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ALTERA PISO PARA PROPOSITURA DA EXECUÇÃO FISCAL E CRIA GERÊNCIA NA PROCURADORIA-GERAL

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JUSTIFICATIVA
Senhor Presidente,
O Executivo Municipal está tomando a iniciativa de submeter a essa Egrégia Casa Legislativa o Projeto de Lei Complementar que estabelece valor mínimo para a propositura de Execuções Fiscais, autorizando a Procuradoria Geral do Município a não ajuizar ações antieconômicas e desistir daquelas já em trâmite.
O piso proposto é o valor de 1200 (mil e duzentos) VRTEs (ou 1000 VRTEs, perfazendo, nesta data, o valor de R$ 4.296,10), perfazendo, nesta data, o valor de R$ 5.155,32 (cinco mil cento e cinquenta e cinco reais e trinta e dois centavos), autorizando o não exercício da cobrança judicial via Execução Fiscal das dívidas inferiores a tal numerário, as quais serão exigidas pelos meios administrativos coercitivos de cobrança (Protesto Cartorário, Inscrição em Órgãos de Proteção ao Crédito, dentre outros). 
Atualmente o piso corresponde a 220 VRTE, totalizando R$ 945,14 (novecentos e quarenta e cinco reais e quatorze centavos) no ano de 2023, o que abarrota o Poder Judiciário com demandas por valores de monta inferior aos custos da cobrança judicial, o que se espera tratar com o respeitável atuar deste honroso Poder Legislativo.
A exigência apenas administrativa do débito não desonera o contribuinte da obrigação com o fisco municipal, ao passo que a Secretaria de Finanças exerce de forma ampla a cobrança amigável do débito tributário e não tributário e a Procuradoria-geral exerce a cobrança administrativa coercitiva destes débitos pelo Protesto Cartorário (independentemente do valor) e vislumbra a inscrição do inadimplente tributário em órgãos de proteção ao crédito quando da modernização de sua estrutura organizacional, conforme autorizado pela Lei Municipal. 
Tal iniciativa mostra-se essencial, na medida em que as execuções com valor inferior a referido montante afiguram-se antieconômicas, pela falta de correspondência entre o custo do processo e o benefício a ser obtido com o recebimento do crédito exequendo.
A relação entre o custo e o benefício, nesses casos, é de tal forma desproporcional que está longe de representar a utilidade exigida como parte do binômio formador do interesse de agir, na exata medida em que deixa de trazer ao Exequente o proveito econômico visado pela cobrança do crédito.
Além do mais, a sobrecarga decorrente das inúmeras execuções fiscais de valores antieconômicos prejudica o bom andamento das execuções de valores realmente expressivos, já que as grandes e as pequenas causas fiscais seguem praticamente o mesmo rito procedimental (Lei 6.830/80). Em vez de carrear recursos para os cofres públicos e inibir a sonegação, os processos de valores irrisórios congestionam a máquina judiciária e prejudicam o andamento das execuções, tudo em prejuízo do interesse público.
Tanto isto é verdade que, em recentes decisões judiciais, a Vara da Fazenda Pública Municipal têm mencionado em sentenças o estudo científico realizado no IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em parceria com o Conselho Nacional de Justiça-CNJ que traz informações importantes acerca do tempo e gasto na Justiça Federal. Segundo dados revelados pela pesquisa, o custo unitário de um processo de execução fiscal é em média de R$ 4.368,00 reais. (fonte: http://cnj.jus.br/noticias/cnj/56622-processo-de-execucao-fiscal-custa-em-media-r-43-mil), no ano de 2011. Caso atualizado para o ano de 2022, certamente o valor será ainda maior.
Ainda em suas manifestações a Vara da Fazenda Pública Municipal registra que além do tempo para cobrança de um valor, o custo médio da remuneração dos servidores em face do tempo operacional das atividades realizadas no âmbito da Justiça Estadual é de R$ 1.854,23 (mil oitocentos e cinquenta e quatro reais e vinte e três centavos). Enquanto o valor mínimo para ajuizamento da ação de execução no Município de Aracruz corresponde a 220 VRTEs, atualmente R$ 945,14 (novecentos e quarenta e cinco reais e quatorze centavos), ou seja tornando o manejo da ação judicial inútil e contrária à eficiência que se espera do poder público.
PROCESSO Nº 		
“Além disso, o valor corresponde à dívida (menor que o de alçada do município) não justifica a movimentação da máquina judiciário, uma vez que o custo gerado ao judiciário é maior que o valor cobrado pelo ente municipal”
Assim, pode-se concluir que enquanto um processo de execução fiscal cujo valor do débito atinja até R$ 5.155,32 (cinco mil cento e cinquenta e cinco reais e trinta e dois centavos) custará aos cofres públicos cerca de R$ 4.368,00 (quatro mil trezentos e sessenta e oito reais), ou seja, quase 85% (oitenta e cinco por cento) de despesas frente ao valor em cobrança. Já a cobrança administrativa do débito por meio de protesto débitos nos mesmos valores não trará ao erário municipal qualquer dispêndio, uma vez que os Emolumentos Cartorários ficam às expensas do inadimplente tributário. Se considerarmos, ainda, que a cobrança administrativa que também poderá ser realizada por meios dos serviços de proteção ao crédito em que o custo para o poder público é consideravelmente menor, a relação entre o custo administrativo x custo judicial resulta também em vantagem ao ente municipal, certamente atendendo ao interesse público.
Aprovada a proposta aqui sugerida, é possível dar prioridade às ações de maior representatividade econômica e maior indício de solvabilidade (processos com garantia do juízo), concentrando esforços em causas com maior probabilidade de solução judicial.
Neste sentido, para alcançarmos os resultados esperados administrativamente, necessário remodelar as estruturas de cobrança fazendária, modernizando a estrutura da Procuradoria-geral para dar maior eficiência a cobrança administrativa coercitiva dos créditos inscritos em Dívida Ativa os quais foram extraídas as Certidões de Dívida Ativa - CDA a cargo da Secretaria de Finanças e encaminhados para cobrança pela Procuradoria deste Município.
Diante desse cenário, o presente Projeto de Lei também trata sobre distribuição de recursos humanos e organização interna para dar especial atenção aos atos de cobrança administrativa coercitiva por meio da Gerência de Cobrança Judicial e Administrativa da Dívida Ativa do Município, que atuará no controle, organização e apoio administrativo às ações de cobrança judicial e extrajudicial dos créditos fiscais do Município, que certamente, otimizará a utilização dos recursos públicos disponibilizados às ações de gestão e recuperação fiscal, bem como, por justiça, nivela a nova estrutura a um princípio basilar, o da isonomia, e valoriza o servidor quanto à gratificação percebida pelos servidores encarregados da recuperação dos créditos tributários e não tributários inscritos em dívida ativa da Secretaria de Finanças, atribuindo aos servidores lotados na Gerência de Cobrança Judicial e Administrativa da Dívida Ativa incentivo financeiro pela cobrança administrativa coercitiva, pois tais funções resultam da recuperação dos créditos vencidos, não pagos e que possuem expectativa de recuperação pela atuação destes servidores, tanto quanto àqueles servidores lotados na Secretaria de Finanças, sendo que atualmente os servidores que exercem atividades ligadas à recuperação dos créditos do Município lotados na PROGE, especificamente da área administrativa, não percebem a gratificação por atividade idêntica a desenvolvida pelos aludidos servidores daquela secretaria.
O valor de referência para gratificação proposta corresponde a 0,005% (cinco milésios por cento) dos valores efetivamente protestados em 2022, a saber: R$ 24.751.193,72 (vinte e quatro milhões, setecentos e cinquenta e um reais com setenta e dois centavos). E corresponde a 9,08% (nove inteiros e oito centésimos por cento) dos valores negociados efetivamente pagos e parcelados, a saber: R$ 1.563.627,68 (um milhão, quinhentos e sessenta e três mil, seiscentos e vinte e sete reais com sessenta e oito centavos) graças às medidas administrativas coercitivas de cobrança, ressaltando que este valor recuperado, considerando a aprovação desta Lei em sua integralidade, ocasionará
a recuperação de valores ainda maiores, levando em consideração a oportunidade de modernização da Procuradoria Geral e uso dos demais meios administrativos coercitivos de cobrança, a exemplo da inscrição do devedor tributário em órgão de proteção ao crédito e outros apontamentos com idêntica finalidade, reduzindo ainda mais o percentual correspondente a gratificação proposta frente aos valores que serão recuperados.
Assim sendo, e por tudo mais que será suprido por Vossas Excelências, e em total atendimento ao interesse público e eficiência nos gastos públicos é de se requerer que o presente Projeto de Lei Complementar, aqui exposto, seja aprovado na sua totalidade.
ALTERA O LIMITE DE VALOR MÍNIMO PARA AJUIZAMENTO DE EXECUÇÃO FISCAL, ORGANIZA A COBRANÇA DA DÍVIDA ADMINISTRATIVA E JUDICIAL DO MUNICÍPIO, ALTERA A LEI MUNICIPAL Nº 3334/2010 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
 
Art. 1º  O caput do art. 8º da Lei Municipal nº 3889/2015, bem como acrescentados os Art. 8º-A e Art. 8-B. passando a vigorar com a seguinte redação:
Art. 8º O Município de Aracruz, por meio da Procuradoria-Geral do Município ou da estrutura jurídica própria das autarquias municipais, nos casos em que o crédito lhe pertença, fica autorizado a não promover o ajuizamento de ação judicial para cobrança de créditos cuja natureza seja abrangida por esta Lei e cujo valor seja igual ou inferior 1200 (mil e duzentos) (ou 1000) VRTEs - Valor de Referência do Tesouro Estadual, implementando a cobrança administrativa coercitiva pelos meios autorizados nesta Lei.
Art. 8º-A. Os créditos cuja natureza seja abrangida por esta Lei e cujo valor seja igual ou inferior ao estabelecido no caput do art. 8º serão cobrados pelos mecanismos administrativos coercitivos de cobrança Protesto Cartorário, Cadin, Serasa e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) ou outros existentes com igual finalidade, podendo ser cumulativos ou isolados, a depender da análise realizada em cada caso.
Art. 8º-B. O piso a que se refere o caput do art. 8º será desconsiderado, impondo a cobrança judicial, quando verificado os requisitos estabelecidos no Decreto Regulamentador.
Art. 2º Observadas as demais normas e diretrizes constantes desta Lei, fica a Procuradoria Geral do Município autorizada a não ajuizar ações de execução para cobrança de créditos de valores iguais ou inferiores àqueles indicados no art. 8º da Lei Municipal nº 3889/2015, exceto quando verificado os requisitos constantes do Decreto Regulamentador.
Art. 3º Para fins de cumprimento desta Lei e objetivando a definição de competências, os créditos municipais dividem-se em:
I - Dívida Administrativa;
II - Dívida Ativa Não Exequível;
III - Dívida Ativa cobrada coercitivamente por meios administrativos;
IV - Dívida Ativa Executada.
§ 1º Constituem Dívida Administrativa os créditos de natureza tributária ou não, decorrentes de obrigações vencidas de qualquer origem ou modalidade, em fase de cobrança amigável, ainda não inscritos em dívida ativa.
§ 2º Constituem Dívida Ativa Não Exequível os créditos de natureza tributária ou não, regularmente inscritos em dívida ativa, os quais não tenham sido extraídas as Certidões de Dívida Ativa – CDA, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento por lei ou por decisão final proferida em processo regular.
§ 3º Constituem Dívida Ativa cobrada coercitivamente por meios administrativos os créditos de natureza tributária ou não, regularmente inscritos em dívida ativa, os quais foram extraídas as Certidões de Dívida Ativa – CDA e encaminhadas a Procuradoria Geral do Município de Aracruz e encontram-se em cobrança via Protesto ou inscritos em Órgãos de Proteção ao Crédito ou por meios com idêntica finalidade autorizados por lei.
§ 4º Constituem Dívida Ativa Executada os créditos de natureza tributária ou não, após a distribuição da ação de execução fiscal, nos termos da Lei Federal nº 6.830/80.
Art. 4º A cobrança amigável da Dívida Administrativa é de competência da Secretaria Municipal de Finanças que deverá adotar todas as providências necessárias para esse fim, inclusive emissões de notificações, avisos e/ou outros meios e instrumentos legais de cobrança amigável.
 Art. 5º A cobrança de créditos do Município inscritos em dívida ativa e lançados em Certidão de Dívida Ativa, será efetuada privativamente pela Procuradoria Geral do Município, seja por meios extrajudiciais ou judiciais.
Art. 6º A Secretaria de Finanças encaminhará para a Procuradoria Geral do Município as Certidões de Dívida Ativa para que sejam adotadas as providências cabíveis para a cobrança extrajudicial e/ou judicial, inclusive mediante inscrição do devedor fiscal em cadastros de inadimplentes geridos por entidades de proteção do crédito ou protesto, com antecedência de até, no mínimo, 12 meses antes da data prevista para prescrição, sob pena de responsabilidade pessoal do servidor competente.
Art. 7º Fica o Município autorizado a firmar convênios, onerosos ou não, com entidades de proteção ao crédito, bem como com Sindicato dos Notários e Registradores de todos os Estados da federação, DETRAN, Cesan e EDP Escelsa, visando à atualização cadastral dos contribuintes.
Art. 8º A Procuradoria Geral do Município fica autorizada a requerer desistência das ações de execução fiscal, sem ônus para as partes, nos casos de processos ajuizados há mais de 5 (cinco) anos, cujo valor do débito a época seja o estabelecido no artigo 1º desta Lei, cujo executado não tenha sido localizado para citação ou que não tenham sido localizados bens passíveis de penhora, após tentativa de bloqueio de ativos financeiros, veículos, indisponibilidade de bens e consulta de situação de inscrição e declaração de bens perante a Receita Federal do Brasil, tudo devidamente comprovado nos autos do processo judicial.
Art. 9º Inclui a alínea c) ao inciso III do art. 4º da Lei Municipal nº 3.334/2010 com a seguinte redação:
Art. 4º
(...)
c) Gerente de Cobrança Administrativa e Judicial da Dívida Ativa do Município
Art. 10. Inclui o art. 23-A, 23-B na Lei Municipal nº 3.334/2010 com a seguinte redação:
Seção IV
Gerência de Cobrança Administrativa e Judicial da Dívida Ativa do Município
Art. 23-A A Gerência de Cobrança Administrativa e Judicial da Dívida Ativa do Município é o órgão responsável pelo controle, organização e apoio administrativo às ações de cobrança judicial e extrajudicial dos créditos tributários e não tributários do Município.
Art. 23-B Gerência de Cobrança Administrativa e Judicial da Dívida Ativa do Município, compete:
I - organizar os processos administrativos instruídos com Certidão de Dívida Ativa - CDA encaminhados à Procuradoria Geral do Município para a cobrança da Dívida Ativa;
II – comunicar-se, sempre que possível, com os contribuintes quanto a existência de débitos inscritos em Dívida Ativa e na iminência ou já em curso as medidas de cobrança administrativa coercitiva, orientando-os quanto as formas de regularização e sobre as consequências da manutenção da dívida;
III - formalizar acordos para recebimento parcelado da dívida ativa, nos casos previstos em lei;
IV - efetuar o atendimento aos contribuintes com referência à cobrança administrativa coercitiva e executiva da Dívida Ativa;
V – encaminhar à Assessoria de Cálculos Judiciais solicitações de cálculos de juros e correção monetária;
VI - verificar se os processos administrativos instruídos com CDA se encontram com os documentos necessários à instrução das execuções fiscais;
VII - manter o controle dos dossiês dos administrativos instruídos com CDA, utilizando procedimento de carga para os Procuradores vinculados;
VIII - receber, analisar, organizar e controlar as prestações de contas dos créditos recebidos em processos judiciais e administrativos, para encaminhamento à Secretaria Municipal de Finanças;
IX - desempenhar outras atividades correlatas ou que lhe sejam atribuídas pelo Procurador Geral.
Parágrafo único. Os servidores lotados na Gerência de Cobrança Administrativa e Judicial da Dívida Ativa do Município deverão manter permanente integração e interação com os
órgãos fazendários do Município objetivando a organização e correção dos processos administrativos instruídos com CDA para a adequada cobrança judicial dos créditos do Município.
Art. 11. Fica extinto 1 (um) cargo de Assessor Judicial e criado 1 (um) cargo de Gerente de Cobrança Administrativa e Judicial da Divida Ativa do Município, Símbolo CC7, na estrutura organizacional da Procuradoria Geral do Município – PROGE.
Art. 12. O art. 53 da Lei Municipal nº 3334, de 17 de agosto de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 53 Ficam criados e incluídos na estrutura organizacional da Procuradoria Geral, os seguintes cargos de provimento em comissão:
(...)
III - Subprocuradoria Geral
(...)
01 (um) cargo de Assessor Judicial
(...)
IV - Gerência de Cobrança Administrativa e Judicial da Dívida Ativa
01 (um) cargo de Gerente de Cobrança Administrativa e Judicial da Dívida Ativa do Município
Art. 13. Compete ao Gerente de Cobrança Administrativa e Judicial da Dívida Ativa do Município, lotado na Procuradoria Geral do Município:
I - Gerenciar o controle, organização e apoio administrativo às ações de cobrança judicial e extrajudicial dos créditos fiscais do Município;
II – Gerenciar e coordenar a equipe responsável pelo atendimento aos contribuintes com referência à cobrança administrativa coercitiva e executiva, delegando atividades e funções;
VI – Gerenciar os trâmites para verificação se os processos administrativos instruídos com CDA se encontram com os documentos necessários à instrução das execuções fiscais;
VII - Gerenciar as atividades de controle dos dossiês dos processos administrativos instruídos com CDA, utilizando procedimento de carga para os Procuradores vinculados;
VIII – Gerenciar as atividades relacionadas as prestações de contas dos créditos recebidos em processos judiciais e administrativos, para encaminhamento à Secretaria Municipal de Finanças;
IX - Averbar no Sistema de Administração Tributária e Não Tributária as suspensões de exigibilidade e as declarações de prescrição dos créditos tributários e não tributários determinadas por decisão judicial; 
X - Desempenhar outras atividades correlatas ou que lhe sejam atribuídas pelo Procurador Geral.
Art. 14. Fica instituída, no âmbito da Gerência de Cobrança Administrativa e Judicial da Dívida Ativa do Município, órgão da estrutura da Procuradoria Geral, a Gratificação pela cobrança dos créditos tributários e não tributários inscritos em Dívida Ativa, os quais tenham sido extraídas as Certidões de Dívida Ativa – CDAs, implementada pelos meios administrativos coercitivos autorizados pela Lei 3889/2015.
§1ºA gratificação a que se refere o caput do art. 22 deverá ser paga observando os seguintes parâmetros:
I – Gratificação correspondente a 600 (seiscentos) VRTEs ao Gerente de Cobrança Administrativa e Judicial da Procuradoria Geral do Município;
II – Gratificação correspondente a 300 (trezentos) VRTEs aos servidores lotados na Gerência de Cobrança Administrativa e Judicial da Procuradoria Geral do Município que exerçam diretamente as atividades de cobrança administrativa coercitiva dos créditos tributários ou não inscritos em Dívida Ativa, os quais tenham sido extraídas as CDAs, pelos meios autorizados em Lei, limitados a 4 (quatro) servidores.
§2º Ficam excluídos da gratificação o Procurador Geral, os Subprocuradores Gerais, os Procuradores Efetivos, bem como os demais servidores que, lotados na Procuradoria Geral, não se encontrem lotados na Gerência de Cobrança Administrativa e Judicial da Procuradoria Geral do Município e por consequência não exercem funções diretamente relacionada a cobrança dos créditos tributários ou não inscritos em Dívida Ativa.
Art. 15. A gratificação será incorporada aos proventos dos beneficiários calculando-se o benefício pela média de gratificação dos últimos 36 (trinta e seis) meses por ele recebidos em caso de aposentadoria, invalidez ou morte.
Art. 16. Em caso de ocorrer a morte ou a aposentadoria por invalidez antes de completado o prazo estabelecido no "caput" deste artigo, a gratificação a ser incorporada corresponderá a 1/36 (um trinta e seis avos) por mês de produtividade recebida.
Art. 17. Os servidores enquadrados no art. 14 desta Lei, em efetivo exercício na Gerência de Cobrança Administrativa e Judicial da Procuradoria Geral do Município, quando afastado para gozo de férias terão direito à média aritmética dos valores individuais lançados nos últimos 12 meses da gratificação de que trata esta Lei.
Art. 18. A gratificação instituída pelo art. 14 desta Lei não será incorporado, em nenhuma hipótese, aos vencimentos/remuneração dos servidores e aos proventos de inatividade, e não servirá de base de cálculo para incidência de quaisquer vantagens ou benefícios, excetuando-se férias e 13º (décimo terceiro).
Art. 19. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, estando o art. 8º-B. da Lei 3889/2015 pendente de regulamentação por Decreto do Executivo.
Prefeitura de Aracruz, _____/______/______.
LUIZ CARLOS COUTINHO
Prefeito Municipal
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