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Introdução 
 
Antes de apresentar o caso, importante conhecer um pouco sobre a Teoria de 
Jean Piaget e os Estágio Cognitivos e depois um pouco sobre Vygotsky e a Teoria 
Sociocultural do Desenvolvimento Cognitivo. É importante ressaltar antes as teorias 
para aprimorar assim o estudo de caso, pois teremos um entendimento maior e mais 
amplo sobre o caso. 
Começando com Jean Piaget, ele ingressou no campo do desenvolvimento 
cognitivo ainda quando trabalhava como estudante de Alfred Binet, e ficou intrigado 
com as respostas erradas que as crianças davam em um teste de inteligências que 
era aplicado, assim para entender melhor a investigação deveria ser dupla, primeiro 
observar o desempenho de uma pessoa e depois considerar por que essa pessoa 
assim desempenhava, colocando também os seus pensamentos e as ações das 
mesmas. 
Com as suas observações ele percebeu que sistemas lógicos coerentes 
fundamentam o pensamento das crianças, esses sistemas diferem assim dos 
sistemas lógicos que os adultos usam. E esses sistemas eram divididos em quatro 
etapas: sensório-motor, pré-operatório, etapa de operações concretas e etapa das 
operações formais. Esses estagio vão desde o nascimento da criança até o começo 
da adolescência, onde é atingida a capacidade total de raciocínio. 
Vamos conhecer um pouco sobre cada um dos estágios, começando assim 
pelo Sensório-Motor que se caracteriza pelo primeiro período. 
É a fase que abrange o nascimento da criança até os dois anos de idade, onde 
ela desenvolve a fala, é nessa fase que ela começa a desenvolver a capacidade de 
controlar os reflexos e as suas ações motoras. Também desenvolve a percepção do 
mundo físico, onde passa a experimentar e a conhecer os objetos que estão a sua 
volta. 
Já o segundo período, o Pré-Operatório, vai dos dois anos de idade até mais 
ou menos os sete anos, onde a criança já tem a capacidade de desenvolver o 
pensamento simbólico e de conseguir se comunicar verbalmente. Nesse estágio tem 
como característica o egocentrismo, onde ela entende que somente sua perspectiva 
que conta, ou seja, ele entende o mundo somente considerando as suas próprias 
experiencias. É somente a partir dos quatro anos que a fase do egocentrismo começa 
a perder força e ela começa a desenvolver o cognitivo, onde proporciona o 
entendimento que os outros podem ter opiniões e sentimentos diferente dos dele. 
O terceiro período vem com as Operações Concretas que vai dos sete anos até 
os doze anos de idade, é a fase do desenvolvimento dos conceitos, de aplicações dos 
princípios e da lógica, onde ela realiza ações em seus pensamentos. Essa etapa só 
se aplica em objetos concretos que são conhecidos pelas crianças, como por exemplo 
brinquedos, roupas. 
A ultima fase, o quarto período vem com as Operações Formais, se manifesta 
a partir dos doze anos de idade, quando a criança começa a se tornar um adolescente. 
É um estágio caracterizado na capacidade de administrar o pensamento abstrato, de 
gerar hipóteses e de investigar possíveis consequências das hipóteses que foram 
levantadas, ou seja, trata-se da aquisição do pensamento científico, ele pode não só 
raciocinar sobre as coisas reais mas também criar as suas próprias teorias. 
Já a Teoria Sociocultural do Desenvolvimento Cognitivo de Vygotsky enfoca as 
importantes contribuições que a sociedade traz para o desenvolvimento individual, 
essa teoria enfatiza a interação entre as pessoas em desenvolvimento e a cultura em 
que vivem, também sugere que a aprendizagem humana é em grande parte um 
processo social. 
Nela podemos que não apenas como adultos e colegas influencia na 
aprendizagem individual, mas também como as crenças e as atitudes afetam a 
maneira como a instituição e a aprendizagem ocorrem. 
A teoria de Vygotsky é um dos fundamentos do construtivismo, onde na medida 
em que as crianças constroem seu próprio conhecimento com base nas informações 
que recebem. Além disso, segundo Vygotsky, a comunidade também pode 
desempenhar um papel central no processo de “dar sentido”, ou seja, é por isso que 
a sua teoria enfatiza o papel fundamental da interação social no desenvolvimento da 
cognição da criança. Segundo sua teoria, elas ainda tem um grande período de 
desenvolvimento cerebral, então, em meio de cada cultura forneceria o que ele 
chamou de ferramentas de adaptação intelectual, onde elas permitem que as crianças 
usem as habilidades mentais básicas sensíveis à cultura em que crescem. Em outras 
palavras, a aprendizagem social tende a preceder o desenvolvimento. 
Então Vygotsky considerava que as funções cognitivas eram afetadas pelas 
crenças, valores e ferramentas de adaptações intelectuais da cultura onde a criança 
se desenvolve e são determinadas socioculturalmente, assim, as ferramentas de 
adaptação intelectual variam de cultura para cultura. 
Um dos conceitos mais importantes usado em sua teoria é a zona de 
desenvolvimento proximal, que consistia na distancia entre o nível de 
desenvolvimento real determinado pela resolução de problemas de forma 
independente e o nível de desenvolvimento potencial determinado pela resolução de 
problemas sob a orientação de em adulto, ou seja, inclui todos os conhecimentos e 
habilidade que uma pessoa não consegue entender e resolver sozinho e sim apena 
com uma orientação. 
Agora que já conhecemos um pouco sobre as teorias de Piaget e Vygotsky 
vamos ao estudo de caso. 
 
 
 
 
Estudo de Caso 
 
Entende-se que Fabio antes de ser adotado teve uma infância bem conturbada, 
até os cinco anos de idade, onde ele teria a sua fase de onde ela começa a ter 
percepção do seu mundo físico, de acordo com Piaget, ele viveu com familiares com 
rotinas nada tradicionais, com tio como garoto de programa e uma tia com problemas 
mentais, isso o fez se desenvolver em um lar cheio de conflitos, onde não havia 
estrutura familiar. Após tudo isso ele sofreu um abandono de sua família, que isso 
deve ter marcado muito a sua infância. 
Após esse abandono, ele se viu novamente acolhido por uma família mais 
tradicional, porém muito rigorosa, que o punia quando não atendia as suas regras, 
assim fazendo um mundo diferente em sua cabeça, ou seja, outra cultura do que ele 
havia sido criado. Com isso, percebe-se que ele tem dificuldades de se aproximar de 
outras pessoas, podendo ser com medo de rejeição, devido ao momento que ele já 
havia passado por isso no momento que foi abandonado por seus familiares na sua 
primeira infância, e depois com o crescente problema na escola, seu pai adotivo 
também o rejeitou, assim afetando mais ainda o seu problema. 
Vejo nesse sentido, esses conflitos todos internos muito a teoria de Vygotsky, 
onde há o conflito de culturas que ele foi criado e onde ele estava agora vivendo. Além 
disso, ele está o tempo todo lutando com a rejeição tanto de seus familiares, do seu 
pai adotivo e também dos seus colegas de escola que o acham estranho por ter alguns 
comportamentos que não fazem parte do “normal”. Mas esses comportamentos veem 
da sua fase inicial de vida, onde ele praticamente vivenciava coisas que para ele podia 
praticamente ser normal, devido a sua cultura. 
A mãe não sabendo o que fazer, foi procurar um psiquiatra infantil que receitou 
medicações, que mesmo que a função era o ajudar a melhorar acabou piorando, pois 
alguns medicamentos, dependendo do diagnostico ou problema da 
criança/adolescente pode causar mais transtornos. O ideal para esse caso seria além 
do psiquiatra a mãe procurar a ajuda de um psicólogo infantil para tratar junto, pois 
assim ele buscaria o histórico familiar dele e trabalharia em conjunto com o psiquiatra, 
podendo assim até não utilizar a medicação. Junto com isso trabalhar em conjunto 
com a escola e a família adotiva. Outro caso seria tentar reaproximar o pai adotivo, 
pois nesse momento ele precisa também de uma figura masculina junto para lhe 
ajudar nesses conflitos, assim ele poderiaevoluir socialmente e assim talvez poderia 
melhorar na parte da socialização com os amigos da escola e não se sentiria mais 
rejeitado. Creio que seu problema não seria medicamentoso e sim apenas tratar o seu 
problema social junto com seus atuais familiares. 
 
 
 
 
Conclusão 
 
Muitas vezes achamos que os problemas nas crianças estão apenas em 
malcriações delas, em problemas mentais ou até mesmo por serem “preguiçosas”, 
mas não aprofundamos os casos e não solicitamos a ajuda de especialistas para 
verificar seus históricos e ver o por que eles estão passando por isso, muitas vezes 
isso vem logo do começo de suas vidas, que os marcam sem eles mesmo saberem. 
Muitos problemas psicológicos podem vir de seus familiares e do meio social que eles 
vivem e assim eles vão crescendo e transpassando isso na vida escolar. O ideal, 
assim que detectar um problema é solicitar aos pais um apoio psicológico ou 
psicopedagógico e um ultimo recurso medicamentoso, assim podemos tratar o 
problema da raiz sem prejudicar a criança em desenvolvimento e assim fazer com que 
ele se torne um adulto melhor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Assumpção Junior FB, Kuczynsky E. Tratado de psiquiatria da infância e 
adolescência. São Paulo: Editora Atheneu; 2003. 
Grillo E, Silva RJM. Manifestações precoces dos transtornos de comportamento 
na criança e no adolescente. J Pediatr (Rio J). 2004;80(Supl. 2):21-7. 
PIAGET, Jean. (1996) Biologia e Conhecimento. 2. Ed. São Paulo, SP: Vozes. 
PIAGET, Jean. A equilibração das Estruturas Cognitivas-Problema Central do 
Desenvolvimento. Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1976. 
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