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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E SUAS IMPLICAÇÕES 
PROF. SVETLANA RIBEIRO 
www.cursosdoportal.com.br 
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 
ESCOLAR NA PRÁTICA PEDAGÓGICA(ADAPTADO) 
 
Autora: GASPAR, Magna Lúcia Furlanetto 
gasparzinha@seed.pr.gov.br 
Orientadora: LEVANDOVSKI, Ana Rita 
anarita.faficop@yahoo.com.br 
 
A avaliação escolar, hoje, só faz sentido se tiver o 
intuito de buscar caminhos para a melhoria da 
aprendizagem. 
- Hoffmann 
 
O termo avaliação nos remete automaticamente ao 
processo de ensino e aprendizagem porque se 
constituem em articulações indissociáveis e inquietantes 
na práxis pedagógica dos docentes. 
 Embora a pedagogia contemporânea defenda uma 
concepção de avaliação escolar como instrumento de 
emancipação, no cotidiano escolar prevalece ainda nas 
práticas avaliativas, uma ênfase nas notas obtidas pelos 
alunos e não na sua aprendizagem. O uso dos resultados 
das avaliações encerra-se na obtenção e registro de 
símbolo do valor mensurável da aprendizagem do aluno. 
Estes símbolos podem ser conceitos ou notas que 
expressam o valor atribuído pelo professor, 
supostamente, referente ao aprendizado do aluno, 
encerrando-se aí o ato de avaliar que, como revela 
Luckesi (2005) o valor concedido pelo professor ao 
aprendido pelo aluno, é registrado e, definitivamente, o 
aluno permanecerá nesta situação, o que equivale a ele 
estar determinantemente classificado. 
Tal momento de avaliar a aprendizagem do aluno não 
deve ser o ponto de chegada, mas uma oportunidade de 
parar e observar se a caminhada está ocorrendo com a 
qualidade previamente estabelecida para esse processo 
de ensino e aprendizagem para retomar a prática 
pedagógica de forma mais adequada, uma vez que o 
objeto da ação avaliativa, no caso a aprendizagem, é 
dinâmico, e, com a função classificatória, a avaliação não 
auxilia o avanço e o crescimento para a autonomia. 
(LUCKESI, 2005) 
A discussão sobre a avaliação escolar está diretamente 
vinculada ao processo de ensino e aprendizagem, ou 
seja, à prática pedagógica do professor. Porém, muitos 
educadores percebem o processo em questão de modo 
dicotomizado: o professor ensina e o aluno aprende. 
No entanto, a avaliação deve ter como objetivo a 
qualidade da prática pedagógica do professor. A mesma 
é condição necessária para a construção da 
aprendizagem bem-sucedida do aluno e não para 
classificar ou discriminar, mas um parâmetro para a 
práxis educativa. 
Segundo Gasparin (2005), no trabalho pedagógico 
proposto pela pedagogia histórico-crítica, a avaliação da 
aprendizagem do conteúdo deve ser a expressão prática 
de que o aluno se apropriou de um conhecimento que se 
tornou um novo instrumento de compreensão da 
realidade e de transformação social. Deste modo, revela 
o autor que “a responsabilidade do professor aumentou, 
assim como a do aluno. Ambos são co-autores do 
processo ensino-aprendizagem” (p.2). 
O autor explica que na referida concepção dialética, a 
proposta pedagógica tem como primeiro passo, ver a 
prática social dos sujeitos da educação, a tomada de 
consciência sobre esta prática, levando professores e 
alunos a teorizar sobre a realidade. Isto possibilita 
passar do senso comum para os conhecimentos 
científicos e retornar à prática social de origem com uma 
perspectiva transformadora desta realidade. Sendo 
assim, com o conhecimento teórico adquirido, o aluno 
vai atuar sobre seu meio social com um entendimento 
mais crítico, elaborado e consistente (GASPARIN, 2005). 
Os novos desafios do mundo contemporâneo exigem 
inovações didático pedagógicas que possam contribuir 
para que a escola cumpra com seus objetivos de ensino 
e aprendizagem proporcionando um espaço repleto de 
possibilidades. 
Sendo a avaliação uma das etapas da atividade escolar, 
é necessário que esteja sintonizada com a finalidade do 
processo ensino e aprendizagem e como possibilidade de 
perceber nos sujeitos escolares suas fragilidades, seus 
avanços e desta forma, mediar o processo de 
apropriação do conhecimento e consequentemente, com 
a função social da escola que é a de promover o acesso 
aos conhecimentos socialmente produzidos pela 
humanidade a fim de possibilitar ao aluno condições de 
emancipação humana. 
Deste modo, a educação ofertada pela instituição escolar 
deve possibilitar o processo dialético de trabalho 
pedagógico para formar alunos autônomos em sua 
aprendizagem e em seu desenvolvimento humano, 
produtores de conhecimento crítico e significativo, 
conscientes e compromissados com a melhoria do seu 
meio social. 
Para Gasparin (2005), o trabalho de todo o processo 
ensino e aprendizagem deve contribuir para transformar 
um aluno-cidadão em um cidadão mais autônomo. 
Inicialmente, este trabalho pedagógico exige um aluno 
que se aproprie dos conhecimentos científicos pela 
mediação do professor. Depois, ao término do período 
escolar, pressupõe-se que esse aluno apresente a 
condição de cidadão crítico e participativo, sem a 
presença e intermediação do professor, transportando os 
conceitos científicos apreendidos para a nova dimensão 
de sua vida. 
O processo de avaliação da aprendizagem deve ser 
praticado com esta perspectiva dialética do 
conhecimento, mas os critérios e procedimentos de 
avaliação muitas vezes não condizem com a realidade 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E SUAS IMPLICAÇÕES 
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vivida pelo aluno no processo de construção do 
conhecimento, levando-o ao fracasso escolar. 
Vasconcellos (2005) propõe que o papel que se espera 
da escola é que possa colaborar com a formação do 
cidadão pela mediação do conhecimento científico, 
estético, filosófico. Para o autor, 
Os alunos, desde cedo, precisariam ser orientados para 
dar um sentido ao estudo; [...] na tríplice articulação 
entre compreender o mundo em que vivemos, usufruir 
do patrimônio acumulado pela humanidade e 
transformar este mundo, qual seja, colocar este 
conhecimento a serviço da construção de um mundo 
melhor, mais justo e solidário (p.69) 
O conhecimento deve ajudar a compreender o mundo e 
nele intervir sendo que a principal finalidade da avaliação 
no processo escolar é ajudar a garantir a formação 
integral do aluno pela mediação do conhecimento e da 
aprendizagem por parte de seus alunos. 
Esta concepção de avaliação exige uma mudança de 
postura do professor o qual deve investir suas 
potencialidades, não no controle do que foi transmitido 
e sim na aprendizagem dos alunos. 
Nesta concepção dialética, a forma de trabalho em sala 
de aula terá que sofrer mudanças. É preciso olhar para 
o que cada aluno já sabe e para suas reais necessidades 
e, isso significa olhar para a prática e para a teoria que 
sustenta essa prática, articulando-as com a dinâmica do 
trabalho em sala de aula. Superar os conteúdos 
desvinculados da prática social dos alunos e a 
metodologia passiva, uma vez que o professor, pela 
avaliação, vai acompanhar a construção da 
aprendizagem do aluno na perspectiva de superação do 
senso comum. Com uma concepção dialética da 
educação, supera-se o sujeito passivo da educação 
tradicional, quanto o sujeito ativo da educação nova, em 
direção ao sujeito interativo (VASCONCELLOS, 2005). 
Hoffmann (1994) explica que a contradição entre o 
discurso e a prática de alguns educadores e sua ação 
classificatória e autoritária exercida, encontra explicação 
na concepção de avaliação do educador, reflexo de sua 
história de vida como aluno e como professor. Muitos 
professores reproduzem em sua prática pedagógica em 
sala de aula, influências de sua formação desenvolvida 
numa visão tradicional e classificatória da avaliação. 
Segundo Hoffmann (1994), as experiências que os 
futuros professores têm no seu processo de formação 
ditam suas posturas, posteriormente, na prática de sala 
de aula. Como relata a autora: “ensinou-se muito maissobre como fazer provas e como atribuir médias, do que 
se trabalhou com o significado dessa prática em 
benefício ao educando e ao nosso próprio trabalho” 
(p.185). 
Segundo Vasconcellos (2005), deve-se avaliar para 
mudar o que tem que ser mudado. A avaliação deve ter 
efeito prático, ou seja, para o professor mudar a forma 
de trabalhar retomando conteúdos, explicando de outra 
maneira, mudando a forma de organizar o trabalho em 
sala de aula e dar atenção especial aos alunos que 
apresentam maior dificuldade; quanto à escola, 
proporcionar mais condições de estudo, criar espaço 
para recuperação, rever o currículo, incentivar a 
integração entre professores e desenvolver sempre 
alternativas para melhoria do processo de ensino e 
aprendizagem, envolvendo o coletivo escolar. 
Cabe à escola, buscar a socialização através das ações 
pedagógicas que desenvolve e realizar tarefas coletivas 
cuidando para que estas sejam desenvolvidas pelo grupo 
e não por um único componente. Nesse caso, é preciso 
ensinar os alunos a trabalhar individualmente e em 
grupos e a serem responsáveis na execução do seu 
trabalho. Tal procedimento faz com que os mesmos se 
sintam como partes integrantes de um grupo e de um 
contexto social mais amplo. 
Na concepção pedagógica tradicional a educação é 
concebida como mera transmissão e memorização de 
informações prontas e o aluno é visto como um ser 
passivo e receptivo. Nesta pedagogia a avaliação está 
diretamente associada ao fazer prova, fazer exame, dar 
notas, repetir ou passar de ano. 
As concepções contemporâneas priorizam a avaliação do 
processo de construção do conhecimento confirmando 
que esta avaliação se dá através de três momentos: 
síncrese, análise e síntese. O professor vai 
acompanhando a construção do aluno e percebendo o 
nível em que o mesmo se encontra (mais ou menos 
sincrético), bem como “as elaborações sintéticas, ainda 
que provisórias, possibilitando a interação na 
perspectiva de superação do senso comum” 
(VASCONCELLOS, 2005, p.72). 
Vasconcellos (2005) explica que não há como abolir a 
avaliação, pois, neste caso, não se conheceriam as 
dificuldades do aluno, por não haver uma avaliação 
contínua do processo e o professor não teria como ajudá-
los. Esclarece que é uma crítica ao uso corrente da prova 
num momento sacramentado e destacado, ou seja, 
desvinculada do processo ensino e aprendizagem. 
De acordo com Luckesi (2005), os professores elaboram 
suas provas para testar o conteúdo trabalhado com os 
alunos e não para auxiliá-los na sua aprendizagem. 
Explica que esse fato possibilita várias distorções, como 
ameaças, elaboração de itens descontextualizados dos 
conteúdos ensinados nas aulas, questões com um nível 
de complexidade maior do que aquele que foi trabalhado 
em sala de aula, usa de linguagem incompreensível para 
os alunos, ou seja, os alunos não conseguem entender o 
que o professor pede no enunciado das atividades. 
As pedagogias contemporâneas valorizam uma 
metodologia mais participativa onde a avaliação é 
concebida como experiência de vivência. Na relação 
dialética, presente na avaliação, o aluno confronta-se 
com o objeto do conhecimento que o levará a 
participação ativa, valorizando o fazer e refletir, sem 
medo de errar porque o erro, no processo ensino-
aprendizagem, assume o caráter mediador. Assim, tanto 
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o aluno como o professor podem rever sua trajetória 
para compreender e agir sobre o conhecimento e a 
avaliação não se reduz a apenas atribuir notas. 
Retomando Vasconcellos (2005), o autor faz a distinção 
entre avaliação e nota, mostrando que a primeira é um 
processo abrangente da existência humana, que implica 
uma reflexão crítica sobre a prática, para captar seus 
avanços, suas resistências, dificuldades e possibilitar 
uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar 
os obstáculos. A nota, seja na forma de número, conceito 
ou menção, é uma exigência formal do sistema 
educacional. Mesmo que, um dia, não haja mais nota na 
escola, ou reprovação, certamente haverá necessidade 
de continuar existindo avaliação, como 
acompanhamento do desenvolvimento dos alunos 
ajudando-os em suas eventuais dificuldades. 
Para que isso um dia venha acontecer, em primeiro 
lugar, o professor não deve fazer uso autoritário da nota, 
e sim, através de novas práticas concretas, mostrar ao 
aluno que, se ele aprender, a nota virá como 
consequência. (VASCONCELLOS, 2005). 
Com relação a fundamentação dos documentos 
educacionais, no contexto da avaliação da 
aprendizagem, como Projeto Político Pedagógico, 
Currículo Escolar, a ênfase está na qualidade da 
construção do conhecimento pelo aluno, buscando um 
processo de ensino e aprendizagem em que a avaliação 
tem o papel de mediação neste processo pedagógico. 
Assim, buscamos também no Projeto Político Pedagógico 
uma abordagem acerca da avaliação da aprendizagem e 
percebemos uma coerência com a concepção pedagógica 
em pauta. Como introdução ele traz que: 
A avaliação da aprendizagem serve de parâmetro para o 
professor e o aluno perceberem e reverem os caminhos 
de compreensão e ação sobre o conhecimento. Para 
tanto ela deve ser contínua, democrática, diagnóstica, 
formativa e mediadora da aprendizagem. (PPP, 2008) 
 
No Projeto Político Pedagógico da escola citado, 
verificamos que a realidade do cotidiano escolar está 
posta, como também o desejo de realizar mudanças 
necessárias: À medida em que buscamos promover o 
desenvolvimento de uma nova cultura de avaliação da 
aprendizagem escolar para a melhoria da qualidade da 
educação ofertada em escolas públicas de ensino, 
compreendemos que vários fatores interferem no 
desempenho dos alunos. 
 
O que é e quais os tipos de avaliação da 
aprendizagem? 
https://canaldoensino.com.br/blog/o-que-e-e-quais-os-
tipos-de-avaliacao-da-aprendizagem 
Qual modelo de avaliação de aprendizagem deve ser 
adotado? 
De acordo com a lei de diretrizes e bases da educação 
(Lei 9394/96) com destaque para os artigos 1º e artigo 
24- inciso V, a avaliação da aprendizagem consiste em 
medir o aproveitamento e também a apuração da 
assiduidade do aluno. A avaliação de aprendizagem deve 
ser diagnóstica, processual e formativa. 
E o que isso significa na prática da avaliação 
educacional? 
Entenda a aplicação dos princípios de acordo com a lei 
de diretrizes e bases da educação: 
• O princípio de diagnóstico da avaliação de 
aprendizagem é saber o nível atual de desempenho do 
aluno; 
• O princípio da qualificação da avaliação de 
aprendizagem é a etapa de reflexão e comparação com 
aquilo que é necessário ensinar no processo educacional; 
• O princípio processual e formativo da avaliação de 
aprendizagem na prática são as etapas de planejar 
atividades, sequências didáticas, projetos de ensino e 
aplicar os instrumentos avaliativos em cada uma destas 
etapas. E direcionar ações que possibilitem atingir os 
resultados de ensino-aprendizagem. 
O que muitos professores confundem é o uso dos 
instrumentos de avaliação como a aplicação de provas e 
exames com o processo e gestão da aprendizagem dos 
alunos. 
A prova é somente uma formalidade do sistema escolar, 
uma ferramenta, um instrumento, ela sozinha não deve 
ser usada como avaliação, mas como uma parte do 
processo, que tem início, meio e fim. 
O educador não pode simplesmente usar os 
instrumentos para avaliar e se esquecer de realizar o 
acompanhamento do aluno para verificar se está ou não 
aprendendo. 
É bastante comum os professores usarem os 
instrumentos de forma pontual, por exemplo, ao final de 
um bimestre e no fechamento do semestre sem realizar 
o acompanhamento do início ao fim. 
O que pode implicar no erro de aplicar o exame de nota 
para classificar o aluno e rotular os que aprenderam e os 
que não aprenderamde acordo com um critério e 
patamar. O que não significa que o aluno que foi 
classificado com uma nota abaixo de um patamar não 
tenha aprendido os conceitos e práticas daquela 
disciplina. Para não cometer esse erro é importante 
entender os tipos de avaliação e como aplicá-los no 
processo de ensino-aprendizagem 
 
Tipos de avaliação da aprendizagem 
De acordo com os estudos de Bloom (1993) a avaliação 
do processo ensino-aprendizagem, apresenta três tipos 
de funções: diagnóstica (analítica), formativa 
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(controladora) e somativa (classificatória). Entenda cada 
tipo: 
1. Diagnóstica 
Auxilia o professor a detectar ou fazer uma verificação 
dos conteúdos e conhecimento do aluno. E a partir dos 
dados desse diagnóstico realizar o planejamento de 
ações que supram as necessidades e atinja os objetivos 
propostos. Com isso se utiliza a avaliação de 
aprendizagem como suporte para o planejamento de 
ensino. Recomenda-se aplicar este tipo de avaliação no 
início do processo de ensino-aprendizagem. 
2. Formativa 
Tem como objetivo verificar se tudo aquilo que foi 
proposto pelo professor no seu planejamento em relação 
aos conteúdos estão sendo atingidos durante todo o 
processo de ensino aprendizagem do aluno passo a 
passo. Com isso é possível aplicar a recuperação 
paralela, onde os alunos resgatam os conceitos 
revisando-os ao longo do caminho e evoluindo cada um 
no seu ritmo. 
Essa intervenção e postura do professor como mediador 
tira de cena aquela prática de classificar o aluno com 
uma nota. Não se tem mais a visão da avaliação no 
resultado do teste e sim no potencial de 
desenvolvimento do aluno. O professor como mediador 
refletirá sobre o processo e tomar decisões para 
replanejar suas ações para intervir e adequar suas 
práticas em sala de aula com o objetivo do aluno 
aprender e não simplesmente melhorar sua nota. 
3. Somativa 
Tem o objetivo de avaliar o final do processo de ensino 
e aprendizagem, normalmente realizada durante o 
bimestre ou semestre, lembrando que a avaliação é 
contínua e cumulativa. É necessário que o professor 
tenha clareza das etapas para que possa realizar a 
avaliação de forma integrada. Tem função também 
classificatória. 
A prática da avaliação escolar que tem o foco a 
classificação, no processo de obtenção de médias de 
aprovação ou médias de reprovação está ultrapassado. 
Para um verdadeiro e atual processo de avaliação, não 
interessa a aprovação ou reprovação de um aluno, mas 
sim sua aprendizagem e, consequentemente, o seu 
crescimento. 
Ao avaliar, o professor estará constatando as condições 
de aprendizagem dos alunos, para, a partir daí, prover 
meios para sua recuperação, e não para sua exclusão, 
como uma punição, se considerar a avaliação um 
processo e não um fim. 
 
 
 
 
FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO 
• Libâneo classifica a avaliação em três funções: 
- Pedagógico-didática: está relacionada ao cumprimento 
dos objetivos educacionais. Essa avaliação ajuda na 
compreensão acerca do alcance dos objetivos 
educacionais. 
- Diagnóstica: apresenta os avanços e os problemas dos 
alunos junto com a atuação do professor. 
 
Ocorre em três fases: início: para sondar os 
conhecimentos, durante: para acompanhar o 
desenvolvimento dos professores e alunos, final: para 
verificar o resultado do trabalho desenvolvido. 
Com isso o professor poderá propor modificações 
durante o processo de ensino e aprendizagem. 
- Controle: está relacionada aos meios e a frequência das 
verificações e de qualificação dos resultados escolares, 
permitindo o diagnóstico das situações didáticas. 
Relação avaliação e Tendências Pedagógicas 
- Avaliação tradicional: é exercida de forma 
classificatória com memorização e reprodução através 
de provas e exercícios. 
- Avaliação – escola nova: há a valorização dos aspectos 
afetivos. A autoavaliação está presente priorizando o 
desenvolvimento individual do aluno. 
- Avaliação – tecnicista: é analisada através do 
comportamento desejado. Há o apego aos livros 
didáticos, a produtividade do aluno com exercícios 
programados. 
- Avaliação – libertária: não há uma avaliação dos 
conteúdos. 
- Avaliação – libertadora: busca a emancipação do 
grupo. 
Avaliação – histórico-crítica: existe a tomada de decisão 
para a transformação da sociedade. Função diagnóstica. 
 
Características da Avaliação 
- Integralidade: a avaliação deve perceber o estudante 
como um todo, considerando todos os envolvidos no 
processo. 
- Funcionalidade: relaciona a avaliação aos objetivos 
educacionais. 
- Orientação: direciona a prática escolar. Ela não pode 
assumir um caráter excludente. 
- Sistematicidade: a avaliação deve ser muito bem 
planejada, integrando todo o trabalho educativo. 
- Características da avaliação escolar conforme Libâneo: 
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- Reflete a unidade objetivos-conteúdos-métodos 
- Possibilita a revisão do plano de ensino 
- Ajuda a desenvolver capacidades e habilidades 
- Volta-se para a atividade dos alunos 
- Deve ser objetiva 
- Ajuda na percepção do professor 
- Reflete valores e expectativas do professor em relação 
aos alunos 
Tarefas da avaliação: 
- Verificação: coleta de dados por meio de provas, 
exercícios e tarefas ou outros meios auxiliares. 
- Qualificação: comprovação dos resultados alcançados 
e conforme o caso, atribuição de notas. 
- Apreciação Qualitativa: avaliação propriamente dita, 
referindo-se aos padrões de desempenho esperados. 
 
MEC lança novo Saeb com avaliação para todos os 
anos a partir do 2º do ensino fundamental 
Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 
O que é o Saeb? 
O Saeb, Sistema de Avaliação da Educação Básica, de 
responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e 
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é um 
sistema composto por três avaliações externas, que são 
aplicadas em larga escala e que têm como principal 
objetivo diagnosticar a Educação Básica do Brasil. Ou 
seja, ele avalia a educação nacional em suas diversas 
esferas. 
O resultado dessas avaliações é usado para calcular o 
Ideb, que também considera os dados de fluxo escolar 
fornecidos pelo Censo Escolar e consiste, portanto, em 
um indicador da qualidade do ensino oferecido nas 
escolas de todo o país. 
 
Como o Saeb funciona? 
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é um 
compilado de avaliações aplicadas para diferentes 
público-alvos. Todas os exames possuem o mesmo nome 
- Saeb -, embora os níveis sejam identificados pela 
respectiva etapa de ensino. 
Desde 1990, várias mudanças aconteceram no Saeb. 
Naquele ano, o público-alvo do sistema eram a 1ª, 3ª, 
5ª e 7ª séries do Ensino Fundamental de escolas públicas 
selecionadas amostralmente. As áreas do conhecimento 
e disciplinas avaliadas eram Língua Portuguesa, 
Matemática, Redação e Ciências Naturais. 
Além disso, até 2018 o Saeb compreendia três 
avaliações diferentes, que antes eram referidas como: 
Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), Avaliação 
Nacional da Educação Básica (Aneb) e Avaliação Nacional 
do Rendimento Escolar (Anresc, também conhecida 
como Prova Brasil). A diferença entre elas consiste no 
público-alvo a que se destinam. 
Durante muitos anos de aplicação o Saeb avaliou 
somente as disciplinas de Língua Portuguesa e 
Matemática. No entanto, mudanças em relação às áreas 
do conhecimento entraram em vigor, com sua aplicação 
a partir de 2019. Sendo avaliadas, também, as áreas de 
Ciências Humanas e Ciências da Natureza, de acordo 
com as competências e habilidades previstas pela BNCC. 
A partir de 2019 o Saeb passa a contemplar a Educação 
Infantil, além dos Ensinos Fundamental e Médio, que já 
eram avaliados. Sendo assim, os alunos que devem 
participar do Saeb 2019 sãodas turmas de: creche e 
pré-escola da Educação Infantil; 5º e 9º anos do Ensino 
Fundamental; e 3ª série do Ensino Médio. Os estudantes 
do 2º ano do Ensino Fundamental só serão avaliados a 
partir de 2021. 
 
Saeb e Prova Brasil são a mesma coisa? 
Não. A Prova Brasil consiste em uma das avaliações que 
fazem parte do Saeb - a Avaliação Nacional do 
Rendimento Escolar (Anresc) -, mas não ao sistema 
como um todo. Ainda assim, a partir de 2019 a Prova 
Brasil passa a assumir a mesma nomenclatura do Saeb, 
com a indicação da etapa correspondente. 
A partir das médias de desempenho nos exames do Saeb 
calcula-se o Ideb, que considera também o fluxo escolar 
dos alunos. 
Os resultados são disponibilizados para toda a 
população. 
O objetivo dessas avaliações é avaliar as redes ou 
sistemas de ensino e não os alunos individualmente. 
Portanto, elas são construídas e aplicadas com esse foco. 
Saeb: confira as últimas modificações propostas em 
2020 
No dia 6 de maio de 2020, o Ministério da Educação 
divulgou no Diário Oficial da União (DOU), assinada pelo 
ministro da Educação, uma nova versão do Sistema de 
Avaliação da Educação Básica (Saeb). 
O presidente do Inep, Alexandre Lopes, esclarece que o 
ENEM tradicional vai continuar existindo, a diferença é 
que também vai haver o ENEM seriado, que é a aplicação 
do Saeb na 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino Médio. As provas 
dos estudantes do Ensino Médio vão formar uma nota de 
acordo com os resultados em cada uma das três etapas 
e, a partir disso, poderão ser utilizadas para ingressar ao 
Ensino Superior. Além disso, o Saeb será anual e 
aplicado a todos os anos e séries a partir do 2º do Ensino 
Fundamental. A implementação será realizada de 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E SUAS IMPLICAÇÕES 
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maneira gradual a partir do segundo semestre de 2021, 
com os estudantes da 1ª série do Ensino Médio. 
Outro ponto é em relação às provas digitais. Até o 4º ano 
do Ensino Fundamental, elas serão aplicadas em papel 
e, a partir do ano seguinte, de forma digital. O objetivo 
é que no futuro as provas sejam adaptativas, de modo 
que, a cada resposta do aluno, o equipamento vai 
sortear a próxima questão de acordo com o que foi 
respondido na anterior, ou seja, cada avaliação será 
única para cada aluno. A partir dessa dinâmica, a coleta 
de dados terá seu tempo reduzido, assim como a espera 
pela divulgação dos resultados. Além disso, as 
informações acerca da proficiência dos alunos serão mais 
precisas e isso tudo vai facilitar intervenções 
pedagógicas. 
No novo Saeb, vai existir o Programa de residência em 
avaliação educacional. A avaliação terá a colaboração 
dos estados e municípios, de acordo com a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Na 
prática, por meio de acordos, os docentes trabalharão no 
Inep temporariamente com a finalidade de construir em 
conjunto o Saeb. Além disso, serão capacitados para a 
elaboração de itens de provas e, em seguida, 
compartilharão os conhecimentos adquiridos. 
https://www.somospar.com.br/saeb/ 
http://portal.mec.gov.br/setec-programas-e-
acoes/acordo-gratuidade/33471-noticias/inep/89391-
mec-lanca-novo-saeb-com-avaliacao-para-todos-os-
anos-a-partir-do-2-do-ensino-fundamental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES 
QUESTÃO 01 
A respeito da avaliação escolar, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
a) Acredita-se, atualmente, que, a partir dos resultados 
obtidos em uma avaliação, o professor deve buscar 
adequações, mantendo ou reformulando projetos e 
planos de trabalho. 
b) A avaliação deve ser um diagnóstico para que o 
professor busque a ação adequada para cada caso, 
compreendendo e respeitando suas respectivas 
peculiaridades. 
c) Visto que os indivíduos têm suas diferenças, cabe ao 
professor elaborar diferentes formas de avaliação para 
um melhor entendimento dos problemas a serem 
enfrentados. 
d) Uma definição bastante atual de avaliação considera-
a uma ferramenta usada para verificar se o aluno 
memorizou os conteúdos que constam na estrutura 
curricular. 
 
QUESTÃO 02 
Na perspectiva de uma avaliação mediadora, 
avaliar é, entre outras coisas, 
a) corrigir tarefas e provas do aluno para verificar 
respostas certas e erradas, a fim de garantir a evolução 
contínua dele. 
b) ter o caráter problematizador e dialógico, 
proporcionando momentos de troca de ideias. 
c) aplicar verificações periódicas para deliberar sobre a 
aprovação ou reprovação do aluno em cada série ou nível 
de ensino. 
d) diagnosticar, em momentos pontuais e determinados, 
o nível de desempenho em relação aos conteúdos 
transmitidos pelo professor. 
 
QUESTÃO 03 
A avaliação não deve ser vista como um 
instrumento de pressão e castigo, mas sim 
demonstrar-se útil para as partes envolvidas, 
contribuindo para o autoconhecimento e para a 
análise das etapas já vencidas, no sentido de 
alcançar objetivos previamente traçados. A 
avaliação pode e deve proporcionar ao professor 
elementos para uma reflexão contínua sobre a sua 
prática no que se refere à escolha: 
a) de indivíduos selecionados, classificação e composição 
de ranking. 
b) do melhor desempenho, objetivos, técnicas e táticas. 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E SUAS IMPLICAÇÕES 
PROF. SVETLANA RIBEIRO 
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c) da classificação, objetivos, atividades e estratégias. 
d) de competências, objetivos, conteúdos e estratégias. 
e) da melhor equipe, dos sistemas técnicos e táticos. 
 
QUESTÃO 04 
Analise as questões que seguem e assinale a opção 
correta. 
a) A avaliação formativa tem como objetivo identificar as 
competências do aluno para adequá-lo num grupo ou 
nível de aprendizagem. 
b) A avaliação formativa é um procedimento de 
regulação permanente da aprendizagem realizado por 
aquele que ensina. 
c) A avaliação formativa manifesta-se nas propostas em 
que a condução do ensino está centrada no professor. 
d) A avaliação formativa deve exprimir-se através de 
notas ou conceitos. 
e) A avaliação formativa possibilita uma reflexão 
contínua sobre a prática do professor e a aprendizagem 
dos alunos. 
 
QUESTÃO 05 
No âmbito educacional escolar, a avaliação 
inclusiva deve ter sempre a característica de 
processo, de um caminho e não de um lugar, 
porque implica numa sequência contínua e 
permanente de apreciações e de análises 
qualitativas, com enfoque compreensivo. Assim 
sendo, convém evitar 
a) na condição de processo contínuo, permanente e 
compartilhado, que a avaliação não diga respeito ao 
aluno e apenas a ele. 
b) as atitudes maniqueístas dos juízos de valor em 
termos de bom/mau, certo/errado, que descaracterizam 
os objetivos a serem alcançados. 
c) a análise de todos os aspectos do processo de ensino 
e de aprendizagem, o que implica, necessariamente, 
avaliar o contexto em que se realiza. 
d) as apreciações, como análises qualitativas, que 
devem envolver todos os atores, bem como suas ações, 
suas histórias, suas interações, necessidades, 
expectativas e, ainda, os contextos em que se inserem. 
 
 
 
 
QUESTÃO 06 
A avaliação, de acordo com a Lei de Diretrizes e 
Bases, observará o seguinte critério: “... contínua 
e cumulativa do desempenho do aluno, com 
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os 
quantitativos...”. Considere o exposto acerca da 
avaliação, marque V para as afirmativas 
verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Deverá indicar as dificuldades e facilidades que são 
encontradas pelos alunos e professores, demandando 
um acompanhar atento sobre o que vai acontecendo. 
( ) Deverá acontecer durante todo o período escolar e 
exige reflexão e interpretação dos acontecimentos e 
atividades realizados na sala de aula à medida em que 
ocorrem. 
( ) Ajudará o professor a rever os procedimentos que 
vem utilizando e a replanejar sua atuação buscando 
novas alternativas deação. 
( ) Deve ser considerada pelos professores como um 
instrumento para medir os acertos e erros dos 
estudantes, com o objetivo de dar a eles uma nota ou 
conceito do que aprenderam. 
( ) Apresenta, qualifica e produz a importância de algum 
aspecto da conduta do estudante, fornecendo ao 
professor informações para que possa por em exercício 
a idealização de forma adaptada às características de 
seus alunos. 
A sequência está correta em 
A) V, V, V, F, F. 
B) F, F, F, V, V. 
C) V, V, V, F, V. 
D) V, V, V, V, V. 
 
Gabarito 
1 – D 
2 – B 
3 – D 
4 – E 
5 – B 
6 - A

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