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POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO – HUMANIZASUS 
 
INTRODUÇÃO 
A Política Nacional de Humanização (PNH) existe desde 2003 para efetivar os 
princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde 
pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. 
A PNH deve se fazer presente e estar inserida em todas as políticas e programas do 
SUS. Promover a comunicação entre estes três grupos pode provocar uma série de 
debates em direção a mudanças que proporcionem melhor forma de cuidar e novas 
formas de organizar o trabalho. 
A humanização é a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no processo 
de produção de saúde. Valorizar os sujeitos é oportunizar uma maior autonomia, a 
ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que vivem, através da 
responsabilidade compartilhada, da criação de vínculos solidários, da participação coletiva 
nos processos de gestão e de produção de saúde. 
Produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar, a PNH estimula a comunicação 
entre gestores, trabalhadores e usuários para construir processos coletivos de 
enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem 
atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos 
profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si. 
Vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a PNH conta 
com um núcleo técnico sediado em Brasília – DF e equipes regionais de apoiadores que 
se articulam às secretarias estaduais e municipais de saúde. A partir desta articulação se 
constroem, de forma compartilhada, planos de ação para promover e disseminar 
inovações em saúde. Com a análise dos problemas e dificuldades em cada serviço de 
saúde e tomando por referência experiências bem-sucedidas de humanização, a PNH 
tem sido experimentada em todo o país. Existe um SUS que dá certo, e dele partem as 
orientações da PNH, traduzidas em seu método, princípios, diretrizes e dispositivos. 
 
OBJETIVOS DO HUMANIZASUS 
 
Propósitos da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS 
 
- Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS com os princípios e as 
diretrizes da humanização; 
- Fortalecer iniciativas de humanização existentes; 
- Desenvolver tecnologias relacionais e de compartilhamento das práticas de 
gestão e de atenção; 
- Aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e metodologias de apoio a mudanças 
sustentáveis dos modelos de atenção e de gestão; 
 CURSO: TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS 
 EIXO TECNOLÓGICO: SAÚDE 
 DISCIPLINA: PROCESSO DE TRABALHO E HUMANIZAÇÃO 
 PROOFESSOR: MICHELE CALDAS 
 ALUNO(A) _____________________________________________________________ 
 SÉRIE: 2º ANO TURNO: VESPERTINO UNIDADE: IIIª 
 
- Implementar processos de acompanhamento e avaliação, ressaltando saberes 
gerados no SUS e experiências coletivas bem-sucedidas. 
 
Três macro-objetivos do HumanizaSUS 
 
- Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização aos gestores e aos 
conselhos de saúde, priorizando a atenção básica/fundamental e hospitalar, com ênfase 
nos hospitais de urgência e universitários; 
- Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do SUS na agenda dos 
gestores, dos conselhos de saúde e das organizações da sociedade civil; 
- Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar os processos de formação 
e produção de conhecimento em articulação com movimentos sociais e instituições. 
 
Política Nacional de Humanização busca 
 
- Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso; 
- Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco; 
- Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo; 
- Garantia dos direitos dos usuários; 
- Valorização do trabalho na saúde; 
- Gestão participativa nos serviços. 
 
Como valorizar participação de usuário, profissionais e gestores 
 
As rodas de conversa, o incentivo às redes e movimentos sociais e a gestão dos 
conflitos gerados pela inclusão das diferenças são ferramentas experimentadas nos 
serviços de saúde a partir das orientações da PNH que já apresentam resultados 
positivos. 
Incluir os trabalhadores na gestão é fundamental para que eles, no dia a dia, 
reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das mudanças no serviço 
de saúde. Incluir usuários e suas redes sócio-familiares nos processos de cuidado é um 
poderoso recurso para a ampliação da corresponsabilização no cuidado de si. 
 
O HumanizaSUS aposta em inovações em saúde 
 
Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do povo brasileiro e a todos 
oferece a mesma atenção à saúde, sem distinção de idade, etnia, origem, gênero e 
orientação sexual; 
Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de 
gestão; 
Mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas e subjetivas de 
saúde; 
Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: 
usuários, trabalhadores e gestores; 
Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos e dos coletivos; 
Aumento do grau de corresponsabilidade na produção de saúde e de sujeitos; 
Mudança nos modelos de atenção e gestão em sua indissociabilidade, tendo como 
foco as necessidades dos cidadãos, a produção de saúde e o próprio processo de 
trabalho em saúde, valorizando os trabalhadores e as relações sociais no trabalho; 
Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais ágil e 
mais resolutivo; 
Qualificação do ambiente, melhorando as condições de trabalho e de atendimento; 
Articulação dos processos de formação com os serviços e práticas de saúde; 
Luta por um SUS mais humano, porque construído com a participação de todos e 
comprometido com a qualidade dos seus serviços e com a saúde integral para todos e 
qualquer um. 
 
DIRETRIZES DO HumanizaSUS 
 
Acolhimento 
O que é? 
Acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e singular necessidade de 
saúde. O acolhimento deve comparecer e sustentar a relação entre equipes/serviços e 
usuários/populações. Como valor das práticas de saúde, o acolhimento é construído de 
forma coletiva, a partir da análise dos processos de trabalho e tem como objetivo a 
construção de relações de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes/serviços, 
trabalhador/equipes e usuário com sua rede sócio-afetiva. 
Como fazer? 
Com uma escuta qualificada oferecida pelos trabalhadores às necessidades do 
usuário, é possível garantir o acesso oportuno desses usuários a tecnologias adequadas 
às suas necessidades, ampliando a efetividade das práticas de saúde. Isso assegura, por 
exemplo, que todos sejam atendidos com prioridades a partir da avaliação de 
vulnerabilidade, gravidade e risco. 
 
Gestão Participativa e cogestão 
O que é? 
Cogestão expressa tanto a inclusão de novos sujeitos nos processos de análise e 
decisão quanto a ampliação das tarefas da gestão - que se transforma também em 
espaço de realização de análise dos contextos, da política em geral e da saúde em 
particular, em lugar de formulação e de pactuação de tarefas e de aprendizado coletivo. 
Como fazer? 
A organização e experimentação de rodas é uma importante orientação da 
cogestão. Rodas para colocar as diferenças em contato de modo a produzir movimentos 
de desestabilização que favoreçam mudanças nas práticas de gestão e de atenção. A 
PNH destaca dois grupos de dispositivos de cogestão: aqueles que dizem respeito à 
organização de um espaço coletivo de gestão que permita oacordo entre necessidades e 
interesses de usuários, trabalhadores e gestores; e aqueles que se referem aos 
mecanismos que garantem a participação ativa de usuários e familiares no cotidiano das 
unidades de saúde. 
Colegiados gestores, Mesas de negociação, Contratos Internos de Gestão, Câmara 
Técnica de Humanização (CTH), Grupo de Trabalho de Humanização (GTH), Gerência de 
Porta Aberta, entre outros, são arranjos de trabalho que permitem a experimentação da 
cogestão no cotidiano da saúde. 
 
Ambiência 
O que é? 
Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, 
propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as 
pessoas. 
Como fazer? 
A discussão compartilhada do projeto arquitetônico, das reformas e do uso dos 
espaços de acordo com as necessidades de usuários e trabalhadores de cada serviço é 
uma orientação que pode melhorar o trabalho em saúde. 
 
Clínica ampliada e compartilhada 
O que é? 
A clínica ampliada é uma ferramenta teórica e prática cuja finalidade é contribuir 
para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, que considere a 
singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde/doença. Permite o 
enfrentamento da fragmentação do conhecimento e das ações de saúde e seus 
respectivos danos e ineficácia. 
Como fazer? 
Utilizando recursos que permitam enriquecimento dos diagnósticos (outras 
variáveis além do enfoque orgânico, inclusive a percepção dos afetos produzidos nas 
relações clínicas) e a qualificação do diálogo (tanto entre os profissionais de saúde 
envolvidos no tratamento quanto destes com o usuário), de modo a possibilitar decisões 
compartilhadas e compromissadas com a autonomia e a saúde dos usuários do SUS. 
 
Valorização do Trabalhador 
O que é? 
É importante dar visibilidade à experiência dos trabalhadores e incluí-los na tomada 
de decisão, apostando na sua capacidade de analisar, definir e qualificar os processos de 
trabalho. 
Como fazer? 
O Programa de Formação em Saúde e Trabalho e a Comunidade Ampliada de 
Pesquisa são possibilidades que tornam possível o diálogo, intervenção e análise do que 
gera sofrimento e adoecimento, do que fortalece o grupo de trabalhadores e do que 
propicia os acordos de como agir no serviço de saúde. É importante também assegurar a 
participação dos trabalhadores nos espaços coletivos de gestão. 
 
Defesa dos Direitos dos Usuários 
O que é? 
Os usuários de saúde possuem direitos garantidos por lei e os serviços de saúde 
devem incentivar o conhecimento desses direitos e assegurar que eles sejam cumpridos 
em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a alta. 
Como fazer? 
Todo cidadão tem direito a uma equipe que cuide dele, de ser informado sobre sua 
saúde e também de decidir sobre compartilhar ou não sua dor e alegria com sua rede 
social. 
 
PRINCÍPIOS DO HumanizaSUS 
Transversalidade 
A Política Nacional de Humanização (PNH) deve se fazer presente e estar inserida 
em todas as políticas e programas do SUS. A PNH busca transformar as relações de 
trabalho a partir da ampliação do grau de contato e da comunicação entre as pessoas e 
grupos, tirando-os do isolamento e das relações de poder hierarquizadas. Transversalizar 
é reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde podem conversar com 
a experiência daquele que é assistido. Juntos, esses saberes podem produzir saúde de 
forma mais corresponsável. 
 
Indissociabilidade entre atenção e gestão 
As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde. Por isso, 
trabalhadores e usuários devem buscar conhecer como funciona a gestão dos serviços e 
da rede de saúde, assim como participar ativamente do processo de tomada de decisão 
nas organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva. Ao mesmo tempo, o cuidado e 
a assistência em saúde não se restringem às responsabilidades da equipe de saúde. O 
usuário e sua rede sócio-familiar devem também se corresponsabilizar pelo cuidado de si 
nos tratamentos, assumindo posição protagonista com relação a sua saúde e a daqueles 
que lhes são caros. 
 
Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos 
Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída com a 
ampliação da autonomia e vontade das pessoas envolvidas, que compartilham 
responsabilidades. Os usuários não são só pacientes, os trabalhadores não só cumprem 
ordens: as mudanças acontecem com o reconhecimento do papel de cada um. Um SUS 
humanizado reconhece cada pessoa como legítima cidadã de direitos e valoriza e 
incentiva sua atuação na produção de saúde. 
 
FORMAÇÃO – INTERVENÇÃO 
 
Por meio de cursos e oficinas de formação/intervenção e a partir da discussão dos 
processos de trabalho, as diretrizes e dispositivos da Política Nacional de Humanização 
(PNH) são vivenciados e reinventados no cotidiano dos serviços de saúde. Em todo o 
Brasil, os trabalhadores são formados técnica e politicamente e reconhecidos como 
multiplicadores e apoiadores da PNH, pois são os construtores de novas realidades em 
saúde e poderão se tornar os futuros formadores da PNH em suas localidades. 
 
REDE HumanizaSUS 
 
A Rede HumanizaSUS é a rede social das pessoas interessadas ou já envolvidas 
em processos de humanização da gestão e do cuidado no SUS. A rede é um local de 
colaboração, que permite o encontro, a troca, a afetação recíproca, o afeto, o 
conhecimento, o aprendizado, a expressão livre, a escuta sensível, a polifonia, a arte da 
composição, o acolhimento, a multiplicidade de visões, a arte da conversa, a participação 
de qualquer um. 
Trata-se de um ambiente virtual aberto para ampliar o diálogo em torno de seus 
princípios, métodos, diretrizes e dispositivos. Uma aposta na inteligência coletiva e na 
constituição de coletivos inteligentes. 
O Coletivo HumanizaSUS se constitui em torno desse imenso acervo de 
conhecimento comum, que se produz sem cessar nas interações desta Rede. A grande 
aposta é que essa experiência colaborativa aumente o enfrentamento dos grandes e 
complexos desafios da humanização no SUS. 
 
ÉTICA: 
 
Se refere à reflexão crítica sobre o comportamento humano e no ensino de 
enfermagem a disciplina faz “parar para pensar” a responsabilidade profissional, busca da 
autonomia, do agir com competência, em mobilizar conhecimentos para julgar e eleger 
decisões para a prática profissional democrática. Ao conceituar ética, enquanto disciplina, 
FORTES (1998) se refere à reflexão crítica sobre o comportamento humano, reflexão que 
interpreta, discute e problematiza, investiga os valores, princípios e o comportamento 
moral, à procura do “bom”, da “boa vida”, do “bem-estar da vida em sociedade”. 
A tarefa da ética é à procura de estabelecimento das razões que justificam o que 
“deve ser feito”, e não o “que pode ser feito”. É a procura das razões de fazer ou deixar de 
fazer algo, de aprovar ou desaprovar algo, do que é bom e do que é mau, do justo e do 
injusto. A ética pode ser considerada como uma questão de indagações e não de 
normatização do que é certo e do que é errado. 
A Ética teria surgido com Sócrates, pois se exigi maior grau de cultura. Ela 
investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, 
educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência. Vásquez (1998) 
aponta que a Ética é teórica e reflexiva, enquanto a Moral é eminentemente prática. Uma 
completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre ambas, pois na ação humana, o 
conhecer e o agir são indissociáveis. 
 
BIOÉTICA 
 
No termo bioética, bio representa o conhecimento biológico, a ciência dos sistemas 
viventes, enquanto ética, representa o conhecimento dos sistemas dos valores humanos. 
O nascimento da bioética como disciplina coincide, com um retorno do interesse da parteda ética filosófica pela ética prática; um interesse motivado pela urgência de fornecer um 
adequado fundamento ao debate público e as legislações e de conduzir o diálogo no 
contexto das sociedades pluralistas e democráticas. 
A bioética atribui-se a função fascinante de dar plenitude de sentido, 
conhecimentos no campo das ciências da vida e da saúde e orientar a expansão dos 
conhecimentos técnicos e científicos para o bem autêntico e integral da pessoa humana. 
A definição mais aceita do termo bioética é, sem dúvida aquela dada pela - Enciclopédia 
da Bioética: “É o estudo sistemático do comportamento perspectivo a luz dos valores e 
princípios morais”. 
PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA 
 
A bioética encontra-se sustentada por quatro princípios: de autonomia, 
beneficência, de não maleficência e de justiça. 
Autonomia-> supõe basicamente o respeito para todas as pessoas, assegurando-
lhes a autonomia necessária para que atuem por si mesmas, isto é, como donos de suas 
próprias decisões, ainda se tratando de pessoas doentes. Atuar com autonomia sempre 
implicará responsabilidade e é um direito irrenunciável, como foi dito, ainda na doença. No 
contexto médico, então, o profissional da saúde, sempre deverá respeitar os valores e 
preferências do doente porque se trata de sua própria saúde. 
Beneficência -> designa ao profissional de saúde a obrigação de atuar sempre em 
benefício dos outros, na qual assume imediatamente ao se converter em tal. A 
beneficência implica promover o melhor interesse do paciente, mas sem ter em conta sua 
opinião, porque claro, este não tem os conhecimentos necessários para resolver seu 
estado como tem o profissional de saúde. 
Maleficência -> estabelece o abster-se intencionalmente de realizar ações que 
possam causar dano ou prejudicar a outros. Pode ocorrer em algumas circunstâncias que 
na busca dessa solução para o paciente se incorra em um dano. Neste caso, então, onde 
não há uma vontade de fazer dano, o tema passará por evitar prejudicar 
desnecessariamente a outros. Isto implicará ao profissional de saúde ostentar uma 
formação técnica e teórica adequada e atualizada, pesquisar a respeito de tratamentos, 
procedimentos e terapias novas, entre outras questões. 
Justiça-> implicará no brindar um trato igual a todos para que desta maneira sejam 
reduzidas as desigualdades sociais, econômicas, culturais, ideológicas, entre outras. 
Ainda que não deva ser assim, é sabido, que ás vezes, o sistema sanitário de alguns 
lugares do mundo privilegia a atenção de uns e desmerece a de outros tão somente por 
uma situação social ou econômica, entre outras recorrentes, então, isto é ao que aponta 
este princípio de justiça. 
Os principais temas nos quais se entenderá a bioética serão o transplante de 
órgãos, a eutanásia, a reprodução assistida, o aborto, a fertilização in vitro, a manipulação 
genética, os problemas ecológicos, do ambiente e da biosfera. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA DO TÉCNICO DE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS 
 
PREÂMBULO 
 
O TÉCNICO DE LABORATORIO DE ANÁLISES CLÍNICAS É UM PROFISSIONAL 
DA SAÚDE DE NIVEL MÉDIO, CUMPRINDO-LHE EXECUTAR TODAS AS ATIVIDADES 
INERENTES AO ÂMBITO PROFISSIONAL TÉCNICO DE LABORATÓRIO DE MODO A 
CONTRIBUIR PARA A SALVAGUARDA DA SAÚDE PÚBLICA E, AINDA, TODAS AS 
AÇÕES DE EDUCAÇÃO DIRIGIDAS À COMUNIDADE NA PROMOÇÃO DA SAÚDE EM 
APOIO AO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO. 
ENTENDE-SE COMO TÉCNICO DE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS 
OS PORTADORES DE CERTIFICADO DE TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS E 
TÉCNICO EM PATOLOGIA CLÍNICA. 
TÍTULO I 
 
Do Exercício Profissional 
 
CAPÍTULO I 
 
Dos Princípios Fundamentais 
 
Art. 1º - O exercício da profissão de técnico de laboratório, como todo exercício 
profissional, tem uma dimensão ética que é regulada por este código e pelos diplomas 
legais em vigor, cuja transgressão resultará em sanções disciplinares por parte do 
Conselho Regional de Farmácia, após apuração pela sua Comissão de Ética, 
independentemente das penalidades estabelecidas pelas leis do País. 
Art. 2° - O técnico de laboratório atuará sob a supervisão do profissional farmacêutico, em 
benefício à vida humana e ao meio ambiente. 
Art. 3° - A dimensão ética do profissional técnico de laboratório é determinada, em todos os 
seus atos, pelo benefício ao ser humano, à coletividade e ao meio ambiente, sem qualquer 
discriminação. 
Art. 4º - Os técnicos de laboratório respondem pelos atos que praticarem no exercício de 
sua profissão. 
Art. 5° - Para que possa exercer a profissão de técnico de laboratório com honra e 
dignidade, o técnico de laboratório deve dispor de boas condições de trabalho e receber 
justa remuneração por seu desempenho. 
Art. 6° - Cabe ao técnico de laboratório zelar pelo perfeito desempenho ético e profissional 
a fim de manter prestígio e bom conceito da profissão. 
Art. 7° - O técnico de laboratório deve manter atualizados os seus conhecimentos técnicos 
e científicos para aperfeiçoar, de forma contínua, o desempenho de sua atividade 
profissional. 
Art. 8° - Em seu trabalho, o técnico de laboratório não pode se deixar explorar por 
terceiros, seja com objetivo de lucro, seja com finalidade política ou religiosa. 
Art. 9° - O técnico de laboratório deve cumprir as disposições legais que disciplinam a 
prática profissional no País, estando sujeito às sanções descritas no art. 17 do Título IV, 
Capítulo V, deste Código. 
 
CAPÍTULO II 
 
Dos Deveres 
 
Art. 10º - O técnico de laboratório, durante o tempo em que permanecer inscrito no 
Conselho Regional de Farmácia, independentemente de estar ou não no exercício efetivo 
da profissão, deve: 
I – comunicar ao Farmacêutico Responsável Técnico, de maneira formal, com discrição e 
fundamento, fatos que caracterizem infringência a este Código e às normas que regulam o 
exercício das práticas laboratoriais; Quando necessário, poderá comunicar o fato 
diretamente ao CRF, desde que dê conhecimento prévio ao farmacêutico; 
II – colocar seus serviços profissionais à disposição das autoridades constituídas, se 
solicitado, em caso de conflito social interno, catástrofe ou epidemia, independentemente 
de haver ou não remuneração ou vantagem pessoal; 
III – exercer a profissão sempre respeitando as orientações do Profissional Farmacêutico; 
IV - comunicar ao Conselho Regional de Farmácia e às autoridades sanitárias a recusa ou 
a demissão de cargo, função ou emprego, motivada pela necessidade de preservar os 
legítimos interesses de sua profissão, do farmacêutico, da sociedade ou da saúde pública; 
V – guardar sigilo de fatos que tenha conhecimento no exercício da profissão, excetuando-
se os de dever legal, amparados pela legislação vigente, os quais exijam comunicação, 
denúncia ou relato a quem de direito; 
VI – respeitar a vida humana, jamais cooperando com atos que intencionalmente atentem 
contra ela ou que coloquem em risco sua integridade física ou psíquica; 
 
CAPÍTULO III 
 
Das Proibições 
 
Art. 11º - É proibido ao Técnico de Laboratório de Análises Clínicas: 
I – participar de qualquer tipo de experiência em ser humano, com fins bélicos, 
discriminatórios, ou em que se constate desrespeito a algum direito inalienável do ser 
humano; 
II – desrespeitar as orientações dos profissionais farmacêuticos; 
III – praticar procedimento que não seja reconhecido pelo Conselho Federal de Farmácia; 
IV – praticar ato profissional que cause danos físicos, morais ou psicológicos ao usuário do 
serviço, que possa ser caracterizado como imperícia, negligência ou imprudência; 
V – realizar ou participar de atos fraudulentos relacionados à profissão em todas as suas 
áreas de abrangência; 
Art. 12º - Quando atuante no serviço público, é vedado ao técnico de laboratório: 
I - utilizar-se do serviço ou cargo público para executar trabalhos de empresa privada de 
sua propriedade ou de outrem, como forma de obter vantagens pessoais; 
II – cobrar ou receber remuneração dousuário do serviço; 
 
CAPÍTULO V 
 
Da Publicidade e dos Trabalhos Científicos 
 
Art. 13º - É vedado ao Técnico de Laboratório de Análises Clínicas: 
I – divulgar assunto ou descoberta de conteúdo inverídico; 
II – publicar em seu nome trabalho científico do qual não tenha participado ou atribuir-se 
autoria exclusiva quando houver participação de outros profissionais; 
III - utilizar-se, sem referência ao autor ou sem a sua autorização expressa, de dados ou 
informações, publicados ou não; 
IV – participar de pesquisa sem a supervisão do profissional farmacêutico; 
V – deixar de seguir as orientações do profissional farmacêutico. 
 
CAPÍTULO V 
 
Dos Direitos 
 
Art. 14º - São direitos do Técnico de Laboratório de Análises Clínicas: 
I – exercer a profissão sem ser discriminado por questões de religião, raça, gênero, 
nacionalidade, cor, idade, condição social, opinião política ou de qualquer outra natureza; 
II – interagir com os demais profissionais de saúde, quando necessário, em atividades 
devidamente descritas pelos procedimentos operacionais aprovados pelo farmacêutico 
responsável técnico do serviço. 
III - recusar-se a exercer a profissão em instituição pública ou privada onde não existam 
condições dignas de trabalho ou existam condições que possam prejudicar o usuário. 
 
TÍTULO II 
 
Das Relações Profissionais 
 
Art. 15° – O técnico de laboratório, perante seus colegas e demais profissionais da equipe 
de saúde, deve comprometer-se a: 
I – obter e conservar alto nível ético em seu meio profissional e manter relações cordiais 
com a 
sua equipe de trabalho, prestando-lhe apoio, assistência e solidariedade moral e 
profissional; 
II – adotar critério justo nas suas atividades e nos pronunciamentos sobre serviços e 
funções confiados anteriormente a outro técnico; 
III – prestar colaboração aos colegas que dela necessitem, assegurando-lhes 
consideração, apoio e solidariedade que reflitam a harmonia e o prestígio da categoria; 
IV – prestigiar iniciativas dos interesses da categoria; 
V - empenhar-se em elevar e firmar seu próprio conceito, procurando manter a confiança 
dos membros da equipe de trabalho e do público em geral; 
VI - limitar-se às suas atribuições no trabalho, mantendo relacionamento harmonioso com 
outros profissionais no sentido de garantir unidade de ação na realização de atividades a 
que se propõe em benefício individual e coletivo; 
VII – denunciar ao Farmacêutico Responsável Técnico atos que contrariem os postulados 
éticos da profissão. 
 
TÍTULO III 
 
Das Relações com os Conselhos 
 
Art. 16º - Na relação com os Conselhos, obriga-se o técnico de laboratório a: 
I – acatar e respeitar os Acórdãos e Resoluções do Conselho Federal de Farmácia e os 
Acórdãos e Deliberações dos Conselhos Regionais de Farmácia; 
II - prestar, com fidelidade, informações que lhe forem solicitadas a respeito de seu 
exercício profissional; 
III – comunicar ao Conselho Regional de Farmácia em que estiver inscrito, dando 
conhecimento prévio ao Farmacêutico Responsável Técnico, toda e qualquer conduta 
ilegal ou antiética que observar na prática profissional; 
IV – atender convocação, intimação, notificação ou requisição administrativa no prazo 
determinado, feita pelo Conselho Regional de Farmácia, a não ser por motivo de força 
maior, comprovadamente justificado. 
 
TÍTULO IV 
 
Das Infrações e Sanções Disciplinares 
 
Art. 17º - As sanções disciplinares consistem em: 
I – advertência ou censura; 
II – multa de 1 (um) salário-mínimo a 3 (três) salários-mínimos regionais; 
III – suspensão do Registro Profissional por 3 (três) meses a um ano; 
IV – Cassação do Registro Profissional. 
 
TÍTULO V 
 
Das Disposições Gerais 
 
Art. 18º - As normas deste Código aplicam-se aos Técnicos de Laboratórios de Análises 
Clínicas, em qualquer cargo ou função, independentemente do estabelecimento ou 
instituição onde estejam prestando serviço. 
Art. 19º - A verificação do cumprimento das normas estabelecidas neste Código é 
atribuição dos Conselhos de Farmácia e de suas Comissões de Ética, das autoridades da 
área de saúde, dos farmacêuticos e da sociedade em geral. 
Art. 20º - A apuração das infrações éticas compete ao Conselho Regional de Farmácia em 
que o profissional está inscrito no momento do fato punível em que incorreu, por meio de 
sua Comissão de Ética. 
Art. 21º - O profissional condenado por sentença judicial, definitivamente transitada em 
julgado, por crime praticado no exercício da profissão, ficará suspenso da atividade 
enquanto durar a execução da pena. 
Art. 22º - Aplica-se o Código de Ética a todos os Técnicos de Laboratórios de Análises 
Clínicas, inscritos no Conselho Regional de Farmácia. 
Art. 23º – O Conselho Federal de Farmácia, ouvidos os Conselhos Regionais de Farmácia, 
promoverá a revisão e a atualização deste Código, quando necessário. 
Art. 24º – As condições omissas neste Código serão decididas pelo Conselho Regional de 
Farmácia no qual o técnico estiver inscrito 
 
Conselho Federal de Farmácia- RESOLUÇÃO Nº 485 DE 21 DE AGOSTO DE 2008 
 
Ementa: Dispõe sobre o Âmbito Profissional de Técnico de Laboratório de Nível Médio em 
Análises Clínicas. 
 
O Presidente do CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, no uso das atribuições que 
lhe são conferidas pelas alíneas “g” e “m” do artigo 6º e alínea “a” do artigo 14 da Lei nº 
3.820, de 11 de novembro de 1960, modificada pela Lei nº 9.120 de 26 de outubro de 1995 
e; 
 
CONSIDERANDO a necessidade de definir e unificar as terminologias da formação do 
técnico de nível médio que atua na área das Análises Clínicas; 
CONSIDERANDO a Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as Diretrizes 
e Bases da Educação Nacional; 
CONSIDERANDO o Decreto nº 5.154 de 23 de julho de 2004 que regulamenta o § 2º do 
artigo 36, e os artigos 39 a 41 a Lei nº 9.394/96; 
CONSIDERANDO Resolução CNE/CEB nº 04/99, que institui as Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico; 
CONSIDERANDO a Resolução nº 01/2005 que atualiza as Diretrizes Curriculares 
Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a 
educação profissional técnica de nível médio às disposições do Decreto nº 5.154/04; 
CONSIDERANDO o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio do Ministério 
da Educação de junho de 2008; 
CONSIDERANDO a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, versão 2002 do 
Ministério do Trabalho e Emprego; 
CONSIDERANDO a RDC nº 302/05 da Anvisa; 
CONSIDERANDO a Resolução nº 464/2007 do Conselho Federal de Farmácia, 
 
RESOLVE: 
 
Artigo 1º. Considera-se Técnico de Laboratório em Análises Clínicas, o Auxiliar 
Técnico em Laboratório de Análises Clínicas a que se refere a alínea “a” do artigo 14 da 
Lei nº 3.820 de 11 de novembro de 1960, tendo em vista as modificações ocorridas na 
legislação educacional do País no que diz respeito as terminologias dadas ao técnico de 
nível médio. 
 
Parágrafo único. Para efeito desta Resolução, são considerados também como Técnico 
de Laboratório em Análises Clínicas, os portadores de certificado de Técnico em Patologia 
Clínica e Técnico em Biodiagnóstico, considerando as características similares de 
formação profissional de nível médio. 
 
Artigo 2º. Os Técnicos de Laboratório de Análises Clínicas sob a direção técnica e a 
supervisão do Farmacêutico que atua na área das Análises Clínicas deverão realizar as 
seguintes atividades: 
 
a) Coletar o material biológico empregando técnicas e instrumentações adequadas para 
testes e exames de Laboratório de Análises Clínicas; 
b) Atender e cadastrar pacientes; 
c) Proceder ao registro, identificação, separação, distribuição, acondicionamento, 
conservação, transporte e descarte de amostra ou de material biológico; 
d) Preparar as amostras do material biológico para a realização dos exames; 
e) Auxiliar no preparo de soluções e reagentes;f) Executar tarefas técnicas para garantir a integridade física, química e biológica do 
material biológico coletado; 
g) Proceder a higienização, limpeza, lavagem, desinfecção, secagem e esterilização de 
instrumental, vidraria, bancada e superfícies; 
h) Auxiliar na manutenção preventiva e corretiva dos instrumentos e equipamentos do 
Laboratório de Análises Clínicas; 
i) Organizar arquivos e registrar as cópias dos resultados, preparando os dados para fins 
estatísticos; 
j) Organizar o estoque e proceder ao levantamento de material de consumo para os 
diversos setores, revisando a provisão e a requisição necessária; 
k) Seguir os procedimentos técnicos de boas práticas e as normas de segurança biológica, 
química e física, de qualidade, ocupacional e ambiental; 
l) Guardar sigilo e confidencialidade de dados e informações conhecidas em decorrência 
do trabalho. 
 
Artigo 3º. É vedada ao Técnico de Laboratório de Análises Clínicas a execução de 
exames e assinatura de laudos laboratoriais, bem como, assumir a responsabilidade 
técnica por Laboratório de Análises Clínicas e postos de coleta, pelos seus departamentos 
especializados, inclusive nas unidades que integram o serviço público civil e militar da 
administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios 
e demais entidades paraestatais. 
 
Artigo 4º. Os casos omissos serão resolvidos pelo plenário do Conselho Federal de 
Farmácia. 
 
Artigo 5º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Jaldo de Souza Santos 
Presidente – CFF 
 
 
POSTURA PESSOAL DURANTE AS ATIVIDADES NO AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
A imagem transmitida pelo profissional faz muita diferença. É por isso mesmo que 
ficar de olho nas atitudes e na maneira como se porta no ambiente de trabalho pode 
render pontos positivos ou negativos. Porque as vezes somos prejudicados e não 
sabemos o porque e sempre achamos que estamos sendo perseguidos e não valorizado 
e reconhecido pelos trabalhos realizados. Vamos fazer uma auto crítica com muita 
humildade e analisando os nossos defeitos e procurando sempre melhorar. Atitudes e 
erros comportamentais e de postura cometidos por profissionais nas empresas: 
 
Acomodar-se- “o profissional precisa entender que o estágio serve para aprendizagem, e 
o fato de estar nesta posição significa que ele deve demonstrar interesse por novos 
conhecimentos. O estudante não pode ser acomodado a ponto de achar que a empresa 
vai adivinhar as necessidades e as dificuldades dele. Se tem dúvida pergunte, se não 
entendeu, esclareça. Uma postura passiva pode ser encarada como má-vontade e falta 
de iniciativa. 
 
Entrar de ‘salto alto”- O primeiro ponto para quem ingressa no mercado de trabalho é 
entender que está na condição de aprendiz. Portanto, não cabe agir como se já fosse 
empregado há muito tempo e questionar paradigmas ou tratar as diretrizes da empresa 
como se estivessem obsoletas. O estagiário deve ouvir mais do que falar. O estagiário 
que reclama de todas as tarefas, não se enturma e ainda por cima é resistente às 
políticas da empresa, tem menos chance de ser bem-sucedido em relação ao candidato 
que é humilde, gentil e cortês. 
 
Abusar de linguagem vulgar- Em casa ou com amigos até cabe o uso de gírias ou 
expressões menos elaboradas, comuns ao dialeto da juventude. No ambiente de trabalho 
a coisa muda de figura. Por isso, é fundamental evitar gírias e palavras que denotem 
baixo nível intelectual. Além do estagiário ser percebido de uma maneira imatura por 
causa da maneira como fala, uma linguagem vulgar deve ser evitada, sobretudo, porque é 
nesta fase que ele deve se preocupar em evoluir. O estudante tem de ler muito para 
ampliar seu vocabulário e ter uma pronúncia melhor. Uma comunicação eficaz poderá 
demonstrar seu talento, potencial e suas habilidades. 
 
Adotar postura inflexível- uma competência fundamental que o estagiário deve ter é 
flexibilidade para mudanças. Atualmente, as empresas são muito dinâmicas, logo, as 
prioridades de trabalho mudam rápido demais e o estagiário pode não acompanhar ou até 
mesmo não entender. Uma sugestão para o estagiário é conversar sempre com seu 
tutor/gestor e procurar entender o que acontece no momento e quais são as prioridades 
de trabalho. 
 
Ser individualista- Procure desenvolver suas atividades de bem com a vida e com seus 
colegas dentro da empresa. Isso significa que você deve ser pró-ativo, deve estar 
sintonizado com o mercado, precisa ser curioso e sempre trazer outras ideias para o 
grupo. Entenda que no ambiente de trabalho todas as funções são importantes, portanto, 
valorize as suas atividades e as de seus colegas. Procure agregar e, se possível, tenha 
envolvimento com projetos de outras áreas. Lembre-se: sozinho ninguém muda nada. 
 
Não saber dominar as emoções- Um profissional que não sabe receber uma crítica, um 
feedback e se frustra com muita freqüência, demonstra-se imaturo e, portanto, incapaz de 
assumir grandes responsabilidades, inclusive um cargo de liderança. Se alguém deseja 
subir na carreira, deve saber dominar suas emoções e lidar com as dos demais. 
Falar mal da empresa, de chefes ou colegas no ambiente de trabalho / redes 
sociais- O profissional vende a todo instante a sua credibilidade perante a empresa e o 
mercado de trabalho. Ninguém deseja ter em seu quadro de funcionários alguém que 
denigre a imagem da própria empresa direta ou indiretamente (comentando e fazendo 
fofocas de outras pessoas). 
Não cumprir prazos das tarefas- O que se espera de um bom profissional é que ele 
tenha conhecimento suficiente para saber quanto tempo uma tarefa de sua 
responsabilidade demora para ser realizada apropriadamente. Quando o profissional 
atrasa, compromete sua credibilidade. 
 
Chegar atrasado em reuniões e eventos- Cumprir horários estabelecidos para uma 
reunião ou evento é o mínimo que se espera de um profissional sério. Mesmo que seus 
líderes cultivem o mau exemplo de chegar tarde em reuniões, não faça o mesmo. Seja 
pontual. 
 
Ter uma imagem que destoa da cultura da empresa- A imagem de um profissional 
deve transmitir credibilidade de acordo com a cultura da empresa. Não apareça de 
piercing ou deixe sua nova tatuagem à mostra se você trabalha a uma organização muito 
tradicional. Terno e gravata também não são indicados para trabalhar em uma empresa 
que vende produtos para a prática de esportes radicais. Pense! 
 
Escrever errado em documentos da empresa, especialmente os que são dirigidos a 
clientes (e-mails, por exemplo)- Já vi um gerente ser demitido porque escreveu "voceiz" 
em um e-mail ao consumidor. Muita atenção, o que é aceitável no SMS é inapropriado 
para o contato com o mercado e pode gerar má interpretação, confusão e transmitir uma 
imagem desleixada do profissional e, consequentemente, da empresa. 
 
Ser um mau ouvinte- Quando um cliente interno ou externo ao departamento se dirige 
ao profissional e este parece estar mais interessado em outras coisas, como seu celular, 
ou simplesmente não parece estar interessado na conversa, gera a impressão de 
imaturidade e desrespeito. 
 
Tratar com descuido as ferramentas e materiais sob sua responsabilidade- Danificar 
computadores, mobília ou outras estruturas da empresa por descuido demonstra que o 
profissional não entende que a empresa possui um custo esperado para suas operações 
e que aumentá-lo diminui o resultado. 
 
Desrespeitar a cultura da empresa- Cada organização possui uma cultura, expressa 
objetivamente em suas normas, mas também indiretamente no comportamento de seus 
funcionários, em especial seus líderes. O profissional deve ter adaptabilidade ao ambiente 
antes de querer mudar algo. Chegar na organização e já questionar sua forma de ser é 
ruim para a sua imagem. 
 
Não demonstrar interesse em progredir- As organizações têm como um de seus 
propósitos o crescimento contínuo. Um indivíduo queestá satisfeito com o cargo que 
ocupa e não faz nada para aprimorar-se, adquirir novos conhecimentos e competências, 
fica em desacordo com este propósito, o que não é bom para sua imagem. 
Muitas dessas atitudes passam completamente despercebidas no dia a dia. A 
correria e a falta de atenção fazem com que profissionais sejam avaliados negativamente- 
o que, em muitos casos, só gera problemas depois de algum tempo repetindo os mesmos 
erros. Por isso, esteja sempre atento às suas ações, não deixe que as funções e a 
sobrecarga façam de você um profissional relapso, desatencioso com suas 
responsabilidades e atitudes no ambiente corporativo.

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