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Industrialização e seus efeitos
O processo de industrialização é um dos principais fatores de transformação do espaço. Por isso, a compreensão de seus aspectos, tipos e características é de grande relevância.
A atividade industrial é um importante elemento geográfico 
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Um dos principais agentes de produção e transformação do espaço geográfico na sociedade atual, sem dúvidas, é a atividade industrial, pois ela provoca efeitos sobre os movimentos populacionais e o crescimento das cidades; interfere nos tipos de produção no meio urbano e também no meio rural, entre outros.
Entende-se por industrialização o processo de transformação de matérias-primas em mercadorias ou bens de produção (esses últimos podendo ser novamente transformados) por meio do trabalho, do emprego de equipamentos e do investimento de capital. Obviamente, o crescimento da atividade industrial aumentou a demanda por matérias-primas e mais recursos naturais, por isso o ser humano passou a explorar ainda mais a natureza e, sobre ela e o espaço em geral, realizar cada vez mais intervenções e impactos.
Na visão de muitos autores no campo das Ciências Humanas, o processo de industrialização é sinônimo da era da modernidade, ou seja, a industrialização das sociedades marca, assim, a inserção delas no mundo moderno.
 
Evolução da atividade industrial – breve histórico
Ao longo do tempo, as sociedades pré-industriais e industriais passaram por sucessivos estágios de transformação, o que gerou diretas consequências sobre os tipos de produção de mercadorias e a forma de inserção destas no mercado.
Fase pré-industrial (artesanal): a fase da atividade artesanal – isto é, quando essa prática era o modo de produção predominante – estendeu-se desde a Antiguidade até o século XVII. A produção era individual e centrada na figura do artesão, que atuava desde o início do processo produtivo até, por vezes, a comercialização de seus produtos.
Fase manufatureira: as primeiras indústrias pautavam-se na manufatura, ou seja, no trabalho manual. Essa fase estendeu-se durante o século XVII até meados do século XVIII, quando se iniciou, na Inglaterra, o processo de Revolução Industrial. Utilizava-se o trabalho manual e máquinas simples com a inauguração do processo de divisão de tarefas e a formação das classes trabalhadoras (os assalariados) e as patronais (os patrões).
Fase maquinofatureira ou industrial: podemos dizer que a fase industrial propriamente dita ocorreu após o início da I Revolução Industrial com a invenção de maquinários capazes de intensificar a produção e empregar um maior número de trabalhadores, além de produzirem novos e variados tipos de mercadorias. Com o tempo, essa atividade aperfeiçoou-se com a Segunda e Terceira Revoluções Industriais.
Fase pós-industrial: embora não haja consenso sobre esse termo, a fase pós-industrial seria aquela em que as indústrias, embora ainda muito importantes, deixam de desempenhar um papel central no cerne das sociedades em uma etapa recente. A principal característica, nesse caso, é o deslocamento do emprego para o setor terciário (comércio e serviços), em um fenômeno que os economistas chamam de terciarização da economia.
É válido ressaltar que as etapas acima mencionadas não se sucederam de forma linear em todas as sociedades e nem de modo igualitário. Alguns países ou regiões do mundo somente conheceram o processo de industrialização em sua fase mais avançada ou moderna; outras regiões, em alguns países subdesenvolvidos, sequer podem ser consideradas como sociedades industriais.
 
Tipos de indústrias
Podemos dizer que existem três principais tipos de indústrias, classificadas com base na tipologia de suas mercadorias, havendo, porém, inúmeras outras formas de divisão da atividade industrial. Com base nesse critério, os tipos de indústrias são: de base, de bens de consumo duráveis e de bens de consumo não duráveis.
Indústrias de base: são aqueles tipos de indústrias que fabricam os chamados bens de produção, isto é, aqueles produtos que não são consumidos pelas pessoas, mas empregados por outras indústrias para a fabricação de mercadorias. Podem ser máquinas industriais ou matérias-primas transformadas, tais como o alumínio, o ferro, entre outras. Inclui-se aí, portanto, as chamados “indústrias extrativas”, ou seja, aquelas que atuam no processo de refinamento ou transformação de matérias-primas recém-extraídas, tais como o petróleo e todos os minerais.
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Indústrias de bens duráveis: são as indústrias que atuam na fabricação de produtos não perecíveis, isto é, que possuem uma grande vida útil, como os automóveis, os eletroeletrônicos, entre outros.
Indústrias de bens não duráveis: são as que produzem mercadorias perecíveis, ou seja, que são rapidamente consumidas, a exemplo dos alimentos, do vestuário e outros.
 
Fatores locacionais
Os fatores locacionais referem-se aos elementos socioeconômicos que orientam a distribuição de uma determinada indústria sobre o espaço geográfico. Dentre os inúmeros fatores, podemos destacar:
- Presença imediata de matérias-primas e recursos naturais;
- Disponibilidade de mão de obra abundante e barata;
- Incentivos fiscais oferecidos pelo governo local (isenção de impostos, etc.);
- Rede de transporte prática e eficiente que permite o fácil escoamento da produção;
- Mercado consumidor amplo e acessível;
- Fontes de energia que garantam a produção;
- Presença de indústrias complementares ou de apoio;
- Em alguns tipos de indústria, é importante a proximidade com centros de pesquisas, tais como as universidades.
Todos esses elementos (ou pelo menos a maioria deles) são avaliados por uma indústria quando ela escolhe o local para a sua instalação. Muitos governos municipais, estaduais e até federais atuam no sentido de garantir essas condições (sobretudo os incentivos fiscais) para que as fábricas instalem-se em seus territórios e, assim, gerem mais empregos diretos e indiretos, dinamizando mais a economia.
Em alguns locais, formam-se os complexos industriais com grande infraestrutura
Nesse contexto, é válido ressaltar a importância crescente das empresas multinacionais ou globais, que muitas vezes se deslocam de uma área para outra a fim de obter tais benefícios. Muitas delas migram para países subdesenvolvidos, onde a mão de obra é mais barata, ou seja, com menos salários aos trabalhadores. Além disso, muitas delas fragmentam a produção em muitas regiões, a exemplo das indústrias automobilísticas, em que as várias partes de um carro são produzidas em diferentes lugares do mundo para a obtenção de maiores vantagens e a máxima geração de lucro.
 
Os efeitos da industrialização sobre o espaço geográfico
Como já mencionamos, a indústria é um dos principais agentes de transformação do espaço. Quando uma área antes não industrializada recebe um relativo número de fábricas, a tendência é receber mais migrantes para a sua área, acelerando a sua urbanização.
Com mais pessoas residindo em um mesmo local, gera-se mais procura pela atividade comercial e também no setor de serviços, que se expandem e produzem mais empregos. Entre outros aspectos positivos, menciona-se a maior arrecadação por meio de impostos (embora, quase sempre, as grandes empresas não contribuam tanto com esse aspecto).
As indústrias contribuem para a geração de empregos
Dentre os efeitos negativos da industrialização, podemos citar os impactos gerados sobre o meio ambiente, haja vista que, a depender do tipo de fábrica e das infraestruturas para ela oferecidas, são gerados mais poluentes na atmosfera e também nos solos e cursos d'água. Além disso, os incentivos fiscais oferecidos pelo poder público são criticados por fazer com que a população arque mais com os impostos do que as grandes empresas.
O poder de intervenção da indústria nas sociedades é tão elevado que até as suas modalidades de produção, ou seja, a forma predominante com que suas linhas de produção atuam, interferem na organização do espaço, gerando mais ou menos produtose empregos, entre outros elementos. Na era do fordismo, a produção era em massa, com mais empregos situados no setor secundário; o que se transformou radicalmente na era do toyotismo.
Por Me. Rodolfo Alves Pena
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja: 
PENA, Rodolfo F. Alves. "Industrialização e seus efeitos"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/industrializacao-seus-efeitos.htm. Acesso em 24 de maio de 2022. 
Industrialização
A Industrialização é processo histórico que teve como marco o advento da máquina a vapor, quando a indústria passa a dominar a economia, impulsionando a urbanização e o crescimento demográfico no seu entorno.
Esse processo modificou também todas as relações sociais e econômicas em função da industrialização, pela qual haverá aumento na divisão de trabalho, com o consequente aumento da produtividade (industrial e agrícola), da renda per capita e do estabelecimento da classe média e do padrão de consumo atual.
Buscou-se a implantação de novas fontes de energia, bem como da maximização dos lucros pela substituição dos modos de produção artesanais.
De fato, a industrialização começou com a Revolução Industrial, que teve seu berço na Inglaterra durante o século XVIII, quando as mudanças tecnológicas, o acúmulo de capitas pela burguesia e fenômenos como o cercamento dos campos, que levou os trabalhadores para as áreas urbanas, permitiram o estabelecimento da economia de mercado, bem como do sistema capitalista.
Posteriormente, ao longo do século XIX, outros países europeus irão seguir o mesmo caminho em busca de riqueza e lucro proporcionados pelos avanços dos meios de produção.
Não obstante, nos países emergentes esse processo de industrialização ocorrerá mais tardiamente e levará a algum nível de dependência em relação aqueles que foram os pioneiros da Revolução Industrial.
Impactos da Industrialização
Os impactos imediatos da industrialização levam à substituição de instrumentos, técnicas e processos de produção, visando à produção em série e mecanizada, capaz de estabelecer padrões de homogeneidade e o aprofundamento na divisão do trabalho e de sua especialização.
Como é necessária mão de obra, há generalização do trabalho assalariado e o consequente aumento do consumo. A médio e logo prazo, irá levar à concentração da riqueza e à consolidação da burguesia, bem como ao desenvolvimento do setor de serviços e à substituição do homem enquanto força de trabalho, podendo gerar desemprego.
Por outro lado, apesar do desenvolvimento em infraestrutura, a consequência mais negativa é a degradação ambiental promovida.
Saiba mais:
· Sociedade Industrial
· Tipos de Indústrias
A Industrialização e as Revoluções Industriais
Via de regra, costuma-se dividir a Revolução Industrial em três partes:
· Primeira Revolução Industrial, surgida na Inglaterra do século XVIII, que se caracterizou pela organização fabril, o emprego da tecnologia a vapor e da utilização do carvão enquanto fonte de energia.
· Segunda Revolução Industrial do século XIX, que desenvolveu as indústrias química, elétrica e siderúrgica, usando como fonte de energia o petróleo e da eletricidade (contexto ficou marcado pelo Imperialismo que levou à Primeira Guerra Mundial).
· Terceira Revolução Industrial (ou Revolução Digital), que instaurou o uso intensivo da informática e tornou mais rápida as relações sociais e econômicas
Por outro lado, podemos também dizer que houve o período da Industrialização Clássica, que se iniciou no século XVIII e estendeu-se pelo século XIX na Europa e EUA, correspondendo ao período da Primeira Revolução Industrial.
Teríamos, por conseguinte, a Industrialização planificada do século XX, empregada nos países da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), quando as propriedades, os meios de produção, o capital e as forças produtivas eram regulamentados pelo Estado.
Já nos países emergentes, como o Brasil, se diria que foi uma Industrialização tardia ou periférica, surgida em meados do século XX, quando as empresas multinacionais se instalam pelo Globo.
Industrialização no Brasil
No Brasil, podemos dizer que a Industrialização começou no período Imperial e está associada ao Barão de Mauá (1813-1889).
Na Primeira República, haverá um novo impulso à industrialização, porém, será no governo de Getúlio Vargas (1882-1954) que a industrialização será levada a cabo.
Posteriormente, com o governo de Juscelino Kubitschek, esse processo se expandirá e chegará à produção dos bens de consumo.
Saiba tudo sobre:
· Dia do Trabalho
· Questões sobre Revolução Industrial
O que é Organização do Trabalho?
A organização do trabalho, cujo objetivo está relacionado a forma de agir perante as atividades e expectativas de uma empresa, possui significativa importância no que tange a produtividade e melhorias produtivas, traduzindo o entendimento dos postos de trabalho em uma vantagem competitiva para a sua empresa.
Sistema Produtivo: Níveis hierárquicos 
Ao analisar um sistema produtivo, podemos hierarquizar as relações em três níveis: Arquitetura Organizacional, Organização do Trabalho e Ergonomia.
· Arquitetura Organizacional:
Análise macro de uma empresa, buscando entender como diferentes áreas, como núcleo operacional e cúpula estratégica, se relacionam.
· Organização do Trabalho: 
Em um nível intermediário, analisa as relações dentro das próprias áreas de uma organização. 
· Ergonomia:
Análise micro de uma empresa, compreendendo o posto individual do trabalhador e o elo entre homem, máquina e ambiente. 
Para saber mais sobre Ergonomia, acesse esse link.
Modelos de Organização do Trabalho
Para entender como se fundamenta a organização do trabalho nos dias atuais e como ela pode estar ser comportando em seu ambiente de trabalho, é necessário que se construa uma linha evolutiva dos modelos de organização, a partir da formalização da divisão do trabalho, visto que ela pode agrupar diferentes pontos desses períodos. 
1. Pré-Clássico
A sociedade, durante um grande recorte de tempo, teve sua produção a base do artesanato. Todavia, principalmente em virtude da observação de Adam Smith e da construção de seu pensamento econômico, foi teorizado o liberalismo e a divisão de trabalho (abordado em sua obra “A Riqueza das Nações”), o que culminou no surgimento de oficinas e na mudança da produção artesã para a manufatureira.
Dessa forma, destaca-se o ganho de produtividade e a perda do domínio técnico por parte do trabalhador. 
2. Administração Científica(Escola Clássica)
Em um contexto de grande desenvolvimento tecnológico ocasionado pela Revolução Industrial, surgiu, no início do século XX, um modelo de administrado pautado na substituição do tradicional pelo racional e no conceito de Homo economicus, ou seja, homem econômico racional. 
Assim, a partir de realizações de experiência e análises no chão de fábrica, configura-se princípios baseados na seleção e treinamento dos trabalhadores e no planejamento e controle do trabalho. Nesse sentido, urgiram dois principais nomes que desenvolveram e aplicaram a análise científica: Taylor e Ford.
· Taylorismo:
Com ênfase em tentar extrair o maior rendimento dos trabalhadores, Taylor desenvolveu e teorizou aspectos da produção como um layout funcional, alta especialização do trabalho, cronoanálise (estudo do tempo) e padronização do processo produtivo.
· Fordismo:
A principal contribuição de Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, além da aplicação de diversos conceitos da administração científica em sua fábrica , foi a instalação de esteiras rolantes na linha produtiva, o que intensificou a especialização do trabalho e contribuiu para uma produção em massa em espaço curto de tempo, exemplificada pelo Ford T Preto.
 
3. Escola de Relações Humanas
 Durante o fim da década de 20, surgiu um movimento de estudo denominado teoria das relações humanas, que associava as relações sociais entre os trabalhadores com a produtividade, levantando pontos como motivação, liderança e competência. Dessa maneira, aprincipal contribuição dessa escola foi que, pela primeira vez e na contramão de outros pensadores, levou-se em consideração a necessidade do ser humano de se relacionar e como isso influenciava no seu rendimento. 
4.  Toyotismo
O Japão, após o fim da Segunda Guerra Mundial, vivia um cenário em que faltavam recursos e mão de obra para produzir, necessitando, assim, de um modelo alternativo ao que vigorava nas grandes economias mundiais, o fordismo.
Nesse sentido, aplicou-se um modelo, inicialmente na fábrica da Toyota, baseado no Lean Manufacturing, em que a principal premissa era no foco na redução de desperdícios, e no princípio Kaizen, que aborda a melhoria contínua.
Para saber mais sobre Kaizen, acesse esse link.
Com a combinação de elementos como layout em células de produção, menor especialização do trabalho, ciclo de pilotagem integrado e gestão da qualidade total, a Toyota organizou os trabalhadores em equipes, e esses, por sua vez, possuíam multitarefas, ou seja, se revezavam nos postos de trabalhadores. Essa medida reduziu custos e impactou na motivação do trabalho, propiciando uma cooperação constante entre os trabalhadores. 
Além disso, estabeleceu-se princípios como o Jidoka, em que dispositivos eram instalados em máquinas para rejeitar condições anormais, evitando produtos defeituosos, e Poka Yoke, que significa à prova de erros, ferramenta utilizada para evitar problemas na produção
Para saber mais sobre Poka Yoke, acesse esse link.
5. Escola Sócio-Técnica
A partir de uma análise de extração de mina de carvão na Inglaterra, observou-se problemas com a mecanização do trabalho. Dessa forma, observou-se uma ruptura com o fracionamento de tarefas e burocratização, denotando-se, além da tecnologia utilizada e conhecimento técnico, uma importância no nos objetivos coletivos e individuais, abordando pauta como demandas sociais, políticas e econômicas.
Assim, as características desse modelo está na realização de um conjunto de tarefas realizadas entre grupos semiautônomos, ocasionando o ganho de comunicação e cooperação, e autorregularão por parte do grupo. A equipe possuía autonomia para realizar suas atividades e multifuncionalidade, o que desenvolvia o trabalhador e gerava satisfação, não o sendo mais visto como complemento da máquina. Dessa maneira, era fundamental a utilização de canais de comunicação para feedbacks e troca de informações, sustentando uma nova forma de avaliação e remuneração, baseada na produtividade do grupo.
6. Atualmente
Hoje em dia, há a convivência de diversos modelos, aplicando-se conceitos de diferentes escolas em uma mesma empresa. Observa-se a tendência de um retaylorização, com a racionalização nas operações das máquinas e uma precarização do trabalho, tendo uma alta rotatividade. 
Além disso, um dos grandes trunfos é a utilização da gestão focada no ciclo PDCA, que descreve o controle e a busca pela melhoria de processos, facilitando e redirecionando intervenções por meio de ferramentas da qualidade.
 
Para saber mais sobre Ciclo PDCA, acesse esse link.
A motivação na Organização do Trabalho
A motivação na organização do trabalho está muito ligada com a valorização do indivíduo perante a empresa. Nessa lógica, é necessário dar ao trabalhador recursos para que ele possa se sentir importante. Dessa maneira, reduzir a especialização do trabalho, promovendo, assim, um rotação e integração de cargos, enriquecendo-os, auxilia nesse processo. Além disso, necessita-se de uma autonomia no trabalho e uma forma de se sentir reconhecido e recompensado.
Diante da importância da motivação no trabalho, é interessante ressaltar que ela é descrita de diversas maneiras, sendo objeto de estudo de diversos cientistas, sendo alguns:
· Herzberg
· Maslow
· McClelland
· Vroom

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