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TRABALHO DE QUIMICA FARMACEUTICA
 LUIZ OTÁVIO CUNHA BORGES.
1- Antimicrobianos betalactâmicos, de origem natural ou sintética, que, em conjunto, cobrem o tratamento específico da maioria das infecções correntes. São bactericidas. Distribuem-se amplamente no organismo, exceto no sistema nervoso central, exceto quando as meninges estão inflamadas. Apresentam baixa toxicidade em doses terapêuticas e têm possibilidade de uso em gravidez e lactação. Sua desvantagem é a indução de reações de hipersensibilidade.
A) Os antibióticos beta-lactâmicos, como a penicilina, possuem grande utilização na farmacoterapia antibateriana. Contudo, algumas bactérias, como estafilococos, são capazes de produzirenzimas, chamadas de penicilinases, as quais são capazes de inativar a ação destes antibióticos.
Na figura ao lado, indique o local de ação da penicilinase:
O local de ação da penicilinase é no ponto E. 
B) Considerando que o ácido clavulânico é desprovido de atividade antibiótica importante, explique utilização em associação com penicilinas.
O ácido clavulânico é considerado uma droga suicida porque é administrado com penicilina e porque será atacado pela doença da penicilina (beta-lactamase) e protegerá a penicilina.
2- O mecanismo de ação das sulfas, antibacterianos conhecidos por atuar inibindo a biossíntese do ácido fólico. Analise a estrutura do PABA e a estrutura geral das sulfas e demonstre qual a estratégia de planejamento de fármacos a qual a sulfas se enquadram, justificando sua resposta.
O planejamento é a substituição isostérica não clássica, pois é a troca de um elemento ou grupamento por outro com configurações estéreas e eletrônicas semelhantes. As estruturas químicas das sulfas e do PABA são muito semelhantes, apenas as mudanças do grupo químico são diferentes.
3- Os derivados da sulfanilamida exercem ampla faixa de ação antimicrobiana contra microrganismos Gram- negativos e Gram-positivos. Considerando a utilização de uma sulfanilamida de ação sistêmica, redija um texto dissertativo que explique como ocorre a farmacocinética desta droga.
A farmacocinética dos medicamentos sulfonamidas é dividida em quatro partes para permitir que o medicamento passe pelo corpo humano, ou seja, absorção, distribuição, metabolismo e eliminação. Na absorção, a droga é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal, e o intestino delgado é o principal local de absorção, mas também pode ocorrer no estômago.
A distribuição do fármaco ocorre em vários graus pela ligação à proteína plasmática albumina. Eles são distribuídos a todos os tecidos do corpo humano, porque o conteúdo de proteína nesses fluidos é geralmente baixo e a droga está na forma ativa e não ligada.
O metabolismo das sulfonamidas sofre principalmente alterações metabólicas no fígado. Seu principal derivado metabólico é a sulfonamida N4-acetilada. As drogas sulfa, como uma espécie de drogas imutáveis, são parcialmente eliminadas do corpo como metabólitos. A maior parte é excretada na urina, portanto a meia-vida da sulfonamida no corpo depende da função dos rins. Uma pequena quantidade de fezes, bile, leite e outras secreções são removidas.
4- As sulfonamidas são bacteriostaticos. Justifique.
Sim, a sulfonamida é um agente bacteriostático sintético, pois é um tipo de antibiótico que pode impedir o crescimento de bactérias e dificultar sua multiplicação.
5- As sulfonamidas tiveram grande sucesso no tratamento da gonorréia, por sua ação fulminante sobre os gonococos. Entretanto, após poucos anos de uso em larga escala, verificou-se que os gonococos responsáveis pelos novos casos da doença eram, em sua maioria, resistentes a sulfonamidas. Para explicar o mecanismo que determinou essa situação foram introduzidas em dois frascos, que contêm um mesmo meio de cultura, quantidades idênticas de um tipo de bactéria. Após algum tempo de incubação, adicionou-se, a apenas um dos frascos, um antibiótico da classe das sulfonamidas, estável, de uso freqüente na clínica e cuja concentração não se modificou durante todo o experimento. O gráfico a seguir representa a variação do número de bactérias vivas no meio de cultura, em função do tempo do crescimento bacteriano em cada frasco.
A- Descreva o mecanismo de ação das sulfonamidas, relacionando com a REA ( Relação estrutura /Atividade)
As sulfonamidas são inibidoras competitivas da enzima bacteriana sintetase de dihidroperoato (são análogos do seu substrato o ácido para-aminobenzóico, PABA). A enzima catalisa uma reação necessária à síntese de ácido fólico, necessário para a síntese de precursores de DNA e RNA) nas bactérias. Consequentemente, o DNA bacteriano não é replicado e proteínas não são sintetizadas. Como as células humanas obtêm o seu ácido fólico da dieta, e não possuem a enzima, não são afetadas. As bactérias, no entanto, são incapazes de absorvê-lo, e precisam produzi-lo, logo elas são afetadas nas doses usadas e param de se reproduzir.
B- A observação do gráfico permite concluir que, no frasco em que se adicionou o antibiótico, ocorreu grande diminuição do número de bactérias. Explique o fato de essa população ter voltado a crescer, após a diminuição observada.
Quando os antibióticos são adicionados, as bactérias sensíveis são eliminadas, mas algumas bactérias resistentes crescem normalmente.
6- Os anti-histamínicos H1 são fármacos que interagem com os receptores de histamina do tipo 1, com o objetivo de reduzir a atividade produzida pela estimulação desse ligante. Essa interação reduz a atividade constitutiva do receptor, compete com a histamina pelo sítio de ação e desloca o receptor para a conformação inativa.
A) Considerando a interação fármaco-receptor, como são classificados estes fármacos?
Agonistas inversos
B) Diference Antagonistas anti histamínicos H1 e H2?
Os anti-histamínicos tradicionais podem ser usados ​​para tratar reações alérgicas e bloquear os receptores H1, enquanto os antagonistas H2 podem inibir a secreção de ácido gástrico, ajudando assim a tratar úlceras pépticas.
C) Diferencie Antagonistas anti histamínicos H1 de primeira e segunda geração?
A maioria (senão todos) dos anti-H1 de primeira geração tem efeitos farmacológicos não relacionados à ligação ao receptor H1. O principal efeito anticolinérgico deve-se à sua capacidade de se ligar a receptores muscarínicos, podendo causar boca seca, taquicardia e retenção de urina. Os anti-histamínicos de segunda geração são diferentes dos anti-histamínicos de primeira geração por apresentarem alta especificidade e afinidade para os receptores H1 circundantes e menor permeabilidade ao sistema nervoso central (SNC), portanto, há redução dos efeitos sedativos.

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