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UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
TRABALHO NP1 
 
 
 
CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 
 
 
 
 
 
THAIS MICHELE DA SILVA 
R.A. B58jdf1 
Turma 08/CT8941 
LUZENIRA ALVES SANTOS DA SILVA 
 
 
 
SANTOS 
2017 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
EDNA VENANCIO 
DAS NEVES SILVA 
LUZENIRA ALVES SANTOS DA SILVA 
SILVIA BARBOSA DA SILVA 
ATIVO IMOBILIZADO 
 
 
 
 
Andressa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTOS 
2017 
 
 
ÍNDICE 
INTRODUÇÃO .........................................................................................................................4 
1. ATIVO IMOBILIZADO ........................................................................................................5 
1.1. CONTAS DO ATIVO IMOBILIZADO .........................................................................7 
2. AVALIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO ..................................................................... 11 
2.1. REAVALIAÇÃO ......................................................................................................... 12 
2.2. DEPRECIAÇÃO ........................................................................................................ 13 
2.3. BAIXA DE ATIVO IMOBILIZADO ........................................................................... 13 
CONCLUSÃO........................................................................................................................ 15 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA .................................................................................... 16 
 
 4 
INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem como foco principal destacar a eficácia e 
transparência na elaboração das informações financeiras com relação ao Ativo 
Imobilizado. Com o avanço da tecnologia resulta em novas máquinas e novas 
formas de prestações de serviços, exigindo das empresas renovações constantes, 
para que possam acompanhar a evolução do mercado. Os novos instrumentos como 
informática, a robótica e a automação, resultante do avanço cientifica, provocam 
transformações na estrutura funcional, como melhor atendimento, rapidez nos 
serviços e diversidade dos produtos. 
É importante entender que as demonstrações financeiras devem ser fácil 
entendimento às pessoas que possuam um conhecimento pelo menos básico da 
análise de demonstrações financeiras, facilitando a comparabilidade das 
informações. O ativo imobilizado é de grande importância dentro das organizações, 
para fins fiscais, para controle operacional e para tomada de decisão por parte dos 
gestores, que necessitam dessas informações, para tornar a empresa competitiva, 
aumentando as chances desta operar com sucesso. 
Este trabalho visa analisar o controle do ativo imobilizado envolvendo a 
aplicação dos conceitos contábeis. Os gestores das empresas determinam a vida útil 
dos bens através do Regulamento do Imposto de Renda, utilizando suas taxas de 
depreciação. Sendo que para a contabilidade é importante também determinar sua 
vida econômica, pois para a empresa um determinado bem pode até ser útil, porém 
ter liquidez zero, então será impossível transformar esse bem em capital. 
 
 
 5 
1. ATIVO IMOBILIZADO 
 
A atividade de toda empresa está condicionada a existência de bens e 
direitos capazes de gerar benefícios econômicos futuros, podendo ser, direta ou 
indiretamente, impactantes no caixa da empresa e que seu custo possa ser 
mensurado com confiabilidade. Estes são chamados de ativos. O Ativo engloba as 
aplicações de recursos de sócios e terceiros, com a principal finalidade da 
expectativa de aumento do patrimônio da empresa. 
Marion1 (1985, p. 298) diz que “Entende-se por ativo imobilizado todo 
ativo de natureza relativamente permanente, que se utiliza na operação dos 
negócios de uma empresa e que não se destina à venda.” 
A classificação dos bens no ativo imobilizado está vinculada ao objeto da 
sua utilização. Desta forma, quaisquer direitos que representem bens que não 
estejam empregados na manutenção das atividades da empresa ou a isso 
destinado, devem ser classificados fora do ativo imobilizado. 
De acordo com Szuster2 (2009, p.38), “pode-se dizer, também, que o 
Ativo representa, de forma estática, os bens e direitos da entidade, ou seja, tudo o 
que a empresa possui (...)”. 
Com a adesão das normas internacionais de contabilidade, as empresas 
brasileiras devem basear-se nos pronunciamentos contábeis emitidos pelo Comitê 
de Pronunciamentos Contábeis 27 (CPC 27) para contabilização e emissão dos 
relatórios contábeis relativos ao ativo imobilizado, se levarmos em consideração o 
regulamento do Imposto de Renda (IR) é possível analisar que em comparabilidade 
com os procedimentos adotados, o CPC propõe uma análise mais transparente das 
mutações do ativo fixo de uma empresa, evidenciando de maneira mais próxima da 
realidade essas mutações ocorridas no patrimônio físico das entidades. Com adesão 
das normas CPC torna a informação mais acessível e precisa, facilitando a 
comparabilidade das informações em nível de mercado internacional. 
A carteira de contas do Ativo Imobilizado representa um grupo de contas 
significativo, representando grande parte dos ativos de uma empresa, sua gestão 
 
1
 MARION, Carlos José. Contabilidade empresarial. São Paulo: Atlas, 1985. 
2
 SZUSTER, Natan. Contabilidade geral: Introdução à Contabilidade Societária. 2. ed. São Paulo: 
Atlas, 2009. 
 6 
eficiente é de grande importância para saúde econômica de uma empresa e 
captação de recursos. 
De acordo com a lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, através de seu 
artigo 179, item IV, são classificados no ativo imobilizado “os direitos que têm por 
objeto bens destinados à manutenção das atividades da companhia e da empresa, 
ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou 
comercial.”. 
O que caracteriza o imobilizado é a finalidade da aplicação, ou seja, ser o 
bem ou o direito destinado à exploração do objeto social e à manutenção da 
atividade da empresa. No ativo imobilizado incluem-se, de acordo com Iudícibus, 
Martins e Gelbcke (1995, p. 292): 
“A- Bens tangíveis, que têm um corpo físico,(...). B- Bens intangíveis, cujo 
valor reside não em qualquer propriedade física, mas nos direitos de propriedade 
que são legalmente conferidos aos seus possuidores (...)”. 
De acordo o CPC 27 define-se o Ativo Imobilizado como, Ativo imobilizado 
é o item tangível que: 
 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou 
serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
 
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos 
destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com 
essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela 
os benefícios, os riscos e o controle desses bens. (CPC 27). 
 
Segundo a lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007, o ativo permanente 
será dividido em investimentos, imobilizado, intangível e diferido, a definição de ativo 
imobilizado segundo a referida lei é: 
 
[...]Art. 179 
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos 
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou 
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que 
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; [...] 
 
 7 
Para o autor Iudícibus3 (2000, pg. 187) a Teoria da Contabilidade que 
duas condições são necessárias para caracterizar um Ativo Tangível: possibilidade 
de ser utilizado nas operações normais da empresa e possuir um ciclo de 
capacidade normalmente superior a um ciclo operacional. 
 
 
1.1. CONTAS DO ATIVOIMOBILIZADO 
 
Para cada tipo de negócio, classifica os bens do ativo imobilizado 
conforme sua necessidade de registro. Bens de mesma natureza, adquiridos pela 
empresa ao longo dos anos são registrados na mesma conta, facilitando, por 
exemplo, o lançamento da depreciação, pois estes possuem taxa de depreciação 
igual. 
Para os autores Iudícibus, Martins e Gelbcke4 (1995, p. 293) dividem o 
imobilizado em dois grupos: 
 
(A) Bens em Operação, que são todos os bens já em utilização na geração 
da atividade objeto da sociedade. 
 
(B) Imobilizado em Andamento, onde se classificam todas as aplicações de 
recursos de imobilizações (bens ou direitos), mais que ainda não estão 
operando. 
 
Os bens em uso são os que já estão sendo utilizados nas atividades-fim 
da sociedade. Por outro lado, os investimentos em imobilizados que ainda não estão 
em operação são classificados como imobilizado em andamento. A seguir se 
mostrará o conteúdo de algumas das contas do ativo imobilizado, referentes a 
empresas com atividades comerciais e industriais, servindo estas apenas para 
explicar e ilustrar o trabalho e servir para eventuais exemplos a serem expostos. 
 
A- Bens em Operação: 
Terrenos: A conta “bens em operação” engloba os terrenos que a 
empresa está utilizando em suas operações, onde estão localizados todos os 
prédios, galpões, etc. Não considerando os terrenos onde está sendo construída 
 
3
 IUDÍCIBUS, S. de. Teoria da Contabilidade. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
4
 IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de contabilidade das 
sociedades por ações: aplicável também as demais sociedades. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1995. 
 8 
uma nova unidade, pois estes devem estar classificados como “imobilizado em 
andamento”. Os terrenos adquiridos e que ainda não serão utilizados para 
construções devem estar classificados em investimentos. 
Para Barroso Junior (1981, p. 180) diz que “os terrenos não são 
depreciados nem legalmente nem sob o ponto de vista econômico”. 
Por não haver desgastes durante o tempo de permanência nas empresas, 
a conta “terrenos” não é alvo de depreciação; só há mudanças nos valores 
registrados nesta conta através do ajuste a valor de mercado ou correção monetária, 
esta última proibida pela legislação. 
 
Edificações: Registram-se nesta conta os edifícios de propriedade da 
empresa que estão em operação, ocupados pela administração, setor de produção, 
galpão de armazenagem de produtos, etc. 
Conforme Iudícibus, Martins, Gelbcke (1995, p. 298) dizem que “Não 
devem ser incluídas como parte do custo das obras civis as instalações hidráulicas, 
elétricas etc.” 
Como as taxas de depreciação são diferentes entre as obras e as 
instalações, devem ser registrados os seus respectivos valores em contas 
diferentes. O parágrafo 3º, art. 310 do Regulamento do Imposto de Renda 1999, 
estabelece que: 
§ 3º Quando o registro do imobilizado for feito por conjunto de instalação ou 
equipamentos, sem especificação suficiente para permitir aplicar as 
diferentes taxas de depreciação de acordo com a natureza do bem, e o 
contribuinte não tiver elementos para justificar as taxas médias adotadas 
para o conjunto, será obrigado a utilizar as taxas aplicáveis aos bens de 
maior vida útil que integrem o conjunto (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 12). 
 
 Para os casos das edificações e instalações, quando não terem como ser 
separados os seus valores, a legislação prevê o uso da taxa de depreciação das 
edificações, pois têm maior vida útil. Na compra de imóveis já construídos, deve 
haver separação na escrituração entre o valor das construções e o do terreno, para 
que sejam registrados em suas contas específicas. 
 
Instalações: abrange os registros de todos os tipos de instalações que 
fazem parte da estrutura da empresa. Os equipamentos e materiais utilizados nas 
instalações devem ter características de serviços indiretos e auxiliares ao objetivo 
 9 
principal de cada empresa, caso contrário sua classificação deve ser na conta de 
equipamentos. Iudícibus, Martins, Gelbcke (1995, p. 298) explicam que “Esta conta, 
dependendo do porte, complexidade e tipo de instalações que engloba, deve estar 
segregada em subcontas para fins de controle e de depreciação,[...].” 
 
Equipamentos de informática: De acordo com o exemplo de Iudícibus, 
Martins, Gelbcke (1995, p. 299), “Inclui-se neste grupo tanto as unidades centrais de 
processamento, como as unidades periféricas (de disco, de fita, impressoras, 
terminais de vídeo etc.); além dos terminais inteligentes (microcomputadores), 
atualmente muito utilizados”. 
 
Veículos: Todos os meios de transporte, utilizados para locomoção de 
pessoas ou materiais dentro ou fora da empresa, tais como ônibus, caminhões, 
automóveis e outros. Os veículos de uso direto na produção poderão ser registrados 
na conta equipamentos. 
 
 Máquinas, Aparelhos e Equipamentos: para os autores Iudícibus, 
Martins, Gelbcke (1995, p. 298) entende que “Tal conta envolve todo conjunto dessa 
natureza utilizado no processo de produção da empresa.” Nessa conta registram-se 
apenas bens utilizados diretamente no processo de produção de bens e serviços. 
 
Móveis e utensílios: inclui todos os móveis e utensílios que tenham vida 
útil acima de um ano e que fazem parte da administração e das operações normais 
da empresa, como: cadeira, mesa, maquina de calcular, maquina de escrever, etc. 
 
Ferramentas: são registradas todas as ferramentas de propriedade da 
empresa que tenham vida útil superior a um ano. 
 
B- Imobilizado Em Andamento: 
De acordo com Marion (1985, p. 300) “Deverão constar do imobilizado 
certas imobilizações que se encontram em formação (andamento) e no futuro 
estarão em uso para a empresa.” 
 
 10 
Almoxarifado de inversões fixas: são cadastradas nesta conta todos os 
bem imobilizados de propriedade da empresa, que por algum motivo na estão sendo 
utilizados e, quando forem, serão transferidos para as suas respectivas contas, no 
imobilizado em uso. 
 
Adiantamento para inversões fixas: são cadastradas nesta conta os 
adiantamentos aos fornecedores de bens, destinados ao imobilizado, devendo seu 
valor ser transferido para a conta respectiva quando o bem começar a ser utilizado. 
 
Construções em andamento: contem os gastos necessários para a 
construção dos bens que serão imobilizados, inclusive aqueles bens que, para se 
tornarem úteis, necessitam de gastos adicionais. 
 11 
2. AVALIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO 
 
Para a avaliação dos Ativos de uma empresa, é um importante destacar o 
desempenho e a sua continuidade, pelas mais diferentes razões, os valores de 
mercado dos bens distanciam-se dos valores registrados na contabilidade das 
empresas. Somente avaliando-se o ativo pode-se sanar essas distorções, permitindo 
que as demonstrações financeiras exprimam a realidade, gerando decisões 
gerenciais baseadas em dados concretos, tornando-as sempre mais seguras. 
O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON através da 
NPC 24 - Normas e Procedimentos de Contabilidade – Reavaliação de Ativos, diz 
respeito que “A contabilidade tem um conjunto de princípios para avaliação de ativos 
que varia conforme a sua natureza, mas baseia-se, principalmente, no custo original 
dos referidos ativos.” 
O custo original registrado no imobilizado é formado pela soma de todos 
os gastos efetuados desde o ato da compra de um bem até o momento que o 
mesmo é colocado em uso. 
A NPC - Normas e Procedimentos de Contabilidade - NPC 7 - 
Pronunciamento Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON nº 7 de 
18/01/2001, diz que: 
 
O custo de um bem do imobilizado compreende o seu valor de compra, 
incluindo custos de desembaraço alfandegário e impostos não restituíveis 
sobre a compra, e quaisquer custos diretamente atribuíveis paracolocar o 
ativo em condições operacionais para o uso pretendido; quaisquer 
descontos comerciais e abatimentos são deduzidos para chegar ao valor de 
compra. 
 
De acordo com a resolução do Conselho Federal de Contabilidade 
número 750 de 1993, através do princípio do registro pelo valor original, estabelece: 
 
“II – uma vez integrado no patrimônio, o bem direito ou obrigação não 
poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, 
sua composição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a 
outros elementos patrimoniais;” 
 
O conselho regional de contabilidade – CRC, não admite a modificação 
do valor original de um bem, direito ou obrigação após estes serem registrados no 
patrimônio da entidade. Todavia, a legislação em vigor no país, se opõe ao princípio 
 12 
do registro pelo valor original, autorizando a avaliação dos bens, direitos ou 
obrigações, registrados no patrimônio. 
Segundo o item V do artigo 183 da lei nº 6404 de 1976 estabelece os 
critérios de avaliação do ativo, “No balanço, os elementos do ativo serão avaliados 
segundo os seguintes critérios: V - direitos classificados no imobilizado, pelo custo 
de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou 
exaustão.” 
O custo de aquisição de um bem integrante do patrimônio da empresa, 
retirada a sua depreciação acumulada, é a base de cálculo para a avaliação desse 
ativo. 
 
 
2.1. REAVALIAÇÃO 
 
Reavaliar é o mesmo que avaliar de novo, dando ao bem um valor mais 
próximo do real, pois tenta ajustar o valor contábil ao valor de mercado, orienta 
sobre os métodos de reavaliação dos bens do ativo imobilizado, e quando permitido 
em lei o pronunciamento permite que o valor justo do bem possa ser mensurado 
pelo seu valor reavaliado, deduzidas a depreciação e as perdas a valor recuperável 
acumulada subsequente, desde que este valor possa ser mensurado 
confiavelmente. 
Referente a depreciação do ativo reavaliado o CPC 27 dispõe que a 
depreciação acumulada deve ser: 
 
(a) atualizada proporcionalmente à variação no valor contábil bruto do ativo, 
para que esse valor, após a reavaliação, seja igual ao valor reavaliado do 
ativo. Esse método é frequentemente usado quando o ativo é reavaliado por 
meio da aplicação de índice para determinar o seu custo de reposição (ver 
Pronunciamento Técnico CPC 46); ou (Alterada pela Revisão CPC 03) 
 
(b) eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o valor 
líquido pelo valor reavaliado do ativo. Esse método é frequentemente usado 
para edifícios. 
 
Deverá ser efetuada sempre que seu valor contábil diferir do valor 
material, este processo causará modificação no valor justo do bem, impactando 
diretamente no valor depreciável. 
 
 13 
2.2. DEPRECIAÇÃO 
 
Durante o período de vida útil de um bem, este tem a capacidade de gerar 
benefícios econômicos a empresa, e que com passar do tempo este bem perde em 
parte ou totalmente esta capacidade de gerar estes benefícios econômicos, esta 
perda de capacidade influência no valor contábil do bem, esta perda da capacidade 
de gerar receitas pode ser mensurada durante o período de vida útil do bem 
utilizando-se da depreciação. 
De acordo com a Receita Federal do Brasil define a depreciação como: 
 
A depreciação de bens do ativo imobilizado corresponde à diminuição do 
valor dos elementos ali classificáveis, resultante do desgaste pelo uso, ação 
da natureza ou obsolescência normal. 
 
Segundo o CPC 27, depreciação é: 
 
Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao 
longo da sua vida” onde a definição de valor de depreciável é “o custo de 
um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. 
 
Após as definições da Receita Federal e do CPC 27 é possível definir que 
a depreciação é redução do valor do Ativo Imobilizado devido ao degaste com base 
no uso esperado, desgaste físico normal esperado, obsolescência técnica ou 
comercial ou limites legais ou semelhantes no uso do ativo. O tempo de vida de útil 
do bem é estimado com base na estimativa de tempo de produção que este bem 
esteja disponível para uso do ativo pela entidade, se considerarmos a tabela da 
receita federal disponível no Regulamento do Imposto de Renda/99 (RIR/99), 
podemos verificar que as taxas de depreciação aceitas fiscalmente podem não 
evidenciar a realidade das mutações ocorridas no Ativo Imobilizado. 
 
 
2.3. BAIXA DE ATIVO IMOBILIZADO 
 
Com o passar do tempo e o uso frequente dos bens imobilizados, esses 
são retirados do registro patrimonial. Sempre que houver a alienação ou não houver 
mais expectativas de geração de benefícios econômicos deve haver a baixa do valor 
contábil do ativo imobilizado, sendo que os ganhos ou a perdas decorrentes da 
 14 
baixa do imobilizado devem ser reconhecidos no resultado, salvo quando o CPC 06 
exigir outra forma em operação venda ou leaseback. 
O CPC 27 no item 68 orienta também quanto a entidade que 
normalmente vende ativos imobilizados mantidos para aluguel a terceiros, porém 
este tópico não será abordado neste artigo. Existem várias formas de alienação do 
Ativo Imobilizado, para determinar a data de alienação do item, a entidade deve 
aplicar os critérios do CPC 30 ou CPC 06. 
Nos casos de substituição de parte de um item do ativo imobilizado, 
devemos aplicar os critérios do item 70 do CPC 27: 
 
Se, de acordo com o princípio do reconhecimento previsto no item 7, a 
entidade reconhecer no valor contábil de um item do ativo imobilizado o 
custo de substituição de parte do item, deve baixar o valor contábil da parte 
substituída, independentemente de a parte substituída estar sendo 
depreciada separadamente ou não. Se a apuração desse valor contábil não 
for praticável para a entidade, esta pode utilizar o custo de substituição 
como indicador do custo da parcela substituída na época em que foi 
adquirida ou construída. 
 
De acordo com item 70, a parte substituída de um ativo imobilizado 
deverá ser baixada do custo total do Ativo. 
 
71. Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo 
imobilizado devem ser determinados pela diferença entre o valor líquido da 
alienação, se houver, e o valor contábil do item. 
 15 
CONCLUSÃO 
 
Este estudo foi possível constatar que, por meio da nova estrutura 
patrimonial e da nova conceituação de determinados grupos contábeis, o resultado 
foi uma maior clareza e amplitude às informações que, anteriormente, não eram tão 
explícitas em se tratando de Ativo Imobilizado. 
Sem contar que a utilização nas normas emitidas pelo CPC torna as 
informações fidedignas, pois para cada ramo de negócio pode-se aplicar normas 
específicas para o setor. O CPC 27 aliado aos demais CPC’s evidenciam as 
mutações ocorridas no patrimônio físico das empresas de uma maneira mais 
próxima a da realidade, permitindo através dos métodos de reavaliação de ativos e 
da avaliação a valor recuperável de ativos a mensuração do valor justo do bem. 
Com base nos trabalhos dos autores pesquisados objetivo de comentar 
de forma clara, simples e objetiva, os procedimentos adotados pelo CPC para 
evidenciar a evolução das mutações ocorridas no ativo imobilizado. 
Neste contexto todos os aspectos teóricos e os práticos levantados 
poderão servir de apoio para novas pesquisas que aprofundem, complementem ou 
ampliem a atual. Esta pesquisa também poderá servir de apoio na implantação de 
novos controles patrimoniais, dentro de empresas com os mais variados ramos de 
atividades. 
 
 
 
 16 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA 
 
IUDÍCIBUS, S. de. Teoria da Contabilidade. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
 
___________; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de 
contabilidade das sociedades por ações: aplicável também as demais sociedades. 4ª 
ed. São Paulo: Atlas, 1995. 
 
MARION, Carlos José. Contabilidade empresarial. São Paulo: Atlas, 1985.SZUSTER, Natan. Contabilidade geral: Introdução à Contabilidade 
Societária. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

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