Ed
mês passado
Vamos analisar cada uma das alternativas para encontrar a mais adequada com base na situação apresentada sobre a lombalgia e a interpretação de prevalências. a) A lombalgia inespecífica, por ser a causa mais comum em todos os níveis de atenção, deve ser sempre a principal hipótese, independentemente da história ou do local de atendimento. - Essa afirmação é muito rígida, pois a história clínica e o contexto do paciente devem ser considerados. b) As causas raras mas alarmantes, como infecção vertebral, devem ser descartadas desde o início, pois a baixa prevalência impede que tenham relevância clínica na APS. - Essa afirmação é incorreta, pois mesmo causas raras podem ser relevantes e não devem ser descartadas sem uma avaliação adequada. c) A interpretação de testes como a manobra de Lasègue pode mudar conforme o cenário clínico: em ambulatórios especializados em coluna, a prevalência de radiculopatia é maior e isso altera a probabilidade pós-teste. O Teorema de Bayes nos mostra que a probabilidade pré-teste (prevalência) influencia o valor de um exame. Um teste como a manobra de Lasègue tem uma interpretação diferente em um ambulatório de coluna (alta prevalência de radiculopatia) do que na APS (baixa prevalência). - Esta alternativa está correta, pois reflete a importância da prevalência na interpretação de testes diagnósticos. d) Se Joana tivesse história de câncer de ovário no último ano, a interpretação da sua dor lombar não mudaria, já que os sinais clínicos permanecem os mesmos. - Essa afirmação é incorreta, pois a história de câncer pode alterar significativamente a avaliação clínica e a interpretação da dor. Portanto, a alternativa mais adequada é: c) A interpretação de testes como a manobra de Lasègue pode mudar conforme o cenário clínico: em ambulatórios especializados em coluna, a prevalência de radiculopatia é maior e isso altera a probabilidade pós-teste. O Teorema de Bayes nos mostra que a probabilidade pré-teste (prevalência) influencia o valor de um exame. Um teste como a manobra de Lasègue tem uma interpretação diferente em um ambulatório de coluna (alta prevalência de radiculopatia) do que na APS (baixa prevalência).
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