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Nome da Universidade
NOME DO ALUNO
MATRÍCULA
RESENHA CRÍTICA
A LOUCURA DO TRABALHO
CIDADE – SIGLA DO ESTADO
2022
Trabalho apresentado à Nome da
Universidade, como requisito parcial de
avaliação da disciplina de Nome da
disciplina.
Prof. Nome do Professor
CIDADE – SIGLA DO ESTADO
2022
Resenha crítica - A loucura do Trabalho
Em sua essência, a obra A loucura do Trabalho de Christophe Dejours, discorre sobre as
relações de trabalho com a saúde mental, investiga como agem os trabalhadores diante
aos ataques sofridos pelo seu psique durante as rotinas de trabalho, e o que estes fazem
para não ficarem 'loucos'.
Dejours, busca entender o sofrimento do trabalho e/ou uma luta interna do sujeito contra
as forças psicológicas, que buscam desestabilizados. Ele acredita e se baseia que estas
forças estão relacionadas às organizações de trabalho, não apenas classificações,
alocações ou tarefas aos colaboradores. Sobretudo, nas pessoas selecionadas para
realizarem esta organização.
Um sofrimento patogênico, assim o autor descreve o conflito de uma má organização, ou
semelhante, com o funcionamento psíquico dos homens quando estes, não conseguem
adaptar-se. Com isso, os indivíduos acabam por criar estratégias, métodos ou outros
meios que possam de alguma maneira driblar esses ataques e continuar suas rotinas
extenuantes.. A obra expõe diversas estratégias, sendo, dentre elas as defensivas,
negação e controle as mais recorrentes em ocasiões de descontentamento.
A passividade é uma estratégia contra o tédio, em função de situações de ameaça de
perder o emprego e de manutenção do status na empresa.
Observa-se que a dor da rotina extenuante não é dialogado, até mesmo quando se trata
do cansaço, falta de reconhecimento, desânimo e a dor física, pois em sua grande
esmagadora das vezes os trabalhadores encontram maneiras de justificar estes
sentimentos, utilizando na maioria das vezes, atitudes e comportamentos com
explicações pouco pautadas, brincadeiras, entre outras desculpas.
Dejours (1987), citado por Donato,Vaneska (2009), aponta que a diferença entre um
mecanismo de defesa individual e um coletivo está, no fato de que o primeiro permanece
sem a presença física do objeto, que se encontra interiorizado. Ao passo que o segundo
depende da presença de condições externas e se sustenta no consenso de um grupo
específico de trabalhadores
O sofrimento sofrido pelo trabalhador, é categorizado, dentre elas, há aquele gerado pelo
desgaste físico e mental e outro que é gerado pela falta de reconhecimento. O primeiro, é
adquirido pela rotinas psicológicas em relação a preocupações com erros, retrabalho,
ritmo de produção e metas. O segundo, tem como consequência o desânimo, a falta de
motivação e ânimo para executar suas funções, o que acaba por corroborar com os
ataques no psique dos operários.
É importantíssimo compreender este sofrimento, uma vez que ao executarmos uma
tarefa sem um laço afetivo ou até material (como salário melhor) exige um esforço
grande que às vezes é até suportado devido a motivação e o desejo.
Não somente, o sofrimento, pode aparecer como resultado de ações relacionadas a
ergonomia das tarefas executadas, embora pareça ser “apenas” o corpo o afetado, será
afetado também a mente pela insatisfação gerada pela a execução dessas tarefas,
tornando um sofrimento bem particular.
Dejours (1987), citado por Donato,Vaneska (2009), ainda salienta que as situações de
medo e tédio são responsáveis pela emergência do sofrimento, que se reflete em
sintomas como a ansiedade e a insatisfação. O autor relaciona a esses sintomas à
incoerência entre o conteúdo da tarefa e as aspirações dos trabalhadores, a
desestruturação das relações psicoafetivas com os pares, a despersonalização com o
produto e sentimentos de frustração e adormecimento intelectual.
Além disso, o autor discorre sobre a evolução das condições de trabalho, apelidando de
“miséria operária” o período de desenvolvimento do capitalismo industrial. Também cita
períodos entre a primeira guerra mundial até chegar no período após 1968, selado pela
busca de melhores condições na organização do trabalho.
Heloani, José Roberto e Capitão, Cláudio Garcia; 2003, (apud Donato,Vaneska; 2009),
aponta que, se a qualidade de vida do trabalhador é vista, pelo menos como uma política
de relações públicas, ou como uma meta quase recorrente, deve-se perguntar o que no
trabalho pode ser apontado como fonte específica de nocividade para a vida mental. A
trama em que essa questão está envolta é quase evidente: a luta pela sobrevivência leva
a uma jornada excessiva de trabalho, e as condições em que o trabalho se realiza
repercutem diretamente na fisiologia do corpo.
Em consoante ao citado até o momento, vale ressaltar o descrito por Abrahão, Júlia
(1990); onde a autora pontua que a proposta que permeia todo o livro não é a de criar
novos homens, mas encontrar soluções que permitiriam pôr fim à desestruturação de um
certo número deles, pelo trabalho. Ou seja, criar meios para resolver e não apenas
minimizar.
Recentemente, ao passarmos por momentos home office acreditou que este momento
seria um “salvador” aos diversos problemas dos trabalhadores, pois o trabalho em casa
ou longe das fábricas possibilitaria uma qualidade de vida melhor, entretanto, não foi o
que aconteceu. O que se viu, foi diversas doenças psicossomáticas, além do aumento de
obesidade pela falta de atividades e a má alimentação, consequentemente, uma queda
de produção ainda maior em meio a uma turbulência de demissões, onde as pessoas
estavam extremamente desanimadas, mas precisavam “dar o seu melhor”. Então, qual
seria a solução dessas diversas formas de sofrimento? Parar de trabalhar e depender do
governo? Aceitar tudo o que for imposto? Se até mesmo longe do ambiente de trabalho,
nós sofremos.
Destarte, é necessário estratégias de organizações e meios mais democráticos de
comunicação entre trabalhador-empresa, na busca de resposta para estes ataques e/ou
sofrimento gerados pelo trabalho; como atividades em grupos, para desenvolverem a
afetividade, apego, compreender conceitos e valores relacionados às dinâmicas de
trabalho. Assim como exercícios ergonômicos, para diminuição das dores sofridas e das
possíveis lesões geradas pelo esforço repetitivo.Talvez, a solução esteja na contratação
de profissionais para organizarem estas atividades, como profissionais de educação física
e/ou psicólogos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Abrahão, Júlia; A loucura do trabalho. Psicologia: Ciência e Profissão [online]. 1990, v. 10,
n. 1, pp. 39. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1414- 98931990000100012>. Epub
26 Set 2012. ISSN 1982-3703.
DEJOURS, Christophe. A Loucura no Trabalho: Estudo de Psicopatologia do Trabalho.
Tradução: Ana Isabel Paraguay;Lúcia Leal Ferreira. 5. ed. São Paulo: Cortez – Oboré,
1992.
Donato, Vaneska; Resenha crítica do livro a loucura do trabalho. Disponivel em
https://vaneskadonato.wordpress.com/2009/05/26/resenha-critica-do-livro-a-loucura-do-tr
abalho-christopher-djours/
Heloani, José Roberto e Capitão, Cláudio Garcia;Saúde mental e psicologia do trabalho.
São Paulo em Perspectiva [online]. 2003, v. 17, n. 2 [Acessado 21 Junho 2022] , pp.
102-108. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-88392003000200011>.
Moreira, M. D., & Silva, L. de A. M. (2019). Dejours, C. (1992). A loucura do trabalho:
estudo de psicopatologia do trabalho (5a ed.). São Paulo: Cortez; Oboré. Psicologia E
Saúde Em Debate, 5(2), 140–144.

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