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Peelings Químicos 
Dra Dolores Gonzalez Fabra 
Conceito 
• O peeling químico consiste no uso de uma ou mais 
substâncias químicas esfoliantes, para se obter a 
destruição controlada de porções da epiderme e/ou 
derme, e promover subsequentemente sua 
regeneração . 
• A principal indicação cosmiátrica é o 
fotoenvelhecimento, incluindo as queratoses , 
melanoses actínicas, rítides, melasmas, perda da 
elasticidade da pele, efélides, acne ativa e 
cicatricial. 
Peelings Químicos 
• Os dermatologistas foram pioneiros ao realizar o 
peeling para efeito terapêutico. 
• Em 1882, P.G.Unna, dermatologista alemão, 
descreveu as propriedades do ácido salicílico, 
resorcinol, fenol, e ácido tricloroacético (ATA). 
Durante a primeira metade do século XX, fenol e 
ATA foram usados com frequência. 
Aspectos Históricos 
• Mackee, dermatologista britânico começou a usar 
fenol para cicatrizes de acne em 1903. 
• Em 1941, Eller e Wolff publicaram fórmulas de 
peeling para esfoliação. Eram descritas pastas de 
enxofre e resorcina. 
Aspectos Históricos 
 
• Em 1986, foi relatado o primeiro peeling médio 
combinado, com ATA e dióxido de carbono 
sólido. 
• No início dos anos 90, vimos a glorificação, dos 
peelings superficiais . 
• Estudos constantes continuam a aprimorar cada 
vez mais os peelings. 
 
Classificação 
• Os peelings podem ser classificados de acordo 
com a profundidade : 
• A - Muito superficiais (esfoliação) - destruição do 
extrato córneo. 
• B – Superficiais - destruição da epiderme total ou 
parcialmente. 
• C – Médio - destruição da epiderme e derme 
papilar total ou parcialmente. 
• D – Profundo - destruição da epiderme e derme 
papilar até a derme reticular. 
Mecanismo de ação 
• Os peelings químicos agem na pele através de três 
mecanismos: 
• Estimulam o crescimento da epiderme, que é induzido pela 
remoção do extrato córneo; 
• Destroem camadas específicas da pele danificada, com 
subseqüente regeneração. A pele é substituída por um 
tecido de melhor qualidade ,com ótimo resultado 
principalmente em queratoses actínicas e discromias . 
• Promove indução da reação inflamatória tecidual 
profunda, cujos mediadores induzem a produção de um 
novo colágeno . 
 
Fatores que determinam a 
profundidade do peeling 
 
• A penetração do agente químico depende de 
uma série de fatores que devem ser 
lembrados no momento da aplicação: 
 
Fatores que determinam a 
profundidade do peeling 
• Concentração do agente químico 
• Características do agente quimico (penetração, 
coagulação), 
• Quantidade de camadas aplicadas, 
• Duração do contato do agente quimico com a pele 
(particularmente os AHAs), 
• Técnica de aplicação (pressão, fricção). 
• Tipo de pele do paciente, 
• Localização anatômica do peeling, 
 
Fatores relativos a pele e seu 
preparo na ação dos peelings 
 
• Limpeza e desengorduramento da pele, 
• Preparo da pele antes do peeling (uso de ácido 
retinóico ou AHAs). 
• Tipo de lesão e fototipo do paciente (nos fototipos 
mais baixos, a penetração é mais rápida; porém 
nas áreas onde existe degeneração actínica da pele 
as lesões queratósicas impedem a penetração do 
agente , diminuindo seu efeito ) . 
 
Fatores relativos a pele e seu 
preparo na ação dos peelings 
• Localização anatômica do peeling (devido às 
diferentes unidades estéticas - regiões com 
diferentes espessuras da pele , diferente número de 
glândulas sebáceas, quantidade de pêlos ,etc.). 
• Peelings anteriores recentes. 
• Espessura e oleosidade da pele (no sexo masculino 
a oleosidade é maior e a penetração é menor). 
 
 
Avaliação e Seleção do paciente 
para o Peeling Químico 
• Na escolha do agente químico e da profundidade 
do peeling,é importante realizar um exame 
detalhado da pele e do fototipo do paciente 
,documentando todas as características da pele do 
paciente que possam afetar na penetração do 
agente quimico e na sua cicatrização. 
Avaliação e Seleção do Paciente 
• Podemos classificar o tipo de pele dos pacientes 
pelo sistema de classificação de Fitzpatrick, 
simplesmente perguntando o que acontece quando 
ele se expõe ao Sol. 
• De modo geral, os fototipos de I a lll quase nunca 
desenvolvem hiper pigmentação pós-inflamatória, 
sendo excelentes candidatos para o peeling 
químico 
Avaliação e Seleção do Paciente 
• Os fototipos IV a VI têm maior risco de 
desenvolver alterações pigmentares (mas isso não 
signifca que não poderão se submeter aos 
peelings). 
• A classificação de Glogau ajuda na documentação 
do nível do dano actínico presente. 
Avaliação e Seleção do Paciente 
• A lâmpada de Wood ajuda a avaliar a 
hiperpigmentação e sua profundidade. 
• Uma história pertinente a um método de 
esfoliação inclui uma história de cicatrização 
anormal, uso prévio de isotretinoína, 
imunodeficiência, fumo, herpes simples 
recorrente, uso de hormônio e hábitos ao sol. 
 
Classificação de Glocau 
• Grupo I: leve (28 a 35 anos) 
• Queratoses ausentes 
• Poucas rítides 
• Ausência de cicatrizes 
• Grupo II: moderado (35 a 50 anos) 
• Queratoses actínicas recentes (pele amarelada) 
• Rugas recentes 
• Poucas cicatrizes 
 
Classificação de Glocau 
• Grupo III: avançado (50 a 65 anos) 
• Queratoses actínicas presentes 
• Rugas presentes ao descanso 
• Cicatriz de acne moderada 
• Grupo IV: severo (60 a 75 anos) 
• Queratoses actínicas e câncer de pele 
• Rugas actínicas, gravitacionais e dinâmicas 
• Cicatriz de acne severa 
Preparo da Pele 
• É um conceito importante, quando o assunto 
for peeling, e tem vários objetivos: 
• Reduzir o tempo de cicatrização, acelerando 
a reepitelização, o que diminui o risco de 
infecção. 
• Permite uma penetração mais uniforme do 
agente químico, afinando o estrato córneo 
(cuja espessura é variável nas diferentes 
áreas da face). 
Preparo da Pele 
• Diminui o risco de hiperpigmentação pós-
inflamatória. O ácido retinóico dispersa os 
grânulos de melanina pela epiderme, e o uso de 
inibidores da tirosinase diminuem a capacidade da 
pele de criar melanina. 
• Reforça o conceito de uma manutenção e 
determina quais produtos a pele do paciente tolera. 
• Estabelece a aderência do paciente e elimina o 
paciente inadequado. 
 
Preparo da Pele – Método 
– Os agentes comumente usados são: ácido 
retinóico, AHAs, hidroquinona, ácido kójico, 
filtro solar de amplo espectro 
– AHAs podem ser usados em pacientes com pele 
sensível, com telangiectasias, ou que se expõem 
muito ao sol, porém não se sabe se realmente 
eles aceleram a reepitelização como o ácido 
retinóico 
 
 
Preparo da Pele – Método 
– O tempo mínimo de preparo da pele é de 2 
semanas 
– A concentração do ácido retinóico e AHAs 
varia de paciente para paciente, mas não deve 
criar dermatite. Se o peeling for feito na pele 
inflamada, a esfoliação resultante será mais 
profunda. O melhor é diminuir a concentração 
do ácido e realizar o peeling com o paciente 
estabilizado. 
 
Fórmula de Kigliman e Willis 
• É uma fórmula com bom desempenho pré e pós peeling, 
mas não deve ser utilizada por tempo prolongado. 
 
• Hidroquinona------5% 
• Tretinoína----------0,1% 
• Dexametasona----0,1% 
• Etanol 95%---------47,40% 
• Propilenoglico-----47,40% 
 
• Obs.: devido à atrofia que a dexametasona produz, não 
deve ser usada por tempo prolongado. 
Preparo dos Pacientes com 
Discromias 
• Pacientes com discromias precisam ser 
preparados com agentes clareadores, seja 
qual for a profundidade do peeling (assim 
como pacientes com risco de 
hiperpigmentação pós-inflamatória) 
• Os agentes mais usados são a hidroquinona 
e o ácido kójico, que bloqueiam o 
conversão da tirosina para L-dopa. 
 
 
 
Preparo dos Pacientes com 
Discromias 
• Normalmente eles são introduzidos quando 
se inicia o uso do ácido retinóicoou AHAs. 
• O ácido kójico pode ser usado nos pacientes 
que não toleram a hidroquinona, 
• Outra opção seria o ácido azeláico, que é 
irritante para a maioria dos pacientes 
 
Cuidados com Peeling 
• A pele reepiteliza através da migração de 
queratinócitos das unidades pilo-sebáceas 
• Essa pele precisa ser tratada com algum 
produto que crie um ambiente favorável a 
uma rápida reepitelização e que deixe o 
paciente comfortável, pois o paciente pode 
sentir prurido e ardor devido ao 
ressecamento provocado pela descamação. 
Peelings Regionais 
• Os peelings regionais são feitos nas unidades 
cosméticas, pois principalmente nos peelings mais 
profundos, a alteração da cor e textura da pele se 
apresenta diferente da pele na qual o peeling não 
foi realizado. 
• Mesmo assim,se a linha de demarcação ficar 
muito aparente, podemos minimizá-la aplicando 
clareadores e ácido retinóico ou AHAs na pele que 
envolve a área do peeling; ou diluindo a solução 
na borda da área do peeling. 
Peelings não Faciais 
• No caso de áreas não faciais, a reepitelização é 
mais demorada,devido à menor quantidade de 
unidades pilo-sebáceas ( a face têm 30 vezes mais 
unidades pilo-sebáceas que o pescoço e o tórax, e 
40 vezes mais que o dorso, braços e mãos), por 
isso o risco de complicações é maior. 
• Além disso, certas áreas do corpo são mais 
propensas a cicatrizes hipertróficas, sendo 
prudente evitar peelings dérmicos 
 
 Peelings não Faciais 
• Outras regras que se aplicam nos peelings não 
faciais: 
• Como a recuperação é mais demorada, o paciente 
precisa saber se tem o tempo necessário para a 
recuperação antes de fazê-lo 
• Peelings dérmicos devem ser evitados nestas 
áreas, pelo maior risco de cicatrizes. Além disso, 
pigmentações dérmicas e a maioria dos tipos de 
cicatrizes não têm melhora significativa com 
peelings nestas áreas. 
 Peelings não Faciais 
• Peelings não faciais intradérmicos devem ser 
seriados para alcançar melhores resultados, já que 
um único peeling não é suficiente para dar aos 
pacientes o melhor resultado para rugas e 
discromias, 
• Cuidado com agentes químicos com potencial 
tóxico, já que normalmente o peeling é realizado 
em áreas mais amplas que a face, 
• Áreas maiores dificultam os cuidados e as chances 
de complicações aumentam. 
Peeling de Jesner 
• FÓRMULA 
 
 
• Ácido salicílico, 14g 
• Resorcinol, 14g 
• Ácido lático (85%), 14g 
• Etanol para 100 ml 
Peeling de Jesner 
• É usado para peelings leves ou no preparo para 
peeling de ácido tricloroacético. 
• A primeira resposta da pele quando a penetração 
do peeling de Jessner muito superficial é um leve 
eritema, podendo também aparecer um 
esbranquiçamento suave (não é um frosting, mas 
uma precipitação da solução que pode ser retirado 
com algodão úmido). Neste nível, há 1 ou 2 dias 
de descamação, que ás vezes não ocorre. 
Peeling de Jesner 
• Se for aplicada camadas adicionais da solução, a pele 
fica mais eritematosa, e pontos de frosting ficam 
visíveis. Os pacientes sentem certo ardor por 15 a 30 
minutos, sensação de formação de “máscara de 
plástico” por 2 a 3 dias e a descamação ocorre por 2 a 
4 dias. 
• No nível 3 de profundidade, o eritema é mais intenso, 
com áreas de frosting na maior parte da pele e a 
descamação pode durar até 10 dias. 
• Obs.: esperar 6 minutos para avaliar a pele antes de 
aplicar uma nova camada. 
 
Peeling de Jesner 
• A limpeza da pele pode ser feita com álcool, 
acetona, clorexedine ou outro produto para 
desengordurar e remover maquiagem e 
impurezas. 
• Não há necessidade de fazê-lo com muita 
agressividade, já que o objetivo é apenas 
desengordurar para proceder o peeling 
superficial. 
 
Peeling de Jesner 
• A solução pode ser aplicada com um pincel, 
gaze ou algodão. 
• Seja qual for o aplicador, o importante é 
aplicar de maneira uniforme em toda a área. 
• Esfregar a solução com uma gaze aumenta a 
penetração do agente e pode ser feito nos 
pacientes com pele mais grossa e sebácea 
para alcançar um peeling mais uniforme. 
Peeling de Jesner 
• No pós peeling, o uso de cremes emolientes 
é útil para diminuir a sensação de 
repuxamento. 
• Se a pele ficar sensível, podemos empregar 
corticóide tópico de baixo potencial,2 a 3 
vezes ao dia. 
• Durante a reepitelização, os pacientes 
poderão usar maquiagem, mas não devem 
usar adstringentes, ácidos ou esfoliantes. 
Peeling de Jesner 
• As complicações são raras, já que se trata de um 
peeling superficial. 
• Dos 3 agentes químicos da solução, a resorcina 
tem mais tendência a causar reação alérgica. 
• A resorcina e o ácido salicílico são substâncias 
potencialmente tóxicas e a quantidade absorvida 
pela pele vai depender da área tratada e o número 
da camadas aplicadas. 
 
Peeling de Jesner 
• As chances de infecção em um peeling 
intraepidérmico é remota. 
• Um pequeno número de pacientes pode ter 
eritema persistente que será sempre auto-
limitado 
Peeling de Ácido Glicólico 
• Os alfa-hidroxiácidos fazem parte do grupo dos 
ácidos orgânicos, encontrados em fontes naturais, 
como a cana de açúcar (ácido glicólico), soro do 
leite (ácido lático), frutas cítricas (ácido cítrico), 
maçã (ácido málico), e uvas (ácido tartárico) 
• O ácido glicólico usado para peelings é resultado 
de reações químicas entre monóxido de carbono e 
formaldeído, e não pelo processamento da cana de 
açúcar, apesar de nele poder ser encontrado. 
Peeling de Ácido Glicólico 
• Com a finalidade de peeling, o ácido 
glicólico pode ser usado nas concentrações 
de 30 a 70%. (quando utilizada por 
médicos, é usada uma concentração de 50 a 
70%) 
• Este peeling é o mais utilizado nos Estados 
Unidos, oferecendo vantagens por não ser 
tóxico, e geralmente produzem peelings 
superficiais, com poucas complicações. 
Peeling de Ácido Glicólico 
• O peeling de ácido glicólico deve ser 
neutralizado quando alcançar a 
profundidade desejada. 
• A neutralização é feita utilizando um 
produto alcalino (a base neutraliza o ácido) 
ou lavando com água, diluindo o ácido. 
Peeling de Ácido Glicólico 
• A solução de bicarbonato de sódio é um 
agente neutralizador que, durante o 
processo neutralizante, cria dióxido de 
carbono visto como uma “creptação” na 
pele e calor (eritema) pela reação 
exotérmica que provoca. 
• Outros agentes neutralizantes são mais 
cosméticos mas não produzem sinais 
visíveis de neutralização. 
 
Peeling de Ácido Glicólico 
• Existem no mercado soluções de peeling de 
ácido glicólico de 30 a 70% parcialmente 
neutralizados (que aumenta o pH) ou não. 
Phs mais baixos podem provocar maior 
irritação e mais chances de penetrar 
irregularmente. 
• 
Peeling de Ácido Glicólico 
• Antes de iniciar o peeling, certifique-se que o 
agente neutralizador estará por perto!!! Caso 
contrário, o peeling será aprofundado até que se 
ache o neutralizador. 
• Após desengordurar, aplicar o ácido (em gel ou 
solução) com pincel em leque ou gaze, de maneira 
rápida e uniforme, iniciando pela região frontal 
(que é menos sensível e poderá “aguentar” por 
mais tempo o contato com o ácido). 
Peeling de Ácido Glicólico 
• A profundidade do peeling de ácido 
glicólico não parece estar relacionado com a 
quantidade do mesmo. 
• Após a aplicação, devemos examinar a face 
constantemente, procurando por áreas de 
eritema ou epidermólise que precisam ser 
neutralizados. 
Peeling de Ácido Glicólico 
• Alguns pacientes desenvolvem eritema 
uniforme, mas eles devem estar atentos para 
informar se alguma área está mais sensível 
que outras pois pode significar uma 
penetração mais profunda nesta área. 
• A maioria dos pacientes sentem certo 
desconforto enquanto o ácido está em 
contato com a pele, e após a neutralização 
este deverá cessar rapidamente. 
Peeling de Ácido Glicólico 
• Como cada paciente difere no tempo dereação ao 
agente, devemos observar o eritema: 
• Eritema leve: peeling nível 1 
• Eritema médio: peeling nível 2 
• Eritema intenso: peeling nível 3 
• Cor acinzentada significa epidermólise. 
• O frosting verdadeiro parece indicar lesão dérmica 
Peeling de Ácido Glicólico 
• Algumas áreas , como a asa nasal, 
comissura oral e sulco nasolabial mostram 
eritema antes do resto da face e podem ser 
neutralizados antes do resto da face. 
• A remoção do ácido, além da neutralização 
com a base (bicarbonato de sódio), pode ser 
feita com água corrente ou ambos. 
Peeling de Ácido Glicólico 
• Nos cuidados pós-peeling, se houver 
inflamação, um esteróide tópico melhora a 
resolução. 
• Áreas com crostas devem ser tratadas com 
emolientes com antibióticos e examinadas a 
cada 1 ou 2 dias. 
• Se a pele apresenta apenas um pouco de 
sensibilidade, apenas emolientes serão 
necessários. 
Peeling de Ácido Retinóico 
 
 
• Método de peeling seriados (Cucé) 
 
• Método modificado a 5% (Odo) 
 
Peeling de Ácido Salicílico 
• O ácido salicílico é considerado um beta-
hidróxiácido. 
• Sua ação é superficial, mas quando 
oclusivo, pode ter sua penetração 
aprofundada. 
• Pode ser utilizado na sua fórmula líquida ou 
pastosa. 
Peeling de Ácido Salicílico 
• FÓRMULA LÍQUIDA (beta-Lift-x) 
• Ácido salicílico------------20 a 30% 
• Etanol 96GL----------------30 ml 
• Copolímero de acrilato qs (forma um filme 
de ácido salicílico devido a sua ação adesiva 
sobre a pele, enquanto o etanol evapora) 
• A aplicação sobre a face melhora os 
comedões e pigmentações. 
 
Peeling de Ácido Salicilico 
• Após desengorduramento, a aplicação é 
feita com esponja ou cotonete. 
• Produz sensação de “pinicação” que 
melhora em torno de 5 minutos 
• Ocorre então a cristalização do ácido 9não é 
frosting), formando uma máscara branca 
sobre a pele. 
• Após 5 minutos a face deve ser lavada com 
água corrente. 
Peeling de Ácido Salicílico 
• FÓRMULA PASTOSA (Mark Rubin) 
• Ácido salicílico-----------50% 
• Metil-salicilato-----------16 gotas 
• Aquafor----------------112g 
 
• Usado para efélides, melanoses e queratoses 
actínicas no dorso de mãos e antebraços. 
Peeling de Ácido Salicílico 
• Como formas leves de salicilismo são 
comuns neste peeling, o mesmo deve ser 
realizado em apenas um braço por vez. 
• Após preparo e desengorduramento, 
protegemos as áreas as quais não queremos 
a ação do peeling, como espaços 
interdigitais e laterais dos dedos com 
esparadrapo. 
Peeling de Ácido Salicílico 
• Após aplicação da pasta, é feita a oclusão com 
filmes plásticos, que é retirado em 48 horas. 
• Para evitar sinais de salicilismo, 2 litros de água 
diários devem ser ingeridos. 
• Após a remoção do plástico, a pasta é removida e 
tratada com unguentos com antibióticos. 
• O paciente deve ser examinado a cada 2 a 4 dias, 
para assegurarmos que ele (ou ela) está se 
recuperando bem. 
• A recuperação se dá entre 10 a 16 dias. 
Peeling de Ácido Tricloroacético 
• São vários os agentes químicos usados para 
peelings superficiais, porém o ATA é o 
mais comumente utilizado para peelings 
médios. 
• Pode ser usado para peelings profundos, 
porém parece induzir uma maior incidência 
de cicatriz hipertrófica que o fenol. 
Peeling de Ácido Tricloroacético 
• Após preparo e desengorduramento da pele, 
o paciente deve se apoiar na mesa com a 
cabeça elevada a 45 graus. Assim, o 
paciente se sente mais confortável e as 
chances do ácido cair perto dos olhos são 
menores. 
• É preferível o uso de gaze para aplicação, 
pois pode ser necessário esfregar o ácido na 
pele. 
Peeling de Ácido Tricloroacético 
• Seqüência de aplicação: hemifronte superior 
direita até setor temporal, hemifronte 
esquerda, nariz, infraorbital direito e 
esquerdo (até a borda da mandíbula), 
perioral. 
• A borda do peeling deve atingir 1 cm para 
dentro da linha de implantação do cabelo. 
Peeling de Ácido Tricloroacético 
• O ATA é um agente que coagula as 
proteínas da pele formando o chamado 
“frosting”. 
• A intensidade do frosting é usado para 
julgar a profundidade do peeling. 
• Em geral, ATA de 10 a 25% é usado como 
agente de peeling intraepidérmico, e ATA 
de 30 a 40% para peeling até a derme 
papilar. 
Peeling de Ácido Tricloroacético 
• Nível 0:sem frosting (muito superficial) 
• Nível 1: frost leve e irregular. 
• Nível 2: frost branco com o fundo rosa 
forte, Remove toda a epiderme, e a 
recuperação se dá em 5 dias. 
• Nível 3: frost branco sólido . O peeling se 
estende à derme papilar, e demora 5 a 7 dias 
para recuperação. 
Peeling de Ácido Tricloroacético 
• Após o frost apropriado ser alcançado, 
podemos lavar com água corrente, não para 
neutralizar, mas para diluir o agente. 
• Então podemos aplicar um creme com 
hidrocortisona a 1% para acalmar a pele. 
Peeling de Ácido Tricloroacético 
• Para os peelings de níveis 1,2 e 3, é 
importante o uso de emolientes com 
freqüência, evitando que a pele descame 
prematuramente. 
• Nos peelings de ATA não faciais, devemos 
evitar aprofundar (fazer só peelings 
epidérmicos), devido à cicatrização. 
Peeling de Ácido Tricloroacético 
• Os peelings de ATA modificado (soft peel, 
máscara de ATA, easy peel) facilitam uma 
aplicação mais homogênia do ATA. 
Peeling de Ácido Tricloroacético 
• Os peelings combinados (solução de Jessner 
e ATA, dióxido de carbono sólido e ATA, 
ácido glicólico e ATA) permitem 
aprofundar o peeling. 
• Este método é usado porque acredita-se que 
concentrações altas de ATA (acima de 40 a 
50%) são mais aptas à produzir cicatrizes. 
Peelings Combinados 
• O peeling combinado de Jessner e ATA foi 
popularizado por Dr. Gary Monheit. 
• Após o preparo habitual da pele, 1 a 4 
camadas de solução de Jessner são 
aplicadas até alcançar um eritema uniforme 
com áreas de frost leve. 
• Assim, ao aplicar ATA 35%, a penetração 
será mais rápida, uniforme e mais profunda 
(demonstrada histologicamente). 
Peeling de Ácido Tricloroacético 
• A profundidade do peeling depende do tipo 
da pele do paciente, de como a pele foi 
preparada, como o ácido foi aplicado, 
quantas camadas de ácido foram aplicadas, 
e o quanto o aplicador estava úmido pelo 
ácido. 
• A concentração do ácido é o fator mais 
importante na determinação da 
profundidade do peeling. 
Peelings Combinados 
• O peeling de ATA e dioxido de carbono 
sólido foi popularizado por Dr. Hal Brody, 
provocando um aprofundamento do peeling. 
• Quanto maior a pressão na aplicação do 
dioxido de carbono sólido, maior a 
profundidade. 
Peelings Combinados 
• O peeling combinado de ácido glicólico e 
ATA foi descrito por Dr. William Coleman, 
também com o objetivo de alcançar um 
peeling mais uniforme e profundo que o 
ATA. 
• Antes da aplicação do ATA, o ácido 
glicólico é aplicado e deixado por 2 minutos 
e lavado com água corrente. 
Complicações 
• LÁGRIMAS ESCORRENDO PARA O PESCOÇO 
• DESCAMAÇÃO PREMATURA 
• INFECÇÃO 
• ERUPÇÃO ACNEIFORME 
• EQUIMOSES 
• HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS-INFLAMATÓRIA 
• HIPOPIGMENTAÇÃO 
• REAÇÕES ALÉRGICAS 
• ERITEMA PERSISTENTE 
• CICATRIZES 
Lágrimas 
• Quando uma substância cáustica é aplicada 
ao redor dos olhos, a ação reflexa é o 
desenvolvimento de lágrimas, o que dilui o 
ácido e o faz menos cáustico. 
• Esta lágrima pode escorrer pela face, 
formando uma faixa de peeling mais 
superficial. 
 
Lágrimas 
• A lágrima pode escorrer até o pescoço, 
causando uma faixa de peeling no pescoço. 
• Para evitar estes acidentes, devemos estar 
atentos e lavar o pescoço, tratando como 
qualquer outra área de peeling. 
 
Descamação Prematura 
• A camada de pele necrosada pelo peeling 
funciona como uma camada protetora que 
permite que o tecido mais profundo se 
recupere até que seja exposta. 
• A descamação prematura leva a infecção, 
eritemapersistente, hiperpigmentação pós-
inflamatória, e cicatrizes. 
Descamação Prematura 
• Para áreas não reepitelizadas, o uso de 
antibiótico tópico e/ou oral deve ser 
considerada. 
• Para áreas reepitelizadas, porém inflamadas, 
podemos usar corticóides tópicos, 
sistêmicos, ou antiinflamatórios orais. 
• Evitar traumas mecânicos na pele em 
reepitelização, e aplicar emolientes várias 
vezes ao dia. 
Infecção 
• A incidência de infecção aumenta com a 
profundidade do peeling e formação de crostas. 
• Como ela pode levar à formação de cicatriz, 
deve ser tratada agressivamente quando houver 
suspeita. 
• Os agentes patogênicos mais comuns são: 
Staphylococcus e Streptococcus. Outros: 
Pseudomonas, Enterobacter, herpes simples, 
candida. 
Infecção 
• Na suspeita de infecção, deve ser feita cultura e 
coloração para Gram e tratamento com antibiótico 
tópico e oral de amplo espectro. 
• Assumir que qualquer lesão dolorosa é herpes até 
que se prove o contrário. 
• Se a área suspeita se manter ou piorar apesar do 
tratamento, considerar a possibilidade de dermatite 
de contato a algum dos agentes tópicos. 
Erupção Acneiforme 
• A verdadeira erupção acneiforme (pápulas 
foliculares eritematosas) deve ser 
distinguida da oclusão folicular causada por 
emolientes (pústulas superficiais). 
• Ela responde prontamente à terapia 
antibiótica usada para acne (clindamicina e 
eritromicina tópica, tetraciclina, minociclina 
ou erotromicina sistêmica). 
Equimoses 
• As equimoses podem se desenvolver na 
área infraorbital num pequeno número de 
pacientes. 
• Geralmente estes pacientes têm pele atrófica 
e fotodanificada, com edema na área 
periorbital no pós-peeling. 
Hiperpgmentação 
• A hiperpigmentação é mais freqüentemente 
associada com peles morenas. 
• Eliminar a inflamação é um jeito de evitar a 
hiperpigmentação. 
• A hiperpigmentação pós-inflamatória 
epidérmica responde bem aos tratamentos. 
Hipopgmentação 
• As chances de hipopigmentação aumentam 
com a profundidade. 
• Peelings que atingem a derme reticular 
sempre causam algum grau de 
hipopigmentação permanente. 
• É importante aplicar ácidos, clareadores e 
protetor solar na área do pescoço também, 
para diminuir a demarcação da coloração. 
 
Reações Alérgicas 
• São rara e a resorcina tem a maior incidência de 
dermatite de contato. 
• Reconhecê-la e tratá-la prontamente é necessário 
para uma recuperação mais rápida e com menor 
risco de complicações. 
• Devemos suspeitar de uma reação alérgica se o 
paciente sentir prurido ou edema poucas horas 
após o peeling, apresentar eritema/edema ou 
urticária em outras áreas do corpo. 
 
Eritema Persistente 
• Se alguma área de eritema persistir após 3 
semanas do peeling, pode significar uma 
área de formação de cicatriz. 
• Estas áreas devem ser tratadas com 
corticóide tópico potente, fitas de corticóide 
ou laser (pulsed dye laser). 
Cicatrizes 
• Os riscos para esta complicação são: história de 
quelóide, peelings profundos, uso de isotretinoína 
recente, desenvolvimento de infecção durante o 
peeling, cirurgia facial recente. 
• Ao menor sinal de eritema ou induração, começão 
imediatamente o uso de corticóide potente ou 
placa de silicone. 
• Outros tratamentos: CE intralesional, revisão da 
cicatriz, crioterapia, radiação, laser.

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