A presente revisão integrativa permitiu analisar de forma ampla e crítica a eficácia do Plasma Rico em Plaquetas (PRP) no tratamento capilar, especialmente na alopecia androgenética, condição de elevada prevalência e impacto estético e psicossocial. Os estudos avaliados demonstram que o PRP se apresenta como uma alternativa terapêutica segura, minimamente invasiva e com potencial de promover melhora significativa na densidade capilar, no espessamento da haste e na redução da queda de cabelo em grande parte dos pacientes. Os achados desta revisão revelam que, embora o PRP apresente resultados positivos, sua eficácia é influenciada por múltiplos fatores, como concentração plaquetária, técnica de preparo, intervalo entre as sessões e gravidade da alopecia. Observa-se também que a terapia tende a apresentar melhor desempenho quando utilizada de forma associada, especialmente em combinação com minoxidil ou com microagulhamento, resultando em efeitos sinérgicos que potencializam a regeneração folicular e prolongam a fase anágena do ciclo capilar. Por outro lado, alguns estudos apontaram resultados inconsistentes ou respostas inferiores quando comparado a terapias estabelecidas, como o minoxidil. Essas divergências evidenciam a necessidade de padronização dos protocolos de preparo e aplicação do PRP, uma vez que a heterogeneidade metodológica compromete a comparabilidade dos estudos e a generalização dos resultados. Além disso, limitações relacionadas ao tamanho amostral reduzido, curto período de acompanhamento e ausência de medidas objetivas padronizadas reforçam a importância de novos ensaios clínicos randomizados, com maior rigor metodológico e acompanhamento prolongado. Diante dos dados analisados, conclui-se que o PRP representa um recurso terapêutico promissor na biomedicina estética, especialmente para pacientes que apresentam contraindicações ou respostas insatisfatórias às terapias convencionais. Contudo, sua implementação clínica deve ser pautada por critérios técnicos rigorosos, individualização do tratam