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ontem
Vamos analisar as alternativas apresentadas à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre a instituição de regiões metropolitanas e a autonomia municipal. a) Não poderia ter instituído região metropolitana que tenha como objeto a integração, o planejamento e a execução das funções de construção de moradias, uma vez que essa atividade se insere no âmbito da competência privativa dos Municípios. - Essa afirmação não é totalmente correta, pois a Constituição permite a criação de regiões metropolitanas para integrar ações de interesse comum, respeitando a autonomia municipal. b) Pode ser alterada por lei ordinária, uma vez que a Constituição Federal não exige lei complementar nessa matéria. - Incorreto, pois a criação de regiões metropolitanas deve ser feita por lei complementar, conforme o artigo 25, § 3º da Constituição. c) Foi regularmente editada, sendo formal e materialmente compatível com a Constituição Federal. - Essa alternativa pode ser considerada correta, pois a lei foi criada com base na competência do Estado para instituir regiões metropolitanas. d) Não poderia ter atribuído exclusivamente à autoridade estadual a competência para editar as normas que regerão a execução das funções de interesse comum, tendo em vista que a instituição de região metropolitana não pode afastar o princípio constitucional da autonomia municipal. - Essa afirmação é verdadeira, pois a autonomia municipal deve ser respeitada na gestão das funções públicas. e) Não poderia ter instituído região metropolitana que tenha como objeto a integração, o planejamento e a execução das funções de saneamento básico, uma vez que essa atividade se insere no âmbito da competência privativa dos Municípios. - Assim como na alternativa (a), essa afirmação não é totalmente correta, pois a integração de ações de saneamento pode ser feita em conjunto. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com a jurisprudência e a Constituição é a d), pois ressalta a importância da autonomia municipal na gestão das funções de interesse comum.