Ed
há 4 dias
Vamos analisar cada afirmativa: I. O perito deve calcular as horas intrajornada, como regra geral, considerando períodos antes e após reforma trabalhista, visto que antes a mesma tinha natureza salarial a após natureza indenizatória. Falso. A reforma trabalhista alterou a natureza das horas intrajornada, mas a interpretação e aplicação podem variar, e não é correto afirmar que deve-se considerar ambas as naturezas indiscriminadamente. II. No cálculo de verbas trabalhistas, o perito deve incluir adicional noturno e horas extras como verbas salariais, impactando o cálculo da rescisão. Verdadeiro. O adicional noturno e as horas extras são considerados verbas salariais e devem ser incluídos no cálculo das verbas rescisórias. III. A Taxa Referencial (TR) é o índice de correção monetária padrão para débitos trabalhistas, conforme entendimento do STF, e deve ser aplicada no cálculo das verbas rescisórias. Falso. O entendimento do STF tem mudado, e atualmente a TR não é mais considerada o índice adequado para correção de débitos trabalhistas, sendo mais comum a utilização de outros índices, como o IPCA. IV. O perito deve calcular as verbas salariais e acessórias separadamente, aplicando reflexos em cada uma conforme previsto na sentença, para evitar sobreposição de valores. Verdadeiro. Essa prática é correta e evita a duplicidade de valores no cálculo. V. Em caso de erros materiais no cálculo, é possível corrigir as verbas trabalhistas após o trânsito em julgado, sem necessidade de reabertura do mérito. Verdadeiro. Erros materiais podem ser corrigidos mesmo após o trânsito em julgado, sem que isso implique reabertura do mérito da decisão. Com base nas análises, as afirmativas corretas são II, IV e V. Portanto, a alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: II, IV e V.