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A nutrição em hemodiálise é terapêutica, não restritiva apenas. Diferentemente do tratamento conservador (onde há restrição proteica), na hemodiálise o paciente necessita de maior ingestão proteica (1,2–1,4 g/kg/dia) devido às perdas durante a sessão (10–12 g por sessão), mas com controle rigoroso de sódio, potássio, fósforo e líquidos (SBN, 2023). A desnutrição proteico-energética é prevalente e está associada a maior risco de hospitalização e mortalidade, especialmente quando a albumina sérica está < 3,5 g/dL. A avaliação nutricional deve ir além do IMC, considerando sarcopenia, ganho interdialítico, parâmetros laboratoriais e funcionalidade.
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Weslley Souza

há 3 dias

Respostas

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há 3 dias

A nutrição em hemodiálise realmente deve ser terapêutica e não apenas restritiva. Os pacientes em hemodiálise precisam de uma maior ingestão de proteínas devido às perdas que ocorrem durante as sessões. A recomendação de 1,2 a 1,4 g/kg/dia é importante para prevenir a desnutrição proteico-energética, que é comum e pode aumentar o risco de complicações. Além disso, é essencial controlar a ingestão de sódio, potássio, fósforo e líquidos para evitar complicações. A avaliação nutricional deve ser abrangente, considerando não apenas o IMC, mas também a sarcopenia, o ganho interdialítico, os parâmetros laboratoriais e a funcionalidade do paciente. Isso ajuda a garantir um tratamento mais eficaz e a melhorar a qualidade de vida do paciente.

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