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<p>UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ</p><p>CURSO DE PEDAGOGIA</p><p>RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO</p><p>EDUCAÇÃO BÁSICA</p><p>ANDRÉA VANESSA DE OLIVEIRA SAVA</p><p>Curitiba - PR</p><p>2024</p><p>UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ</p><p>CURSO DE PEDAGOGIA</p><p>RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO</p><p>EDUCAÇÃO BÁSICA</p><p>Relatório Final de Estágio Supervisionado, apresentado ao curso de Pedagogia como parte dos requisitos necessários para conclusão da disciplina Estágio Supervisionado Educação Básica sob a orientação da professora(o) Marina Garcia.</p><p>Curitiba – PR</p><p>2024</p><p>AGRADECIMENTOS</p><p>O presente trabalho, não seria possível, sem o auxílio de outras pessoas, que de forma direta ou indireta prestaram seu apoio para elaboração do mesmo. Um carinhoso agradecimento à minha família por toda motivação prestada durante todo meu percurso escolar, e em especial durante este período de estágio, não esquecendo as longas horas retiradas de convívio familiar.</p><p>´´A educação tem raízes amargas,</p><p>mas os seus frutos são doces. ´´</p><p>- Aristóteles.</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>6</p><p>1. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO</p><p>7</p><p>1.1. A UNIDADE ESCOLAR</p><p>7</p><p>1.2 A TURMA E O PROFESSOR(A)</p><p>8</p><p>2. OBSERVAÇÃO E CO-PARTICIAÇÃO</p><p>8</p><p>2.1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E ESTRATÉGIA</p><p>9</p><p>2.2. ANÁLISE DESSA ETAPA</p><p>9</p><p>3. REGÊNCIA</p><p>9</p><p>3.1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E ESTRATÉGIA</p><p>9 e 10</p><p>3.2. ANÁLISE DESSA ETAPA</p><p>10</p><p>4. CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>10 e 11</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>12</p><p>ANEXOS</p><p>13 a 25</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O estágio supervisionado é de extrema importância para a formação do discente, é nessa etapa onde todo conhecimento adquirido durante a graduação poderá ser aplicado de forma prática. Uma experiência única em que o discente terá contato direto com o mercado de trabalho e realidade enfrentada pelos profissionais que já atuam na área.</p><p>Durante o estágio supervisionado o discente poderá aplicar tudo que lhe foi apresentado em aula, configurando assim uma ótima oportunidade de unir teoria e prática, aplicando os conhecimentos adquiridos na universidade em conjunto com a prática, e por meio destes se adquire a experiência. Por isso, o estudante deve perceber no estágio uma oportunidade única de adquirir experiência com determinação, comprometimento e responsabilidade.</p><p>Segundo Pimenta (1995, p. 24) “A atividade teórico-prática de ensinar constitui o núcleo do trabalho docente.” Neste sentido o Profissional pedagogo deve buscar a teoria com o propósito de fundamentar a sua prática sempre relacionando ambos conforme suas experiências em sala. É importante ressaltar que tal experiência me promoveu uma aproximação direta e gratificante no que diz respeito ao ensino de crianças dos anos iniciais, desde a preparação de conteúdo e material até a prática, seres cheios de curiosidades e diversas outras características.</p><p>O presente estágio de docência na Educação Infantil teve como objetivos, analisar a realidade escolar da Educação a partir do olhar do estagiário nos relatórios e da partilha de experiências; discutir a importância do estágio supervisionado na Educação Infantil; Sistematizar a proposta de atividades na escola; desenvolver experiências socioeducativas em instituições de Educação Infantil. No desenvolvimento do trabalho será discutida a importância da relação família-escola, como têm se dado essa relação nos últimos tempos e possibilidades para manter um elo que contribua na formação das crianças.</p><p>1. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO</p><p>A Escola Municipal Presidente Castelo Branco está localizada na rua André Nadolny 1235 Bairro Jardim Moinho Velho, Colombo – PR, atua realizando suas atividades na educação infantil e no ensino fundamental.</p><p>1.1 A UNIDADE ESCOLAR</p><p>· A Escola Presidente Castelo Branco atende em torno de 300 crianças, distribuídos em dois turnos (manhã e tarde).</p><p>· Em relação as instalações da escola, a mesma possui 8 salas de aula, 1 biblioteca, 1 sala dos professores, 1 sala da direção/coordenação, cantina, sanitários masculino e feminino, sanitário dos funcionários e 1 despensa para guardar materiais de limpeza.</p><p>· É formada por uma equipe qualificada, composta por profissionais com mais de 20 anos de experiência na área da educação. A equipe docente possui quadro de professores com formação, licenciados com até duas graduações. Na medida do possível, os mesmos estão buscando aprimorar seus conhecimentos através de cursos, palestras, oficinas e outros.</p><p>· Em relação aos estudantes desta escola, todos estão matriculados regularmente e residem nos bairros próximos.</p><p>· As famílias em grande parte são desestruturadas, pais separados, mães solteiras, outros são criados pelos avós...</p><p>· Percebe-se que alguns estudantes tem apresentado dificuldade no aprendizado, e há também casos de indisciplina.</p><p>· O atendimento pedagógico é feito nos dois turnos, onde coordenam os planejamentos, projetos, reuniões e fazem acompanhamento junto aos professores sobre a aprendizagem dos alunos.</p><p>· A secretaria é um órgão auxiliar da diretoria na administração deste estabelecimento. Os servidores que ali atuam, organizam e atualizam toda documentação da escola.</p><p>· A biblioteca não tem espaço físico adequado e seu acervo é insuficiente, falta material de apoio e de pesquisa em todas as disciplinas e séries.</p><p>· As salas são amplas e bem arejadas e as carteiras em bom estado de conservação.</p><p>· A cantina possui um bom espaço físico para seu funcionamento.</p><p>· Não possui refeitório, a merenda é servida para os alunos comerem em sala, é de boa qualidade, e os servidores que atuam na cantina são responsáveis pela preparação.</p><p>· Em relação aos recursos financeiros, os mesmos são provenientes do governo municipal, estadual e federal e aplicados de acordo com a necessidade da escola.</p><p>1.2 A TURMA E O PROFESSOR(A)</p><p>A relação da professora com as crianças é de muito respeito, carinho, trata todos de forma acolhedora, sabe ser firme quando necessário.</p><p>Ao conversar com as crianças ela se coloca no mesmo nível que elas de forma que consiga ter contato visual com a criança, não apresentando nenhuma dificuldade para atingir os objetivos como docente da educação infantil.</p><p>A professora utilizou de várias estratégias de ensino como brincadeiras, pinturas, coordenação motora, montagem, disponibilizou materiais adequados para as atividades, explicando de forma carinhosa e eficaz, datas comemorativas e outras várias competências educacionais atingindo os objetivos desejados.</p><p>Os alunos utilizam materiais variados para realizar as atividades como giz de cera, lápis de cor, tesoura, colagem e outros muitos criativos.</p><p>Observar os alunos na Educação Infantil foi de grande importância, e com certeza enriqueceu mais ainda nossos conhecimentos.</p><p>A turma demonstra iniciativas para fazer perguntas, algumas crianças apresentavam mais interesse que outras ao realizarem suas atividades, precisando assim de nosso apoio.</p><p>Nesta turma há dois alunos com diagnóstico de “autismo”, tendo com eles uma tutora para auxiliá-los em sala de aula em suas atividades.</p><p>2. OBSERVAÇÃO E CO-PARTICIAÇÃO</p><p>As atividades de coparticipação foram realizadas em turma. Nesta etapa do estágio, deixei de apenas observar e passei a participar das aulas da professora Rebeca.</p><p>Assim, no momento de planejamento das aulas, a professora deu a oportunidade de questionar e fazer observações.</p><p>Procurei manter uma postura profissional perante os alunos e incentivá-los a respeitar e participar das aulas da professora Rebeca.</p><p>O momento de coparticipação foi muito proveitoso para mim, pois a professora Rebeca foi e é muito cooperativa. Ela gosta muito de compartilhar suas experiências com o intuito de incentivar-nos. Além disso, deu total liberdade para tirar dúvidas e dar opiniões, como dito anteriormente. Também fui muito bem recebida por parte dos alunos por apresentar uma linguagem mais atrativa e compatível com a deles, o que me possibilitou conhecê-los melhor, principalmente no contato</p><p>individual, de mesa em mesa. Todos esses fatores levaram-me a compreender que precisamos estar sempre atentos às necessidades dos nossos alunos.</p><p>2.1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E ESTRATÉGIA</p><p>A rotina diária da educação infantil é muito diversificada. Pois as crianças ficam cansadas facilmente com as atividades e por isso temos que mudar várias vezes o conteúdo. Temos que estar atento ao desenvolvimento integral da criança tanto físico como mental. Estar atento para estar integrado com a família partilhando os cuidados e responsabilidade em todo processo de evolução da criança, já que essa fase mais importante proporciona a criança estabilidade e confiança, dando noções de organização e espaço.</p><p>Conforme o que foi observado no curso de pedagogia e nas atividades vivenciadas na escola, contar histórias é essencial para a construção do conhecimento, é um momento rico para a alfabetização. Podemos observar a capacidade de concentração e interação. É interessante que todos querem falar ao mesmo tempo, a professora pode aproveitar esses momentos para inserir noções de organização, como: falar um de cada vez, levantar a mão quando quiser falar, devemos esperar o colega falar para depois chegar a vez.</p><p>Algumas atividades vivenciadas na escola: Colagem com palito, pintura com tinta, pintura com lápis e giz, escrita de vogal, manuseios de livros de histórias infantis, reconhecendo e treinando o nome, canto coletivo, numerais, brincadeiras – corre cotia, vivo ou morto, marcação no calendário, parque, pinos, traçados, bambolê, massa de modelar, mosaico, bolinhas de crepom, desenho livre, quebra cabeça, coreografia, entre outras.</p><p>2.2 ANÁLISE DESSA ETAPA</p><p>Em reconhecimento ao maravilhoso trabalho realizado na escola em que vivenciei o estágio, me proporcionando de forma produtiva e proveitosa a realização deste, tem aqui o meu agradecimento a todos os que colaboraram para esse trabalho. As situações me proporcionaram visão de como resolver problemas e de como agir em um ambiente escolar, levando em conta o decorrer do dia, devemos sempre lembrar que somos educadores e que cada criança pode estar dependendo de um olhar especial para o seu desenvolvimento, por isso não devemos perder a calma nunca e sim pensar em estratégias e alternativas, desenvolver competência para o melhor desempenho do educando.</p><p>3. REGÊNCIA</p><p>3.1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E ESTRATÉGIA</p><p>A experiência de contato professor-aluno foi ao lidar com eles nas atividades que eu como estagiária propus para fazermos em sala de aula, respeitando a instituição, atividades que considerasse a idade e o tempo de aprendizado dos alunos e que fosse condizente com os materiais pedagógicos adequados.</p><p>Desenvolvi com as crianças, atividades de pintura, percepção de um objeto em desenho e para que ele é utilizado na realidade, encaixes, vídeo, música, e todas essas atividades sempre focadas no aluno, na sua aprendizagem, percepção, habilidade motora, na fantasia e na imaginação da criança.</p><p>A primeira atividade proposta foi formar uma roda com as crianças e conversar sobre o que elas sabiam sobre os meios de transporte, visto que a professora regente já havia iniciado o projeto. Para conversar com as crianças utilizei imagens, norteando a conversa com base no conhecimento que as crianças já possuíam.</p><p>A segunda atividade foi mostrar na televisão fotos de alguns meios de transporte e pedir para que com as peças de lego, reproduzissem, criando do seu jeito algum meio de transporte.</p><p>3.2. ANÁLISE DESSA ETAPA</p><p>Trouxe significativas contribuições para meu saber. Foi uma possibilidade de amadurecimento tanto pessoal, quanto profissional, pois ao nos relacionarmos com pessoas anteriormente desconhecidas foi preciso colocar em prática a ética, o respeito e a interação com os demais profissionais para o bom desenvolvimento no ambiente de trabalho.</p><p>4. CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Num primeiro momento aconteceram as observações, que me propiciou uma visão das dinâmicas presentes na escola. Em seguida as atividades desenvolvidas com as crianças foram momentos de grande significação, de construção e reconstrução de conhecimento, pois ensinamos, mas também aprendemos. Pude de forma geral, desenvolver a proposta de trabalho elaborada e, simultaneamente, de refletirmos sobre nossas ações e de ter a certeza que estou no caminho certo. O papel do estágio, desse modo, possibilitou não somente na compreensão das teorias estudadas, mas principalmente no campo da análise e reflexão acerca da prática, de forma que pelo processo do pensamento e da reflexão crítica, possamos, na qualidade de professoras da infância, desenvolver as aprendizagens adquiridas durante nossa formação, de forma a lidar com as diferentes situações que acontecem nos espaços educativos infantis. Percebemos que a relação entre teoria e prática é indissociável, colocamos em ação os conhecimentos adquiridos para obter os resultados almejados e nos vermos como pessoas reflexivas, investigativas, pesquisadoras, tentando proporcionar aos alunos uma aprendizagem totalmente significativa. “O papel da teoria é oferecer aos professores perspectivas de análise para compreenderem os contextos históricos, sociais, culturais, organizacionais, nos quais se dá sua atividade docente, para neles intervir” (PIMENTA; LIMA, 2005/2006, p.17) A experiencia vivenciada no estágio me fez refletir sobre a nossa formação e nossa atuação enquanto futuros profissionais da educação. Que tipo de profissional queremos ser? Como podemos melhorar nossa atuação juntamente com as crianças, principalmente, no que se refere ao processo de aprendizagem e desenvolvimento infantil? Que cidadãos queremos formar e para que ambiente social? Essas questões só foram possíveis ser pensadas a partir da rica experiencia advinda do estágio supervisionado em educação infantil.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/ Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998</p><p>FREIRE, Paulo. Prática docente: primeira reflexão. In: Pedagogia da Autonomia. 45º ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. p.23-46</p><p>LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1999.</p><p>ANEXOS</p><p>2</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpg</p><p>image5.jpg</p><p>image6.jpg</p><p>image7.jpg</p><p>image8.jpg</p><p>image9.jpg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.jpeg</p><p>image15.jpg</p><p>image16.jpg</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p><p>image17.png</p>