Ao revisarem os planejamentos pedagógicos, professores de uma escola municipal que atende os anos iniciais da educação básica identificaram uma limitação recorrente: a cultura indígena vinha sendo abordada apenas em datas comemorativas, de forma pontual e descontextualizada. Essa constatação gerou inquietações na equipe, que passou a refletir sobre a importância de ampliar o contato dos estudantes com as diversas manifestações culturais dos povos originários, indo além de abordagens superficiais. Inspirados por estudos sobre práticas interculturais e pela necessidade de promover uma educação mais inclusiva e crítica, os docentes decidiram elaborar uma proposta pedagógica que integrasse jogos, brincadeiras e narrativas indígenas às atividades regulares. A intenção era valorizar os saberes tradicionais, promover o respeito à diversidade e construir um ambiente escolar que reconheça e dialogue com diferentes formas de conhecimento presentes na sociedade brasileira. A forma encontrada pela equipe docente para trabalhar a cultura indígena de maneira contínua nas aulas foi: