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O Caso Gabriel Fernandez O documentário da Netflix retrata o caso do menino Gabriel Fernandez de apenas 8 anos, torturado e morto pela mãe e o padrasto. Desde a gravidez sua mãe teve conflitos consigo mesma e com a chegada de Gabriel, resultou em abandona-lo no hospital recém-nascido, Gabriel foi criado pelos avós e tios, sempre em meio a parentes, mas isso mudou em 2012 quando sua mãe decidiu leva-lo para viver com ela, o namorado e mais dois irmãos, para poder receber benefícios sociais. Assim começaram as agressões, e Gabriel contou para uma professora na escola onde estudava. A professora então denunciou o abuso infantil, e o caso ficou sobe a responsabilidade da assistente social Stephanie Rodriguez, que segundo testemunhas tinha pouca experiência na área. Ocorreram visitas domiciliares, telefonemas, mas nada mudou para a vida daquela criança, que continuou sofrendo agressões, e passou a ser mais visível fisicamente, chamando atenção de outro professor que voltou a fazer uma nova denúncia. Policiais chegaram a ir até o local onde residiam, mas apenas acreditavam no que a mãe falava, e ninguém se propôs a investigar o estado de saúde físico e mental da criança. Depois de oito meses, a mãe e o padrasto acionaram a emergência relatando que o menino não estava respirando, dois dias depois Gabriel faleceu. Além da mãe e do padrasto serem julgados, as assistentes sociais Stefanie Rodriguez, Patricia Clement e os supervisores Gregory Merritt e Kevin Bom foram acusados de abuso infantil e demitidos após a morte de Gabriel. Algum tempo depois o tribunal determinou que eles não deveriam enfrentar acusações criminais nesse caso. Gabriel teve seus direitos violados, ficando sem atendimento e proteção do Serviço Social. Mesmo o serviço sendo sobrecarregado e suas dificuldades, faltou investigação, acolhimento e informações. Essa atividade contribuiu para minha formação, diante as demandas apresentadas sobre a falha dos assistentes sociais, em como não podemos deixar chegar a esse ponto grave de um usuário sem atendimento, independente dos recursos apresentados pelo setor público. A relação do assistente social a esse caso é um ponto forte, de muita atenção de como uma falha pode custar a vida de uma pessoa que necessita de atendimento imediato. O Assistente Social é extremamente importante em casos como esse, para buscar a realidade daquela criança, acolhe-la e intervir conforme sua situação, na prevenção para que seus direitos não sejam violados e na proteção.