Prévia do material em texto
ESTUDO DE CASO Lordose e Cifose A manutenção de uma postura ideal da coluna vertebral envolve a presença de quatro curvaturas equilibradas identificadas na vista lateral, duas convexas (torácica e sacral), chamadas de cifoses, e duas côncavas (cervical e lombar), chamadas de lordoses. As alterações posturais associadas, em virtude da ação mecânica desempenhada pelo excesso de peso corporal, má postura e o aumento das necessidades mecânicas regionais. Podem desencadear a hiperlordose lombar, hipercifose dorsal e hiperlordose cervical. Na figura (C), (Vista lateral direita), apresenta Hipercifose (torácica). A hipercifose dorsal corresponde a um aumento na curvatura posterior da coluna torácica e pode também estar relacionado, ao aumento do tamanho e peso das mamas e da gordura do tórax. Outro fator que contribui para o aumento da cifose consiste na anteriorização dos ombros. Na figura (C), apresenta essa inclinação acentuada, indicando Hipercifose. Na figura (L), (vista lateral direita), apresenta Hiperlordose (Lombar). A hiperlordose lombar corresponde ao aumento da concavidade da região inferior da coluna, normalmente associada a músculos abdominais fracos, e à inclinação anterior da pelve. Na figura (L) observa-se essa inclinação acentuada entre as vértebras lombares, indicando a Hiperlordose. Escoliose: Existem vários tipos de escoliose. A curvatura pode localizar-se na parte inferior da coluna (escoliose lombar), na parte média da coluna (escoliose torácica) ou ir desde a parte inferior à superior (escoliose toraco-lombar). Em alguns casos para além da curvatura primária existe outra que é normalmente adquirida como forma de compensação, e faz com que o conjunto apresente uma forma de S: Escoliose funcional ou postural: A coluna é estruturalmente normal, mas parece curvada por causa de outra disfunção, como diferença no comprimento das pernas, ou espasmos musculares nos músculos das costas. A curva é geralmente leve e muda ou desaparece quando a pessoa se inclina para os lados ou para a frente. Na figura (II), em comparação a (I) (vista posterior), apresenta Escoliose (Funcional). Observa-se um desvio Toraco-lombar convexa à esquerda, e não apresenta deformidade estrutural da coluna, podendo ser espasmos musculares ou disfunções. O que contribuiria para um pré-diagnóstico de escoliose funcional ou postural. Escoliose estrutural: [Título da barra lateral] [Barras laterais são excelentes para chamar a atenção para pontos importantes do seu texto ou adicionar mais informações para referência rápida, como um cronograma. Elas geralmente são posicionadas à esquerda, à direita, acima ou abaixo da página. Mas você pode arrastá-las facilmente para qualquer posição que preferir. Quando estiver pronto para adicionar conteúdo, basta clicar aqui e começar a digitar.] Também conhecida como Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA), não desaparece quando a pessoa muda de posição. podendo ser combinada com rotação vertebral e lordose. Devido ao seu caráter evolutivo, pode desencadear transtornos estéticos e complicações futuras graves. O diagnóstico da (EIA) é clínico e deve incluir a observação do adolescente de pé, em flexão anterior do tronco com a designada manobra ou teste de Adams, que realça a deformidade vertebral ou gibosidade característica da escoliose verdadeira ou estruturada com rotação vertebral, e também deve ser executado estudo radiográfico em chassis extralongo, cujo dado mais importante é a medição do ângulo de Cobb que dará uma medida da gravidade da, ou das curvas escolióticas e o índice de Risser na crista ilíaca, como dado relativo à maturidade esquelética. O teste de Adams tornou-se um procedimento padrão clássico para detectar escoliose. Esse consiste na mensuração da gibosidade através da flexão anterior do tronco. As curvas perceptíveis nesse plano caracterizam a escoliose, contudo, essa deformidade ocorre com desvios nos três planos de referência. utilizavam teste e um equipamento de madeira adaptado com nível d’água e réguas para mensurar a altura da gibosidade. Todavia, esse método não levava em consideração a tridimensionalidade da curva. Os desvios laterais das vértebras são acompanhados por rotações axiais vertebrais no plano transverso que, embora não sejam bem entendidas, são determinantes para o início e progressão da escoliose. Na figura (III), em comparação a (I), (vista posterior), apresenta Escoliose (Estrutural). Observa-se deformidade torácica convexa à esquerda, com rotações das vertebras, apresentando gibosidade na região torácica. Repare como um lado das costas se mostra mais proeminente que o outro. observada com a aplicação do TESTE DE ADAMS. O que confirma a escoliose verdadeira ou estrutural. Referências: SIQUEIRA, Gisela Rocha de; SILVA, Giselia Alves Pontes da. Alterações posturais da coluna e instabilidade lombar no indivíduo obeso: uma revisão de literatura. Fisioter. mov. (Impr.), Curitiba , v. 24, n. 3, p. 557-566, set. 2011 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-51502011000300020&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 21 jun. 2020. https://doi.org/10.1590/S0103-51502011000300020. ORTOPEDIA BR. Escoliose: desvio na coluna que pode afetar o crescimento. Portal, abr. 2017. Disponível em <https://www.ortopediabr.com.br/escoliose-lombar-desvio-na-coluna/>. acessos em 21 jun. 2020. OLIVEIRA, António. Deformidades da Coluna no Adolescente. Nascer e Crescer, Porto, v. 20, n. 3, p. 197-200, 2011. Disponível em <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542011000300028&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 21 jun. 2020. FERREIRA, Dalva Minonroze Albuquerque et al . Avaliação da coluna vertebral: relação entre gibosidade e curvas sagitais por método não-invasivo. Rev. bras. cineantropom. desempenho hum., Florianópolis, v. 12, n. 4, p. 282-289, Aug. 2010. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-00372010000400009&lng=en&nrm=iso>. access on 21 June 2020. https://doi.org/10.5007/1980-0037.2010V12N4P282.