Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a incorreta em relação ao diagnóstico da Mola Hidatiforme: A) O diagnóstico pode ser sugerido por níveis muito elevados de beta-hCG, geralmente superiores a 100.000 mUI/ml, associado a ultrassonografia com aspecto molar característico. - Esta afirmação está correta, pois níveis elevados de beta-hCG são um indicativo importante. B) A presença de batimentos cardíacos fetais à ultrassonografia praticamente exclui o diagnóstico de Mola Completa, mas pode ocorrer em casos de Mola Parcial, quando há formação de embrião viável. - Esta afirmação também está correta, pois a Mola Completa geralmente não apresenta batimentos cardíacos. C) A detecção de vesículas hidrópicas na cavidade uterina, ao exame de imagem, somada a sangramento vaginal e ausência de tecido embrionário, é sugestiva de Mola Completa. - Esta afirmação está correta, pois esses sinais são típicos da Mola Completa. D) A ultrassonografia transvaginal, nos casos de Mola Parcial, geralmente mostra um feto com atividade cardíaca normal e líquido amniótico em quantidade adequada. - Esta afirmação está correta, pois a Mola Parcial pode apresentar um feto viável. E) A dosagem de beta-hCG é dispensável no diagnóstico da Doença Trofoblástica Gestacional, uma vez que a ultrassonografia é suficiente para confirmar todos os casos. - Esta afirmação é incorreta, pois a dosagem de beta-hCG é fundamental para o diagnóstico e acompanhamento da Doença Trofoblástica Gestacional. Portanto, a alternativa incorreta é: E) A dosagem de beta-hCG é dispensável no diagnóstico da Doença Trofoblástica Gestacional, uma vez que a ultrassonografia é suficiente para confirmar todos os casos.