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A médica de Joana pesquisou as prevalências de diagnósticos diferenciais em sintomas de lombalgia na APS. Segue o gráfico com estas prevalências.
Com base nesses dados e no caso de Joana, qual das alternativas abaixo é a mais adequada?
a. A lombalgia inespecífica, por ser a causa mais comum em todos os níveis de atenção, deve ser sempre a principal hipótese, independentemente da história ou do local de atendimento.
b. As causas raras mas alarmantes, como infecção vertebral, devem ser descartadas desde o início, pois a baixa prevalência impede que tenham relevância clínica na APS.
c. A interpretação de testes como a manobra de Lasègue pode mudar conforme o cenário clínico: em ambulatórios especializados em coluna, a prevalência de radiculopatia é maior e isso altera a probabilidade pós-teste. O Teorema de Bayes nos mostra que a probabilidade pré-teste (prevalência) influencia o valor de um exame. Um teste como a manobra de Lasègue tem uma interpretação diferente em um ambulatório de coluna (alta prevalência de radiculopatia) do que na APS (baixa prevalência).
d. Se Joana tivesse história de câncer de ovário no último ano, a interpretação da sua dor lombar não mudaria, já que os sinais clínicos permanecem os mesmos.
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Vamos analisar cada uma das alternativas para encontrar a mais adequada com base na situação apresentada sobre a lombalgia e a interpretação de prevalências. a) A lombalgia inespecífica, por ser a causa mais comum em todos os níveis de atenção, deve ser sempre a principal hipótese, independentemente da história ou do local de atendimento. - Essa afirmação é muito rígida, pois a história clínica e o contexto do paciente devem ser considerados. b) As causas raras mas alarmantes, como infecção vertebral, devem ser descartadas desde o início, pois a baixa prevalência impede que tenham relevância clínica na APS. - Essa afirmação é incorreta, pois mesmo causas raras podem ser relevantes e não devem ser descartadas sem uma avaliação adequada. c) A interpretação de testes como a manobra de Lasègue pode mudar conforme o cenário clínico: em ambulatórios especializados em coluna, a prevalência de radiculopatia é maior e isso altera a probabilidade pós-teste. O Teorema de Bayes nos mostra que a probabilidade pré-teste (prevalência) influencia o valor de um exame. Um teste como a manobra de Lasègue tem uma interpretação diferente em um ambulatório de coluna (alta prevalência de radiculopatia) do que na APS (baixa prevalência). - Esta alternativa está correta, pois reflete a importância da prevalência na interpretação de testes diagnósticos. d) Se Joana tivesse história de câncer de ovário no último ano, a interpretação da sua dor lombar não mudaria, já que os sinais clínicos permanecem os mesmos. - Essa afirmação é incorreta, pois a história de câncer pode alterar significativamente a avaliação clínica e a interpretação da dor. Portanto, a alternativa mais adequada é: c) A interpretação de testes como a manobra de Lasègue pode mudar conforme o cenário clínico: em ambulatórios especializados em coluna, a prevalência de radiculopatia é maior e isso altera a probabilidade pós-teste. O Teorema de Bayes nos mostra que a probabilidade pré-teste (prevalência) influencia o valor de um exame. Um teste como a manobra de Lasègue tem uma interpretação diferente em um ambulatório de coluna (alta prevalência de radiculopatia) do que na APS (baixa prevalência).

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