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Estágio Curricular Obrigatório em Nutrição no Esporte Aluna: Vilmere S. Oliveira de Queiroz Supervisor: Professor Mestre Caio Henrique Ferreira Preceptora: Roberta Alves F. Santos A responsabilidade do nutricionista esportivo é oferecer ao ser humano todos os nutrientes necessários para suprir as demandas antes, durante e após a prática de atividade física. A atividade física regular aliada a uma boa alimentação e hábitos saudáveis, como sono regular e ingesta hídrica adequada, são fundamentais para melhorar a qualidade de vida de qualquer indivíduo e principalmente de atletas. Seja para obter bom desempenho físico em competições, melhorar a saúde ou simplesmente ter um corpo bonito, é essencial aliar a atividade física com uma boa alimentação e manter hábitos saudáveis. Objetivo geral Proporcionar ao aluno treinamento em atividades específicas ao profissional nutricionista, na área de Nutrição no Esporte, ampliando os conhecimentos teóricos adquiridos nas disciplinas inerentes ao estágio, visando a apresentação de soluções aos possíveis problemas com a Nutrição do Atleta, bem como no planejamento, organização e execução dos programas e atividades relacionados à alimentação e nutrição. Introdução Estudo de caso Amanda Odùwèyìn Alves de Queiroz, sexo feminino, 15 anos de idade, realiza yoga e pilates, como atividade física, 3 vezes por semana. Relata ter boa aceitação alimentar, tem dislipidemia e recentemente suspendeu o consumo de carnes. Paciente com IMC 19,40Kg/m², classificada em eutrofia, com peso atual 47,2kg, percentual de gordura de 16,17% e massa magra 39,57Kg. A RCQ de 0,73 caracteriza baixo risco de desenvolver doenças como hipertensão arterial, doença arterial coronariana e diabetes. Recordatório 24h O recordatório alimentar (R24h) indica que a paciente tem uma dieta normocalórica. Plano alimentar Com o intuito de melhorar o peso e a qualidade das refeições, a conduta será aumentar, aos poucos, a ingesta calórica, atingir a quantidade de macronutrientes necessária e a quantidade de micronutrientes recomendada. Para tanto, foi utilizada a regra de bolso, calculando 30Kcal/Kg/peso, o que gerou o valor de VCT de 1.425Kcal. Conclusão Estudo de caso A paciente A.O.A.Q., 15 anos, relatou durante o atendimento preocupação com a quantidade de proteína na alimentação, já que a mesma não ingere carnes. Assim, foi proposta uma alimentação balanceada, em macro e micronutrientes, sem carnes, mas com quantidade adequada de proteínas. O plano alimentar prescrito abrange os objetivos, leva em consideração as preferências alimentares da paciente, além de propor melhora na qualidade das refeições e intervalo adequado entre as mesmas. Conclusão do estágio O estágio é o momento propício para colocar em prática aquilo que aprendemos durante o curso. A oportunidade de pesquisar artigos e realizar o estudo de caso, possibilitou acesso ao conhecimento teórico cientifico, além de conhecimento prático na área. Portanto, o estágio em Nutrição no Esporte agregou conhecimento e experiência para atuação profissional futura. Referências BARBOSA, Gislaine Aparecida, et al. A intervenção e acompanhamento nutricional fazem a diferença? Associação entre praticantes de atividade física. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, 2015. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 8.234, de 17 de setembro de 1991. Regulamenta a profissão de nutricionista e determina outras providências. Diário Oficial da União, 1991. Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução nº 380/2005. Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, determinando os valores numéricos de referência, a área de atuação e outras providências. Diário Oficial da União. 2006; 10 de janeiro, Seção 1. DE OLIVEIRA SILVA, Letícia, et al. Consumo de Fibras Dietéticas no Diabetes Mellitus: Avaliação do Conhecimento e Frequência de Sua Ingestão Por Pacientes Atendidos Em uma Unidade de Saúde Escola De Santa Catarina. REVISTA UNINGÁ, 2020, 57.4: 34-45. FERRARI, Filipe, et al. Exercício físico no diabetes mellitus tipo 1: quais as evidências para uma melhor prescrição? Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício, 2019. JUZWIAK, Claudia Ridel; PASCHOAL, Valéria CP; LOPEZ, Fábio Ancona. Nutrição e atividade física. Jornal de pediatria, 2000. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020. Organização FORTI, Adriana Costa et al, Editora Clannad, 2019. SOUZA, Nayra Suze, et al. Nível de atividade física em adolescentes: uma revisão sistemática. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, 2019. “Uma boa alimentação aliada a exercícios físicos não faz bem somente para o corpo, faz bem também para a alma e para a mente.” Autor desconhecido OBRIGADA!