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AVA 1 Fórum - Análise das Demonstrações Contábeis - UVA 2022

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Antonia Moura

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AVA 1 – Análise das Demonstrações Contábeis 
 
 Endividamento 
 
 Índices de Endividamento nos mostram a política de obtenção de recursos de uma empresa, 
ou seja, a proporção de obtenção e utilização de recursos próprios e de terceiros. Neste 
contexto, de que maneira uma empresa deve administrar a obtenção e utilização de seus 
recursos de curto e longo prazos para evitar a insolvência? 
 
Indicação de leitura: 
Ching, Hong Yuh, et al. Contabilidade e Finanças para não especialistas. 3ª ed. São Paulo: 
Pearson, 2010. Pag. 114. 
 
Boa noite à todos, 
Sabemos que toda empresa apresenta obrigações à pagar (passivos - origem dos 
recursos) que financiam suas atividades e a aquisição de bens (que representa a 
aplicação dos recursos adquiridos). Este entendimento está diretamente relacionado 
com o grau de endividamento da organização: a capacidade de pagamento destas 
obrigações, ou seja, quanto dos ativos totais que a organização possui que serão 
destinados ao pagamento dos passivos exigíveis (dívidas de curto e longo prazo 
devidas à terceiros). Através do endividamento, podemos entender também mais 
sobre a estrutura da empresa quando tratamos da proporção entre recursos próprios 
(capital social) versus recursos de terceiros (capital de terceiros). Sendo assim, para 
evitar a insolvência (quanto o total de ativos é menor do que o total de passivo 
exigível) ou falência de uma empresa, é necessário a análise minuciosa de 
indicadores financeiros que demonstrem a real situação patrimonial, financeira e 
econômica da organização. 
Com o estudo do Balanço Patrimonial (BP) - uma das demonstrações contábeis de 
maior importância dentro de uma empresa - podemos visualizar o total de ativos (bens 
e direitos), passivos (obrigações/capital de terceiros) e o patrimônio líquido (capital 
próprio) da organização e a partir destes dados, calcular dois importantes indicadores 
do endividamento de uma empresa que são: 
 1. Endividamento Geral (EG), também conhecido por Participação do Capital de 
Terceiros (PCT) nos recursos totais da empresa. Seu resultado é apresentado de 
forma percentual e mostra de forma clara o quanto do ativo total é custeado pelo 
capital de terceiros. 
A fórmula utilizada é: PCT = Exigível Total (passivo circulante + passivo não 
circulante) / Ativo Total (ativo circulante + ativo não circulante) 
2. Composição do Endividamento (CE) que nos mostra a composição da dívida e 
quanto dela vence no curto prazo (até o final do exercício social seguinte). 
Diferentemente do anterior, esse índice nos apresenta um resultado entre 0 e 1 onde 
valores próximos à 1 indicam uma maior quantidade de dívidas a serem pagas no 
curto prazo, enquanto valores próximos à 0 indicam o oposto. 
A fórmula utilizada é: CE: Passivo Circulante (curto prazo) / Exigível Total (passivo 
circulante + passivo não circulante). 
Sendo assim, através destes cálculos podemos concluir que: se o grau de 
endividamento estiver aumentando decorrente da expansão do negócio e de sua 
capacidade produtiva, então o cenário positivo e o aumento do endividamento é 
esperado e bem aceito. Caso contrário, se o endividamento aumentar sem uma 
contrapartida no aumento da receita, dos ativos da organização ou sem qualquer 
indício de crescimento, então o cenário é ruim, pois a tendência é que seus passivos 
se tornem maiores do que seus ativos, o que provocaria a não capacidade de 
pagamento das dívidas contraídas. 
Portanto, respondendo à pergunta inicial, para evitarmos que um cenário de 
insolvência se estabeleça, uma organização precisa incialmente se atentar para o 
conceito de que endividamentos de curto prazo como fornecedores, empréstimos e 
contas à pagar, devem financiar bens do ativo circulante (curto prazo) como estoque, 
matérias-primas e mercadorias. Já empréstimos de longo prazo e capital próprio 
deverão ser utilizados para ativos não circulantes, por exemplo os imobilizados como 
terrenos, máquinas e equipamentos. Além disso, também é de grande 
importância, um bom planejamento financeiro, sabendo exatamente o motivo pelo 
qual precisa recorrer ao capital de terceiros; onde o recurso será aplicado e se a 
entidade terá a capacidade plena de retornar o valor que pegou emprestado (quase 
sempre acrescido de juros) no período acordado. Uma observação interessante é: o 
alongamento da dívida é sempre uma alternativa válida pois ameniza a necessidade 
de grandes desembolsos no curto prazo. 
REFERÊNCIAS 
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Unidades I e II (aula 2). Material 
da Disciplina, fornecido na plataforma virtual UVA 
CHING, H.Y. et al. Contabilidade e Finanças para não especialistas. 3ª ed. São 
Paulo: Pearson, 2010. Pag. 112 - 114 
YENOM. Grau de endividamento: O que é, Como Calcular e Como 
Analisar? Disponível em: <https://yenom.com.br/grau-de-endividamento/>.

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