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Notas de aula Aula 3 Introdução | Bloco de 1, 2, 3, 4 e 5 estacas 1 Projeto Estrutural de Fundações Prof. Leonam Valente Leonam.valente@unigranrio.edu.br 2 De acordo com a NBR 6122: 2019 fundação profunda é definido como: “Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base (resistência de ponta) ou por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, sendo sua ponta ou base apoiada em uma profundidade superior a oito vezes a sua menor dimensão em planta e no mínimo 3,0 m; quando não for atingido o limite de oito vezes, a denominação é justificada. Neste tipo de fundação incluem-se as estacas e os tubulões” nega medida da penetração permanente de uma estaca, causada pela aplicação de um golpe de martelo ou pilão, sempre relacionada com a energia de cravação. Dada a sua pequena grandeza, em geral é medida para uma série de dez golpes. repique parcela elástica da penetração máxima de uma estaca, decorrente da aplicação de um golpe do martelo ou pilão. https://www.youtube.com/watch?v=MvFd2ShjR1s Vídeo: Nega e repique elástico - https://www.youtube.com/watch?v=MvFd2ShjR1s Estacas cravadas 3 E st a ca d e M a d ei ra As estacas pré-moldadas enquadram-se na categoria das estacas de deslocamento, caracterizadas por sua introdução no terreno através de processo que não promova a retirada de solo. Elas podem ser constituídas por um único elemento estrutural (madeira, aço, concreto armado ou protendido) ou pela associação de dois desses elementos (e não mais do que dois), quando será denominada “estaca mista”. No entanto, de todos os materiais de construção, o concreto é um dos que melhor se presta à confecção de estacas e, em particular das pré-moldadas, pelo controle da qualidade que se pode exercer tanto na confecção quanto na cravação. A cravação das estacas pode ser feita por percussão, prensagem ou vibração. A escolha do equipamento deve ser feita de acordo com o tipo, dimensão da estaca, características do solo, condições de vizinhança, características do projeto e peculiaridades do local. A cravação por percussão é o processo mais utilizado, utilizando-se para tanto pilões de queda-livre ou automáticos. Estaca metálica (trilhos e perfis soldados) Estacas cravadas 4 Se çõ es v a ri á ve is Pré-moldadas Martelo/bate estaca Emenda da coroa 5 Estacas cravadas Pré-moldadas - execução https://youtu.be/ZpM9cvojQWc Vídeos: Cravação de estaca (a percussão) Instalação de estacas mega - Reforço de fundação (Estaca prensada) https://youtu.be/QBc8Cbnjvok https://youtu.be/ZpM9cvojQWc https://youtu.be/ZpM9cvojQWc https://youtu.be/QBc8Cbnjvok https://youtu.be/QBc8Cbnjvok Estacas cravadas 6 Tipo Franki Características gerais As estacas Franki são executadas através da cravação de um tubo por meio de sucessivos golpes de um pilão em uma bucha seca de pedra e areia aderida ao tubo. Atingida a cota de apoio, procede-se à expulsão da bucha, execução de base alargada, instalação da armadura e execução do fuste de concreto apiloado com a simultânea retirada do revestimento. A execução da estaca pode apresentar alternativas executivas em relação aos procedimentos da estaca padrão como, por exemplo: perfuração interna (denominada “cravação à tração”), fuste pré-moldado, fuste encamisado com tubo metálico perdido, fuste executado com concreto plástico vibrado ou sem execução de base alargada. Cravação do tubo A cravação do tubo é executada por meio de golpes do pilão na bucha seca que adere ao tubo por atrito até a obtenção da nega. As negas de cravação do tubo devem ser obtidas de duas maneiras em todas as estacas: a) para dez golpes de 1,0 m de altura de queda do pilão; b) para um golpe de 5,0 m de altura de queda do pilão. Os pilões devem ter pesos e diâmetros mínimos conforme indicados na Tabela H.1. Estacas cravadas 7 Tipo Franki Execução da base alargada Atingida a cota de projeto e obtida a nega especificada, expulsa-se a bucha através de golpes do pilão com o tubo preso à torre. A seguir introduz-se um volume de concreto seco (fator água/ cimento = 0,18), formando assim a base. Na confecção da base é necessário que os últimos 0,15 m3 sejam introduzidos com uma energia mínima de 2,5 MN × m para as estacas com diâmetro igual ou inferior a 450 mm e de 5,0 MN × m para estacas com diâmetro de 450 mm até 600 mm. Para as estacas com diâmetro de 700 mm, os últimos 0,25 m3 devem ser introduzidos com uma energia mínima de 9,0 MN × m. Em caso de volume diferente, a energia deve ser proporcional ao volume. A energia é obtida pelo produto do peso do pilão pela altura de queda e pelo número de golpes, controlando-se o volume injetado pela marca do cabo do pilão em relação ao topo do tubo Estacas cravadas 8 Vídeos: Franki - Cravação da Camisa Metálica Tipo Franki https://youtu.be/oXlKfTHHAp0 https://youtu.be/oXlKfTHHAp0 https://youtu.be/oXlKfTHHAp0 Estacas moldadas “in loco” 9 Tipo Strauss Características gerais A estaca Strauss é uma estaca de concreto moldada in loco, executada através da escavação, mediante emprego de uma sonda (também denominada piteira), com a simultânea introdução de revestimento metálico, com guincho mecânico, em segmentos rosqueados, até que se atinja a profundidade projetada. A concretagem é realizada lançando-se o concreto e retirando-se gradativamente o revestimento com o guincho manual e simultâneo apiloamento do concreto. O revestimento integral assegura a estabilidade da perfuração e garante as condições para que não ocorra a mistura do concreto com o solo ou o estrangulamento do fuste da estaca. Este tipo de estaca não pode ser utilizado em areias submersas ou em argilas muito moles saturadas. A ponta da estaca deve estar em material de baixa permeabilidade para permitir as condições necessárias para limpeza e concretagem. Perfuração O equipamento deve ser posicionado para assegurar a centralização e verticalidade da estaca. A execução é iniciada através da aplicação de repetidos golpes com o pilão ou a piteira para formar um pré- furo com profundidade de 1,0 m a 2,0 m, dentro do qual é colocado um segmento curto de revestimento com coroa na ponta. A seguir prossegue-se a perfuração com repetidos golpes da sonda e eventual adição de água que vai removendo o solo. Na medida em que o furo é formado, os tubos de revestimento vão sendo introduzidos até que a profundidade prevista seja atingida. Concluída a perfuração, é lançada água no interior dos tubos para sua limpeza. A água e a lama são totalmente removidas pela piteira e o soquete é lavado. Devem ser feitas tantas manobras quanto necessárias para que os tubos desçam livremente. 10 Estaca Strauss - Execução https://youtu.be/rqvBSH-R0sU Estacas moldadas “in loco” Tipo Strauss https://youtu.be/rqvBSH-R0sU https://youtu.be/rqvBSH-R0sU https://youtu.be/rqvBSH-R0sU https://youtu.be/rqvBSH-R0sU Estacas moldadas “in loco” 11 Tipo Raiz Característica A estaca raiz é uma estaca moldada in loco, em que a perfuração é revestida integralmente, em solo, por meio de segmentos de tubos metálicos (revestimento) de 1,0 m a 1,5 m, que vão sendo rosqueados à medida que a perfuração é executada. O revestimento é recuperado. A estaca raiz é armada em todo o seu comprimento e a perfuração é preenchida por uma argamassa de cimento e areia. Perfuração em solo A perfuração do solo é executada por meio da rotação imposta por uma perfuratriz rotativa ou rotopercussiva ao revestimento, que desce com o uso de circulação direta de água injetada com pressão pelo seu interior. Pode-se adicionar polímero, sendo vetado o uso de lama bentonítica. A água usada na perfuração deve ser limpa, podendo ser utilizada água de reuso, inclusive água reciclada proveniente da perfuração, desde que obedeça aos seguintes parâmetros: perfuratriz 12 Estacas moldadas “in loco” Tipo Raiz Execução de Estaca Raiz https://youtu.be/sArH-8iaRzghttps://youtu.be/sArH-8iaRzg https://youtu.be/sArH-8iaRzg https://youtu.be/sArH-8iaRzg https://youtu.be/sArH-8iaRzg Estacas Escavada 13 Escavada com ferramenta rotativa (Hélice contínua) Características gerais É uma estaca de concreto moldada in loco, executada mediante a introdução no terreno, por rotação, de um trado helicoidal contínuo de diâmetro constante. A injeção de concreto é feita pela haste central do trado simultaneamente à sua retirada. A armadura é sempre colocada após a concretagem da estaca. Vídeo Estaca Hélice Contínua - Metodologia e Execução https://youtu.be/gjImHE_UgfI Perfuração A perfuração se dá pela introdução do trado, de forma contínua por rotação, até a cota prevista em projeto, com mínimo desconfinamento do solo. A perfuratriz deve ser posicionada e nivelada para assegurar a centralização e verticalidade da estaca. O diâmetro do trado deve ser verificado para assegurar as premissas de projeto. A haste é dotada de ponta fechada por uma tampa metálica recuperável. O uso de prolonga de até 6,0 m é aceitável para estaca com comprimento superior a 18,0 m, executada com perfuratriz equipada com trado mínimo de 18,0 m. Com trado inferior a 18,0 m, a prolonga fica limitada a 10 % do comprimento total da estaca. https://youtu.be/gjImHE_UgfI https://youtu.be/gjImHE_UgfI 14 Barrete ou “Clam Shell” https://youtu.be/RmnIDbBKAv0 Vídeo ESCAVAÇÃO CLAM SHELL Estacas escavadas com uso de fluido estabilizante Características gerais São estacas escavadas com uso de fluido estabilizante, que pode ser lama bentonítica para perfuração ou polímeros sintéticos, naturais ou naturais modificados para sustentação das paredes da escavação. A oncretagem é submersa, com o concreto deslocando o fluido estabilizante em direção ascendente para fora do furo. As estacas podem ter seções circulares (também denominadas estacões), retangulares (também denominadas barretes) ou seções compostas. J.3 Escavação Antes de iniciar a escavação da estaca e com o objetivo de guiar a ferramenta de escavação, deve ser cravada uma camisa metálica ou executada uma mureta-guia. Estas guias devem ser cerca de 5 cm maiores que a estaca projetada e devem ser embutidas no terreno com um comprimento não inferior a 1,0 m. A escavação da estaca é feita simultaneamente ao lançamento do fluido, cuidando-se para que o seu nível esteja sempre no mínimo 2,0 m acima do lençol freático. A perfuração deve ser contínua até a sua conclusão. Caso não seja possível, o efeito da interrupção deve ser analisado, devendo ser adotadas medidas que garantam a carga de projeto, como, por exemplo, o seu aprofundamento. A verificação da cota de ponta da estaca deve ser feita por meio de um cabo de medida graduado. A verificação das características da lama deve ser realizada por meio de ensaios (peso específico, viscosidade, pH e teor de areia), cujo material é retirado do fundo da escavação através de um coletor de amostras. Posteriormente, posiciona-se a armação de projeto e o tubo tremonha. 15 Blocos de coroamento 16 Blocos de coroamento 17 Blocos de coroamento 18 Blocos de coroamento 19 Blocos de coroamento 20 Blocos de coroamento 21 Reação das estacas 22 Reação nas estacas 23 24 25 Fu n d aç ão p ro fu n d a - Pa râ m et ro s p ar a d im en si o n am en to d e ac o rd o c o m a N B R 6 1 2 2 26 Ti p o s m ai s u su ai s d e es ta ca s e su as c ar ga s d e tr ab al h o ( p ar a ef ei to d e an te p ro je to ; p ar a p ro je to , c o n su lt ar f ir m as e xe cu to ra s. 27 Ti p o s m ai s u su ai s d e es ta ca s e su as c ar ga s d e tr ab al h o ( p ar a ef ei to d e an te p ro je to ; p ar a p ro je to , c o n su lt ar f ir m as e xe cu to ra s. 28 Ti p o s m ai s u su ai s d e es ta ca s e su as c ar ga s d e tr ab al h o ( p ar a ef ei to d e an te p ro je to ; p ar a p ro je to , c o n su lt ar f ir m as e xe cu to ra s. 29 Cintas de fundação 30 Nas fundações profundas os blocos de coroamento precisam ser cintados para aqueles que só tiverem uma estaca por alinhamento , por não possuírem braço de alavanca que equilibra os esforços. Bloco de 1 estaca Cintar nas duas direções Bloco de 2 estaca Cintar na direção que não forma braço de alavanca. Bloco de 3 ou mais estaca Não necessita cintamento Blocos de coroamento 31 São elementos “intermediários” que promovem a solidarizarão entre infraestrutura (fundação) e mesoestrutura (pilares, travessas, pórticos, etc) 10 cm < U < 15 cm 5 cm < C < 10 cm Estacas pré-moldadas: S = 2,5 Øe Estacas moldadas “in loco”: S = 3,0 Øe Teoria das bielas 32 A teoria das bielas admite que a carga recebida pelo bloco, proveniente do pilar, é transmitida pelo seu interior, até as estacas, por elemento de concreto comprimido criando fissuras. Tais elementos são chamados de “bielas” e comportam-se como barras comprimidas de uma estrutura imaginária existente no interior do bloco. Para se adotar teoria das Bielas os blocos precisam ser Rígidos. Teoria das bielas 33 O esquema geral do modelo de cálculo empregado no método das bielas e tirantes está indicado na figura 2. A força normal do pilar é transmitida às estacas pelas bielas de compressão. O equilíbrio no topo das estacas é garantido pela armadura principal de tração. O método das bielas também pode ser empregado para blocos submetidos a carregamentos não centrados, desde que se admita que se trabalhe, nas formulações de equilíbrio de forças, com a estaca mais carregada. 40 (ou 45°) ≤ θ ≤ 55° Ângulo de inclinação da biela. Bloco com 1 estaca 34 Para blocos de uma estaca, a principio não há recomendação de armação já que representa apenas um elemento de ligação da mesoestrutura com a infraestrutura. Recomendação: • Adotar taxa de armadura min = 0,08 % Ac • Utilizar estribo fechado nas 3 direções 35 Bloco com 2 estacas Sendo a armadura de tração definido como: Então: 𝑨𝒔𝒕 = 𝑹𝒑𝒊𝒍(𝟐.𝑳−𝒂𝒑) 𝟖.𝒅.𝒇𝒚𝒅 36 Bloco com 2 estacas Ex em p lo d e d et al h am en to d e a rm ad u ra d e b lo co c o m d u as e st ac as : 37 Verificação das tensões de compressão das bielas (para todos os blocos): Para evitar o esmagamento da biela diagonal, deve-se limitar as tensões de compressão atuantes na mesma. Junto ao pilar: Junto as estacas: O cálculo é análogo: divide-se a resultante na biela pela área da mesma junto à estaca: 𝝈𝒄𝒅,𝒑𝒊𝒍. = 𝑵𝒅 𝑨𝒑𝒊𝒍𝒂𝒓.𝒔𝒆𝒏 𝟐𝜽 ≤ 𝟎, 𝟕𝟐. 𝜶𝒗𝟐. 𝒇𝒄𝒅 𝝈𝒄𝒅,𝒆𝒔𝒕 = 𝑹𝒆𝒔𝒕 𝑨𝒆𝒔𝒕𝒂𝒄𝒂.𝒔𝒆𝒏 𝟐𝜽 ≤ 𝟎, 𝟕𝟐. 𝜶𝒗𝟐. 𝒇𝒄𝒅 De acordo com NBR 6118:2014 38 Armaduras complementares (para todos os blocos) Armadura de Pele Em peças com grande altura de seção ou com grandes cobrimentos da armadura principal, deve-se evitar a fissuração superficial excessiva com o emprego de armadura de pele. Essa armadura é formada por barras de aço paralelas e próximas às faces dessas peças. Segundo a NBR 6118:2014, a armadura de pele é obrigatória para peças com altura de seção maior que 60cm. A área total dessa armadura, em cada face da peça, deve ser igual a: 𝐴𝑝𝑒𝑙𝑒 = 0,1% 𝑏. ≤ 5𝑐𝑚 2/𝑚 Armadura de suspensão De acordo com a NBR 6118:2014 “Se for prevista armadura de distribuição para mais de 25 % dos esforços totais ou se o espaçamento entre estacas for maior que 3 vezes o diâmetro da estaca, deve ser prevista armadura de suspensão para a parcela de carga a ser equilibrada.” A área total de armadura de suspensão entre duas estacas é calculada por: onde n é o número de estacas e P é a força vertical de cálculo (força normal do pilar acrescida do peso próprio do bloco)39 Armaduras complementares (para todos os blocos) VERIFICAÇÃO DO CISALHAMENTO POR FORÇA CORTANTE Em blocos sobre estacas, assim como nas sapatas, evita-se a colocação de armaduras transversais para força cortante. Dessa forma, é preferível projetar o bloco de tal forma que apenas o concreto tenha resistência para resistir aos esforços de cisalhamento, dispensando a armadura para cortante. A dispensa de armadura transversal para a força cortante é permitida se: A verificação do esforço cortante é feita numa seção de referência S2, distante “d/2” da face do pilar. As é a área de armadura longitudinal na direção analisada e que passa pela seção S2 bw é a largura da seção S2 d é a altura útil média na seção S2. Armadura Superior Recomendação: adotar 1/5 As 40 Bloco com 3 estacas Então: 𝑨𝒔𝒕 = 𝑹𝒅,𝒑𝒊𝒍(𝑳. 𝟑−𝒂𝒑) 𝟗.𝒅.𝒇𝒚𝒅 A armadura pode ser disposta de três formas: Armadura distribuída segundo as medianas Utilizando relação trigonométrica: 𝑁𝑠𝑑 𝐿 3−𝑎 3 = 𝑅𝑝𝑖𝑙 3 𝑑 → 𝑁𝑠𝑑 = 𝑅𝑑,𝑝𝑖𝑙. 𝐿 3−𝑎𝑝 9.𝑑 𝐴𝑠 = 𝑁𝑠𝑑 𝑓𝑦𝑑 Como: 41 Bloco com 3 estacas Então: como: 𝑨𝒔𝒕 = 𝑹𝒅,𝒑𝒊𝒍(𝑳. 𝟑−𝒂𝒑) 𝟗. 𝟑.𝒅.𝒇𝒚𝒅 Armadura distribuída paralelo ao lado do bloco Utilizando relação trigonométrica: Como os ângulos entre as armaduras são 60º 𝑁𝑠𝑑 = 𝑅𝑑,𝑝𝑖𝑙. 𝐿 3−𝑎𝑝 9.𝑑 𝐴𝑠 = 𝑁𝑠𝑑 𝑓𝑦𝑑 𝑇′ = 𝑁𝑠𝑑.𝑠𝑒𝑛 30° 𝑠𝑒𝑛 120° = 𝑁𝑠𝑑.1 2 3 2 = 𝑁𝑠𝑑 3 42 Bloco com 3 estacas Então: 𝑨𝒔𝒕,𝒚 = 𝑹𝒅,𝒑𝒊𝒍(𝑳. 𝟑−𝒂𝒑) 𝟗.𝒅.𝒇𝒚𝒅 Armadura distribuída em malha ortogonal Utilizando relação trigonométrica: Os ângulos na direção X e Y são: 𝑇𝑥 = 𝑁𝑠𝑑 . cos 30° 𝑇𝑦 = 𝑁𝑠𝑑 . cos 60° 𝑨𝒔𝒕,𝒙 = 𝑹𝒅,𝒑𝒊𝒍 𝑳. 𝟑−𝒂𝒑 . 𝟑 𝟏𝟖.𝒅.𝒇𝒚𝒅 43 Bloco com 3 estacas Exemplo de detalhamento 44 Bloco com 4 estacas A armadura pode ser disposta de três formas: Armadura distribuída segundo as diagonais 𝑇 = 𝑅𝑑 . 2𝐿−𝑎𝑝 . 2 16.𝑑 Colocando em função de Rd: Então: 𝑨𝒔 = 𝑹𝒅 . 𝟐𝑳−𝒂𝒑 . 𝟐 𝟏𝟔.𝒅.𝒇𝒚𝒅 45 Bloco com 4 estacas Armadura concentrada nos lados pararelos Colocando em função de T: Então: 𝑨𝒔 = 𝑹𝒅 . 𝟐𝑳−𝒂𝒑 𝟏𝟔.𝒅.𝒇𝒚𝒅 𝑇 ′ = 𝑇. 𝑐𝑜𝑠45° = 𝑇. 2 2 46 Bloco com mais de 4 estacas Armadura concentrada nos lados paralelos Colocando em função de T: Então: 𝑨𝒔,𝒙 = 𝑨𝒔,𝒚 = 𝑹𝒅 . 𝟐𝑳−𝒂𝒑 𝟖.𝒅.𝒇𝒚𝒅 𝑇𝑥 = 𝑇𝑦 = 2. 𝑇 47 Bloco com mais de 4 estacas Exemplo de blocos de 4 estacas armado 48 Bloco com 5 estacas Armadura distribuída segundo as diagonais Colocando em função de Rs: Então: 𝑨𝒔 = 𝑷𝒅 .𝒍 𝟔,𝟗𝟏.𝒅.𝒇𝒚𝒅 Ângulo de inclinação da biela 𝑡𝑎𝑛𝜃 = 𝑑 0,851𝑙 ≤ 1 45° < 𝜃 < 60° Como: 𝐴𝑠 = 𝑅𝑠 𝑓𝑦𝑑 Armadura complementar As/4 49 Bloco com 6 estacas Armadura distribuída segundo as diagonais Então: 𝑨𝒔 = 𝑷𝒅 .𝒍 𝟔.𝒅.𝒇𝒚𝒅 Ângulo de inclinação da biela 𝑡𝑎𝑛𝜃 = 𝑑 𝑙 ≤ 1 45° < 𝜃 < 60° Como: 𝐴𝑠 = 𝑅𝑠 𝑓𝑦𝑑 Armadura complementar As/4 Exemplo 1 Considerando um bloco sobre 3 estacas escavadas. Características da fundação: Nd = 3000 kN; fck = 35MPa; Aço CA-50; Pilar: 60x60 (12Ø20); 3 estacas de Ø520 mm (capacidade de 1300 kN/estaca). a) Definir a altura do bloco para que a estrutura seja rígida. b) Definir peso do bloco; c) Verificar as bielas; d) Calcular as armaduras principais; e) Detalhar o bloco. 50 a) Altura do bloco: a partir da inclinação da biela (considerando ɵ =45º) 𝑑 ≥ 𝐿 3 3 − 0,3. 𝑎𝑚 = 156 3 3 − 0,3.60 =72cm = 𝑑 + 5 + 5 = 82 𝑐𝑚 Recomendado h ~ 2. ∅𝑒𝑠𝑡 = 2.52 = 104 𝑐𝑚 Adotar = 100 cm Exemplo b) Definir peso do bloco; 51 c) Verificar as bielas Junto ao pilar: 𝐴𝐵,𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 298,2𝑥258,1/2 − 3𝑥47,3𝑥41/2 = 35.574 𝑐𝑚 2(3,56 𝑚2) 𝑉𝐵,𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 𝐴𝐵,𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜. 𝐻 = 3,56 𝑚 2𝑥 1 𝑚 = 3,56 𝑚³ 𝑃𝐵,𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 𝑉𝐵,𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜. 𝛿𝑐 = 3,56 𝑚 3𝑥 25 𝑘𝑁 𝑚3 = 89 𝑘𝑁 𝑵𝒅,𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟑𝟎𝟎𝟎 𝒌𝑵 + 𝟖𝟗𝒙𝟏, 𝟒 = 𝟑𝟏𝟐𝟒, 𝟔 𝒌𝑵 51 𝜎𝑐𝑑,𝑝𝑖𝑙. = 𝑁𝑑 𝐴𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟.𝑠𝑒𝑛 2𝜃 ≤ 0,72. 𝛼𝑣2. 𝑓𝑐𝑑 𝜎𝑐𝑑,𝑝𝑖𝑙. = 3000.103 0,6.0,6.𝑠𝑒𝑛252,8 ≤ 0,72.0,86. 35.106 1,4 𝛼𝑉2 = 1 − 𝑓𝑐𝑘/250 = 1 − 35/250 = 0,86 𝜎𝑐𝑑,𝑝𝑖𝑙. = 13,13 𝑀𝑃𝑎 ≤ 15,48 𝑀𝑃𝑎 𝑡𝑔𝜃 = 𝑑 𝐿 3 3 − 0,3. 𝑎𝑚 = 0,95 1,56 3 3 − 0,3.0,6 𝑡𝑔𝜃 = 1,32 𝜃 = 52,8° 𝜎𝑐𝑑,𝑒𝑠𝑡 = 𝑅𝑒𝑠𝑡/𝑛 𝐴𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎.𝑠𝑒𝑛2𝜃 ≤ 0,72. 𝛼𝑣2. 𝑓𝑐𝑑 Verificar as bielas Junto as estacas: 𝜎𝑐𝑑,𝑒𝑠𝑡 = 3124,6.103/3 𝜋.0,52²/4 .𝑠𝑒𝑛252,8 ≤ 0,72.0,86. 35.106 1,4 𝜎𝑐𝑑,𝑒𝑠𝑡 = 7,73 MPa ≤ 15,48 𝑀𝑃𝑎 (ok) (ok) Exemplo 52 d) Calcular as armaduras principais; 52 e) Detalhar o bloco 𝐴𝑠𝑡 = 𝑅𝑑,𝑝𝑖𝑙(𝐿. 3−𝑎𝑝) 9. 3.𝑑.𝑓𝑦𝑑 = 3124,6 (156. 3−60) 9. 3.95.43,5 = 10,2 cm² Admitindo armadura distribuída paralelo ao lado do bloco 𝑓 𝑦𝑑= 50 1,15=43,5 𝑘𝑁/𝑐𝑚² Compatibilizando as unidades Armadura de Pele 𝐴𝑝𝑒𝑙𝑒 = 0,1% 𝑏𝑤. ≤ 5𝑐𝑚 2/𝑚 Armadura Superior Recomendação: adotar 1/5 As As,sup = 2,0 cm² 𝑏𝑤 = 2∅ (adotar) 𝐴𝑝𝑒𝑙𝑒 = 0,1% 104.100 ≤ 10,4𝑐𝑚² (9∅ 12,5 – 11,04 cm²) Adotar 6 Ø 16 (12 cm²) Adotar 6 Ø 8 (3,0 cm²) 53 Armadura adotada Armadura inferior Armadura superior Corte Exemplo 2 Considerando um pilar 50x50 (12Ø16) submetido a um esforço normal Nd = 2400 kN, fck = 35MPa; Aço CA-50, será utilizado esta Franki de 400 mm (capacidade de carga de cada estaca franki = 750 kN) a) Definir geometria do bloco; b) Definir peso do bloco; c) Verificar as bielas; d) Calcular as armaduras principais; e) Detalhar o bloco. 54 𝑑 ≥ 𝐿 2 2 − 2 4 .𝑎𝑚 𝑡𝑔𝜃 = 120 2 2 − 2 4 .55 𝑡𝑔45º =65,4 cm a) Definir geometria do bloco; (considerar 10% peso do bloco) = 𝑑 + 5 = 70,4 𝑐𝑚 Recomendado h ~ 2. ∅𝑒𝑠𝑡 = 2.40 = 80 𝑐𝑚 Adotar = 80 cm 𝐹𝑑 = 𝑁𝑑. 1,1 = 2400.1,1 = 2640 𝑘𝑁 𝐹𝑑 𝐹𝑑,𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 = 2640 750 = 3,52 (4 unidades) Inclinação da biela (cons. ɵ =45º) Exemplo b) Definir peso do bloco; 55 c) Verificar as bielas Junto ao pilar: 𝑉𝐵,𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 1,9𝑥1,9𝑥0,8 = 2,888 𝑚 3 𝑃𝐵,𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 𝑉𝐵,𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜. 𝛿𝑐 = 2,888 𝑚 3𝑥 25 𝑘𝑁 𝑚3 = 72,2 𝑘𝑁 𝑵𝒅,𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟐𝟒𝟎𝟎 𝒌𝑵 + 𝟕𝟐, 𝟐𝒙𝟏, 𝟒 ≅ 𝟐𝟓𝟎𝟏 𝒌𝑵 55 𝜎𝑐𝑑,𝑝𝑖𝑙. = 𝑁𝑑 𝐴𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟.𝑠𝑒𝑛 2𝜃 ≤ 0,72. 𝛼𝑣2. 𝑓𝑐𝑑 𝜎𝑐𝑑,𝑝𝑖𝑙. = 2400.103 0,5.0,5.𝑠𝑒𝑛248,15 ≤ 0,72.0,86. 35.106 1,4 𝛼𝑉2 = 1 − 𝑓𝑐𝑘/250 = 1 − 35/250 = 0,86 𝜎𝑐𝑑,𝑝𝑖𝑙. = 17,30 𝑀𝑃𝑎 ≥ 15,48 𝑀𝑃𝑎 𝑡𝑔𝜃 = 𝑑 𝐿 2 2 − 2 4 . 𝑎𝑚 = 0,75 1,2 2 2 − 2 4 . 0,5 𝑡𝑔𝜃 = 1,12 𝜃 = 48,15° (não passa) 𝑃𝐵,𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 72,2 𝑥1,4 = 101 𝑘𝑁 < 10%.𝑁𝑑 = 240 𝑘𝑁 Aumentar a altura do bloco (h=90 cm): 𝜎𝑐𝑑,𝑝𝑖𝑙. = 2400.103 0,5.0,5.𝑠𝑒𝑛251,68 ≤ 0,72.0,86. 35.106 1,4 𝜎𝑐𝑑,𝑝𝑖𝑙. = 15,60 𝑀𝑃𝑎 ≥ 15,48 𝑀𝑃𝑎 (não passa) 𝑵𝒅,𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 ≅ 𝟐𝟓𝟏𝟒 𝒌𝑵 𝑃𝐵,𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 𝑉𝐵,𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜. 𝛿𝑐 = 81,23 𝑘𝑁 2ª tentativa: 𝑡𝑔𝜃 = 𝑑 𝐿 2 2 − 2 4 . 𝑎𝑚 = 0,85 1,2 2 2 − 2 4 . 0,5 𝑡𝑔𝜃 = 1,27 𝜃 = 51,68° Exemplo 56 56 Aumentar a altura do bloco (h=100 cm): 𝜎𝑐𝑑,𝑝𝑖𝑙. = 2400.103 0,5.0,5.𝑠𝑒𝑛254,74 ≤ 0,72.0,86. 35.106 1,4 𝜎𝑐𝑑,𝑝𝑖𝑙. = 14,40 𝑀𝑃𝑎 ≤ 15,48 𝑀𝑃𝑎 (ok) 𝑵𝒅,𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 ≅ 𝟐𝟓𝟐𝟔 𝒌𝑵 𝑃𝐵,𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 𝑉𝐵,𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜. 𝛿𝑐 = 90,25 𝑘𝑁 3ª tentativa: 𝑡𝑔𝜃 = 𝑑 𝐿 2 2 − 2 4 . 𝑎𝑚 = 0,95 1,2 2 2 − 2 4 . 0,5 𝑡𝑔𝜃 = 1,41 𝜃 = 54,74° 𝜎𝑐𝑑,𝑒𝑠𝑡 = 𝑅𝑒𝑠𝑡 𝐴𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎.𝑠𝑒𝑛2𝜃 ≤ 0,72. 𝛼𝑣2. 𝑓𝑐𝑑 Verificar as bielas Junto as estacas: 𝜎𝑐𝑑,𝑒𝑠𝑡 = 2526.103/4 𝜋.0,40²/4 .𝑠𝑒𝑛254,74 ≤ 0,72.0,86. 35.106 1,4 𝜎𝑐𝑑,𝑒𝑠𝑡 = 10,05 MPa ≤ 15,48 𝑀𝑃𝑎 (ok) d) Calcular as armaduras principais; Admitindo armadura concentrada nos lados pararelos 𝑓 𝑦𝑑= 50 1,15=43,5 𝑘𝑁/𝑐𝑚²Adotar 6 Ø 12,5 (7,36 cm²) 𝐴𝑠 = 𝑅𝑑 . 2𝐿−𝑎𝑝 16.𝑑.𝑓𝑦𝑑 = 2526. 2.120−50 16.95.43,5 =7,26 cm² e) Detalhar o bloco Armadura de Pele Armadura Superior Recomendação: adotar 1/5 As As,sup = 1,45 cm² 𝑏𝑤 = 2∅ (adotar) 𝐴𝑝𝑒𝑙𝑒 = 0,1% 80.100 ≤ 8 𝑐𝑚2 𝑚 Adotar 6 Ø 6,3 (1,87 cm²) (8∅ 12,5 c.10 – 9,82 cm²/m) 𝐴𝑝𝑒𝑙𝑒 = 0,1% 𝑏𝑤 . 57 Armadura inferior Corte DETALHAMENTO DE ESTRUTURAS TABELA DE ARMADURA Pol. mm 1 2 3 - 4 5 6 - 7 8 9 10 Ф 11 12 13 - 14 15 16 17 18 19 20 3/16 5,0 16 0,16 0,20 0,40 0,60 0,67 0,80 1,00 1,20 1,33 1,40 1,60 1,80 2,00 5,0 2,20 2,40 2,60 2,67 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00 1/4 6,3 20 0,25 0,32 0,64 0,96 1,07 1,28 1,60 1,92 2,13 2,24 2,56 2,88 3,20 6,3 3,52 3,84 4,16 4,22 4,48 4,80 5,12 5,44 5,76 6,08 6,40 5/16 8,0 25 0,40 0,50 1,00 1,50 1,67 2,00 2,50 3,00 3,33 3,50 4,00 4,50 5,00 8,0 5,50 6,00 6,50 6,67 7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 9,50 10,00 3/8 10,0 31 0,63 0,80 1,60 2,40 2,67 3,20 4,00 4,80 5,33 5,60 6,40 7,20 8,00 10,0 8,80 9,60 10,40 10,67 11,20 12,00 12,80 13,60 14,40 15,20 16,00 1/2 12,5 39 1,00 1,25 2,50 3,75 4,17 5,00 6,25 7,50 8,33 8,75 10,00 11,25 12,50 12,5 13,75 15,00 16,25 16,67 17,50 18,75 20,00 21,25 22,50 23,75 25,00 5/8 16,0 50 1,60 2,00 4,00 6,00 6,67 8,00 10,00 12,00 13,33 14,00 16,00 18,00 20,00 16,0 22,00 24,00 26,00 26,67 28,00 30,00 32,00 34,00 36,00 38,00 40,00 3/4 20,0 63 2,50 3,15 6,30 9,45 10,50 12,60 15,75 18,90 21,00 22,05 25,20 28,35 31,50 20,0 34,65 37,80 40,95 42,00 44,10 47,25 50,40 53,55 56,70 59,85 63,00 7/8 22,2 70 3,06 3,88 7,76 11,64 12,93 15,52 19,40 23,28 25,87 27,16 31,04 34,92 38,80 22,2 42,68 46,56 50,44 51,73 54,32 58,20 62,08 65,96 69,84 73,72 77,60 1 25,0 79 4,00 5,00 10,00 15,00 16,67 20,00 25,00 30,00 33,33 35,00 40,00 45,00 50,00 25,0 55,00 60,00 65,00 66,67 70,00 75,00 80,00 85,00 90,00 95,00 100,00 1 1/4 32,0 101 6,30 8,00 16,00 24,00 26,67 32,00 40,00 48,00 53,33 56,00 64,00 72,00 80,00 32,0 88,00 96,00 104,00 106,67 112,00 120,00 128,00 136,00 144,00 152,00 160,00 1 1/2 40,0 126 10,00 12,50 25,00 37,50 41,67 50,00 62,50 75,00 83,33 87,50 100,00 112,50 125,00 40,0 137,50 150,00 162,50 166,67 175,00 187,50 200,00 212,50 225,00 237,50 250,00 100,00 50,00 33,33 30,00 25,00 20,00 16,67 15,00 14,29 12,50 11,11 10,00 9,09 8,33 7,69 7,50 7,14 6,67 6,25 5,88 5,56 5,26 5,00ESPAÇAMENTO Número de barras (cm² - kgf/m)DIAM Perim. (mm) Peso (kgf/m) DETERMINANDO A QUANTIDE DE BARRAS Sabendo que a minha armadura transversal As=8 cm² Sabendo que a minha armadura longitudinal Asw=3,1 cm²/m Sabendo que a minha armadura longitudinal de laje As=3,0 cm²/m 2∅25 𝑜𝑢 3∅20 𝑜𝑢 4∅16 … ∅5𝑐. 12,5 𝑜𝑢 ∅6,3𝑐. 20 … ∅6,3𝑐. 10 𝑜𝑢 ∅8𝑐. 15 …