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Assinale somente a alternativa correta: Resposta incorreta.
A. Todos os fármacos que promovam a diminuição das secreções gástricas ácidas interagem com os alimentos. Dentre os fármacos que diminuem as secreções ácidas, os inibidores de bombas de próton são os que mais apresentam interações com alimentos. Antagonistas de receptores H2, por exemplo, não têm sua ação clínica afetada significativamente pelos alimentos em geral.
B. Os fármacos que atuam no sistema gastrintestinal devem, sempre, ser administrados em jejum. Há situações onde o jejum é necessário, mas há situações onde o fármaco deve ser administrado com alimentos para melhorar sua absorção.
C. Antagonistas dos receptores H2, como ranitidina e cimetidina, interagem de forma significativa com alimentos e, por isso, devem ser administrados sempre em jejum. Essa classe de fármacos não tem sua eficácia clínica afetada significativamente pela presença de alimentos em geral.
D. O tratamento crônico e/ou em altas doses de inibidores de bomba de prótons, como omeprazol, pode aumentar o risco de osteoporose e fraturas por interferir na absorção de cálcio. Vários estudos mostram que a terapia com IBPs em altas doses diárias ou durante tempo prolongado (um ano ou mais) tem aumentado o risco de fraturas e osteoporose.
E. Sais de alumínio e magnésio usados para tratar sintomas leves de pirose não interagem com alimentos e outros medicamentos. Tais medicamentos têm alto potencial de interação com outros medicamentos e podem alterar a absorção de determinados nutrientes.

Sobre os inibidores da bomba de próton (IBPs), especificamente, assinale a alternativa correta: Resposta correta.
A. Devido à necessidade de um pH ácido nos canalículos ácidos das células parietais para a ativação dos fármacos, e como o alimento estimula a produção de ácido, a conduta ideal consiste na administração dos IBPs cerca de 30 minutos antes das refeições. A administração concomitante de alimento pode reduzir a taxa de absorção dos IBPs, porque esses fármacos são instáveis em pH ácido.
B. Os IBPs são altamente absorvidos na mucosa estomacal, por isso deve-se administrá-los em jejum. Os IBPs são absorvidos no intestino delgado.
C. Os IBPs devem ser consumidos concomitantemente a refeições ricas em gordura para favorecer sua absorção intestinal. Os IBPs devem ser ingeridos em jejum. A presença de alimento de qualquer natureza influencia negativamente sua ação terapêutica.
D. Devido à necessidade de um pH ácido nos canalículos ácidos das células parietais para a ativação dos fármacos, e como o alimento estimula a produção de ácido, a conduta ideal consiste na administração dos IBPs cerca de 10 minutos antes das refeições. A administração concomitante de alimento pode reduzir a taxa de absorção dos IBPs, porque esses fármacos são instáveis em pH ácido.
E. Os IBPs devem ser consumidos concomitantemente a refeições ricas em carboidratos para favorecer sua absorção intestinal. Os IBPs devem ser ingeridos em jejum. A presença de alimento de qualquer natureza influencia negativamente sua ação terapêutica.

A figura abaixo indica os picos de acidez gástrica antes do tratamento (em vermelho) e depois de 1 mês de tratamento com ranitidina (em azul) ou omeprazol (em verde). Analisando essa figura, é possível afirmar que: ... Resposta incorreta.
A. Não há diferença de ação entre ranitidina e omeprazol sobre a supressão das secreções ácidas ao longo de 24 horas. Ambos os fármacos apresentam diferenças na capacidade de controlar as secreções ácidas.
B. O inibidor de bomba de prótons exerce acentuado efeito sobre a secreção noturna de ácido, porém, tem apenas efeito modesto sobre a secreção estimulada por uma refeição. O antagonista dos receptores H2 (ranitidina) exerce mais efeito sobre a secreção noturna de ácido, porém tem apenas efeito modesto sobre a secreção estimulada por uma refeição.
C. É notório que ambos os fármacos não provocam alteração significativa na secreção ácida, com relação ao padrão controle (sem uso de fármacos - linha vermelha). Ambos os fármacos atuam sobre os parâmetros secretores e, de forma geral, têm resultados positivos no controle ácido.
D. O inibidor da bomba de prótons (omeprazol) suprime bastante a secreção estimulada por uma refeição. Isso torna-se evidente ao observar que o pico de secreção ácida após as refeições, na presença de omeprazol, é bem mais baixo (ou inexistente) do que nas situações controle (sem fármaco) ou com a ranitidina.
E. Os picos indicados representam as concentrações plasmáticas de omeprazol e ranitidina. Os picos representam o perfil secretório ao longo de 24 horas, na ausência ou presença de fármacos (ranitidina e omeprazol).

"Não se deve administrar antiácidos dentro de 2 horas após a ingestão de doses de tetraciclinas, fluoroquinolonas, itraconazol e ferro." Sobre essa afirmação, assinale a alternativa correta: Resposta incorreta.
A. Antiácidos são fármacos pouco potentes e não alteram o pH estomacal a ponto de modificar a absorção de outros fármacos. Todos os antiácidos podem afetar a absorção de outras medicações por causa de sua ligação ao fármaco (reduzindo a sua absorção) ou do aumento do pH intragástrico, com consequente alteração na dissolução ou solubilidade do fármaco (em particular os fármacos pouco básicos ou ácidos).
B. São exemplos de antiácidos o omeprazol, a ranitidina e o docusato. Tais fármacos são, respectivamente, inibidor de bomba de próton, antagonista de receptor histamínico H2 e laxante.
C. Pacientes que estão usando tetraciclinas, fluoroquinolonas, itraconazol e ferro não devem usar antiácidos em nenhuma hipótese. Antiácidos podem ser usados desde que mantido o intervalo de 2 horas entre a administraçao do antiácido e os outros fármacos.
D. Os antiácidos podem afetar a absorção de outras medicações devido à sua ligação ao fármaco (reduzindo a sua absorção) ou ao aumento do pH intragástrico, com consequente alteração na dissolução ou solubilidade do fármaco (em particular fármacos básicos ou ácidos fracos). Esse raciocíncio explica porque deve-se manter um intervalo entre a adminsitração de antiácidos e medicamentos em geral, principalmente tetraciclinas, fluoroquinolonas, itraconazol e ferro.
E. Tetraciclinas, fluoroquinolonas, itraconazol e ferro anulam os efeitos dos antiácidos. Os antiácidos é que podem influenciar negativamente a absorção de tetraciclinas, fluoroquinolonas, itraconazol e ferro.

Para as úlceras associadas a Helicobacter Pylori, existem dois objetivos terapêuticos: a cicatrização da úlcera e a erradicação do microrganismo. Com relação aos medicamentos usados nessa situação, assinale a alternativa correta: Resposta incorreta.
A. O uso de antibióticos é desencorajado para o tratamento de úlceras causadas por H. Pylori porque pode piorar os sintomas gástricos. o H. Pylori é combatido com uso de 2 antibióticos combinados a um IBP.
B. Usar hidróxido de alumínio junto com omeprazol ou ranitidina, diariamente, com as refeições, ao longo de 14 dias é um tratamento racional para H.pylori. Antiácidos não devem ser ingeridos junto com IBPs. IBPs cicatrizam a úlcera, mas não erradicam o H. Pylori. A associação de ambos não é racional nessa situação.
C. A combinação de dois antibióticos (geralmente claritromicina, amoxicilina e/ou metronidazol) durante 7 dias, associado ao uso de um IBP constitui uma terapia racional para o tratamento de úlceras causadas por H.Pylori. Essa associação é frequente e os medicamentos disponíveis no mercado normalmente já contêm os 3 fármacos associados, onde o esquema de uso é tal que favoreça a adesão do paciente ao tratamento.
D. No tratamento da úlcera por H. Pylori, deve-se abrir uma excessão e ingerir todos os medicamentos com alimentos, para evitar irritação gástrica. A administração dos medicamentos (mesmo os antibióticos) é feita em jejum para evitar interação com alimentos e ,consequente, a diminuição da absorção dos fármacos.
E. O H. Pylori não é tratável. Deve-se, nesses casos, cicatrizar as úlceras com antagonistas de receptores histamínicos H2, como ranitidina e cimetidina. H.Pylori se combate com antibiótico. A cicatrização das úlceras é muito mais efetiva com o uso de IBPs do que com o uso de antagonistas de receptores histamínicos H2.

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Assinale somente a alternativa correta: Resposta incorreta.
A. Todos os fármacos que promovam a diminuição das secreções gástricas ácidas interagem com os alimentos. Dentre os fármacos que diminuem as secreções ácidas, os inibidores de bombas de próton são os que mais apresentam interações com alimentos. Antagonistas de receptores H2, por exemplo, não têm sua ação clínica afetada significativamente pelos alimentos em geral.
B. Os fármacos que atuam no sistema gastrintestinal devem, sempre, ser administrados em jejum. Há situações onde o jejum é necessário, mas há situações onde o fármaco deve ser administrado com alimentos para melhorar sua absorção.
C. Antagonistas dos receptores H2, como ranitidina e cimetidina, interagem de forma significativa com alimentos e, por isso, devem ser administrados sempre em jejum. Essa classe de fármacos não tem sua eficácia clínica afetada significativamente pela presença de alimentos em geral.
D. O tratamento crônico e/ou em altas doses de inibidores de bomba de prótons, como omeprazol, pode aumentar o risco de osteoporose e fraturas por interferir na absorção de cálcio. Vários estudos mostram que a terapia com IBPs em altas doses diárias ou durante tempo prolongado (um ano ou mais) tem aumentado o risco de fraturas e osteoporose.
E. Sais de alumínio e magnésio usados para tratar sintomas leves de pirose não interagem com alimentos e outros medicamentos. Tais medicamentos têm alto potencial de interação com outros medicamentos e podem alterar a absorção de determinados nutrientes.

Sobre os inibidores da bomba de próton (IBPs), especificamente, assinale a alternativa correta: Resposta correta.
A. Devido à necessidade de um pH ácido nos canalículos ácidos das células parietais para a ativação dos fármacos, e como o alimento estimula a produção de ácido, a conduta ideal consiste na administração dos IBPs cerca de 30 minutos antes das refeições. A administração concomitante de alimento pode reduzir a taxa de absorção dos IBPs, porque esses fármacos são instáveis em pH ácido.
B. Os IBPs são altamente absorvidos na mucosa estomacal, por isso deve-se administrá-los em jejum. Os IBPs são absorvidos no intestino delgado.
C. Os IBPs devem ser consumidos concomitantemente a refeições ricas em gordura para favorecer sua absorção intestinal. Os IBPs devem ser ingeridos em jejum. A presença de alimento de qualquer natureza influencia negativamente sua ação terapêutica.
D. Devido à necessidade de um pH ácido nos canalículos ácidos das células parietais para a ativação dos fármacos, e como o alimento estimula a produção de ácido, a conduta ideal consiste na administração dos IBPs cerca de 10 minutos antes das refeições. A administração concomitante de alimento pode reduzir a taxa de absorção dos IBPs, porque esses fármacos são instáveis em pH ácido.
E. Os IBPs devem ser consumidos concomitantemente a refeições ricas em carboidratos para favorecer sua absorção intestinal. Os IBPs devem ser ingeridos em jejum. A presença de alimento de qualquer natureza influencia negativamente sua ação terapêutica.

A figura abaixo indica os picos de acidez gástrica antes do tratamento (em vermelho) e depois de 1 mês de tratamento com ranitidina (em azul) ou omeprazol (em verde). Analisando essa figura, é possível afirmar que: ... Resposta incorreta.
A. Não há diferença de ação entre ranitidina e omeprazol sobre a supressão das secreções ácidas ao longo de 24 horas. Ambos os fármacos apresentam diferenças na capacidade de controlar as secreções ácidas.
B. O inibidor de bomba de prótons exerce acentuado efeito sobre a secreção noturna de ácido, porém, tem apenas efeito modesto sobre a secreção estimulada por uma refeição. O antagonista dos receptores H2 (ranitidina) exerce mais efeito sobre a secreção noturna de ácido, porém tem apenas efeito modesto sobre a secreção estimulada por uma refeição.
C. É notório que ambos os fármacos não provocam alteração significativa na secreção ácida, com relação ao padrão controle (sem uso de fármacos - linha vermelha). Ambos os fármacos atuam sobre os parâmetros secretores e, de forma geral, têm resultados positivos no controle ácido.
D. O inibidor da bomba de prótons (omeprazol) suprime bastante a secreção estimulada por uma refeição. Isso torna-se evidente ao observar que o pico de secreção ácida após as refeições, na presença de omeprazol, é bem mais baixo (ou inexistente) do que nas situações controle (sem fármaco) ou com a ranitidina.
E. Os picos indicados representam as concentrações plasmáticas de omeprazol e ranitidina. Os picos representam o perfil secretório ao longo de 24 horas, na ausência ou presença de fármacos (ranitidina e omeprazol).

"Não se deve administrar antiácidos dentro de 2 horas após a ingestão de doses de tetraciclinas, fluoroquinolonas, itraconazol e ferro." Sobre essa afirmação, assinale a alternativa correta: Resposta incorreta.
A. Antiácidos são fármacos pouco potentes e não alteram o pH estomacal a ponto de modificar a absorção de outros fármacos. Todos os antiácidos podem afetar a absorção de outras medicações por causa de sua ligação ao fármaco (reduzindo a sua absorção) ou do aumento do pH intragástrico, com consequente alteração na dissolução ou solubilidade do fármaco (em particular os fármacos pouco básicos ou ácidos).
B. São exemplos de antiácidos o omeprazol, a ranitidina e o docusato. Tais fármacos são, respectivamente, inibidor de bomba de próton, antagonista de receptor histamínico H2 e laxante.
C. Pacientes que estão usando tetraciclinas, fluoroquinolonas, itraconazol e ferro não devem usar antiácidos em nenhuma hipótese. Antiácidos podem ser usados desde que mantido o intervalo de 2 horas entre a administraçao do antiácido e os outros fármacos.
D. Os antiácidos podem afetar a absorção de outras medicações devido à sua ligação ao fármaco (reduzindo a sua absorção) ou ao aumento do pH intragástrico, com consequente alteração na dissolução ou solubilidade do fármaco (em particular fármacos básicos ou ácidos fracos). Esse raciocíncio explica porque deve-se manter um intervalo entre a adminsitração de antiácidos e medicamentos em geral, principalmente tetraciclinas, fluoroquinolonas, itraconazol e ferro.
E. Tetraciclinas, fluoroquinolonas, itraconazol e ferro anulam os efeitos dos antiácidos. Os antiácidos é que podem influenciar negativamente a absorção de tetraciclinas, fluoroquinolonas, itraconazol e ferro.

Para as úlceras associadas a Helicobacter Pylori, existem dois objetivos terapêuticos: a cicatrização da úlcera e a erradicação do microrganismo. Com relação aos medicamentos usados nessa situação, assinale a alternativa correta: Resposta incorreta.
A. O uso de antibióticos é desencorajado para o tratamento de úlceras causadas por H. Pylori porque pode piorar os sintomas gástricos. o H. Pylori é combatido com uso de 2 antibióticos combinados a um IBP.
B. Usar hidróxido de alumínio junto com omeprazol ou ranitidina, diariamente, com as refeições, ao longo de 14 dias é um tratamento racional para H.pylori. Antiácidos não devem ser ingeridos junto com IBPs. IBPs cicatrizam a úlcera, mas não erradicam o H. Pylori. A associação de ambos não é racional nessa situação.
C. A combinação de dois antibióticos (geralmente claritromicina, amoxicilina e/ou metronidazol) durante 7 dias, associado ao uso de um IBP constitui uma terapia racional para o tratamento de úlceras causadas por H.Pylori. Essa associação é frequente e os medicamentos disponíveis no mercado normalmente já contêm os 3 fármacos associados, onde o esquema de uso é tal que favoreça a adesão do paciente ao tratamento.
D. No tratamento da úlcera por H. Pylori, deve-se abrir uma excessão e ingerir todos os medicamentos com alimentos, para evitar irritação gástrica. A administração dos medicamentos (mesmo os antibióticos) é feita em jejum para evitar interação com alimentos e ,consequente, a diminuição da absorção dos fármacos.
E. O H. Pylori não é tratável. Deve-se, nesses casos, cicatrizar as úlceras com antagonistas de receptores histamínicos H2, como ranitidina e cimetidina. H.Pylori se combate com antibiótico. A cicatrização das úlceras é muito mais efetiva com o uso de IBPs do que com o uso de antagonistas de receptores histamínicos H2.

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