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● Sistemas de Criação: Devem proporcionar saúde, bem estar animal, qualidade do pintinho, fornecimento de ração, iluminação e ventilação adequados, temperatura ideal, acesso a nutrição e água. ➤ Extensivo: É o sistema mais antigo de criação e depende de disponibilidade de terra. As forragens se tornam a principal fonte de alimentos. A densi- dade deve ser de 300-400 aves/hec- tare. Atualmente é um sistema pouco utilizado. ➤ Semi-Intensivo: É utilizado em produtores de pequeno a médio porte em linhagens de crescimento lento. Envolve períodos de confinamento e períodos de acesso à pastagem. Conferem prote- ção a adversida- des climáticas e predadores. A den- sidade deve ser de 4-5 aves /𝑚 . ➤ Intensivo: Sistema indicado para produção intensa e industrial. Os animais não possuem acesso à pastagem e permanecem em confinamento. ☞ Criação em Cama: É em piso com cobertura de cama de boa qualidade. A densidade de alojamento quando há acesso a sistemas de climatização pode ultrapassar 10 aves/𝑚 . Água, alimentos, coleta de ovos são de a-cesso rápido. Indicado para li- nhagens de cresci- mento rápido. ☞ Slatted Floor: Há utilização de malha plástica a aproximadamente 1m do solo em substituição de cama, possibilitan- do manejo de resíduos mais eficiente. A den- sidade é de 6-8 aves/ 𝑚 . Seus custo de implantação é alto e limitado ao uso por aves adultas. ☞ Slatted Floor + Cama: Há emprego misto de 60% de malha plástica nas laterais e 40% de cama ao centro. Os bebedouros e come- douros se localizam na área de slatts para manejo sani- tário. É um método caro, mas muito uti- lizado em matrizes. ☞ Em Baterias/Boxes: É para aplicação de condições experimentais. Sistemas Modernos São intensivos com altíssimo controle do ambiente para proporcionar condições ótimas à criação. Há aplicação de exaustores e pad cooling. Permite densidade de até 20 aves/𝑚 ● Linhagens: São híbridos comerciais de frangos de corte que aos 42 dias deve apresentar 2,8kg, conversão alimentar de 1,7 e rendimento de carcaça a 75%. ➤ Importados: Cobb 500 ou 700; Ross 308 ou 708; Hubbard; Avian; Arbor Acres. ● Biossegurança: É regida pela normativa nº59 da MAPA, de 2009. Estabelece o uso de tela para proteção, boas práticas de higiene, desinfecções, programa de vacinação, limitação de visitas, monitoramento de pragas, e galpões isolados. ● Sistemas de Produção: ➤ Integração: Estabelece relação entre inte- gradora e integrado. ☞ Integradora: Seleciona os integrados e promove assistência técnica. Fornece: ração, pintos, medicamentos, transporte, abate, comercialização e remuneração. ☞ Integrado: Disponibiliza instalações, limpeza, mão dão de obra, equipamentos de utilidade diária, material absorvente, água, energia, gerador e lenha. Também participa a conservação das estradas de rodagem. ➤ Cooperativismo: Os produtores atuam em conjunto, produzindo, comprando e vendendo. Distribuem o lucro e tomam decisões. ➤ Independente: O produtor atua em tudo. ● Equipamentos e Instalações: ➤ Comedouros: Podem ser bandejas dimensio- nadas 40 x 60 x 60 cm para 100 pintos na primeira semana de idade e 50 pintos na segunda semana. A partir da terceira semana de idade até o abate, come- douros tubulares podem ser imple- mentados e relação de 1:25 aves. Há também a pos- sibilidade de uso de comedouros automa- tizados. ➤ Bebedouros: Podem ser servidos em copos de pressão na proporção 1:100 aves na primeira semana e 1:50 aves na segunda semana. Bebedouros pendulares são de 1:50-80 aves; e cada Nipple atende 12,5 aves. ➤ Cortinas: Devem ser de coloração amarelo ou azul, com material plástico ou vinílico. Seu acionamento é por carretilha manivela e cordões fixados no telhado. A abertura é padronizada de cima para baixo. ➤ Construções: Devem garantis segurança, fluxograma adequado e controle ambiental. Sistemas All in - All out Entrada de pintos e saída dos frangos Manutenção de idade única Higienização completa após saída de frangos Rígido isolamento de mão-de-obra Idades diferentes em galpões diferentes com 100m de distância no mínimo Possibilita diminuição no risco de doenças, racionaliza e padroniza manejo e especializa mão-de-obra. ☞ Instalações Necessárias: Setor de Produção: Galpões Setor de Produção de Rações: Fábrica, silos e armazéns. Setor Sanitário: Fossa ou crematório, pedilúvio, rodolúvio, banheiros, vestiário e composteira. Setor de Apoio: Escritório, oficina. ➤ Cobertura: São utilizados: alumínio, fibro- cimento, material asfáltico, sapê, pintura branca, poliuretano e placas rígidas. ➤ Sistemas de Ventilação: Em regiões com baixas temperaturas a ventilação é importante para razões higiênicas de renovação e qualidade do ar interno, reduzindo níveis de amônia e gases nocivos. ☞ Pressão Positiva: O ar é forçado por meio de ventiladores de fora para dentro, entrando por meio de aberturas. Os ventiladores devem ser suspensos e instalados em diferentes configurações. A troca de ar é pouco eficiente e aves podem ser expostas ao ar quente estagnado. ☞ Pressão Negativa: O ar é forçado de dentro para fora por meio de exaustores, criando um vácuo parcial dentro da instalação. A diferença de pressão puxa o ar renovado para dentro, que passa por aberturas ou placas de resfriamento. Aspersão: Resfriamento utilizado em am- bientes muito secos. Nebulização: Resfriamento com utilização de bicos nebulizadores que fragmentam água e as distribuem no interior do aviário. Pad Cooling: Resfriamento onde o ar externo quente é captado e passa por uma placa com água, que evapora e retira calor. ➤ Iluminação Artificial: O aumento do fotoperíodo incentiva maior consumo de alimento e ganho de peso pelas aves. A intensidade da luz aumenta a atividade, devendo se atentar ao controle do canibalismo. O período escuro deve Distâncias Mínimas Instalações Distâncias Entre Núcleos 500-1000m Entre Galpões (Mesma Idade) 50m Entre Galpões (Idades Diferente) 100m Entre Galpões e Estradas 500m Entre Galpões e Incubatórios 5km Entre Galpões e Abatedouros 10km Entre Galpões e Fábrica e Ração 1-2km Entre Granjas 3km ser estabelecido, possibilitando padronização de descanso das aves. Durante a fase inicial utiliza-se 20 lux, enquanto nas fases seguintes é de 5-10 lux. ☞ Sistema Dark-House: Condução de lotes com luminosidade extremamente controlada, possi- bilitando maior densidade de aves devido à menor atividade e conversão alimentar. No entanto, é um sistema que melhora o ganho de peso. ➤ Cama: A cama é um isolante térmico que promove conforto, absorção de água e diluição das excretas. Sua profundidade ideal no verão é de 5-8cm; e no inverno é de 8-10cm. A densidade é de 500-600kg/1.000aves. ☞ Materiais: O mais utilizado no Brasil é a maravalha de pinus e eucalipto. Seu armaze- namento deve ser adequado para evitar contaminação por Aspergillus. Outros: casca de arroz, que pode promover problemas para os olhos; casca de amendoim, que é de baixa absorção e pode conter micotoxinas; pó de serra que pode provocar problemas oculares e respiratórios; casca de café; sabugo de milho; papel picado; feno de gramínea, que é difícil de manejo; e areia, que é de difícil locomoção. ☞ Reutilização: É possível desde que haja desinfecção adequada e que as penas sejam queimadas; atualmente pode ser reaproveitada idealmente por até 6 lotes consecu-tivos. Além disso, pode ser utilizada como adubo. ☞ Compactação: Presença de placas compactadas devem ser retiradas, visto que causa calos, depreciação da carcaça e ação irritativa por acúmulo de amônia. ● Localização: Em clima tropical e subtropical a orientação preferencial é em eixo longitudinal no sentido leste-oeste. ● Produção: O ciclo de produção é resultado a soma do período de criação com o períodode limpeza/desinfecção/descanso do galpão. ➤ Período de Criação: Carcaça inteira é de 42 dias; exportação é de 35 dias; industrializado é de 49 dias. ➤ Período de Limpeza: Geralmente é de 14 dias, visto necessidade de vazio sanitário. Possibilita o preparo das instalações e desinfecção. ➤ Fases de Criação: Pré-inicial (1-10d), inicial (11-21;28d), crescimento (22-35d), e final (36-42; 56d). ● Etapas de Manejo: Consiste em 3 principais, visto que o sistema de criação é All in All out, onde todos os animais entram e saem juntos. ➤ Pré-Alojamento: É a etapa onde se realiza a checagem e limpeza dos equipamentos, como comedouros, bebedouros e aquecedores para receber os animais. ➤ Pós-Alojamento: Etapa de checagem e troca dos equipamentos. Análise da temperatura, umidade, ventilação, taxa de mortalidade e pesagem. Ocorre durante o período em que os animais já estão alocados no galpão. ➤ Apanha: Etapa de retirada das aves do galpão. ● Pintinho: Deve ser caracterizado por compor- tamento ativo, penugem seca e fofa, umbigo bem cicatrizado, ausência de anomalia, abdômen firme e sem inchaço, peso uniforme (entre 38-43g) e imunidade elevada. ➤ Transporte dos Pintinhos: Deve ser rápido e ocorrer durante os horários mais frescos do dia. A ventilação deve ser de 30𝑚 /h/1.000 pintinhos; temperatura de 22° a 31°C; e umidade relativa de 50%. ➤ Primeira Semana de Vida: Os sistemas de termorregulação, imunológico e digestório ainda estão imaturos. Essa fase representa 20% da vida útil do frango e é onde ocorre maior taxa relativa de crescimento, com peso vivo inicial de 40g alcançando 185g. ☞ Alimentação: O aporte nutritivo através do saco vitelino não é suficiente para as linhagens de crescimento acelerado, portanto deve-se fornecer ração de ótima qualidade imediatamente para a ave. Jejum Alimentar de Neonatos: Prejudica a absorção dos nutrientes do saco vitelino que se completa em 48 horas pós eclosão. Além disso inibe o desenvolvimento do intestino delgado em até 70%. O desenvolvimento dos órgãos do sis- tema imune é prejudicado, deprimindo o crescimento e afetando o desempenho produtivo. ☞ Alocação: Pode ser feita em círculos de proteção com diâmetro de 2,5 a 3m; altura de 40 a 50cm; e densidade de 500 pintinhos. Esses círculos são distribuídos através do pinteiro, uma estrutura de 1/3 do aviário com densidade de 40- 50 pintos/𝑚 até os 7 dias de idade e 20-25 pintos/ 𝑚 de 8-16 dias de idade. ● Manejo Inicial do Frango de Corte: ➤ Recepção: Realizar ficha de controle com linhagem, seco, peso e quantidade de aves; analisar a qualidade dos pintinhos e verificar o horário de saída do incubatório na nota fiscal. ☞ Preparação: Dias antes do alojamento deve- se checar e ajustar os equipamentos e cama; e realizar a limpeza e desinfecção prévia da instalação. ☞ Espaçamento: Os pintos não devem se deslocar mais de 1m para ter acesso à água e alimento. ☞ Iluminação: Deve ser acionada antes da che- gada dos pintinhos. Durante os 7 primeiros dias, deve ser fornecido 23 horas de luz com intensidade de 30-40 lux e 1 hora de escuro. Dessa forma as aves se adaptam ao ambiente do galpão e se alimentam de maneira adequada. ☞ Umidade: Deve ser de 60-70%. O ajuste pode ser feito por aspersores, nebulizadores ou painéis evaporativos. ☞ Temperatura: Os aquecedores devem ser ligados 3-6 horas antes da chegada dos pintinhos. É recomendado que a temperatura ambiente seja de 30-32°C, e da cama seja de 28-30°C. Aquecedores: Campânula elétrica com lâmpada de infravermelho, campânula a gás, elétricos, fornalhas com dutos de condução ➤ Alocação: Após a recepção, é necessário alguns fatores para a manutenção da alocação das aves. A ambiência deve ser adaptada à idade, os equipamentos deve ser trocados gradativamente, a taxa de mortalidade deve ser acompanhada diariamente, enquanto o controle de peso é semanal com amostragem de 3-5%. ☞ Alimentação: Os pintinhos devem aprender a beber a comer, portanto nos 3 primeiros dias a ração deve ser fornecida 5-6 vezes por dia. A água não pode faltar e deve estar em 18-21°C. ☞ Teste do Papo: É uma avaliação feita em 30- 40 pintinhos que consiste em apalpar o papo da ave com cautela, devendo estar cheio, macio e arredondado. Taxas: 80% dos pintos devem apresentar papo cheio 8 horas após a entrega; e 95% em 24 horas após a entrega. ☞ Saco Vitelínico: Deve ser absorvido nas primeiras 48 horas e pesar menos de 1g ao 3º dia de idade. Pode ser realizado sacrifício de algumas aves para avaliar a evolução em necropsia. ☞ Espaço: Os círculos de proteção devem aumentar conforme o crescimento. A primeira abertura ocorre do 3º-5º dia; a segunda do 5º-7º; e a terceira do 7º-10º. E então, deve-se abrir totalmente o aviário. ☞ Ventilação: Deve ser de 0,15m/s ao nível do piso, de maneira a não impactar na temperatura. Uma ventilação de má qualidade aumenta o acúmulo de amônia, resultando em doenças respiratórios e ações irritativas. ● Manejo de Crescimento: ➤ Alimentação: Realizar regulagem da altura dos bebedouros e comedouros e adequar a quantidade para evitar desperdício. Os bebedouros do tipo pendular devem ser limpos e ter a água trocada regularmente. ☞ Hidratação: Sob uma temperatura ambiente de 21°C, as aves consomem água suficiente quando a proporção entre o volume consumido de água e alimento é de: 1,8:1 em bebedouros pendulares, e 1,6:1 em bebedouros tipo nipple. ➤ Cama: Deve ser revolvido entre 10-28d de idade, preferencialmente pela manhã ➤ Pesagem: Deve ser feita semanalmente em amostragem de 3%-5% do lote de pintinhos e 1% do lote de frangos. ➤ Iluminação: Após os 7 dias de idade deve-se fornecer de 4-6 horas de escuro por dia. A iluminação contínua não é recomendada, visto que desenvolve comportamentos anormais na ingestão alimentar e piora o bem-estar. ➤ Ventilação: Recomenda-se velocidade de até 4,0m/s para climas quentes e úmidos e 3m/s para climas secos. O excesso de ar leva ao desconforto da ave. ➤ Temperatura e Umidade: Devem ser aferi- dos no mínimo 2x ao dia. Idade (d) Umidade (%) Temperatura (°C) 0 30-50 32-33 7 40-60 29-30 14 50-60 27-28 21 50-60 24-26 28 50-65 21-23 35 50-70 19-21 42 50-70 18 49 50-70 17 56 50-70 16 ➤ Densidade de Alojamento: Deve ser de a- cordo com a tecnificação das instalações. Tipo de Galpão Ventilação Equipamento Densidade Máxima Aberto Natural Exaustores de Circulação 30kg/𝑚 Aberto Pressão Positiva Exaustores nas Paredes 35kg/𝑚 Fechado Ventilação Cruzada Configuração Europeia 35kg/𝑚 Fechado Tipo Túnel Nebulizadores 39kg/𝑚 Fechado Tipo Túnel Resfriamento Evaporativo 42kg/𝑚 ● Manejo Pré-Abate: ➤ Preparação: Retira-se da ração os anti- bióticos, coccidiostáticos e promotores do crescimento de 5 a 7 dias antes do abate. Além disso, é necessário implementar jejum para permitir que o intestino e papo esvaziem. ☞ Jejum: O fornecimento de ração deve ser suspenso entre 6 a 8 horas antes do horário programado para o abate, sendo 12 horas o máximo de tempo de jejum (leva ao consumo exagerado de cama e perda de peso). Água deve estar disponível continuamente até o início da apanha. Tempo Curto: Grande concentração de glicogênio muscular no momento do abate; portanto, alta produção de ácido lático e queda rápida do pH muscular. Leva a carne pálida, mole e exsudativa (PSE). Tempo Prolongado: Pequena concentração de glicogênio muscular no momento do abate; portanto, pouca produção de ácido lático e queda insuficiente do pH muscular. Leva a carne escura, dura e seca (DFD). ➤ Apanha: A data de retirada depende do mercado consumidor, que determina o peso ideal de abate. Portanto, é um processo que exige planejamento com acompanhamento do histórico de peso, desempenho zootécnico e custo de produção. ☞ Preparação:Diminuir a intensidade lumi- nosa, controlar e ajustar a ventilação, retirar comedouros e bebedouros, levar as caixas vazias até os frangos e apanhar as aves com cautela. ☞ Métodos: A apanha pode ser realizada de diversas maneiras, cada uma com seus riscos e vantagens. Pelas Pernas: É rápido e com várias aves por mãos. Provoca muitos hematomas e fraturas. Índices Zootécnicos Ganho de Peso Médio: é ( ) Conversão Alimentar: ( / ) ( ) Fator de Produção: 𝑉𝑖𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 ∗ 𝐺𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑒𝑠𝑜 ∗ 100 𝐶𝑜𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝐴𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟 Pelo Pescoço ou Asas: É rápido e com 2-3 aves por mão. Provoca lesões de asa e desconforto. Pelo Dorso: É o método mais recomendado por possuir menor estresse e lesões. No entanto, é lento e permite apenas 2 aves por vez. Automática: Reduz a mão de obra e condenações na carcaça, porém possui um alto custo. ☞ Caixas: Capacidade de 19 a 26kg/caixa, apro- ximadamente de 8-12 aves dependendo do clima. ➤ Transporte: Caminhão carrega em torno de 400-480 caixas e deve ser de 45 minutos, visto regiões centrais de ausência de ventilação e estresse térmico. ☞ Tempo Prolongado: Aumento de lesões de peito, redução do glicogênio hepático, redução da glicose sérica e instalação lenta do processos de rigor mortis. ☞ Molhar as Aves: Método durante o verão que possibilita diminuir o estresse térmico e mor- talidade no transporte. Deve ter cautela visto que as laterais do caminhão expõe as aves à ventilação máxima. ➤ Área de Espera: Deve ser fresca e clima- tizada, com cobertura, ventiladores e nebu- lizadores possibilitando 25-26°C dentro das caixas. A espera deve ser de menor tempo possível. ● Abate: Apresenta diversas operações. ➤ Recepção: Consiste no descarregamento das caixas do caminhão. ➤ Pendura: Ambiente calmo e sem contrates de luz. A linha deve correr suave e sem curvas bruscas ou acentuadas. Sua localização precisa ser localizada o mais próximo possível da área de insensibilização (ideal: 1 minuto). Aves mortas ou doentes não devem ser penduradas, mas sim redirecionadas para o abate emergencial. ➤ Insensibilização: Área de promoção da per- da imediata da consciência com a finalidade de melhorar a sangria e depenagem. Seu objetivo é minimizar o sofrimento e estresse das aves, além de mantê-las imóveis e com musculatura relaxada. ☞ Procedimento: Eletronarcose com imersão em cuba. Aplicação de voltagem de 28-50V, frequência baixa de 60Hz e alta de 400Hz por durante 3s-7s. ➤ Degola/Sangria: Ocorre no máximo após 12 segundos após a perda de consciência promovida pela eletronarcose. É realizada a degola manual ou mecânica, que rompe as artérias carótidas e veias jugulares. O tempo de sangria deve ser de no mínimo 3 minutos; e em 40s, cerca de 80% do sangue deve ser liberado. A medula e traqueia não devem ser rompidas. ➤ Escaldagem: Procedimento de imersão em tanque agitador com água aquecida para liberar a penas. Pode ser branda com 52-55°C durante 2,5 minutos; e rigorosa acima dos 56°C durante 1,5 minutos. ➤ Depenagem: Retirada das penas pela ação mecânica de dedos e borracha em tambores rotativos. É necessário cautela pera evitar abrasão da pele e quebra de ossos. ➤ Evisceração: Inicia-se com a extração da cloaca, corte da pele do pescoço e traqueia, e remoção da glândula de óleo. Em seguida, abre-se o abdômen em incisões transversais para remoção das vísceras. ☞ Inspeção: Permite a remoção de partes com injúrias. ☞ Lavagem Final: É interna e externa. Possibilita a remoção do sangue, membranas e resíduos de vísceras. ➤ Resfriamento: Pulverização de água gelada em câmara fria ou tanques de água e gelo. Deve ser contínuo e a temperatura da carcaça deve ser idealmente de 2-4°C. ➤ Embalagem: O frango resfriado possui 10 dias de validade. Os congelados “in natura” pos- suem um máximo de 6% de água e validade de 1 ano. Os congelados temperados possuem um máximo de 20% de água e validade de 1 ano. ● Rendimento: Idealmente de 70%. 5% de Jarretes, 125g; onde: 3% de pés 2% de canelas 3,5% de Pescoço, 73g; onde: 2% de carne 1,5% de pele 3% de Cabeça, 75g 5,5% de Penas, 138g 3% de Sangue, 75g 1,5% de Moela, 31g 0,5% de Coração, 10g 2% de Fígado, 42g 6% de Intestinos, 125g 2% de Outras Vísceras, 42g 68% de Carcaça, 1765g