornar verificar os pulsos distais, o enchimento dos capilares e a sensibilidade, caso seja observado alguma alteração, refazer a imobilização e reavaliar novamente. Após duas tentativas se não houver restauração do fluxo sangüíneo e a sensibilidade, desconfiar de complicações mais sérias e encaminhar logo para o hospital. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO!www.cursoadsumus.com.br Página 91 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Nas fraturas abertas/expostas ocorre solução de continuidade da pele sobre a lesão e nos deparamos com fragmentos ósseos expostos. Como proceder nas fraturas expostas: 1. - conter a hemorragia, caso haja; - não tentar reintroduzir o osso fraturado, pois pode causar lesões de nervos e vasos; 2. - fazer curativo com pano úmido e limpo; 3. - não remover roupas e sim corta-las; 4. - limpar a superfície ferida e retirar fragmentos, desde que não estejam incrustados; 5. - Fixar os fragmentos que durante o transporte estes não causem outras feridas; 6. - o politraumatizado, vítima de acidente automobilístico, deve ser considerado portador de fraturas na coluna, mesmo que nada tenha sido percebido; e 7. - mesmo diante de fraturas graves e dolorosas, o socorrista deverá dar atendimento imediato às vias aéreas, a competência respiratória e aos processos de hemostasia. 15.4.7 - Procedimentos a serem observados no transporte de Feridos Deve-se verificar: condições da respiração e circulação; contenção de hemorragias; fraturas/luxações imobilizadas; ferimentos tratados; dor controlada (quando possível); prevenção de estado de choque; fixação da vítima durante o transporte. a) Improvisação de equipamentos para transporte Nem sempre se pode contar com equipamentos ou materiais adequados para transportar uma vítima. Portanto, faz-se necessário ser criativo para improvisar o transporte, utilizando “material de fortuna” como: portas, tábuas, escadas, bambu, cabo de vassouras, paletós, lençol, cobertor etc. b) Como levantar uma vítima com segurança Se o ferido tiver que ser levantado antes de um exame para verificação das lesões, cada parte de seu corpo deve ser apoiada. O corpo precisa ser mantido sempre em linha reta, não devendo ser curvado. c) Como arrastar um ferido para local seguro Um ferido deve ser arrastado pela direção da cabeça ou pelos pés, mas nunca pelos lados. É preciso se certificar de que a cabeça está protegida. d) Como transportar uma vítima Para o transporte de uma vítima sem a maca, deve ser escolhido o método de uma, duas ou três pessoas, dependendo do tipo, da gravidade da lesão, da ajuda disponível e do local (escadas, paredes, passagens estreitas, etc.). Caso se suspeite de que há fratura de coluna, não se deve mover a vítima. Para tanto, estando a vítima consciente, solicita-se que ela mova os dedos dos pés e das mãos. Não se deve tentar levantar a cabeça e nem mover a coluna. Havendo suspeita de fratura de pescoço, não mover o acidentado em nenhum caso, pois isto poderá provocar a morte. Calça-se ao redor do corpo sem colocar nada embaixo do pescoço. Se houver absoluta necessidade de movimentar o ferido, apenas uma pessoa deverá sustentar a cabeça e o pescoço, sem deixá-los movimentar-se, enquanto outros guarnecem o restante do corpo. Os métodos que empregam um ou dois socorristas são ideais para transportar uma pessoa que esteja inconsciente devido a afogamento ou asfixia. Todavia, não servem para carregar um ferido com suspeita de fraturas ou outras lesões graves. Em tais casos, usa-se sempre o método de três socorristas. e) Transporte em viaturas O transporte de acidentados em viaturas (ambulâncias ou quaisquer outros veículos) também merece cuidados. Deve-se orientar o motorista quanto a freadas bruscas e balanços contínuos que poderão agravar o estado da vítima. O excesso de velocidade, longe de apressar o salvamento do acidentado, poderá causar novas vítimas. 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(Fig 15.24) II) Transporte quando a vítima pode andar (Fig 15.25) III) Transporte com dois socorristas (Fig 15.26) SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 93 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S IV) Elevação manual direta Dois socorristas se ajoelham próximo a vítima do mesmo lado, para um melhor equilíbrio, os socorristas devem tocar o solo com o mesmo joelho. Os braços da vítima devem ser fixados sobre seu tórax. O socorrista 1 fica próximo a cabeça da vítima e coloca um braço sob o pescoço da vítima e o outro sob o dorso ao nível da região lombar. O socorrista 2 coloca um dos braços sob a região glútea da vítima e o outro abaixo dos joelhos. Após o comando do socorrista 1, a vítima é elevada do solo e pousada sobre as coxas dos socorristas, com movimento simultâneo, após o comando do líder. Os socorristas flexionam seus antebraços após comando do líder, podendo transformar a vítima junto ao tórax. A técnica é mais facilmente executada com três ou mais socorristas, devendo desta forma dividir os locais para segurar a vítima, e um socorrista ficará somente para estabilização da cabeça/pescoço da vítima, quando se fizer necessário (Fig 15.27 a 15.31). V) Transporte tipo bombeiro É indicado em vítimas inconscientes. Deve-se posicionar a vítima em decúbitodorsal, dobrando seus joelhos. Acocorar-se pisando sobre os pés da vítima, segurando-a firmemente pelos punhos, puxando em sua direção utilizando o seu peso para tanto. Depois, deve-se apoiar a vítima sobre os ombros. (Fig 15.32 a 15.34) SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 94 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S VI) Transporte com maca improvisada VII) Transporte de Vítimas não Traumáticas - dor torácica - decúbito dorsal com o tronco elevado; - dispnéia - semi sentado, pois esta posição permite um melhor funcionamento do diafragma; - choque - decúbito dorsal com as extremidades inferiores elevadas (30º). A cabeceira baixa é contra indicada, pois dificulta a respiração; - inconsciente - decúbito lateral (deitado de lado) esquerdo para prevenir a broncoaspiração; - dor abdominal - decúbito dorsal ou lateral com os joelhos dobrados; e - gestantes - decúbito lateral esquerdo para descomprimir a veia cava e melhorar a oxigenação do feto. 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Algumas espécies possuem glândulas que produzem veneno. Os dentes das cobras peçonhentas têm um canal ou sulco que se comunica com as glândulas produtoras de veneno. No momento da picada o veneno escoa por esse canal e é inoculado no corpo da vítima (Fig 15.38). a) Como reconhecer uma cobra peçonhenta As cobras venenosas apresentam certas características que as distinguem das demais: 1. - A cascavel, a jararaca e a surucucu têm um par de dentes inoculadores localizados na parte anterior da boca. Esses dentes são grandes, caniculados e móveis, o que permite sua movimentação para a frente quando essas cobras dão o bote. 2. - Na coral verdadeira, os dentes inoculadores são pequenos, imóveis e caniculados; localizam-se na parte anterior da boca. 3. - Ao contrário das cobras peçonhentas, as não peçonhentas em geral possuem todos os dentes do mesmo tamanho e sem sulcos. É o caso da sucuri, da jibóia, da salamanta e da cobra-cachorro. 4. - Há também cobras não peçonhentas que apresentam um par de dentes posteriores maiores que os outros. Esses dentes são sulcados e fixos. Como exemplo de cobras não peçonhentas com essas características, podem ser citadas a cobra-verde e a cobra-espada. 5. - Além dos dentes, as cobras peçonhentas, com exceção da coral, apresentam um orifício entre o olho e a narina, chamado de fosseta loreal ou lacrimal. A fosseta loreal é um órgão termo-receptor que capta as variações de temperatura. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 96 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S b) Como socorrer uma vítima mordida por cobra Se a cobra não for peçonhenta, tratar o ferimento como um acidente comum. O primeiro procedimento é verificar se a cobra é venosa ou não, e socorrer imediatamente a pessoa para que o veneno injetado em seu sangue seja neutralizado o mais rápido possível. Logo depois da mordida devem ser tomadas as seguintes providências, no caso de dúvida ou se a cobra for realmente peçonhenta: 1. - manter a vítima deitada e calma, mantendo a ferida abaixo da linha do coração; 2. - lavar imediatamente o ferimento com bastante água, sem esfregar; 3. - proteger o ferimento e remover o doente; e 4. - se houver dificuldade respiratória, fazer respiração artificial. Providenciar socorro médico o mais rápido possível. Não dar nenhuma bebida ao ferido. 15.5.2 - Plantas venenosas Existem plantas que podem causar irritações quando em contato com a pele. Lavar bem a parte atingida com água fria e sabão; cobrir a parte afetada e procurar atendimento médico, logo que a situação permitir. Não coçar o local atingido. 15.5.3 - Caravelas ou águas vivas Lavar o local atingido e não coçar; proteger o ferimento e procurar atendimento médico. 15.5.4 - Picadas de insetos Em picadas de insetos como abelhas, marimbondos e formigas, procurar, sempre que possível, retirar o ferrão, cobrindo o local com compressas de álcool com gotas de amônia ou anti-séptico. 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No Brasil, existem alguns tipos de aranhas peçonhentas, cuja picada pode pôr em risco a vida de um homem adulto (Fig 15.40). Todos os escorpiões são peçonhentos, isto é, produzem veneno e são capazes de injetá-lo na vítima. No Brasil devem ser temidos, pois existem espécies que têm veneno em quantidade suficiente para matar um homem. O veneno é neurotóxico porque age especialmente sobre o sistema nervoso, causando a morte por asfixia, devido ao bloqueio do sistema respiratório. No caso de acidentes com aranhas ou escorpiões, proceder da mesma forma como descrito para o acidente com cobras, providenciando socorro médico o mais rápido possível. 15.6 - ACIDENTES POR AGENTES FÍSICOS 15.6.1 - Insolação Causada pelo calor, especialmente pela exposição demorada aos raios solares. Tem como sintomas a dor de cabeça, face avermelhada, pele quente e seca, a ausência de sudorese, o pulso forte e rápido, a temperatura alta e a perda da consciência. Como proceder: Deve-se lavar o corpo da vítima com água fria, especialmente a cabeça; colocando-a em lugar fresco, desapertar e tirar suas roupas. Não se deve dar estimulantes, somente água com um pouco de sal. 15.6.2 - Intermação Causada pela exposição demorada ao calor, especialmente em ambiente fechado. Os sintomas são: face pálida, pele úmida e fria, sudorese excessiva, pulso fraco e temperatura baixa. Como proceder: Deve-se colocar a vítima em um lugar fresco e arejado, desapertar sua roupa e dar água com um pouco de sal e repositores eletrolíticos. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 98 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 15.6.3 - Cãibras Ocorrem especialmente no abdômen e nas pernas. Como proceder: Deve-se tratar como na Intermação. 15.6.4 - Acidentes pelo frio Fazer massagem com álcool, dar bebidas quentes e manter a vítima aquecida 15.6.5 - Choque elétrico Antes de atender a vítima, procurar desligar a fonte de energia elétrica que alimenta o sistema onde a pessoa levou o choque; se não for possível, usar um pau seco, pano seco, cinto de lona ou outro material não condutor de eletricidade para afastar a vítima do contato com fonte elétrica. Iniciar imediatamente a respiração artificial, caso a vítima não esteja respirando, e providenciar socorro médico o mais rápido possível. 15.6.6 - Envenenamento por monóxido de carbono Ocorre geralmente nas proximidades de viaturas, principalmente em locais fechados. Remover a vítima para um local arejado. Havendo dificuldade respiratória, fazer respiração artificial. 15.6.7 - Afogamento Remover as secreções das vias respiratórias. Deitar a vítima de bruços sobre seus joelhos e procurar fazê- la eliminar a água ingerida. Iniciar logo a respiração artificial. Procurar socorro médico imediatamente. 15.7 - PEQUENAS EMERGÊNCIAS Além dos graves ferimentos e emergências que podem ocorrer, existem pequenas emergências que, se não tratadas convenientemente, podem se complicar. 15.7.2 - Corpos estranhos nos olhos Não esfregar os olhos; fechá-los por alguns minutos e as lágrimas que se formarem irão levar o corpo estranho para o canto do olho, onde poderá ser retirado com a ponta de um pano limpo. Se não se conseguir retirá-lo dessa forma, proteger o olho com uma venda limpa e procurar atendimento especializado. 15.7.3 - Corpos estranhos nos ouvidos, nariz e garganta Nunca se deve tentar introduzir uma pinça, arame ou farpa para retirar esses corpos; aguardar socorro médico. Se algum inseto introduzir-se no ouvido, será necessário matá-lo com algumas gotas de água ou óleo e aguardar o médico para retirá-lo. Se houver corpos estranhos na garganta, procurar expeli-los pela tosse; caso não se consiga, aguardar o médico. 15.7.4 - Cuidados com os pés Manter os pés limpos, secos e aquecidos. Trocar as meias sempre que for possível, usando, na ocasião, pó anti-séptico. No caso do aparecimento de um calo, não se deve tentar cortá-lo, mas procurar o serviço de saúde. Manter as unhas curtas e limpas. Se existirem bolhas, furá-las com uma agulha esterilizada, passar um antiséptico de pele e cobrir com um "band-aid" ou curativo. Usar meias secas e limpas, sem furos ou dobras e trocá-las diariamente. Para as marchas longas usar calçados já amaciados. 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Qualquer policial ou morador do lugar pode fornecer-lhe a orientação necessária para encontrar o lugar procurado. Na guerra, porém, um fuzileiro naval (FN) em país estrangeiro pode não contar com a colaboração da população local e terá que se orientar com o único meio que em geral lhe estará disponível: a carta. Mesmo que a população local seja amiga, só poderá prestar informações a quem souber falar a sua língua. Com a carta acontece a mesma coisa. Só poderá extrair dela as informações necessárias quem souber entendê-la e utilizá-la corretamente. O presente capítulo tem por finalidade proporcionar os conhecimentos necessários à orientação no terreno por meio da utilização da carta e da bússola. 16.2 - CARTAS Uma carta é um desenho que não tem por finalidade reproduzir de forma fiel os acidentes naturais e artificiais da porção do terreno que representa, tal qual uma fotografia. Esses acidentes são representados por símbolos, de forma a facilitar o manuseio das cartas e padronizar sua confecção. Em lugar de se desenhar um rio, uma casa, um pântano, etc., o que não seria fácil nem prático, adota-se um símbolo particularpara cada um desses acidentes do terreno. Esses símbolos são conhecidos por convenções cartográficas e são previamente padronizados e utilizados de acordo com a finalidade a que se destinam as cartas. A classificação das cartas procura agrupá-las de acordo com a finalidade a que as mesmas se destinam e, portanto, as convenções cartográficas são previamente padronizadas e utilizadas de acordo com essa finalidade. As cartas náuticas, por exemplo, buscam um maior detalhamento dos acidentes que interessam a navegação, tais como ilhas, faroletes, profundidade do mar, etc., em detrimento dos acidentes naturais e artificiais de terra. Em contrapartida, as cartas topográficas procuram detalhar ao máximo esses acidentes do terreno. Um outro exemplo são as cartas rodoviárias, que contém, detalhadamente, o traçado de rodovias, estradas e vias secundárias, em detrimento de outros acidentes do terreno que não se relacionam com o fim a que essas cartas se destinam. 16.3 - CUIDADOS PARA COM AS CARTAS EM CAMPANHA As cartas devem ser tratadas com cuidado, principalmente em virtude da dificuldade de sua reposição em campanha. Sempre que possível, devem ser cobertas com material adesivo, transparente e impermeável (papel "contact") e colocadas em um porta-cartas. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 100 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Quando empregadas pela tropa em campanha, as cartas devem ser dobradas em forma de sanfona e colocadas no bolso para protegê-las do sol e da umidade. 16.4 - CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS São símbolos empregados nas cartas para representar os acidentes naturais e artificiais existentes no terreno. Geralmente constituem desenhos simples, semelhantes aos acidentes e construções que representam. Em certos tipos de carta, as cores são empregadas para auxiliar na identificação dos elementos do terreno, normalmente de acordo com a seguinte convenção: 1. - Preto - Para planimetria em geral; 2. - Azul - Toda a hidrografia: rios, lagos, mares, traçados de margens, nascentes, brejos e terrenos alagados; 3. - Vermelho - Para as rodovias de revestimento sólido; 4. - Castanho - Curvas de nível e respectivas altitudes; e 5. - Verde - Toda a vegetação. Fig 16.3 - Alguns exemplos de convenções cartográficas SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 101 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 16.5 - REPRESENTAÇÃO DO RELEVO Para se poder ter uma idéia do relevo e identificar a altitude de qualquer ponto numa carta, foram criados vários processos de representação do relevo. O mais utilizado é o das curvas de nível, que são linhas que ligam pontos de igual altura e representam as interseções da superfície do terreno com planos paralelos e eqüidistantes. Causaria muita confusão na carta se em todas as curvas de nível fossem assinalados os valores de suas cotas, por essa razão, nem todas são numeradas. 16.6 - ESCALA DA CARTA As cartas devem ser confeccionadas de modo a guardar proporcionalidade entre as dimensões representadas nas mesmas e seus correspondentes valores reais no terreno. Além disso, as cartas devem conter a informação de quantas vezes ela é menor que o terreno representado. Essa informação, contida na margem da carta, chama-se escala, que pode ser indicada, tanto na forma numérica, quanto na forma gráfica. 16.6.1 - Escala Numérica A escala numérica é representada por uma fração (1/25.000 ou 1:25.000, por exemplo). Em ambos os casos, indica que uma medida tomada na carta vale 25.000 vezes esse valor no terreno (1 cm na carta, por exemplo, corresponde a 25.000 cm ou 250 m no terreno). Vale aplicar essas noções à carta. Para se obter a distância real no terreno entre dois pontos da carta, deve-se, primeiramente, aplicar uma régua graduada sobre a carta, como mostrado na figura 16.5. Na figura acima, observa-se que a medida entre os pontos A e B é de 4cm. Nesse caso, a escala da carta é 1/25.000, isto é, 1cm na carta vale 25.000cm no terreno. Portanto, pode-se concluir que a distância real no terreno será: 4 X 25.000 = 100.000cm. 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É um segmento de reta graduado, de modo a indicar diretamente os valores medidos na própria carta. As cartas as trazem normalmente desenhadas abaixo da indicação da escala numérica. Observando-se a figura 16.6, verifica-se que o segmento da reta está dividido em duas partes distintas, separadas pelo índice zero. A parte da direita é chamada escala e a da esquerda talão.No caso considerado, a escala foi dividida em graduações de 1000 metros e o talão em graduações de 100 metros. O talão é sempre uma graduação da escala dividida em dez partes iguais, numeradas da direita para a esquerda, enquanto a escala é numerada da esquerda para a direita. 16.7 - DESIGNAÇÃO DE PONTOS NA CARTA Um ponto na carta é designado por suas coordenadas, ou seja pelo cruzamento do paralelo (ordenada) com o meridiano (abcissa) que por ele passa. Existem várias formas de indicar as coordenadas de um ponto, as mais comuns são: - geográficas: onde são indicadas as latitude e longitude do ponto considerado em relação ao paralelo de Oo (Equador) e ao meridiano base de Grenwich, respectivamente. Por exemplo: LAT - 15o 30`22`` S LONG - 45o 17`55`` W - retangulares ou de grade: onde são indicados o afastamento vertical e horizontal em relação a grade construída sobre a carta. As cartas utilizadas nas operações militares, em geral, possuem uma série de linhas retas que se cruzam a intervalos regulares (grade), formando quadrados chamados de quadrículas (Fig 16.7). SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 103 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S Cada quadrícula, portanto, pode ser facilmente designada pelos números indicativos das retas que se cruzam no seu canto inferior esquerdo. A designação da quadrícula é feita pela colocação desses números entre parênteses, separados por um traço. O primeiro número refere-se à reta vertical e o segundo à reta horizontal. Por exemplo, caso se saiba que um ponto esta localizado na quadrícula (94-82) - como a Capela de Santo Antonio na figura 16.7 - ao consultar a carta, procurar-se-á na sua margem inferior ou superior a indicação da reta base 94 e nas margens laterais a reta 82. O encontro das duas retas permitirá identificar a quadrícula desejada no quadrante superior direito. A designação de um ponto na carta por meio das coordenadas retangulares é feita escrevendo-se uma letra designativa do ponto, seguida dos algarismos que definem o afastamento horizontal e vertical das respectivas retas bases da quadrícula que o contém, os quais são separados por um traço e apresentados entre parênteses: P (94,3 - 82,1), por exemplo, designa as coordenadas da Capela de Santo Antonio na figura 16.7. De acordo com a precisão desejada, utilizar-se um múltiplo da unidade de distância para a apresentação dessas coordenadas. - quilométrica - em quilômetros: P (94,3 - 82,1); - hectométrica - em hectômetros: P (943 - 821); - decamétrica - em decâmetros: P (9430 - 8210); e - métrica - em metros: P (94300 - 82100), maior precisão. 16.8 - DETERMINAÇÃO DAS DIREÇÕES Para se deslocar de um ponto a outro no terreno é necessário definir a direção que se vai seguir e a distância a ser percorrida. Com o auxílio da carta, pode-se localizar o ponto onde se está e o ponto para onde se vai, e obter, por meio da escala, a distância entre ambos. Para se estabelecer a direção a ser seguida, o método mais apropriado é o de determinar o ângulo formado entre uma direção base fixa e a direção a ser seguida. Este ângulo é chamado de azimute (Fig 16.8). 16.8.1 - Direções-Base As direções-base, por convenção, apontam sempre para um Norte e são utilizadas como referência inicial para a determinação dos azimutes. a) Norte Verdadeiro ou Geográfico (NV ou NG) É a direção que passa pelo pólo norte da terra (Fig 16.9). b) Norte Magnético (NM) É a direção que passa pelo pólo magnético da terra, ou seja, pelo ponto para o qual são atraídas todas as agulhas imantadas. Esse ponto fica localizado próximo ao norte geográfico (Fig 16.9). 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Tal diagrama contém as três direções-base indicadas, bem como o valor do ângulo formado entre as mesmas. Fig 16.10 - Diagrama de orientação Esses ângulos possuem denominações e características próprias, a seguir descritas: I) Declinação Magnética (dm) Como se viu, o NM e o NV estão ligeiramente afastados. O ângulo formado entre as direções do NV e NM, medido a partir do NV, é chamado Declinação Magnética. A declinação pode ser Leste (E) ou Oeste (W), conforme o NM esteja a leste ou a oeste do NV/NG. Além disso, a declinação é variável de acordo com o lugar e a época. Daí a necessidade de seu registro em cada carta, incluindo o respectivo ano de edição e a variação relativa. Considerando os dados contidos no exemplo de diagrama de orientação da figura 16.11 e que se está calculando a declinação magnética para o ano de 1997, o resultado obtido seria 21o 10’W, pois à declinação de 17o 52’W em 1975 deve ser acrescida a variação anual de 9’ nos 22 anos decorridos, logo: dm = 17o 52’ + 22 x 9’ dm = 17o 52’ + 198’ = 17o 52’ + 3o 18’ dm = 21o 10' Será W porque o NM encontra-se a Oeste do NG. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 105 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P AR A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S II) Convergência de meridianos Pela figura 16.12, pode-se observar que a direção do NV é diferente da direção do NQ da carta. Desse modo, o ângulo formado entre as direções do NV e NQ, contado a partir do NV, é chamado de convergência de meridianos. Essa será E ou W conforme o NQ esteja à leste ou oeste do NV/NG. A convergência se dá em virtude da distorção causada pela projeção da superfície terrestre, que é curva, na superfície plana do papel, quando da confecção das cartas. Apesar de sofrer uma variação entre diferentes pontos de uma mesma carta, pode-se considerá-la constante nas cartas utilizadas, sem perigo de erro, em virtude dessa variação ser desprezível. III) Ângulo QM O ângulo formado entre as direções do NQ e do NM é chamado ângulo QM. O ângulo será W, quando o norte magnético estiver a Oeste do norte da quadrícula, e E, quando o norte magnético estiver a Leste do norte da quadrícula. O ângulo QM será calculado somando a dm e a convergência de meridianos quando a direção do NM e do NQ estiverem em lados opostos a direção do NG/NV, e subtraindo uma da outra quando estiverem do mesmo lado do NG/NV. Uma vez calculado o ângulo QM, ele deve ser anotado na carta para uso futuro. A variação anual da declinação magnética acarreta aumento ou diminuição do ângulo QM. Se as direções do NM e do NQ se aproximam, o ângulo QM diminui; se elas se afastam, o ângulo QM aumenta. 16.8.2 - Azimutes Os azimutes são ângulos horizontais medidos no sentido do movimento dos ponteiros do relógio, a partir de uma direção base. a) Azimute Magnético (AzM) AzM é o ângulo horizontal medido a partir do NM até a direção desejada. Na figura 16.13, por exemplo, o AzM da direção entre a bifurcação de estrada e a capela é de 60o. b) Azimute Verdadeiro (AzV) AzV é o ângulo horizontal medido a partir do NG/NV até a direção desejada. Na figura 16.13, por exemplo, este azimute pode ser de 54o. c) Azimute da Quadrícula (AzQ) ou Lançamento (L) Lançamento é o ângulo horizontal medido a partir do NQ até a direção desejada. Na figura 16.13, o lançamento é de 51o. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 106 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 16.8.3 - Contra-Azimutes O contra-azimute de uma direção é o azimute da direção oposta. Caso se esteja voltado para uma determinada direção, considera-se essa direção como azimute. Ao se voltar para a direção oposta, ter-se-á o contra- azimute dessa direção. O contra-azimute está sobre o prolongamento, no sentido inverso, da reta que determina o azimute. Sabendo utilizar de forma correta o contra-azimute, o militar estará em condições de retornar ao ponto de partida. No cumprimento de uma tarefa em lugar desconhecido e à noite, por exemplo, o contra-azimute poderá indicar a direção pela qual deve-se retornar. Para se encontrar o contra-azimute, basta somar 180º ao azimute quando esse for menor que 180º ou subtrair 180º quando maior que 180º. 16.9 - BÚSSOLA Bússola é um instrumento destinado à medida de ângulos horizontais e à orientação no terreno. A bússola é um goniômetro (instrumento com que se medem ângulos) no qual a origem de suas medidas é determinada por uma agulha imantada que indica uma direção aproximadamente constante que é o NM. Uma bússola está declinada quando as leituras nela realizadas representam lançamentos, ou seja, ângulos medidos em relação ao NQ, ao invés de AzM. Além da variação causada pela dm, uma bússola é afetada pela presença de ferro, magnetos, fios condutores de eletricidade e aparelhos elétricos. Certas áreas geográficas possuem depósitos de minério (tal como o ferro) que podem tornar uma bússola imprecisa quando colocada próxima a eles. Conseqüentemente, todas as massas visíveis de ferro ou campos elétricos devem ser evitados quando se utiliza uma bússola. 16.9.1 - Composição A bússola é composta de cinco partes: caixa, limbo graduado, agulha imantada, estilete sobre o qual gira a agulha e os acessórios que variam para cada tipo de bússola. Uma das bússolas em uso no Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) é a SILVA. Denomina-se limbo a peça graduada em graus ou em milésimos, seguidamente, da esquerda para a direita no sentido dos ponteiros do relógio, no qual se lêem os azimutes. SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! www.cursoadsumus.com.br Página 107 A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S P Ú B LI C O S - A D SU M U S P R EP A R A TÓ R IO P A R A C O N C U R SO S 16.9.2 - Condições para utilização Para que uma bússola possa ser utilizada apropriadamente, deverá satisfazer determinadas condições, as quais devem ser verificadas previamente. São elas: a) Centragem ou centralização Verifica-se essa condição lendo as graduações indicadas pelas duas pontas da agulha sobre as diversas partes do limbo. A diferença entre essas leituras deve ser constante e igual a 180°. Caso contrário, o instrumento estará mal centrado. b) Sensibilidade Comprova-se esta condição aproximando um objeto imantado e afastando-o. Quando em bom estado, a agulha sofrerá um desvio e voltará a sua posição inicial após algumas oscilações. c) Equilíbrio Uma bússola está em perfeito equilíbrio quando, colocada em posição horizontal, a agulha conserva-se nessa posição. Caso uma das pontas da agulha fique mais baixa, não permitindo sua livre rotação, é necessário pôr um contrapeso, procurando o equilíbrio da agulha. 16.9.3 - Cuidados Além das recomendações anteriores quanto ao afastamento de fontes de interferência, há cuidados especiais quanto ao manuseio. As visadas com a bússola devem ser feitas na posição horizontal. Esse procedimento deve ser observado para que as leituras dos azimutes não sejam distorcidas. As bússolas deverão ser conservadas em ambiente livre de umidade e não sofrer choques. 16.9.4 - Medida de um azimute Para se medir um AzM com a bússola SILVA, procede-se da seguinte maneira: 1.