A conservação de recursos genéticos vegetais é um componente crucial para a segurança alimentar e a sustentabilidade da biodiversidade. Diferentes estratégias são empregadas, cada uma com suas particularidades e complementaridades. A integração dessas abordagens, como a conservação in situ, ex situ e técnicas biotecnológicas avançadas, visa assegurar a preservação da variabilidade genética. Considerando as diferentes estratégias de conservação de germoplasma vegetal apresentadas nos materiais, analise a seguinte situação hipotética: Um grupo de pesquisadores está trabalhando na conservação de uma espécie de orquídea nativa do Cerrado, que apresenta sementes recalcitrantes (não toleram secagem e armazenamento convencional) e está ameaçada de extinção devido ao avanço da fronteira agrícola. Além disso, a espécie possui compostos bioativos de grande interesse farmacêutico. Diante desse cenário, qual seria a abordagem mais integrada e eficiente para a conservação e o aproveitamento sustentável dessa orquídea? Opção A Estabelecer um programa de criopreservação de tecidos meristemáticos e embriões somáticos da orquídea, complementado por culturas in vitro em biorreatores para multiplicação e produção dos metabólitos secundários. Opção B Realizar exclusivamente a conservação on farm, incentivando comunidades locais a cultivar a orquídea, confiando que a variabilidade genética será mantida sem intervenção tecnológica. Opção C Priorizar a conservação ex situ em bancos de sementes convencionais, uma vez que é a forma mais comum de armazenamento de germoplasma, desconsiderando a recalcitrância das sementes. Opção D Focar apenas na conservação in situ, criando reservas naturais para proteger a espécie em seu ambiente, negligenciando outras estratégias, devido à complexidade da reprodução. Opção E Concentrar-se apenas na produção em biorreatores para obter os metabólitos secundários, sem preocupação com a conservação da espécie em si, visto o alto valor comercial dos compostos.