Ed
há 4 dias
Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto histórico do governo militar no Brasil (1964-1985) e suas implicações na legislação trabalhista e nos direitos dos trabalhadores. A) No governo militar não houve arrocho salarial, mudanças na CLT ou qualquer perda de direitos, pelo contrário, houve o milagre econômico. Assim, não houve a necessidade de negociações trabalhistas ou oposição sindical à ditadura. - Esta afirmação é enganosa, pois houve sim arrocho salarial e mudanças que afetaram os direitos trabalhistas. B) Durante o governo militar, duas instituições foram preservadas: os sindicatos de oposição e a CLT. Com relação à arbitragem das reivindicações trabalhistas, foi criado um ministério especificamente para isso. - Essa afirmação não é precisa, pois os sindicatos de oposição foram severamente reprimidos e a CLT sofreu mudanças que restringiram direitos. C) A Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT - passou incólume pela ditadura militar. Entretanto, nesse tempo, os empregadores não estavam dispostos a negociar com os trabalhadores. A via judicial tornou-se a única possibilidade para reivindicações. - Essa alternativa reflete a realidade, pois a CLT foi mantida, mas os direitos foram restringidos e a negociação se tornou difícil. D) Durante a ditadura militar, a legislação trabalhista e todo o aparato corporativista serviram aos interesses econômicos dos sindicatos de oposição, denominado "sindicato pelego". - Essa afirmação é confusa, pois os sindicatos de oposição foram perseguidos e não serviram aos interesses da ditadura. Após essa análise, a alternativa que melhor representa a realidade do período é a C), pois reconhece que a CLT foi mantida, mas que as condições de negociação para os trabalhadores foram severamente limitadas.
egiglauson Lima
há 3 dias
A Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT - passou incólume pela ditadura militar. Entretanto, nesse tempo, os empregadores não estavam dispostos a negociar com os trabalhadores. A via judicial tornou-se a única possibilidade para reivindicações.