Durante um estágio supervisionado em uma escola de Ensino Médio, a licencianda Larissa observou que os estudantes frequentemente associavam a expansão marítima portuguesa à ideia de uma aventura exclusivamente nacional, conforme apresentada nos livros didáticos. Ao discutir isso com sua orientadora, ela foi convidada a revisar os fundamentos historiográficos contemporâneos que problematizam essa visão. Para isso, Larissa analisou o seguinte trecho: “Distante das noções de nacionalidade que os textos didáticos expõem, a internacionalidade da expansão marítima tem que ver, ainda, com a envergadura europeia da dinastia que governava o Reino lusitano. Lembremos que a Casa Real tinha laços de família com outras dinastias da Europa, principalmente com a de Castela.” SIQUEIRA, Lucília. O nascimento da América portuguesa no contexto imperial lusitano. História, Franca, v. 28, n. 1, p. 99-125, 2009, p. 109. A partir dessa leitura e do livro-base Percursos da História Moderna, Larissa elaborou um plano de aula sobre a dimensão internacional e imperial da expansão marítima ibérica, suas implicações econômicas e culturais, e os impactos dessa expansão sobre as sociedades europeias e americanas. Analise a situação-problema e identifique qual alternativa expressa corretamente aspectos da expansão marítima ibérica, conforme o livro-base Percursos da História Moderna. A A Igreja Católica incentivava diretamente o comércio com os muçulmanos, como forma de consolidar o ecumenismo cristão nos portos do Mediterrâneo. B A expansão marítima portuguesa estabeleceu a rota atlântica como alternativa à rota mediterrânica, e a chegada dos europeus à América teve impactos profundos na cultura ocidental. C A ocupação da América por parte dos espanhóis ocorreu apenas no século XVII, após a colonização portuguesa já estar consolidada. D A expansão marítima foi um processo exclusivamente português, limitado pelas fronteiras nacionais e pela identidade lusitana.