Vamos analisar cada afirmativa: I. Nos ensaios de ELISA, o antígeno ou o anticorpo se difunde em um meio gelificado e, quando se encontram, formam precipitados com cristais. Falso. No ELISA, não ocorre a formação de precipitados com cristais; a detecção é baseada na ligação do antígeno ao anticorpo imobilizado em uma placa, seguida pela adição de um anticorpo secundário marcado. II. Os imunoensaios utilizam marcadores específicos para a emissão do sinal que será detectado pelos equipamentos de leitura. Nos ensaios fluorimétricos e quimioluminescentes, a detecção do sinal é realizada pela mudança de cor da reação. Falso. Embora os imunoensaios utilizem marcadores, a detecção em ensaios fluorimétricos e quimioluminescentes não é baseada apenas na mudança de cor, mas sim na emissão de luz. III. No ensaio de nefelometria, as reações de precipitação entre antígeno e anticorpo produzem um aumento de dispersão da luz, enquanto que na turbidimetria produzem um aumento da absorção de luz. Ambas as técnicas podem ser aplicadas nas determinações de proteínas que formem imunocomplexos. Verdadeiro. Esta afirmativa está correta, pois descreve corretamente as diferenças entre nefelometria e turbidimetria. IV. A técnica de imunofluorescência indireta é caracterizada pela detecção de anticorpos, enquanto a imunofluorescência direta é caracterizada pela detecção de antígenos. Verdadeiro. Esta afirmativa está correta, pois descreve corretamente as características das duas técnicas. Com base nas análises, apenas as afirmativas III e IV estão corretas. Portanto, a alternativa correta não está listada nas opções apresentadas. Se você tiver mais opções ou se precisar de mais ajuda, sinta-se à vontade para perguntar!

A alternativa correta é a que afirma que apenas as afirmativas III e IV estão corretas.

Avaliação detalhada das afirmativas:

• I. Incorreta. Os ensaios de ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) são realizados em fases sólidas (placas de microtitulação), não em meios gelificados. A detecção baseia-se em reações enzimáticas que geram um sinal (geralmente mudança de cor ou luminescência), e não na formação de precipitados visíveis em gel. A difusão em gel é uma técnica de imunodifusão, diferente do ELISA.
• II. Incorreta. Imunoensaios utilizam marcadores específicos (como enzimas, fluoróforos, ou quimioluminescentes) para a emissão de um sinal detectável. No entanto, em ensaios fluorimétricos e quimioluminescentes, a detecção do sinal é realizada pela emissão de luz (fluorescência ou luminescência) e não pela simples "mudança de cor da reação" (que é característica dos ensaios colorimétricos ou cromogênicos, como muitos ELISAs).
• III. Correta. No ensaio de nefelometria, a formação de imunocomplexos em suspensão aumenta a dispersão da luz (luz espalhada é medida em um ângulo). Na turbidimetria, a formação desses complexos produz um aumento da absorção de luz (redução da luz transmitida, medida a 180 graus do feixe incidente). Ambas as técnicas são aplicadas na determinação quantitativa de proteínas plasmáticas (como imunoglobulinas) que formam imunocomplexos.
• IV. Correta. A técnica de imunofluorescência direta (IFD) utiliza um anticorpo primário marcado com fluoróforo para detectar diretamente o antígeno alvo na amostra. A imunofluorescência indireta (IFI) utiliza um anticorpo primário não marcado que se liga ao antígeno, e um anticorpo secundário marcado com fluoróforo (anti-imunoglobulina) liga-se ao anticorpo primário. Essa técnica é comumente usada para detectar anticorpos específicos no soro do paciente (que se ligam a um antígeno conhecido fixado ao substrato) ou para amplificar o sinal na detecção de antígenos.

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