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Texto I João Pedro é casado com Maria Clara no regime de comunhão universal de bens. Há 25 anos, o casal firmou um contrato bancário com a instituição financeira XYZ. Recentemente, João Pedro e Maria Clara ajuizaram uma ação de cobrança contra a instituição financeira XYZ, justamente lastreada em direito supostamente constante no antigo contrato.
A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: Considerando o contexto apresentado, é CORRETO o que se afirma em:
I. Apesar de caber aos autores (João e Maria) a prova do fato constitutivo do seu direito, o juiz poderá determinar ao banco XYZ que junte o contrato firmado entre as partes no processo, redistribuído o ônus da prova.
II. Os autores (João e Maria) poderão utilizar as provas documentais de que dispunham previamente ao processo e as provas produzidas na sua tramitação, não podendo requerer a produção antecipada de prova.
III. Apesar de a ampla prova ser um direito das partes, cabe ao juiz, de ofício ou a requerimento delas, fixar as provas necessárias ao julgamento do mérito, devendo indeferir as que entender inúteis ou protelatórias.
IV. As provas utilizadas tanto pelos autores (João e Maria) como pelo réu (banco XYZ) deverão ser produzidas durante a instrução do processo, não se admitindo a utilização de prova produzida em outra ação judicial.
a. V – V – F – F.
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Vamos analisar cada uma das afirmativas apresentadas: I. Apesar de caber aos autores (João e Maria) a prova do fato constitutivo do seu direito, o juiz poderá determinar ao banco XYZ que junte o contrato firmado entre as partes no processo, redistribuído o ônus da prova. É verdadeira. O juiz pode determinar a juntada de documentos que estejam em poder da parte contrária, redistribuindo assim o ônus da prova. II. Os autores (João e Maria) poderão utilizar as provas documentais de que dispunham previamente ao processo e as provas produzidas na sua tramitação, não podendo requerer a produção antecipada de prova. É falsa. Os autores podem requerer a produção antecipada de prova, especialmente se houver risco de que a prova se torne impossível ou difícil de ser realizada no futuro. III. Apesar de a ampla prova ser um direito das partes, cabe ao juiz, de ofício ou a requerimento delas, fixar as provas necessárias ao julgamento do mérito, devendo indeferir as que entender inúteis ou protelatórias. É verdadeira. O juiz tem a autoridade para determinar quais provas são necessárias e pode indeferir aquelas que não forem relevantes para o caso. IV. As provas utilizadas tanto pelos autores (João e Maria) como pelo réu (banco XYZ) deverão ser produzidas durante a instrução do processo, não se admitindo a utilização de prova produzida em outra ação judicial. É falsa. Provas produzidas em outra ação podem ser admitidas, desde que sejam pertinentes e tenham sido devidamente documentadas. Portanto, a sequência correta é: V – F – V – F. A alternativa correta é a) V – V – F – F.

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Texto I Mariana é vendedora de pacotes de viagens e, recentemente, por dificuldades financeiras, não entregou o pacote com destino à França (hotel e hospedagem) adquirido individualmente pelos amigos Luíza, Bernardo, Juliana e Olívia. Passado 1 ano desde o inadimplemento, nenhuma solução foi acertada entre as partes. Nesse sentido, ainda indignada, Luíza ajuizou uma ação de ressarcimento contra Mariana. Bernardo, por ser servidor público da União Federal lotado na Embaixada Brasileira nos Estados Unidos da América (há muitos anos), até o momento não conseguiu fazer maiores cobranças contra Mariana. Por fim, quanto a Juliana e Olívia, por contar com uma relação de maior proximidade com elas, Mariana tem trocado diversos e-mails, em que confirmou a devolução parcial do valor pago, bem como pediu prorrogações de prazo para pagamentos, além de parcelamento do restante do valor a ser devolvido, negociações que seguem em andamento.
A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: Considerando o contexto apresentado, é CORRETO o que se afirma em:
I. A condição de Bernardo enquanto servidor público lotado no estrangeiro, enseja a suspensão ou interrupção da prescrição.
II. As trocas de e-mails, concessão de prazo e pagamento parcial de Juliana e Olivia para Mariana configuram interrupção da prescrição.
III. O protocolo da ação judicial de Luíza contra Mariana interrompe a prescrição da pretensão de Luíza.
IV. Em razão da provável prática de estelionato (crime) por Mariana, a prescrição ficará suspensa até a sentença penal definitiva.
a. I, II e IV, apenas.
b. I e III, apenas.
c. II e IV, apenas.
d. I, II, III e IV.
e. I, II e III, apenas.

Texto I Alberto reside em imóvel alugado, na cidade de São Paulo/SP. Por conta de dificuldades financeiras, Alberto deixou de pagar os últimos 3 aluguéis, passando a receber cobranças e ameaças constantes de que Francisco, locador do imóvel, irá realizar o seu despejo nos próximos dias. Por conta disso, Alberto, que jamais realizou operações envolvendo metais preciosos antes, decide vender para Francisco todas as suas jóias pelo preço equivalente a 10% de seu valor de mercado, evitando o seu imediato despejo do imóvel. Francisco, por sua vez, apesar de manter união estável com Jóice, vendeu as joias e comprou um veículo, registrando-o exclusivamente em seu nome. Como pretendia dissolver a sua união estável com Jóice, Francisco transferiu o carro para o nome de seu irmão, Carlos, objetivando eximir-se da obrigação de divisão do bem com sua companheira.
A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: Considerando o contexto apresentado, é CORRETO o que se afirma em:
I. O negócio jurídico praticado entre Alberto e Francisco pode ser classificado como lesivo pois Alberto, movido por urgente necessidade e inexperiência, contraiu prestação claramente desproporcional à de Francisco.
II. O negócio jurídico praticado entre Francisco e Carlos pode ser classificado como simulado, na medida em que movido por vontade falsa decorrente de conluio entre os contratantes, com a finalidade de enganar Jóice.
III. Em razão do vício de consentimento (lesão) no negócio jurídico firmado entre Alberto e Francisco e do vício social (simulação) no negócio firmado entre Francisco e Carlos, ambos os negócios são nulos.
IV. A anulação da venda das joias para quitação dos aluguéis atrasados poderá ser afastada caso Francisco ofereça suplemento suficiente à Alberto ou caso Francisco concorde em reduzir o proveito obtido no negócio jurídico.
a. V – V – F – F.

Texto I O decurso do tempo tem grande influência na aquisição e na extinção de direitos. Distinguem-se, pois, duas espécies de prescrição: a extintiva e a aquisitiva, também denominada usucapião. Alguns países tratam conjuntamente dessas duas espécies em um único capítulo. O Código Civil brasileiro regulamentou a extintiva na Parte Geral, dando ênfase à força extintora do direito. No direito das coisas, na parte referente aos modos de aquisição do domínio, tratou da prescrição aquisitiva, em que predomina a força geradora. Em um e outro caso, no entanto, ocorrem os dois fenômenos: alguém ganha e, em consequência, alguém perde. Como o elemento “tempo” é comum às duas espécies de prescrição, dispõe o art. 1.244 do Código Civil que as causas que obstam, suspendem ou interrompem a prescrição também se aplicam à usucapião.
A partir das informações apresentadas e de seu conhecimento, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
( ) Enquanto a decadência corre para todos, a prescrição não corre entre os cônjuges, na constância do casamento.
( ) A prescrição intercorrente ocorre no processo em andamento que permanece inerte por culpa do autor.
( ) Apesar de existirem pretensões imprescritíveis, as vantagens econômicas vinculadas a tais direitos, contudo, prescrevem.
( ) Os prazos previstos nos artigos 205 e 206, da Lei 10.406, aplicam-se tanto para a prescrição como para a decadência.
b. V – V – V – F.

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