Ed
há 2 meses
Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à situação de Bernardo, que foi preso em flagrante pelo crime do art. 24-A da Lei nº 11.340/06. 1. Alternativa A: "legal, cabendo conversão da prisão em flagrante em preventiva para garantia das medidas protetivas de urgência aplicadas, mesmo diante da pena em abstrato inferior a 4 (quatro) anos e da primariedade do custodiado." - Essa alternativa sugere que a prisão pode ser convertida em preventiva, mas a primariedade e a pena inferior a 4 anos são fatores que limitam essa possibilidade. 2. Alternativa B: "legal, mas considerando a pena em abstrato prevista e a primariedade técnica do indiciado, não será possível a conversão da prisão em flagrante em preventiva por ausência dos pressupostos legais." - Essa alternativa está correta, pois a primariedade e a pena inferior a 4 anos não justificam a conversão da prisão em preventiva. 3. Alternativa C: "ilegal, porque a lei não prevê conversão da prisão em flagrante em preventiva para a hipótese específica de garantia das medidas protetivas de urgência aplicadas." - Essa alternativa não é correta, pois a lei permite a conversão, mas com restrições. 4. Alternativa D: "ilegal, porque a pena máxima é inferior a 4 (quatro) anos e Bernardo é primário, devendo a prisão ser relaxada." - Embora a pena seja inferior a 4 anos e Bernardo seja primário, a prisão não necessariamente deve ser relaxada, pois ele foi preso em flagrante por descumprir medidas protetivas. 5. Alternativa E: "ilegal, porque a pena máxima é inferior a 4 (quatro) anos e Bernardo é primário, devendo a prisão ser revogada." - Assim como na alternativa D, a prisão não deve ser automaticamente revogada, pois ele descumpriu uma medida protetiva. Diante da análise, a alternativa correta é a B: "legal, mas considerando a pena em abstrato prevista e a primariedade técnica do indiciado, não será possível a conversão da prisão em flagrante em preventiva por ausência dos pressupostos legais."