A pesquisa cartográfica não apresenta estratégias fixas, estruturas prontas e definidas. Compreende que o caráter da investigação é processual, mas não apresenta um método rigoroso a ser seguido, com estratégias bem delimitadas e passos pré-definidos para serem seguidos como um guia. Sobre esse método de pesquisa assinale a alternativa correta:
Escolha uma opção:
a.
O rizoma representa a unicidade, a possibilidade de encontros alegres no processo de pesquisa. As ideias soltas de suas grades. Os sentidos soltos de seus cárceres, sejam eles políticos, ideológicos, econômicos, sociais. Dessa forma, há um método preciso a ser seguido, onde é preciso conhecer a realidade e reconhecê-la..
b.
A forma de conceber e perceber o mundo estão em fixadas por certos modos como o sujeito individualmente produz sentido, por conta das relações que estabelece em sua vida e das transformações surgidas a partir dos encontros com outros sujeitos..
c.
A cartografia consiste nessa experimentação: uma forma de ser não predestinada a ser o que se espera, mas assumida como uma atitude, uma vontade de descobrir a si mesmo e ao outro, no exercício de investigar e (re) conhecer as linhas flexíveis e de fuga que se abrem como rizomas no campo de pesquisa..
d.
Na cartografia, os caminhos percorridos são determinados por apontamentos indicados pelo pesquisador previamente e que vão se confirmando no percurso de seu movimento de pesquisa em meio a produção de questionamentos.
e.
Compreender que sujeito e objeto podem ser entendidos como universais, ocupando sempre a mesma posição objetiva, ou seja, o sujeito possui vivências, experimenta o mundo, sente, vê, aspira, respira, toca e é tocado, por isso, transforma sua relação com o mundo através das concepções adquiridas nas experiências e nos encontros com o outro..
Ed
ontem
Vamos analisar as alternativas uma a uma para identificar a correta sobre a pesquisa cartográfica: a) O rizoma representa a unicidade, a possibilidade de encontros alegres no processo de pesquisa. As ideias soltas de suas grades. Os sentidos soltos de seus cárceres, sejam eles políticos, ideológicos, econômicos, sociais. Dessa forma, há um método preciso a ser seguido, onde é preciso conhecer a realidade e reconhecê-la. - Esta opção contradiz a ideia de que a pesquisa cartográfica não tem um método rigoroso a ser seguido. b) A forma de conceber e perceber o mundo estão em fixadas por certos modos como o sujeito individualmente produz sentido, por conta das relações que estabelece em sua vida e das transformações surgidas a partir dos encontros com outros sujeitos. - Embora essa opção fale sobre a produção de sentido, não aborda diretamente a essência da pesquisa cartográfica. c) A cartografia consiste nessa experimentação: uma forma de ser não predestinada a ser o que se espera, mas assumida como uma atitude, uma vontade de descobrir a si mesmo e ao outro, no exercício de investigar e (re) conhecer as linhas flexíveis e de fuga que se abrem como rizomas no campo de pesquisa. - Esta opção reflete bem a natureza da pesquisa cartográfica, que é flexível e experimental. d) Na cartografia, os caminhos percorridos são determinados por apontamentos indicados pelo pesquisador previamente e que vão se confirmando no percurso de seu movimento de pesquisa em meio a produção de questionamentos. - Esta opção sugere um método fixo, o que não se alinha com a ideia de pesquisa cartográfica. e) Compreender que sujeito e objeto podem ser entendidos como universais, ocupando sempre a mesma posição objetiva, ou seja, o sujeito possui vivências, experimenta o mundo, sente, vê, aspira, respira, toca e é tocado, por isso, transforma sua relação com o mundo através das concepções adquiridas nas experiências e nos encontros com o outro. - Embora essa opção aborde a relação entre sujeito e objeto, não se refere especificamente à pesquisa cartográfica. Após essa análise, a alternativa que melhor representa a essência da pesquisa cartográfica é: c) A cartografia consiste nessa experimentação: uma forma de ser não predestinada a ser o que se espera, mas assumida como uma atitude, uma vontade de descobrir a si mesmo e ao outro, no exercício de investigar e (re) conhecer as linhas flexíveis e de fuga que se abrem como rizomas no campo de pesquisa.