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minha segunda simulação Ana Rosa

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NARRATIVA DA ENTREVISTA 1 
08/05/2024 
PACIENTE: ARL 
 
A aluna estava num contexto de UBS e foi realizar o acolhimento da paciente em 
questão. Para isso, foi até a porta do consultório e chamou a paciente ARL para 
consulta. Iniciou o atendimento se apresentando como estudante de medicina e 
apontando a questão do sigilo médico, posteriormente, fazendo a identificação, 
constatando ID: 40 anos; gênero: hétero; sexo: feminino; cor: parda; ocupação: 
arquiteta; nacionalidade/residência atual: Salvador, Itaigara (há 5 anos), morava na 
Pituba; Estado civil: Solteira; Religião: não quis abordar; Escolaridade: segundo grau 
completo. 
 
Foi feita a pergunta para entender a queixa principal: “o que lhe trouxe aqui? ” A 
paciente destacou pressão alta (14/9) e sensações ruins. Logo após, a aluna fez o 
HMA, perguntando o início das sensações e pressão alta, obtendo como resposta que 
se iniciou há 15 dias por conta de um aborrecimento no trabalho. No trabalho, ela 
estaria recebendo o salário menor para fazer mais funções, enquanto outros, estavam 
recebendo de forma diferente. Portanto, estava preocupada com as mudanças e em 
ser demitida e se sua queixa principal poderia ser hipertensão. A aluna perguntou se 
havia alguma dor física associada a pressão alta e a irritação. A paciente destacou as 
vezes ter dor de cabeça e tomar dipirona. Quanto a intensidade da dor de cabeça, ela 
disse estar em 5. Quanto à frequência e sobre ações que melhoram ou pioram, tanto a 
dor de cabeça quanto a pressão alta, a paciente disse que verifica estar com pressão 
alta e essa sensação de irritação sempre que está no trabalho ou se lembra da 
situação em que está passando. No momento da consulta foi questionado a paciente 
se essa sensação de ansiedade estaria presente e como resposta, relatou estar 
tranquila e sem nenhuma dor ou incômodo. 
 
Iniciando os antecedentes pessoais, a aluna questionou a existência de alguma 
doença anterior e a ARL destacou que não, sempre foi muito boa a sua saúde, não 
possuía alergias, nunca tinha feito nem cirurgias, nem precisou de internamento, de 
transfusão nem sofreu traumas. Sobre as vacinas, a paciente destacou ter tomado as 
outras, mas não acredita na vacina do COVID, por isso não tomou nenhuma. Porém, 
com a campanha de vacinação da gripe atual, destacou que irá se vacinar. 
 
A respeito dos antecedentes familiares, a paciente possui os pais vivos (AL, 70 anos e 
ML, 64 anos) e uma irmã. Foi perguntado novamente todas as perguntas feitas em 
antecedentes pessoais (doenças anteriores, como diabetes, hipertensão, CA; alergias; 
cirurgias, internações, transfusão, trauma, vacinas) com relação aos pais e irmã. “Com 
relação às perguntas anteriores que lhe fiz sobre você, seus pais ou sua irmã 
apresentam algo? ” Destacou que o pai tem hipertensão e a mãe colesterol alto, 
apresentando acompanhamento e controle por medicamentos e sendo que a irmã não 
apresenta nada. Destacou que mora com essa irmã e os pais no interior em Camaçari, 
que é a do meio e que ela e os pais são sua rede de apoio. 
 
Abordando os hábitos de vida sua alimentação é variada, não come muito alimento 
hipercalórico, nem constantemente fast foods. Consome álcool nos finais de semana 
sem misturar, sendo aproximadamente, 6 latas de cerveja, 3 taças de vinho e 2 a 3 
doses de vodka. Gosta de beber pois distrai e a deixa alegre. Foi então, aplicado o 
questionário CAGE, tendo negativa para as 4 perguntas. Não pratica atividade física, 
sendo sedentária e não gostando. Não faz uso de drogas ilícitas, é sexualmente ativa, 
sem parceiro fixo, usa preservativo, mas tem vezes que não acaba utilizando e possui 
o DIU. A aluna, portanto, questionou se a paciente fazia as consultas frequentes com o 
ginecologista e se fazia exames de acompanhamento. ARL, confirmou que foi no 
último ano na ginecologista e que estava com tudo em dia e livre de qualquer IST. 
 
Sobre a história psicossocial, ARL, mencionou que em sua residência, que é um 
apartamento, possui 1 quarto, 1 banheiro e 1 cozinha, com divisões entre os espaços. 
Foi perguntado se a paciente tinha condições de comprar algum medicamento, caso 
lhe fosse receitado, e ela respondeu que a depender do custo, sim. Como mora na 
região do Itaigara, possui saneamento e água encanada, sobre sua condição 
socioeconômica, possui um salário de R$4.500. Não faz uso de práticas de medicina 
popular como chás e as vezes de automedica, como o dipirona para dor de cabeça. 
Não possui animais de estimação e não viajou, recentemente. Finalizando a 
anamnese com 15 minutos de duração. 
 
Partindo para a averiguação dos sinais vitais, a aluna pediu que a paciente retirasse 
seus pertences pesados, acessórios e sapatos para análise do peso e altura. 
Constatou P: 91,5kg e A:1,61 cm. IMC: 35. No momento, a aluna falou que o IMC 
havia dado sobrepeso, sendo que era nível de obesidade. Na circunferência 
abdominal, foi notado pela professora Eliane e a observadora, que a fita estava um 
pouco desalinhada do ponto médio. CA: 107 cm. A aluna explicou que iria aferir a 
temperatura corporal da paciente, enquanto aferia a frequência cardíaca, porém nesse 
momento, a professora Eliane interferiu e pediu que pulasse essa parte, visto que, 
outros colegas não tinham conseguido achar o pulso da paciente nem radial, nem 
braquial, por estar muito filiforme. T: 35,1ºC (normal). Logo após, a aluna aferiu a 
pressão arterial. PA: 11/6 mmHg (normal). 
 
Como pacto com o paciente, a estudante de medicina sugeriu o acompanhamento 
pela UBS com tratamentos psicológicos, com a finalidade de controlar suas emoções. 
Ao final, destacou que passaria o caso a Dra Soraia para um retorno. 
 
No Feedback, foi destacado a ajuda da estudante para a paciente subir na balança, a 
presença de uma anamnese rica e completa e um estudo prévio, pois perguntou sobre 
as viagens. A observadora e a preceptora Eliane destacaram a falta das perguntas 
antes da aferição da pressão, foi feita a indicação de inserir como pergunta no AP 
sobre transtornos mentais e não usar a sigla e sim o termo “infecções sexualmente 
transmissíveis”. Também, aconselhou a estudante a aprofundar mais no pacto e não 
perguntar sobre a condição de comprar ou não o medicamento, apenas a questão do 
salário, mas nada que interferisse no processo de anamnese e da consulta.

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